MUSEU DO RÁDIO

Obrigado pela maravilhosa mensagem, nosso querido amigo está nos corações de todos os italianos que tiveram a sorte de lhe conhecer.

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O Repórter Esso foi um dos maiores noticiários da radiodifusão brasileira. Transmitido ininterruptamente
desde agosto de 1941 até o último dia de 1968, o programa transmitido pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro teve grande importância na metade do século XX, quando o Rádio era o principal meio de propagação de notícias no extenso território. Foi pela voz do Repórter Esso que foi anunciado para os brasileiros fatos relevantes para a história, como o fim da Segunda Guerra Mundial e o suicídio do Presidente Getúlio Vargas.

Conhecido por seus slogans como O Primeiro a Dar as Últimas e Testemunha Ocular da História, O Repórter Esso terminou suas transmissões em 31 de dezembro de 1968. Na última edição, transmitida pela Rádio Nacional e pela Rádio Globo do Rio de Janeiro, a partir das 20h25 da noite, o radialista Guilherme de Sousa fez a identificação da emissora e dando a hora certa, antes de anunciar: "Alô, alô, Repórter Esso!". Ao som das tradicionais trombetas, o locutor Roberto Figueiredo entrou no ar, noticiando sobre as festividades do ano novo (1969); o pronunciamento do presidente Costa e Silva sobre o momento nacional e a instituição do AI-5, além do mesmo assinar decretos sobre o setor financeiro; a condenação de Israel por parte das Nações Unidas pelo atentado contra o Líbano; a Missa de Ano Novo realizada pelo Papa Paulo VI; a previsão do tempo nas principais cidades do país; e as principais notícias dadas pelo Repórter Esso em 27 anos de atividade. Durante a leitura desta última, Roberto Figueiredo começou a chorar e se emocionar, chegando a um ponto em que o locutor reserva Plácido Ribeiro, que estava no estúdio na hora do noticiário, seguiu a leitura. Roberto tentou se recompor e, aos prantos, encerrou o último Repórter Esso, desejando uma boa noite e um feliz ano novo.

É justamente desse último programa que trazemos a recordação dessa segunda!

Olá amigos, depois de um longo tempo ausente, venho aqui deixar meu grãozinho de contribuição com esse fórum e também com esse tópico que tanto me encanta e que nos faz recordar de seu criador, o nobre amigo Fernando.

Trago um pouco de história para o tópico para retomá-lo

Na Argentina, onde vivo atualmente, comemoramos 40 anos da volta da Democracia, ocorrida em 1983, pelas mãos do presidente Raul Alfonsín.
A volta a democracia marca o fim do regime totalitário, ditatorial e sangrento que viveu o país entre 1976-1983.

O golpe ocorrido contra a presidente María Estela Martinez de Perón, também conhecida como Isabelita Perón, marcou o início do último período ditatorial depois de vários golpes de estado promovidos pelos militares no século XX.

Ao tomar o controle do estado e depor a presidenta, as 3h21 da manhã de 24 de Marco de 1976, foi lido na Rádio Nacional, o que seria conhecido como Comunicado n° 1 da Junta Militar.

Como dizem os argentinos: NUNCA MÁS!!!