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Cronache d´Avola - Texto Político
- Líryan Umbria (liryan)
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É extraordinária a importância de um povo para a democracia. Todos aqui sabem, nunca foi segredo, não gosto de democracia! Não gosto de democracia por um motivo simples: a democracia é um sistema que permite que o ladrão se eleja! A democracia, enquanto sistema que permite que sejam eleitos quaisquer um que sejam votados, permite o pernicioso, já que, quase nunca, a democracia possui um povo!
Quando não há um povo democrático, que significa um povo que entenda suas próprias leis, que as compreenda, que as busque seguir, institui-se na democracia um entendimento fantasioso de “justiça”, onde aqueles que se valem do mal caráter, ludibriam a Lei, todas as leis, em função de “assegurar o bem maior”.
Talvez entre os grandes problemas da democracia esteja justamente no conforto ilusório que ela cria para seus participantes. É fácil ser democrata, ou melhor, é fácil ser um povo democrático! O povo democrático não precisa conhecer as leis, e não precisa segui-las, pois eles possuem seu lideres democráticos para realizar todas estas e outras coisas importantes por eles. Quando não há um povo, na democracia, a justiça é questionada, uma vez que não se conhecem as leis. Enquanto o pernicioso é louvado, afinal, a lábia é doce!
Tudo isso faz da democracia um ninho de “Grimas-língua-de-cobra”. Facilmente identificáveis, são aquelas pessoas amigáveis, que buscam acordos para tudo, que se valem dos bons modos, que se fazem de coitados, que não assumem os erros, que não respeitam os ditos legais. E que usam da lábia para a conquista de poderio!
Por tudo isso, não me é possível gostar da democracia. Mas independente disso, admito que a democracia possa ser um sistema absolutamente incrível! Porém, infelizmente, falta povo. Assim como para a ditatura falta o humano, para a monarquia quase sempre falta um rei, para o anarquismo falta o respeito, para o comunismo a inteligência e para o socialismo, bem, falta um pouco de egoísmo!
Assim como, para tudo, falta um povo! Um povo que olhe, um povo que leia, um povo ativo, um povo que pense, um povo que lute, um povo que grite – mas sem caras cobertas ou coloridas. Para todo sistema político falta um elemento, como é difícil conseguir este elemento!
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- Césare Ulhoa del Cintra e Bórgia (Césare Ulhoa del Cintra e Bórgia)
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Uma das frases mais perfeitas que li em toda minha vida.
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- Líryan Umbria (liryan)
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Venho, por este, dentro deste espaço privado, na qualidade de súdito do Reino da Itália, e distante de todo e qualquer título ou bandeira, apresentar uma crítica à nossa política. Assim sendo, que todos neste Reino que com ele se importe, leiam!
Que a política é uma responsabilidade de todos não há dúvidas, mas, sobretudo, a responsabilidade política é o cerne estrutural de qualquer partido. Qualquer que seja sua bandeira, seu ideal, seus objetivos. Um partido político representa, sobretudo, o exercício da política. E os líderes partidários representam não só seus partidos, mas o compromisso destes para com o Estado, o povo e toda a política de maneira geral.
Atualmente o cenário político microitaliano tem se limitado à refazendas de leis, muitas vezes piorando uma lei razoável. O Senado vem de uma história de quebras de decoro que só não são mais visíveis pelo absurdo fato de quase nunca se ter uma corregedoria instalada na Casa. O cenário político tem se limitado a partidos que só aparecem nas épocas de eleições, e às vezes mal aparecem nestas épocas. Inúmeras foram as vezes que a Magistratura precisou intervir para encontrar substitutos, intervir para permitir continuações de pleitos e, nesta legislatura, intervir para instituir uma corregedoria! E apesar de crenças populares, posso lhes assegurar que nunca foi desejo da Magistratura realizar intervenções. Só aconteceram por necessidade e por não ter tido corpo senatorial competente em re-estruturar leis, sistemas e os exercer em sua prática.
Da mesma maneira também existem profundas críticas sobre a Aristocracia no Senado, criticas estas que se esquecem que no período em que a Aristocracia deixou o Senado e se tinham cinco cadeiras elegíveis, a política do Reino se fundou em uma profunda ruina exigindo um passo atrás, retornando com a Aristocracia, por pura e simples necessidade.
Tem se visto neste Reino uma mudança de líderes partidários que já beira à comicidade, tamanha a irrelevância dada aos partidos e tamanha a irrelevância dada à uma lideração partidária. Chegando a ver partidos políticos mudarem de líderes quase semanalmente!
É absurdo este cenário político. É absurdo que os partidos continuem indicando a vagas Senatoriais pessoas que desconhecem completamente as leis. É absurdo que os partidos microitalianos continuem agindo com tamanha irresponsabilidade política a ponto de fazerem do Senado Real Italiano um lugar para se “aprender” política.
Líderes partidários, o Senado Real Italiano é o lugar para se exercer política! Não é o lugar para se aprender política. É uma obrigação dos partidos instruírem e formarem seus políticos! É uma responsabilidade dos líderes partidários conhecer profundamente quem indicam numa eleição. É vital para a saúde política que estes indicados conheçam profundamente as leis e estejam preparados para atuar em acordo com elas.
Atualmente temos dezenas de leis que precisam ser extintas, temos uma discussão sobre modelo econômico que se estende há anos, temos um Estatuto Interno do Senado com texto dúbio para algumas questões pois fora feito inserções sem sequer observar que se fazia necessário modificar outras partes do texto para não gerar conflito. Sim, eis a competência de nossos excelentíssimos senadores. Temos a necessidade de um código penal, coisa que já foi abordada há umas cinco legislaturas. Nós temos leis enormes sendo aprovadas mas absolutamente falhas, absolutamente inúteis de um ponto de vista prático. Nós temos a necessidade de ter um Senador Aristocrático no Senado pois, simplesmente, o cenário político popular deu sucessivas provas de que não tinha condições de carregar sozinho o Senado. E isso tudo é um absurdo gigantesco! E como “cereja do bolo” temos mais um período eleitoral onde a campanha política se inicia, assombrosamente, depois da votação! Com partidários se limitando a citar nomes de partidos e pedir votos para seus candidatos. E este absurdo só irá parar quando os partidos políticos começarem a formar políticos, a instruir, a cobrar, a organizarem-se de maneira íntegra e se responsabilizarem, e pararem de vez de fazer do Senado uma “escola de política primária”.
Que todos possam se filiar a um partido, sim, podem! Devem poder sempre! Mas nem todo filiado pode ser candidato! Nem todo filiado pode ser líder partidário! O cenário dos partidos políticos deste Reino tem sugerido que são todos uma “dança das cadeiras” onde quem se senta primeiro vira líder do partido e sai candidato nas eleições. E isso, na verdade, mostra um profundo desinteresse para com a política.
Por tudo isso, esta pessoa que critica a todos, com exceção única do Rei, vem por este implorar aos partidos que se assumam integralmente e se responsabilizem efetivamente pela construção da vida política neste Reino. Ou, ou... que tenham um último sopro de dignidade e se dissolvam de uma vez modificando todo o sistema.
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- Líryan Umbria (liryan)
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Anexo não encontrado
Ontem, em uma conversa que rolava bastante animada no Fórum, até que o bendito resolveu apagar a luz e girar a foice só para ver o que acontecia, eu pude ligar uns pontos e percebi que vivemos um momento onde há um profundo mal entendimento com relação ao que é importante no Reino e, sobretudo, uma incrível supervalorização do Senado.
Não que o Senado não tenha importância, ele tem sua importância e seu papel. Mas a supervalorização que há sobre o Senado hoje parece impedir a visualização de um leque de importâncias reais que incidente dentro do micronacionalismo. Não só no Reino da Itália, mas, mo micronacionalismo de maneira geral.
Partindo disso tudo eu resolvi escrever algumas linhas para explicar realmente o que é o Senado, neste sentido, e mostrar que, sim, existem órgãos muitíssimos mais importantes para o Reino que o Senado. E quem não está vendo isso e espera sentado por uma cadeira em alguma legislatura, está perdendo tempo e deixando de fazer coisas legais e produtivas.
Primeiramente, o que há de maior importância em uma micronação? Toda micronação possui um órgão que é o mais importante. E curiosamente este órgão é o mesmo em toda e qualquer micronação. É o primeiro órgão a ser criado em uma micronação, é o órgão onde se tem que colocar as pessoas mais competentes, é o que mais importância tem e nele deveriam sempre estar um pequeno grupo de pessoas desenvolvendo um trabalho e não uma única pessoa sozinha e abandonada. Aposto que se eu estivesse fazendo disso uma pergunta, um ou dois acertariam a resposta: Ministério da Imigração!
Sim senhores, o esquecido Ministério da Imigração é, disparado, o órgão mais relevante e importante de uma micronação. Entrem na Imigração, como ajudante, bolem um bom projeto lá dentro para trazer súditos, consigam trazer uns cinco ativos. Sairão de lá nobres, com medalha no peito, seus nomes serão lembrados com louvor para o resto da eternidade e os bardos comporão histórias de seus feitos! É verdade, não há nada mais importante em uma micronação que o Ministério da Imigração. Inclusive, nos seria muito interessante ter um tipo de “serviço de imigração obrigatório”. Como sendo um período em que todo súdito tivesse que fazer um estágio de uns dois meses na Imigração prestando trabalho ali.
Depois temos Comunicações e Chancelaria, também são dois pontos importantíssimos. Se em Comunicações conseguir criar um bom projeto de trabalho e o realizar, propagando o Reino e com isso trazendo súditos, sairá de lá como herói. Se fizer um bom trabalho na Chancelaria, mas mostrando o Reino a outras mincronações, igualmente. Aliás, não há um só nobre neste Reino que tenha conseguido o título ou alguma medalha com realizações no Senado, e eu vou explicar o motivo. Tudo que é realmente importante para o crescimento e a projeção do súdito bem como o crescimento e projeção do Reino, está fora do Senado! Sim senhores, a verdade está lá fora, do Senado!
A Magistratura é a “carta coringa”. Provável, o órgão mais mal interpretado de toda a lusofonia. As pessoas tendem a achar que quem está na Magistratura é o “super-homem” do lugar. Com poderes para fazer e acontecer. Ledo engano! Mas quem está lá tem que ser herói, só que para agüentar a amolação, o mal entendimento geral, o desgaste de um cargo que, a bem dizer, só produz trabalho. Um magistrado não está acima da lei, ele apenas a interpreta, e age conforme ela. Então, que super-poder há nisso? E se quem lá estiver tentar fazer algo bizarro e que venha a ferir a lei ou a constituinte, o Rei se levanta do trono com a gládio na mão e os bardos irão compor canções sobre como um Magistrado catou os pedaços do seu corpo no bosque da desilusão.
Senhores, vejam as coisas como elas realmente são no micromundo! O que é importante, o que não é importante... O que fica, o que evapora, o que agrega, o que dá prazer na atividade. Precisamos, sobretudo, ter prazer nesta atividade! Atualmente, e sempre, temos a ARIN no fim da fila de preferência de estadia dos súditos. Uma pena! Uma agência de notícias abandonada. As pessoas parecem não conseguir perceber a importância e o poder que tem uma agência de notícias. O que ela pode conseguir se realizar um bom trabalho, dentro e fora do Reino. E o que isso irá projetar do súdito que lá estiver. E acha que o poder e brio está no Senado, n00b!
Até mesmo a ignorada Araldica, que é, provavelmente a coisa menos importante e com menos “poder” numa micronação – e que é o único órgão para com o qual eu realmente tenho alguma ambição – pode projetar o Reino e gerar um saldo positivo entre os súditos, muito mais interessante que o Senado. Percebam aqui, a dimensão que estou dizendo! Mesmo sendo menos ativo na Araldica que no Senado, e fazendo na nossa Araldica um trabalho que é motivo de riso na lusofonia – pois os “conservadores” não possuem a capacidade intelectual de compreender que eu tenha preferido criar cultura a espelhar e reproduzir cultura – eu fiz muito mais por este Reino criando brasões que escrevendo leis.
O que realmente é o Senado? Explico: o Senado é uma dimensão obscura, num limbo espiritual, na qual tudo que você fizer terá prazo de validade de, no máximo, quatro meses! Sim, não se iludam, ninguém sai herói do Senado e os bardos se negam a compor sobre o que se realiza lá pois eles são artistas e não curtem esta coisa de política. Você entra no Senado hoje, escreve doze longas leis, a um custo e desgaste enorme consegue aprovar três. Depois dos quatro meses que ficou no Senado as leis que transpirou para aprovar ou se perdem no abismo da Trinacria ou são modificadas, re-modificadas, cortadas, ajustadas, reajustadas, mutiladas, esquartejadas, deletadas... E ninguém nem se lembrará! A não ser você, que escreveu ter sido senador na sua assinatura, e esqueceu de apagar. E isso, claro, na melhor das hipóteses! Pois se você der o azar de entrar em uma legislatura na qual eu também esteja, a sua vida será um inferno! E talvez você nem aprove uma lei para que modifiquem, esqueçam, apaguem... no próximo pleito.
Não estou destruindo o Senado, compreendam, ele tem sim sua importância na criação e ajustes de leis. O que estou dizendo é que ele não tem a importância que a supervalorização cultural atual está atribuindo a ele, e é muito mais efêmero que os Ministérios. É isso que estou dizendo, pois é esta a realidade.
O Senado não nos trará súditos. O Senado não nos projetará de maneira estética ou cultural. E nem política, a bem da verdade, se a Chancelaria não fizer a parte dela. O Senado não dará notoriedade a ninguém, lembre-se, tudo que fizerem lá sofre “reboot” em quatro meses! Então para que serve o Senado afinal? O Senado é um tipo de “fim de carreira”, para aqueles que já passaram por ministérios, ganharam experiências, realizaram várias coisas para o Reino, se tornaram súditos experientes, condecorados, nobres... Ai sim, com toda esta carga de experiência, podem entrar no Senado e usar da experiência agregada nos Ministérios para compor diretrizes e leis que podem ajudar os novatos que estão entrando nos Ministérios para que estes tenham um ciclo de desenvolvimento melhor. Melhor que seus antecessores, mais confortável...
Por exemplo, uma pessoa que se construiu no Ministério da Imigração, quando chegar ao Senado, vai poder trabalhar diretrizes, leis, que vão incidir sobre a Imigração, tornando-a melhor. Tornando-a mais eficiente, orientando melhor os novatos que ali estarão. Este é o objetivo de um senador! E é esta a sua utilidade única! Quem se “formou” na ARIN, vai poder chegar no Senado e criar leis eficientes para abordar questões de comunicação. E assim por diante. E estas visões, sobre estas “globalizações” micronacionais, estas amarras estruturais, você só terá quando tiver experiência! Não adianta se achar o nerdizinho da mamãe!
Então, aos que gostam deste Reino, aos que querem o desenvolvimento deste Estado, aos que querem a perpetuação desta Nação, entendam de uma vez: o Senado é o último lugar no qual vocês devem chegar! E é justamente por não existir este ciclo de formação de experiência: súdito-família-projeto-minstério-senado é que eu insisto em afirmar que, no Reino, hoje, não há partido político que saiba preparar seus novatos para a carreira política. E é por isso que os novos políticos caem de pára-quedas no Senado e lá ficam, por quatro meses, escrevendo leis de seis páginas das quais não se aproveitam uma linha e que só servem mesmo para dar trabalho para serem corrigidas no próximo pleito ou serem esquecidas nos arquivos.
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- Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)
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Eu realmente acredito que este seja o caminho. Mas o que acontece com os novatos do Reino, que não se mostram e não conseguem chegar aos Ministérios? Por que são sempre os mesmos que ocupam os Ministérios, acumulando mais e mais cargos? Será realmente falta de incentivo dos antigos?
Por isso digo aos novos que consigo ter algum contato, não tenham medo de mostrar o seu valor. Se ficar esperando apenas uma indicação, sem fazer o mínimo esforço, não vai adiantar nada.
E tá com medo de assumir grandes responsabilidades? Quer começar de forma mais humilde, comendo pelas beiradas? por que não inicia sua caminhada em sua própria família? Ou na Comuna onde reside? Lembrando que é dever do novo súdito procurar uma Comuna pra residir. Com certeza sua Comuna tem oportunidades para o novo súdito mostrar seu valor.
É como Sua Alteza explicou em seu texto! O Reino precisa muito mais de interessados em outras áreas muito mais vitais que o Senado. Basta mostrar sua vontade de participar.
Att,
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