×
Edite sua assinatura

Para identificação automática em seus posts, use a assinatura do perfil. Para isso vá em Seu Perfil (menu de usuário, a direita no portal) e depois em Editar e Atualizar Perfil. Ali, na guia "Informações de Contato", ao final, há um campo de assinatura. Crie a sua e mantenha ela sempre atualizada!

Se você for um súdito da coroa, use o seguinte formato:

SEU NOME COMPLETO
Súdito da Coroa Italiana.

** Para personalizar sua assinatura, dispomos de um rápido tutorial em "Ajuda" >> "Tutorial Ilustrado", no menu principal do Portal.

DOMUS SANCTAE MARTHAE

  • PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
  • Avatar de PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ) Autor do Tópico
  • Desconectado
  • Moderador
  • Moderador
Mais
23 Abr 2020 10:00 #42068 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
Respondido por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ) no tópico DOMUS SANCTAE MARTHAE

WillianMilet escreveu: Padre Lucas,

Que bela iniciativa em trazer para perto de nós as celebrações realizadas por nosso amado Papa Francisco. Muito obrigado!

Deus o abençoe!


Inviato dal mio iPhone utilizzando Tapatalk

Dom William rendo graças a Nosso Senhor por sua benção pastoral!

Que eu possa ser sempre conduzi-la a todos cujos quais eu me relacionar. Sobretudo, os doentes, idosos e encarcerados.

Que Deus conduza sempre seu ministério apostólico.

Inviato dal mio moto g(6) plus utilizzando Tapatalk





PADRE LUCAS BIONAZ


BARONE DI LECCE


PRESIDENTE FONDATORE DELLA REALE ACCADEMIA ITALIANA DI GEOGRAFIA


SEGRETARIO-GENEREALE E FONDATORE DELLA PONTIFICIA ACCADEMIA ITALIANA DI MUSICA SACRA - MARCO FRÍSINA


AMMINISTRATORE DELLA PARROCCHIA DI SANTA MARIA MADALENA


SUDDITO DELLA CORONA ITALIANA


IN VERBO AUTEM TUO
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: Willian Milet Aldobrandeschi (WillianMilet), SA Neimar Bionaz (neibionaz)

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.

  • PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
  • Avatar de PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ) Autor do Tópico
  • Desconectado
  • Moderador
  • Moderador
Mais
24 Abr 2020 13:38 #42094 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
Respondido por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ) no tópico DOMUS SANCTAE MARTHAE




CELEBRAÇÃO MATUTINA TRANSMITIDA AO VIVO
DA CAPELA DA CASA SANTA MARTA










HOMILIA DO PAPA FRANCISCO


“JESUS REZA POR NÓS PERANTE O PAI, MOSTRANDO AS SUAS CHAGAS”


QUINTA-FEIRA, 23 DE ABRIL DE 2020


INTRODUÇÃO



Em muitos lugares, sente-se um dos efeitos desta pandemia: tantas famílias necessitadas, famintas, infelizmente são “ajudadas” pelo grupo de usurários. Esta é outra pandemia. A pandemia social: famílias de pessoas que têm um emprego diário, ou infelizmente clandestino, que não podem trabalhar, não têm comida... e com filhos. E depois os usurários pegam no pouco que elas têm. Rezemos. Oremos por estas famílias, pelas muitas crianças destas famílias, pela dignidade destas famílias, e rezemos também pelos usurários: que o Senhor comova o seu coração e os converta.





HOMILIA



A primeira Leitura dá continuidade à história que começou com a cura do coxo na Porta Formosa do Templo. Os Apóstolos foram levados perante o sinédrio, e em seguida aprisionados; depois, um anjo libertou-os. E naquela manhã, exatamente naquela manhã, deveriam sair da prisão para ser julgados, mas foram libertados pelo anjo e pregavam no Templo (cf. At 5, 17-25). «Então foi o comandante com os seus guardas e conduziram os Apóstolos. E, levando-os, apresentaram-nos ao sinédrio» (cf. vv. 26-27). E lá, o sumo sacerdote repreendeu-os: «Não vos admoestamos expressamente que não ensinásseis nesse nome?» (v. 28) - isto é, em nome de Jesus - e eis que «enchestes Jerusalém desta vossa doutrina, e quereis fazer recair sobre nós o sangue deste homem» (v. 28). Porque os Apóstolos, sobretudo Pedro e João, criticaram os líderes, os sacerdotes, por terem matado Jesus. E então Pedro, com os Apóstolos, respondeu com esta expressão: «Importa obedecer antes a Deus do que aos homens. O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes» (cf. At 5, 29-31). Ele acusa, mas com tanta coragem e franqueza, que alguém se pergunta: “Terá sido Pedro que negou Jesus? Aquele Pedro que tinha tanto medo, aquele Pedro que era pusilânime? Como chegou a isto?”. E Pedro concluiu, dizendo: «Nós somos testemunhas destas palavras, nós e o Espírito Santo, que Deus concedeu àqueles que lhe obedecem» (cf. v. 32). Qual foi o caminho percorrido por Pedro para chegar a este ponto, a esta coragem e franqueza, a expor-se? Pois poderia ter cedido a compromissos e dito aos sacerdotes: “Estai tranquilos, nós iremos, falaremos um pouco mais baixo, nunca vos acusaremos em público, mas deixai-nos em paz...”, cedendo a compromissos.
Na história, a Igreja teve que fazer isto muitas vezes para salvar o povo de Deus. E muitas vezes também o fez para se salvar a si mesma - não a Santa Igreja, mas os seus líderes. Os compromissos podem ser bons e maus. Mas através de um compromisso os Apóstolos podiam salvar-se. Não! E com coragem Pedro disse: «Não há compromisso. Vós sois culpados» (cf. v. 30).
E como Pedro chegou a este ponto? Porque era entusiasta, um homem que amava com força, também um homem medroso, aberto a Deus a tal ponto que Deus lhe revela que Jesus é Cristo, Filho de Deus, mas pouco - imediatamente - depois deixou-se cair na tentação de dizer a Jesus: “Não, Senhor, por este caminho, não: vamos pelo outro”: redenção sem cruz. E Jesus diz-lhe: «Satanás!» (cf. Mc 8, 31-33). Pedro passou da tentação para a graça, Pedro foi capaz de se ajoelhar diante de Jesus e de dizer: «Afasta-te de mim, que sou pecador» (cf. Lc 5, 8); depois Pedro tenta escapar, sem ser visto, e nega Jesus para não acabar na prisão (cf. Lc 22, 54-62). Um Pedro instável, pois era muito generoso mas também muito fraco. Qual é o segredo, que força teve Pedro para chegar a este ponto? Há um versículo que nos ajudará a compreender isto. Antes da Paixão, Jesus disse aos Apóstolos: «Eis que Satanás vos reclamou para vos joeirar como o trigo» (Lc 22, 31). É o tempo da tentação: “Sereis assim, como o trigo”. E a Pedro diz: «Rezarei por ti, “para que a tua fé não desfaleça”» (v. 32). Eis o segredo de Pedro: a oração de Jesus. Jesus reza por Pedro, para que a sua fé não desfaleça e possa - diz Jesus - confirmar os irmãos na fé. Jesus reza por Pedro.
E o que Jesus fez com Pedro, faz com todos nós. Jesus reza por nós; reza diante do Pai. Estamos habituados a orar a Jesus para que nos conceda esta ou outra graça, para que nos ajude, mas não estamos habituados a contemplar Jesus que mostra as chagas ao Pai; a Jesus, o intercessor, a Jesus que reza por nós. E Pedro foi capaz de percorrer este caminho, passando de pusilânime para corajoso, com o dom do Espírito Santo graças à oração de Jesus. Pensemos nisto. Dirijamo-nos a Jesus, dando graças a Ele porque reza por nós. Jesus pede por cada um de nós. Jesus é o intercessor. Jesus quis levar consigo as chagas para que o Pai as pudesse ver. É o preço da nossa salvação. Devemos ter mais confiança; mais do que nas nossas orações, na prece de Jesus. “Senhor, reza por mim” - “Mas eu sou Deus, posso conceder-te isto...” - “Sim, mas reza por mim, porque Tu és o intercessor”. Eis o segredo de Pedro: «Pedro, rezarei por ti “para que a tua fé não desfaleça”» (Lc 22, 32).
Que o Senhor nos ensine a pedir-lhe a graça de rezar por cada um de nós.










ORAÇÃO PARA FAZER A COMUNHÃO ESPIRITUAL



Ó meu Jesus, prostro-me aos vossos pés e ofereço-vos o arrependimento do meu coração contrito que mergulha no vosso coração e na vossa santa presença. Adoro-vos no Sacramento do vosso amor, a Eucaristia. Desejo receber-vos na pobre morada que o meu coração vos oferece. À espera da felicidade da Comunhão sacramental, quero possuir-vos em espírito. Vinde a mim, ó meu Jesus, e que eu venha a Vós. Que o vosso amor possa inflamar todo o meu ser, na vida e na morte. Creio em Vós, espero em Vós, amo-vos.




Extraído do site: [ w2.vatican.va/content/francesco/pt/event...4/23/santamarta.html ] em 24/04/2020.





PADRE LUCAS BIONAZ


BARONE DI LECCE


PRESIDENTE FONDATORE DELLA REALE ACCADEMIA ITALIANA DI GEOGRAFIA


SEGRETARIO-GENEREALE E FONDATORE DELLA PONTIFICIA ACCADEMIA ITALIANA DI MUSICA SACRA - MARCO FRÍSINA


AMMINISTRATORE DELLA PARROCCHIA DI SANTA MARIA MADALENA


SUDDITO DELLA CORONA ITALIANA


IN VERBO AUTEM TUO

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.

  • PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
  • Avatar de PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ) Autor do Tópico
  • Desconectado
  • Moderador
  • Moderador
Mais
25 Abr 2020 16:54 - 28 Abr 2020 21:30 #42115 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
Respondido por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ) no tópico DOMUS SANCTAE MARTHAE




CELEBRAÇÃO MATUTINA TRANSMITIDA AO VIVO
DA CAPELA DA CASA SANTA MARTA









HOMILIA DO PAPA FRANCISCO


“CRISTO FORMA O CORAÇÃO DOS PASTORES PARA A PROXIMIDADE COM O POVO DE DEUS”

Sexta-feira, 24 de abril de 2020







INTRODUÇÃO



Rezemos hoje pelos professores que têm de trabalhar muito para dar aulas através da Internet e de outros canais de comunicação social, e oremos também pelos alunos que devem fazer os exames de uma maneira com a qual não estão habituados. Acompanhemo-los com a oração.







HOMILIA



A frase deste trecho do Evangelho faz-nos pensar: «Mas falava assim para o experimentar, pois bem sabia o que havia de fazer» (Jo 6, 6). Era isto que Jesus tinha em mente quando disse a Filipe: «Onde compraremos pão, para que eles tenham o que comer?» (Jo 6, 5). Mas disse isto para o experimentar. Ele sabia. Aqui vemos a atitude de Jesus para com os apóstolos. Colocava-os continuamente à prova para os ensinar e, quando se afastavam da função que deviam desempenhar, detinha-os e ensinava-os.

O Evangelho está cheio destes gestos de Jesus para fazer crescer os seus discípulos e para os tornar pastores do povo de Deus, neste caso bispos: pastores do povo de Deus. Uma das coisas que Jesus mais amava era estar com a multidão, porque este é também um símbolo da universalidade da redenção. E uma das coisas que os apóstolos não apreciavam era a multidão, porque preferiam estar perto do Senhor, ouvir tudo o que o Ele dizia. Nessa ocasião foram ali para um dia de descanso – também as versões dos outros Evangelhos o afirmam, pois os quatro falam sobre isto... talvez tenha havido duas multiplicações de pães - eles vinham de uma missão e o Senhor disse: «Vinde à parte e descansai um pouco» (Mc 6, 31), e foram para lá. As pessoas viram para onde eles iam pelo mar, caminharam ao longo da costa e esperaram por eles... E os discípulos não ficaram contentes, porque a multidão tinha arruinado o “passeio”: não podiam passar aquele momento com o Senhor. No entanto, Jesus começou a ensinar, eles ouviram e depois falaram uns com os outros... as horas passavam, Jesus falava e as pessoas estavam felizes. Mas os apóstolos diziam: “...a nossa festa está arruinada, o nosso descanso está arruinado”.

Mas o Senhor buscava a proximidade com o povo e procurava formar o coração dos pastores para a proximidade com o povo de Deus, a fim de o servir. Mas os apóstolos, compreende-se, sentiam-se eleitos, sentiam-se quase como um círculo privilegiado, uma classe privilegiada, uma “aristocracia”, digamos assim, perto do Senhor, que os corrigia muitas vezes com gestos. Por exemplo, pensemos nas crianças. Eles preservavam o Senhor: “Não, não, não deixeis que as crianças se aproximem, pois molestam, perturbam... Não, as crianças fiquem com os pais”. E Jesus? «Deixai vir a mim as criancinhas» (cf. Mc 10, 13-16). E eles não compreendiam. Mais tarde entenderam. Pensemos no caminho para Jericó, naquele que gritou: «Jesus, filho de David, tem piedade de mim» (cf. Lc 18, 38). E os apóstolos: “Mas cala-te, cala-te, é o Senhor que passa, não o incomodes”. E Jesus diz: «Mas quem é? Deixai que se aproxime» (cf. Lc 18, 35-43). Mais uma vez o Senhor [os corrige]. E assim ensinava-os a estar perto do povo de Deus.

É verdade que o povo de Deus faz cansar o pastor: quando há um bom pastor, as tarefas multiplicam-se e, por um motivo ou por outro, as pessoas vão sempre ter com o bom pastor. Um grande pároco de um bairro simples e humilde da minha diocese tinha a habitação como uma casa normal, como as outras, e as pessoas batiam à porta ou à janela a qualquer hora... E certo dia ele disse-me: “Tenho vontade de murar a porta e a janela para que me deixem descansar”. Contudo, sabia que era pastor e tinha que estar com o povo! Jesus forma, ensina aos discípulos, aos apóstolos, esta atitude pastoral, que é a proximidade ao povo de Deus. E o povo de Deus cansa, porque nos pede sempre coisas concretas; pede-nos sempre algo concreto, talvez de forma errada, mas coisas concretas. E o pastor tem de se ocupar disto.

A versão dos outros Evangelistas sobre este episódio mostra que as horas passaram e o povo teve que partir porque a noite caía... e os apóstolos diziam: «Despede a multidão para que, indo aos lugares e aldeias ao redor, se agasalhem e encontrem o que comer», justamente no momento da escuridão, quando a noite caía... (cf. Lc 9, 12-13) Mas o que pensavam? Pelo menos para celebrar a sós, aquele egoísmo não malvado, mas compreende-se, para estar com o pastor, com Jesus, que é o grande Pastor, mas para os testar Jesus responde: «Dai-lhes vós mesmos de comer» (cf. v. 13). E é isto que Jesus diz também hoje a todos os pastores: “Dai-lhes vós mesmos de comer. Estão angustiados? Dai-lhes consolo. Estão perdidos? Dai-lhes uma saída. São enganados? Dai-lhes ajuda para resolver os problemas... Dai-lhes, dai-lhes vós mesmos...”. E o pobre apóstolo sente que deve dar, dar, dar... mas de quem recebe? Jesus ensina-nos: d'Aquele de quem o próprio Jesus recebia. Depois deste evento, despede os apóstolos e vai rezar, vai ter com o Pai na oração. É esta dupla proximidade do pastor que Jesus procura levar os apóstolos a entender, para que se tornem grandes pastores.

Mas muitas vezes a multidão erra e aqui cometeu um erro, não é verdade? «Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: “Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo”. Sabendo, pois, Jesus que tinham vindo arrebatá-lo, para o fazer rei, voltou a retirar-se sozinho para o monte» (Jo 6, 14-15). Talvez, talvez, mas... o Evangelho não o diz, alguns dos apóstolos talvez lhe tenham dito: “Mas Senhor, aproveitemos isto e tomemos o poder”. Outra tentação. E Jesus mostra-lhes que aquele não era o caminho. O poder do pastor é o serviço, ele não tem outro poder e quando comete um erro ao tomar outro poder danifica a sua vocação e torna-se, talvez, gestor de empreendimentos pastorais, mas não pastor. A estrutura não faz pastoral: é o coração do pastor que desempenha o trabalho pastoral. E o coração do pastor é o que Jesus nos ensina agora.

Peçamos hoje ao Senhor pelos pastores da Igreja, para que fale sempre com eles, porque os ama muito: fale sempre connosco, diga-nos como está o mundo, explique-nos e sobretudo ensine-nos a não ter medo do povo de Deus, a não ter receio de estar perto d'Ele.














ORAÇÃO PARA A COMUNHÃO ESPIRITUAL



Meu Jesus, creio que estais presente no Santíssimo Sacramento. Amo-vos acima de tudo e a minha alma suspira por Vós. Mas dado que agora não posso receber-vos no Santíssimo Sacramento, vinde, pelo menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-vos come se já estivésseis comigo: uno-me inteiramente a Vós. Ah! Não permitais que eu volte a separar-me de Vós!





PADRE LUCAS BIONAZ


BARONE DI LECCE


PRESIDENTE FONDATORE DELLA REALE ACCADEMIA ITALIANA DI GEOGRAFIA


SEGRETARIO-GENEREALE E FONDATORE DELLA PONTIFICIA ACCADEMIA ITALIANA DI MUSICA SACRA - MARCO FRÍSINA


AMMINISTRATORE DELLA PARROCCHIA DI SANTA MARIA MADALENA


SUDDITO DELLA CORONA ITALIANA


IN VERBO AUTEM TUO
Last edit: 28 Abr 2020 21:30 by PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ).

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.

  • PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
  • Avatar de PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ) Autor do Tópico
  • Desconectado
  • Moderador
  • Moderador
Mais
27 Abr 2020 18:05 - 27 Abr 2020 18:12 #42145 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
Respondido por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ) no tópico DOMUS SANCTAE MARTHAE




CELEBRAÇÃO MATUTINA TRANSMITIDA AO VIVO
DA CAPELA DA CASA SANTA MARTA









HOMILIA DO PAPA FRANCISCO


“VOLTAR SEMPRE AO PRIMEIRO ENCONTRO”


Segunda-feira, 27 de abril de 2020


INTRODUÇÃO



Rezemos hoje pelos artistas, que têm esta grande capacidade de criatividade e através da via da beleza mostram-nos o caminho a seguir. Que o Senhor nos conceda a todos a graça da criatividade neste momento.







HOMILIA



O povo que ouviu Jesus ao longo do dia, e depois obteve a graça da multiplicação dos pães e viu o poder de Jesus, queria fazê-lo rei. Foram primeiro ter com Jesus para ouvir a palavra e também para pedir a cura dos doentes. Ficaram o dia inteiro a ouvir Jesus sem se aborrecer, sem se cansar: estavam lá, felizes. Então, quando viram que Jesus lhes dava de comer, o que não esperavam, pensaram: “Mas Ele seria um bom governante para nós e certamente poderá libertar-nos do poder dos romanos e levar o país em frente”. E, entusiasmados, queriam fazê-lo rei. A sua intenção mudou, porque viram e pensaram: “Bem... uma pessoa que realiza este milagre, que alimenta o povo, pode ser um bom governante” (cf. Jo 6, 1-15). Mas naquele momento tinham esquecido o entusiasmo que a palavra de Jesus suscitara nos seus corações.

Jesus afastou-se para rezar (cf. v. 15). Aquelas pessoas ficaram lá e no dia seguinte estavam à procura de Jesus, “Ele deve estar aqui”, disseram, pois viram que não tinha embarcado com os outros. E lá havia um barco... (cf. Jo 6, 22-24). Mas não sabiam que Jesus tinha ido ao encontro dos outros caminhando sobre as águas (cf. vv. 16-21). Então decidiram ir para o outro lado do Mar de Tiberíades à procura de Jesus e, quando o viram, a primeira palavra que lhe disseram foi: «Rabi, quando chegaste aqui?» (v. 25), como se dissessem: “Não entendemos, isto parece estranho”.

E Jesus fá-los voltar ao primeiro sentimento, ao que tinham antes da multiplicação dos pães, quando ouviram a palavra de Deus: «Em verdade, em verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes - como no princípio, os sinais da palavra, que os entusiasmavam, os sinais da cura - mas porque comestes dos pães e ficastes saciados» (v. 26). Jesus revela a intenção deles e diz: “Mas é assim, mudastes de atitude”. E eles, em vez de se justificar: “Não, Senhor, não...”, foram humildes. Jesus continua: «Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque nela Deus Pai imprimiu o seu sinal» (Jo 6, 27). E aquelas pessoas boas disseram: «Que faremos para praticar as obras de Deus?» (v. 28). «A obra de Deus é esta: que acrediteis n'Aquele que Ele enviou» (v. 29). Este é um caso em que Jesus corrige a atitude das pessoas, da multidão, porque a meio do caminho se desviou um pouco do primeiro momento, da primeira consolação espiritual, e empreendeu um caminho que não era certo, uma via mais mundana do que evangélica.

Isto faz-nos pensar que muitas vezes na vida começamos a seguir Jesus, a ir atrás de Jesus, com os valores do Evangelho, e no meio do caminho mudamos de ideia, vemos alguns sinais, afastamo-nos e conformamo-nos com algo mais temporal, mais material, mais mundano - talvez - e perdemos a memória daquele primeiro entusiasmo que tivemos quando ouvimos Jesus falar. O Senhor faz-nos regressar sempre ao primeiro encontro, ao primeiro momento em que Ele olhou para nós, em que nos falou e fez nascer em nós o desejo de o seguir. É uma graça a pedir ao Senhor, porque nós, na vida, teremos sempre esta tentação de nos afastar porque vemos outra coisa: “Isto vai correr bem, essa ideia é boa...”. Assim afastamo-nos. A graça de voltar sempre à primeira chamada, ao primeiro momento: não esqueçamos, não esqueçamos a nossa história, quando Jesus olhou para nós com amor e disse: “Este é o teu caminho”; quando Jesus, através de tantas pessoas, me fez entender qual é o caminho do Evangelho e não outros caminhos um pouco mundanos, com outros valores. Voltemos ao primeiro encontro.

Impressionou-me sempre - daquilo que Jesus diz na manhã da Ressurreição - a sua afirmação: «Ide dizer aos meus irmãos que vão à Galileia, pois é lá que me verão» (cf. Mt 28, 10); a Galileia foi o lugar do primeiro encontro. Lá eles tinham encontrado Jesus. Cada um de nós tem dentro si a sua “Galileia”, o momento em que Jesus se aproximou de cada um de nós e disse: “Segue-me”. Na vida acontece o que ocorreu àquelas pessoas - boas, porque depois lhe dizem: “Mas o que devemos fazer?” e obedecem imediatamente - acontece que nos afastamos e procuramos outros valores, outras hermenêuticas, outras coisas e perdemos o frescor da primeira chamada. Também o autor da Carta aos Hebreus nos remete para isto: «Lembrai-vos dos primeiros dias» (cf. Hb 10, 32). A memória, a memória do primeiro encontro, a memória da “minha Galileia”, quando o Senhor olhou para mim com amor e me disse: “Segue-me”!














ORAÇÃO PARA FAZER A COMUNHÃO ESPIRITUAL



Meu Jesus, creio que estais presente no Santíssimo Sacramento. Amo-vos acima de tudo e a minha alma suspira por Vós. Mas dado que agora não posso receber-vos no Santíssimo Sacramento, vinde, pelo menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-vos come se já estivésseis comigo: uno-me inteiramente a Vós. Ah! Não permitais que eu volte a separar-me de Vós!




Extraído do site: [ w2.vatican.va/content/francesco/pt/cotid...ontro-concristo.html ] em 27/04/2020.





PADRE LUCAS BIONAZ


BARONE DI LECCE


PRESIDENTE FONDATORE DELLA REALE ACCADEMIA ITALIANA DI GEOGRAFIA


SEGRETARIO-GENEREALE E FONDATORE DELLA PONTIFICIA ACCADEMIA ITALIANA DI MUSICA SACRA - MARCO FRÍSINA


AMMINISTRATORE DELLA PARROCCHIA DI SANTA MARIA MADALENA


SUDDITO DELLA CORONA ITALIANA


IN VERBO AUTEM TUO
Last edit: 27 Abr 2020 18:12 by PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ).

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.

  • PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
  • Avatar de PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ) Autor do Tópico
  • Desconectado
  • Moderador
  • Moderador
Mais
28 Abr 2020 21:28 - 28 Abr 2020 21:33 #42173 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
Respondido por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ) no tópico DOMUS SANCTAE MARTHAE




CELEBRAÇÃO MATUTINA TRANSMITIDA AO VIVO
DA CAPELA DA CASA SANTA MARTA









HOMILIA DO PAPA FRANCISCO


“O PEQUENO LINCHAMENTO DIÁRIO DA TAGARELICE”


Terça-feira, 28 de abril de 2020







INTRODUÇÃO



Neste tempo, em que começamos a ter orientações para sair da quarentena, peçamos ao Senhor que conceda ao seu povo, a todos nós, a graça da prudência e da obediência às disposições, para que a pandemia não se agrave.







HOMILIA



Na primeira leitura destes dias, ouvimos o martírio de Estêvão: um evento simples, como aconteceu. Os doutores da Lei não toleravam a clareza da doutrina, e assim que ela foi proclamada, foram perguntar a alguém que disse ter ouvido uma pessoa narrar que Estêvão blasfemava contra Deus, contra a Lei (cf. At 6, 11-14). E depois disso, foram contra ele e apedrejaram-no: assim, simplesmente (cf. At 7, 57-58). É a primeira estrutura de ação: eles fizeram o mesmo com Jesus (cf. Mt 26, 60-62). As pessoas que lá estavam procuravam convencer que era um blasfemador e gritavam: «Crucifica-o!» (Mc 15, 13). Trata-se de uma irracionalidade. Uma agressão, começar pelos falsos testemunhos para chegar a “fazer justiça”. Este é o esquema. Também na Bíblia há casos como este: fizeram o mesmo a Susana (cf. Dt 13, 1-64), a Nabote fizeram o mesmo (cf. 1 Rs 21, 1-16), então Hamã procurou fazer o mesmo com o povo de Deus (cf. Est 3, 1-14). Falsas notícias, calúnias que inflamam o povo e exigem justiça. É um linchamento, um verdadeiro linchamento.

E assim, levam-no ao juiz, para que dê forma jurídica: mas já tinha sido julgado; o juiz deve ser muito, muito corajoso para ir contra um julgamento “tão popular”, feito de propósito, preparado. É o caso de Pilatos: Pilatos viu claramente que Jesus era inocente, mas vendo o povo, lavou as mãos (cf. Mt 27, 24-26). É uma forma de fazer jurisprudência. Ainda hoje vemos isto: em alguns países, quando se quer fazer um golpe de Estado ou “eliminar” algum político para que não vá a eleições, faz-se isto: falsa notícia, calúnia, depois confia-se a um juiz daqueles que gostam de criar jurisprudência com este positivismo “situacionalista” que está na moda, e depois condena-se. É um linchamento social. E assim procederam com Estêvão, assim foi feito o julgamento de Estêvão: levam a julgamento alguém já julgado pelo povo enganado.

Isto também acontece com os mártires de hoje: os juízes não têm qualquer hipótese de fazer justiça porque já foram julgados. Pensemos em Asia Bibi, por exemplo, que vimos: dez anos na prisão porque foi julgada por uma calúnia e por um povo que quer a sua morte. Perante esta avalanche de falsas notícias que criam opinião, muitas vezes nada pode ser feito: nada pode ser feito.
Penso muito, nisto, no Shoah. O Shoah é um destes casos: a opinião foi criada contra um povo e depois era normal: «Sim, sim: têm de ser mortos, têm de ser mortos». Uma forma de proceder para “eliminar” pessoas que estão a assediar, que incomodam.

Todos sabemos que isto não é bom, mas o que não sabemos é que há um pequeno linchamento diário que procura condenar as pessoas, criar uma má fama para as pessoas, descartá-las, condená-las: o pequeno linchamento diário da tagarelice que cria uma opinião; muitas vezes ouve-se a conversa de alguém e diz-se: “Mas não, esta pessoa é justa!” - “Não, não: dizem que ...”, e com esse “dizem que” se cria uma opinião para acabar com uma pessoa. A verdade é outra: a verdade é o testemunho do verdadeiro, das coisas que uma pessoa crê; a verdade é clara, é transparente. A verdade não tolera pressões. Olhemos para Estêvão, mártir: primeiro mártir depois de Jesus. Primeiro mártir. Pensemos nos apóstolos: todos deram o seu testemunho. E pensemos nos muitos mártires, também naquele que hoje celebramos, São Pedro Chanel: a tagarelice fez acreditar que ele era contra o rei... cria-se uma fama, e teve que ser eliminado. E pensemos em nós, na nossa língua: muitas vezes nós, com os nossos comentários, começamos um linchamento deste género. E nas nossas instituições cristãs, vimos tantos linchamentos diários que nasceram da tagarelice.

Que o Senhor nos ajude a sermos justos nos nossos julgamentos, a não começar nem seguir esta condenação maciça provocada pela tagarelice.







ORAÇÃO PARA FAZER A COMUNHÃO ESPIRITUAL





As pessoas que não podem receber a Eucaristia, agora fazem a Comunhão espiritual
Ó meu Jesus, prostro-me aos vossos pés e ofereço-vos o arrependimento do meu coração contrito que mergulha no vosso coração e na vossa santa presença. Adoro-vos no Sacramento do vosso amor, a inefável Eucaristia. Desejo receber-vos na pobre morada que o meu coração vos oferece. À espera da felicidade da Comunhão sacramental, quero possuir-vos em espírito. Vinde a mim, ó meu Jesus, e que eu venha a Vós. Que o vosso amor possa inflamar todo o meu ser, na vida e na morte. Creio em Vós, espero em Vós, amo-vos.








Extraído do site: [ w2.vatican.va/content/francesco/pt/cotid...latestimonianza.html ] em 28/04/2020.





PADRE LUCAS BIONAZ


BARONE DI LECCE


PRESIDENTE FONDATORE DELLA REALE ACCADEMIA ITALIANA DI GEOGRAFIA


SEGRETARIO-GENEREALE E FONDATORE DELLA PONTIFICIA ACCADEMIA ITALIANA DI MUSICA SACRA - MARCO FRÍSINA


AMMINISTRATORE DELLA PARROCCHIA DI SANTA MARIA MADALENA


SUDDITO DELLA CORONA ITALIANA


IN VERBO AUTEM TUO
Last edit: 28 Abr 2020 21:33 by PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ).
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: SMR Francesco III Pellegrini (Francesco)

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.

Moderadores: PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)