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DOMUS SANCTAE MARTHAE

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08 Mai 2020 13:42 #42338 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
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CELEBRAÇÃO MATUTINA TRANSMITIDA AO VIVO
DA CAPELA DA CASA SANTA MARTA









HOMILIA DO PAPA FRANCISCO



“A SUA CONSOLAÇÃO ESTÁ PRÓXIMA, É VERDADEIRA E ABRE AS PORTAS DA ESPERANÇA”







Sexta-Feira, 08 de Maio de 2020







INTRODUÇÃO



Hoje é o Dia Mundial da Cruz Vermelha e da Meia-Lua Vermelha. Rezemos pelas pessoas que trabalham nestas instituições beneméritas: que o Senhor abençoe o seu trabalho, feito de modo tão bom.







HOMILIA



Este diálogo de Jesus com os discípulos tem lugar à mesa, na hora da ceia (cf. Jo 14, 1-6). Jesus está triste, todos estão tristes: Jesus disse que seria traído por um deles (cf. Jo 13, 21) e todos sentem que algo de mau aconteceria. Jesus começa a consolar os seus, pois uma das funções, das “atividades” do Senhor, é consolar. O Senhor consola os seus discípulos e aqui vemos qual é a sua maneira de consolar. Há muitas formas de consolar, desde as mais autênticas, das mais próximas, até às mais formais, como aqueles telegramas de condolências: “Profundamente triste por...”. Não consola ninguém, é uma farsa, é a consolação da formalidade. Mas como consola o Senhor? É importante saber isto, porque também nós, quando na nossa vida temos de passar por momentos de tristeza, aprendemos a sentir qual é a verdadeira consolação do Senhor.

E neste trecho do Evangelho vemos que o Senhor consola sempre na proximidade, com a verdade e na esperança. São as três caraterísticas da consolação do Senhor. Na proximidade, nunca distante: estou aqui. Que bonita expressão: “Estou aqui”. “Estou aqui convosco”. E muitas vezes em silêncio. Mas sabemos que Ele está presente. Ele está sempre presente. A proximidade, que é o estilo de Deus, também na Encarnação, significa que está próximo de nós. O Senhor consola na proximidade. E não usa palavras vazias, aliás, prefere o silêncio. A força da proximidade, da presença. Ele fala pouco. Mas está próximo.
Uma segunda caraterística da proximidade de Jesus, da sua maneira de consolar, é a verdade: Jesus é verdadeiro. Não profere palavras formais, que são mentiras: “Não, não te preocupes, tudo passará, nada acontecerá, passará, as coisas passam...”. Não! Ele diz a verdade. Não esconde a verdade. Porque neste trecho Ele mesmo diz: «Eu sou a verdade!» (cf. Jo 14, 6). E a verdade é: “Vou-me embora”, ou seja: “Morrerei” (cf. Jo 2-3). Estamos perante a morte. É a verdade. E Ele diz isto de forma simples e também com mansidão, sem ferir: estamos diante da morte. Ele não esconde a verdade.

E eis a terceira caraterística: Jesus consola na esperança. Sim, é um momento difícil. Mas «não se perturbe o vosso coração; (...) crede também em mim» (v. 1). Assim diz Jesus: «Na casa de meu Pai há muitas moradas; (...) Vou preparar-vos um lugar (v. 2). Ele será o primeiro a abrir as portas; as portas daquele lugar por onde todos nós passaremos, assim espero: «Voltarei e levar-vos-ei comigo, para que onde Eu estiver estejais também vós» (v. 3). O Senhor volta sempre que um de nós está a caminho para partir deste mundo. «Virei e levar-vos-ei»: a esperança. Ele virá, pegar-nos-á pela mão e levar-nos-á. Ele não diz: “Não, não sofrerás, não é nada...”. Não! Diz a verdade: “Estou próximo de vós, esta é a verdade: é um mau momento, de perigo, de morte. Não se perturbe o vosso coração, permanecei na paz, naquela paz que é a base de toda a consolação, pois virei e vos levarei pela mão para onde Eu estiver”.

Não é fácil deixar-se consolar pelo Senhor. Muitas vezes, nos maus momentos, ficamos zangados com o Senhor e não permitimos que Ele nos fale assim, com esta doçura, com esta proximidade, com esta mansidão, com esta verdade, com esta esperança.

Peçamos a graça de aprender a deixar-nos consolar pelo Senhor. A consolação do Senhor é verdadeira, não engana. Não se trata de anestesia, não. Mas ela está próxima, é verdadeira e abre-nos as portas da esperança.







ORAÇÃO PARA FAZER A COMUNHÃO ESPIRITUAL





Meu Jesus, creio que estais presente no Santíssimo Sacramento. Amo-vos acima de tudo e a minha alma suspira por Vós. Mas dado que agora não posso receber-vos no Santíssimo Sacramento, vinde, pelo menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-vos come se já estivésseis comigo: uno-me inteiramente a Vós. Ah! Não permitais que eu volte a separar-me de Vós!








Extraído do site: [ w2.vatican.va/content/francesco/pt/cotid...ere-popolodidio.html ] em 07/05/2020.





PADRE LUCAS BIONAZ


BARONE DI LECCE


PRESIDENTE FONDATORE DELLA REALE ACCADEMIA ITALIANA DI GEOGRAFIA


SEGRETARIO-GENEREALE E FONDATORE DELLA PONTIFICIA ACCADEMIA ITALIANA DI MUSICA SACRA - MARCO FRÍSINA


AMMINISTRATORE DELLA PARROCCHIA DI SANTA MARIA MADALENA


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12 Mai 2020 13:37 #42399 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
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CELEBRAÇÃO MATUTINA TRANSMITIDA AO VIVO
DA CAPELA DA CASA SANTA MARTA









HOMILIA DO PAPA FRANCISCO



“COMO DÁ A PAZ O MUNDO E COMO DÁ A PAZ O SENHOR?”







Terça-Feira, 12 de Maio de 2020







INTRODUÇÃO



Hoje é o dia dos enfermeiros. Enviei ontem uma mensagem. Rezemos hoje pelos enfermeiros e enfermeiras, homens, mulheres, rapazes e moças que exercem esta profissão, que mais do que uma profissão, é uma vocação, uma dedicação. Que o Senhor os abençoe. Nesta época da pandemia, deram um exemplo de heroísmo e alguns perderam a vida. Rezemos pelos enfermeiros e enfermeiras.







HOMILIA



Antes de partir, o Senhor saúda os seus e concede o dom da paz (cf. Jo 14, 27-31), a paz do Senhor: «Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá» (v. 27). Não é uma questão de paz universal, essa paz sem guerra que todos queremos que haja sempre, mas paz de coração, paz de alma, paz que cada um de nós tem dentro de si. E o Senhor concede-a, mas sublinha: «não como o mundo a dá» (v. 27). Como dá a paz o mundo e como a dá o Senhor? Serão pazes diferentes? Sim, são.

O mundo dá-te “paz interior”, estamos a falar disto, da paz da tua vida, deste viver com “o coração em paz”. Dá-te paz interior como uma tua posse, como algo que é teu e te isola dos outros, mantém-te em ti mesmo, é uma aquisição tua: eu tenho paz. E sem perceber, fechas-te nesta paz, é uma paz para ti, para um, para cada um; é uma paz sozinha, é uma paz que te deixa calmo, até feliz. E nesta tranquilidade, nesta felicidade, põe-te a dormir um pouco, anestesia-te e faz-te ficar contigo mesmo numa certa tranquilidade. É um pouco egoísta: paz para mim, fechado dentro de mim. É assim que o mundo a dá (cf. v. 27). É uma paz dispendiosa porque temos de mudar constantemente os “instrumentos da paz”: quando uma coisa te entusiasma dá-te paz, depois acaba e tens de encontrar outra... É dispendiosa porque é provisória e estéril.

Ao contrário, a paz que Jesus dá é algo mais. É uma paz que vos põe em movimento: não vos isola, põe-vos em movimento, faz-vos ir ter com os outros, cria comunidade, cria comunicação. A paz do mundo é dispendiosa, a paz de Jesus é gratuita, é grátis; é um dom do Senhor: a paz do Senhor. É fecunda, leva-nos sempre em frente.

Um exemplo do Evangelho que me faz pensar em que consiste a paz do mundo, é o daquele senhor que tinha celeiros cheios e a colheita daquele ano parecia ser muito abundante, então pensou: “Mas terei de construir outros armazéns, outros celeiros para a conter e depois ficarei tranquilo... é a minha tranquilidade, com isto posso viver em paz”. “Insensato, diz Deus, esta noite morrerás” (cf. Lc 12, 13-21). É uma paz imanente, que não te abre a porta à vida após a morte. Ao contrário, a paz do Senhor é aberta, para onde Ele foi, aberta para o Céu, aberta para o Paraíso. É uma paz fecunda que se abre e também leva outros contigo para o Paraíso.

Penso que nos ajudará refletir um pouco: qual é a minha paz, onde encontro a paz? Nas coisas, no bem-estar, nas viagens - mas agora, hoje, não se pode viajar - nos bens, em muitas coisas, ou será que encontro a paz como um dom do Senhor? É preciso pagar pela paz, ou recebo-a gratuitamente do Senhor? Como é a minha paz? Quando me falta alguma coisa, fico zangado? Esta não é a paz do Senhor. Esta é uma das provas. Estou tranquilo na minha paz, “adormeço”? Não é do Senhor. Estou em paz e quero comunicá-la aos outros e levar algo em frente? Esta é a paz do Senhor! Mesmo em tempos negativos e difíceis, esta paz permanece em mim? É do Senhor. E a paz do Senhor é fecunda também para mim, porque é cheia de esperança, isto é, olha para o Céu.

Ontem - perdoai-me se digo estas coisas mas fazem parte da vida, e fazem-me bem - ontem recebi uma carta de um sacerdote, um bom padre, e ele disse-me que eu falava pouco do Céu, que deveria falar mais. Ele tem razão, tem razão. É por isso que hoje quis salientar que a paz, esta paz que Jesus nos dá, é uma paz para agora e para o futuro. É começar a viver o Céu, com a fecundidade do Céu. Não se trata de anestesia. A outra, sim: anestesia-te com as coisas do mundo e quando a dose desta anestesia acaba, procuras outra paz, outra, e outra... Esta é uma paz definitiva, fecunda e até contagiosa. Não é narcisista, porque olha sempre para o Senhor. A outra faz com que olhes para ti, é um pouco narcisista.

Que o Senhor nos conceda esta paz cheia de esperança, que nos torna fecundos, que nos torna comunicativos com os outros, que cria comunidade e que olha sempre para a paz definitiva do Paraíso.






ORAÇÃO PARA FAZER A COMUNHÃO ESPIRITUAL





Meu Jesus, creio que estais presente no Santíssimo Sacramento. Amo-vos acima de tudo e a minha alma suspira por Vós. Mas dado que agora não posso receber-vos no Santíssimo Sacramento, vinde, pelo menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-vos come se já estivésseis comigo: uno-me inteiramente a Vós. Ah! Não permitais que eu volte a separar-me de Vós!








Extraído do site: [ w2.vatican.va/content/francesco/pt/cotid...lapace-delcuore.html ] em 12/05/2020.





PADRE LUCAS BIONAZ


BARONE DI LECCE


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13 Mai 2020 10:34 #42432 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
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HOMILIA DO PAPA FRANCISCO



“O PERMANECER RECÍPROCO ENTRE A VIDEIRA E OS RAMOS”







Quarta-Feira, 13 de Maio de 2020







INTRODUÇÃO



Oremos hoje pelos estudantes, pelos jovens que estudam e pelos professores que devem encontrar novas modalidades para dar continuidade ao ensino: que o Senhor os ajude neste caminho, que lhes dê coragem e também bom sucesso.







HOMILIA



O Senhor volta para “permanecer nele”, e diz-nos: “A vida cristã é permanecer em mim”. Permanecer. E aqui usa a imagem da videira, como os ramos permanecem na videira (cf. Jo 15, 1-8). E este permanecer não é passivo, um adormecer no Senhor: seria talvez um “sono beatífico”; mas não é assim. Este permanecer é ativo e também recíproco. Porquê? Porque Ele diz: «Permanecei em mim e Eu em vós» (v. 4). Ele também permanece em nós, não só nós nele. Trata-se de um permanecer recíproco. E noutro trecho diz: «Eu e o Pai viremos a ele e habitaremos nele» (Jo 14, 23). É um mistério, mas um mistério de vida, um mistério muito bonito. Este permanecer recíproco. E também com o exemplo dos ramos: é verdade, sem a videira os ramos nada podem fazer, pois não recebem a seiva, e precisam da seiva para crescer e dar fruto. Mas também a árvore, a videira, precisa dos ramos, porque os frutos não estão ligados à árvore, à videira. É uma necessidade recíproca, é um permanecer mútuo para dar fruto.

E esta é a vida cristã: é verdade, a vida cristã consiste em cumprir os mandamentos (cf. Êx 20, 1-11), é isto que se deve fazer. A vida cristã consiste em percorrer o caminho das bem-aventuranças (cf. Mt 5, 1-13): é assim que se deve fazer. A vida cristã consiste em fazer obras de misericórdia, como o Senhor nos ensina no Evangelho (cf. Mt 25, 35-36): é assim que se deve fazer. Mas ainda mais: é este permanecer recíproco. Sem Jesus nada podemos fazer, como os ramos sem a videira. E Ele - que o Senhor me permita dizê-lo - sem nós parece que nada pode fazer, pois o fruto é dado pelo ramo, não pela árvore, pela videira. Nesta comunidade, nesta intimidade de “permanecer” que é fecunda, o Pai e Jesus permanecem em mim e eu neles.

E qual é – vem-me à mente - a “necessidade” que a videira tem dos ramos? É dar frutos. Qual é a “necessidade” - digamos assim, com um pouco de audácia - qual é a “necessidade” que Jesus tem de nós? O testemunho. Quando no Evangelho diz que somos luz, afirma: «Sede luz, para que os homens “vejam as vossas boas obras e deem glória ao vosso Pai” (Mt 5, 16)», ou seja, o testemunho é a necessidade que Jesus tem de nós. Dar testemunho do seu nome, pois a fé, o Evangelho, cresce pelo testemunho.

Este é um modo misterioso: Jesus glorificado no céu, depois de ter passado pela Paixão, precisa do nosso testemunho para fazer crescer, para anunciar, para que a Igreja cresça. E este é o mistério recíproco do “permanecer”. Ele, o Pai e o Espírito permanecem em nós, e nós permanecemos em Jesus.

Far-nos-á bem pensar e refletir sobre isto: permanecer em Jesus; e Jesus permanece em nós. Permanecer em Jesus para ter a seiva, a força, a justificação, a gratuidade, a fecundidade. E Ele permanece em nós para nos dar a força de [dar] fruto (cf. Jo 5, 15), para nos dar a força do testemunho com o qual a Igreja cresce.

E interrogo-me: qual é a relação entre Jesus que permanece em mim e eu que permaneço nele? É uma relação de intimidade, uma relação mística, uma relação sem palavras. “Mas padre, isto é para os místicos!”. Não, isto é para todos nós. Com pequenos pensamentos: “Senhor, sei que Tu estás aqui [em mim]: dá-me força e farei o que Tu me disseres!”. Este diálogo de intimidade com o Senhor. O Senhor está presente, o Senhor está presente em nós, o Pai está presente em nós, o Espírito está presente em nós; permanecem em nós. Mas devo permanecer neles...

Que o Senhor nos ajude a compreender, a sentir esta mística do permanecer, sobre a qual Jesus insiste tanto, tanto, tanto! Muitas vezes nós, quando falamos da videira e dos ramos, detemo-nos na figura, na profissão do agricultor, do Pai: que aquele [o ramo] que dá fruto é cortado, isto é, podado, e aquele que não o dá é cortado e lançado fora (cf. Jo 15, 1-2). É verdade, faz isto, mas não é tudo, não. Há algo mais. Esta é a ajuda: as provações, as dificuldades da vida, até as correções que o Senhor nos faz. Mas não paremos aqui. Entre a videira e os ramos existe este permanecer íntimo. Os ramos, nós, precisamos da seiva, a videira tem necessidade dos frutos, do testemunho.






ORAÇÃO PARA FAZER A COMUNHÃO ESPIRITUAL





Meu Jesus, creio que estais presente no Santíssimo Sacramento. Amo-vos acima de tudo e a minha alma suspira por Vós. Mas dado que agora não posso receber-vos no Santíssimo Sacramento, vinde, pelo menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-vos come se já estivésseis comigo: uno-me inteiramente a Vós. Ah! Não permitais que eu volte a separar-me de Vós!








Extraído do site: [ w2.vatican.va/content/francesco/pt/cotid...tralci-e-lavite.html ] em 13/05/2020.





PADRE LUCAS BIONAZ


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14 Mai 2020 10:32 #42463 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
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CELEBRAÇÃO MATUTINA TRANSMITIDA AO VIVO
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HOMILIA DO PAPA FRANCISCO



“DIA DE FRATERNIDADE, PENITÊNCIA E ORAÇÃO”







Quinta-Feira, 14 de Maio de 2020







INTRODUÇÃO



O Alto Comité para a Fraternidade Humana convocou hoje um Dia de oração e jejum para pedir a Deus misericórdia e piedade neste trágico momento da pandemia. Somos todos irmãos! São Francisco de Assis dizia: “Todos irmãos”. E por esta razão, homens e mulheres de todas as confissões religiosas, unamo-nos hoje em oração e penitência, para pedir a graça da cura desta pandemia.







HOMILIA



Na primeira leitura, ouvimos a história de Jonas, num estilo da época. Dado que houve “alguma pandemia”, não sabemos, na cidade de Nínive, uma “pandemia moral”, talvez [a cidade] estivesse prestes a ser destruída (cf. Jn 3, 1-10). E Deus envia Jonas para pregar: oração e penitência, oração e jejum (cf. vv. 7-8). Face a essa pandemia, Jonas assustou-se e fugiu (cf. 1, 1-3). Então o Senhor chamou-o pela segunda vez e ele aceitou partir para pregar (cf. 3, 1-2). E hoje todos nós, irmãos e irmãs de todas as tradições religiosas, rezemos: um dia de oração, jejum e penitência, convocado pelo Alto Comité para a Fraternidade Humana. Cada um de nós reza, as comunidades oram, as confissões religiosas rezam, oram a Deus: todos irmãos, unidos na fraternidade que nos irmana neste momento de dor e tragédia.

Não esperávamos esta pandemia, ela veio sem que nós a esperássemos, mas agora está aqui. E muitas pessoas morrem. Tantas pessoas morrem sozinhas e muitas morrem sem poder fazer nada. Muitas vezes pode vir o pensamento: “Não me atingiu, graças a Deus estou salvo”. Mas pensa nos outros! Pensa na tragédia e também nas consequências económicas, nas consequências para a educação, nas consequências... o que acontecerá a seguir. E por isso todos, irmãos e irmãs de todas as denominações religiosas, oremos hoje a Deus. Talvez haja alguém que diga: “Isto é relativismo religioso e não se pode fazer assim”. Mas como não se pode fazer assim, rezar ao Pai de todos? Cada um reza como sabe, como pode, como recebeu da sua própria cultura. Não rezamos uns contra os outros, esta tradição religiosa contra aquela, não! Estamos todos unidos como seres humanos, como irmãos, orando a Deus, segundo a própria cultura, a própria tradição, as próprias crenças, mas irmãos e orando a Deus, isto é importante! Irmãos, jejuando, pedindo perdão a Deus pelos nossos pecados, para que o Senhor tenha misericórdia de nós, a fim de que o Senhor nos perdoe, para que o Senhor ponha fim a esta pandemia. Hoje é um dia de fraternidade, olhando para o único Pai, irmãos e paternidade. Dia de oração!

No ano passado, em novembro do ano passado, não sabíamos o que era uma pandemia: veio como um dilúvio, chegou de repente. Agora acordamos um pouco. Mas há muitas outras pandemias que fazem as pessoas morrer e não nos apercebemos, olhamos para o outro lado. Estamos um pouco inconscientes perante as tragédias que acontecem no mundo neste momento. Só gostaria de vos citar uma estatística oficial dos primeiros quatro meses deste ano, que não fala da pandemia do coronavírus, mas de outra. Nos primeiros quatro meses deste ano 3,7 milhões de pessoas morreram de fome. A pandemia da fome. Em quatro meses, quase 4 milhões de pessoas! A oração de hoje, para pedir ao Senhor que ponha fim a esta pandemia, deve fazer-nos refletir sobre as outras pandemias no mundo. São muitas! A pandemia das guerras, da fome e muitas outras. Mas o importante é que hoje - juntos e graças à coragem que este Alto Comité para a Fraternidade Humana teve - fomos convidados a rezar juntos de acordo com a nossa tradição e a fazer um dia de penitência, de jejum e também de caridade, de ajuda aos outros. Isto é importante! No livro de Jonas, ouvimos que quando o Senhor viu a reação do povo - que se tinha convertido - o Senhor arrependeu-se, e não fez o que queria fazer.

Deus ponha termo a esta tragédia, que Ele acabe com esta pandemia. Deus tenha piedade de nós e ponha fim também às outras terríveis pandemias: da fome, da guerra, das crianças sem escola. É isto que pedimos como irmãos, todos juntos. Deus nos abençoe a todos e tenha piedade de nós!







ORAÇÃO PARA FAZER A COMUNHÃO ESPIRITUAL





Meu Jesus, creio que estais presente no Santíssimo Sacramento. Amo-vos acima de tudo e a minha alma suspira por Vós. Mas dado que agora não posso receber-vos no Santíssimo Sacramento, vinde, pelo menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-vos come se já estivésseis comigo: uno-me inteiramente a Vós. Ah! Não permitais que eu volte a separar-me de Vós!








Extraído do site: [ w2.vatican.va/content/francesco/pt/cotid...tenza-preghiera.html ] em 14/05/2020.





PADRE LUCAS BIONAZ


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15 Mai 2020 17:39 #42492 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
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HOMILIA DO PAPA FRANCISCO



“O RELACIONAMENTO COM DEUS É GRATUITO, É UMA RELAÇÃO DE AMIZADE”







Sexta-Feira, 15 de Maio de 2020







INTRODUÇÃO



Hoje é o Dia mundial da família. Oremos pelas famílias, para que o Espírito do Senhor, o espírito de amor, respeito e liberdade, possa crescer nas famílias.







HOMILIA



No Livro dos Atos dos Apóstolos vemos que na Igreja, no início, houve tempos de paz, como o diz tantas vezes: a Igreja crescia em paz e o Espírito do Senhor difundia-se (cf. At 9, 31); tempos de paz! Houve também tempos de perseguição, começando com a perseguição de Estêvão (cf. capp. 6-7); depois Paulo, perseguidor, convertido e em seguida também perseguido... Tempos de paz, tempos de perseguição, e houve também tempos de perturbação. Este é o tema da primeira Leitura de hoje: um período de perturbação (cf. At 15, 22-31). «Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós - os apóstolos escrevem aos cristãos que vieram do paganismo - ouvimos que alguns de nós, a quem não tínhamos dado incumbência alguma, viemos para vos perturbar - para vos perturbar - com discursos que transtornaram as vossas almas» (v. 24).

O que tinha acontecido? Aqueles cristãos que vieram dos pagãos acreditaram em Jesus Cristo, receberam o batismo e estavam felizes: receberam o Espírito Santo. Do paganismo para o cristianismo, sem qualquer etapa intermédia. Ao contrário, aqueles que eram chamados “judaizantes” alegavam que não se podia fazer assim. Se alguém era pagão, primeiro tinha que se tornar judeu, um bom judeu, e depois tornar-se cristão, para estar na linha da eleição do povo de Deus. E aqueles cristãos não compreendiam isto: “Mas como, nós somos cristãos de segunda classe? Não se pode passar diretamente do paganismo para o cristianismo? A ressurreição de Cristo não dissolveu a lei antiga, levando-a a uma plenitude ainda maior?”. Estavam perturbados e havia muitas discussões entre eles. E aqueles que o queriam eram pessoas que, com argumentos pastorais, teológicos e alguns até morais, afirmavam que não: que deviam dar aquele passo! E isto questionava a liberdade do Espírito Santo, até a gratuidade da ressurreição e da graça de Cristo. Eram metódicos. E também rígidos.

Deles, dos seus mestres, dos doutores da Lei, Jesus dizia: «Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, pois percorreis mares e terras para fazer um só prosélito; e, quando o conseguis, fazeis dele um filho do inferno duas vezes pior do que vós mesmos». Jesus diz mais ou menos isto no capítulo 23 de Mateus (cf. v. 15). Essas pessoas, que eram “ideológicas” mais do que “dogmáticas”, “ideológicas”, reduziam a Lei, o dogma, a uma ideologia: “Deve-se fazer isto, isso e aquilo”... Uma religião de prescrições, e com isto tiravam a liberdade do Espírito. E as pessoas que os seguiam eram rígidas, pessoas que não se sentiam à-vontade, que não conheciam a alegria do Evangelho. A perfeição do caminho para seguir Jesus era a rigidez: “Há que fazer isto, isso, aquilo...”. Essas pessoas, esses doutores “manipulavam” as consciências dos fiéis, e ou tornavam-se rígidos... ou iam embora.

Por esta razão, repito muitas vezes, a rigidez não é do Espírito bom, porque questiona a gratuidade da redenção, a gratuidade da ressurreição de Cristo. E isto é algo antigo: isto repete-se durante a história da Igreja. Pensemos nos pelagianos, nestes... nesses rígidos famosos. E também no nosso tempo vimos algumas organizações apostólicas que pareciam realmente bem constituídas, que funcionavam bem... mas todas rígidas, todas iguais umas às outras, e depois ficamos a saber da corrupção que havia dentro, até nos fundadores.

Onde há rigidez, não há Espírito de Deus, porque o Espírito de Deus é liberdade. E essas pessoas queriam dar passos, tirando a liberdade do Espírito de Deus e a gratuidade da redenção: “Para seres justificado, deves fazer isto, isso e aquilo...”. A justificação é gratuita. A morte e a ressurreição de Cristo são gratuitas. Não se pagam, não se compram: são um dom! E eles não queriam fazer isto.

O caminho [o modo de proceder] é bom: os apóstolos reúnem-se em concílio e no final escrevem uma carta que começa assim: «Na verdade, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais incumbência alguma» (At 15, 28), e conferem estas obrigações mais morais, de bom senso: não confundir o cristianismo com o paganismo, com a abstenção da carne oferecida aos ídolos, etc. E no final, os cristãos que estavam perturbados, reunidos em assembleia, receberam a carta e «quando a leram, alegraram-se pela exortação que ela infundia» (v. 31) . Da perturbação à alegria. O espírito de rigidez leva-nos sempre à perturbação: “Mas será que fiz bem isto? Não o fiz bem?”. O escrúpulo. O espírito de liberdade evangélica leva-vos à alegria, porque foi precisamente isto que Jesus fez com a sua ressurreição: Ele trouxe alegria! O relacionamento com Deus, a relação com Jesus não é assim, de “fazer coisas”: “Eu faço isto e tu dás-me aquilo”. Uma relação, digo eu - perdoai-me Senhor - comercial: não! É gratuito, tal como é gratuita a relação de Jesus com os discípulos. «Sois meus amigos» (Jo 15, 14). «Não vos chamo servos, chamo-vos amigos» (cf. v. 15). «Não fostes vós que me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi» (v. 16). Tal é a gratuidade!

Peçamos ao Senhor que nos ajude a discernir entre os frutos da gratuidade evangélica e os frutos da rigidez não evangélica, e que nos liberte de toda a perturbação daqueles que colocam a fé, a vida de fé sob as prescrições da casuística, as prescrições que não têm sentido. Refiro-me às prescrições que não têm sentido, não aos Mandamentos. Que nos liberte deste espírito de rigidez, o qual nos tira a liberdade.







ORAÇÃO PARA FAZER A COMUNHÃO ESPIRITUAL





Meu Jesus, creio que estais presente no Santíssimo Sacramento. Amo-vos acima de tudo e a minha alma suspira por Vós. Mas dado que agora não posso receber-vos no Santíssimo Sacramento, vinde, pelo menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-vos come se já estivésseis comigo: uno-me inteiramente a Vós. Ah! Não permitais que eu volte a separar-me de Vós!








Extraído do site: [ w2.vatican.va/content/francesco/pt/cotid...undono-gratuito.html ] em 15/05/2020.





PADRE LUCAS BIONAZ


BARONE DI LECCE


PRESIDENTE FONDATORE DELLA REALE ACCADEMIA ITALIANA DI GEOGRAFIA


SEGRETARIO-GENEREALE E FONDATORE DELLA PONTIFICIA ACCADEMIA ITALIANA DI MUSICA SACRA - MARCO FRÍSINA


AMMINISTRATORE DELLA PARROCCHIA DI SANTA MARIA MADALENA


SUDDITO DELLA CORONA ITALIANA


IN VERBO AUTEM TUO

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