Ordem do Templo - Supremus Ordo Templi Internationalis

Gualdim Pais (1118-1195)
Gualdim Pais nasceu em Amares ou em Barcelos? Segundo afirma o Dr. Victor Pinho, Diretor da Biblioteca Municipal de Barcelos, terá nascido em Barcelinhos no lugar de Mereces, a saber:
"Afinal, Gualdim Pais, mestre da Ordem dos Templários de Portugal, é natural de Barcelos!
Alguns, mais conhecedores do assunto, vão mais longe e afirmam: “Então, andaram enganados estes anos todos! Gualdim Pais é de Marecos-Barcelinhos-Barcelos. Ainda bem que repuseram a verdade histórica!
Falatório à parte, o certo é que a Biblioteca Municipal de Barcelos e o património literário local e nacional ficou mais enriquecido com o livro do barcelense Fernando Pinheiro, intitulado “Gualdim Pais o Fronteiro de Deus: a Vida Heróica do Maior Monge Guerreiro de Portugal”, editado pela Opera Omnia.
Trata-se de uma obra, dedicada a Agostinho Domingues, com 367 páginas, dividida em 4 capítulos, a que o autor chamou livros: o Berço do Herói, Entre a Cruz e a Espada, Cavaleiro do Reino de Portugal, Templário e Peregrino na Terra Santa, Procurador da Ordem do Templo e o Milagre de Gualdim.
Depois de uma exaustiva e pormenorizada consulta de obras de carácter científico, Fernando Pinheiro procura traçar uma biografia romanceada da vida de Gualdim Pais e da sua participação “heróica e decisiva” na fundação da nacionalidade portuguesa, a nação mais velha da Europa. Na construção da narrativa, o autor privilegiou figuras, factos, ideias e locais que marcaram o século XII pensinsular e europeu – mas também o Próximo Oriente.
Sobre o conflito (expansionismo islâmico, reconquista cristã e espírito de cruzada), que durou na Península Ibérica cerca de 800 anos, o autor afirma, em nota prévia, que, agora, é tempo de cada povo viver de acordo com a sua matriz civilizacional, de professar a sua fé religiosa em liberdade e de partilhar as suas diferenças culturais num planeta globalizado.
Não deixa ainda Fernando Pinheiro de lembrar que a vida de Gualdim Pais, antes de ser nomeado procurador da Ordem do Templo, é um “período obscuro”, para o qual têm sido “trazidos a lume” novos dados, particularmente no que concerne à sua naturalidade, que deitam por terra “juízos erróneos” que, ao longo dos séculos, foram sendo “reproduzidos pela tradição”.
Na verdade, foi necessário que, há cerca de quatro anos, no auditório da Biblioteca Municipal, António Afonso, natural de Terras de Bouro, onde foi presidente da Câmara Municipal, mas residente em Barcelos, há mais de trinta anos, proferisse uma conferência para os alunos da Universidade Sénior, onde é professor, para que a naturalidade de Gualdim Pais fosse questionada e o assunto passasse a interessar a Câmara Municipal de Barcelos e o romancista Fernando Pinheiro.
Foi, assim, que começou a germinar a ideia de, no 9º centenário do seu nascimento, se realizarem umas Jornadas Gualdianas que começariam em Barcelos e se estenderiam por várias localidades ligadas à vida do Mestre da Ordem dos Templários e ao maior monge-guerreiro de Portugal

ORIGEM DA ORDEM DO TEMPLE
′′ Um Cavaleiro de Cristo é um cruzado a todo momento, ao encontrar-se entregue a uma dupla luta: face às tentações da carne e do sangue, ao mesmo tempo que face às forças espirituais do céu. Avança sem medo, não descuidando o que pode acontecer à sua direita ou à sua esquerda, com o peito coberto pela cota de malha e a alma bem equipada com a fé. Ao contar com estas duas proteções, não teme homens nem demónio nenhum."
Ano do senhor de 1118. Os cruzados ocidentais governam Jerusalém sob o mandato do Rei Balduíno II. É primavera e nove cavalheiros, com Hugo de Payns na cabeça, e à semelhança dos já existentes ′′ Cavaleiros do Santo Sepulcro ", fundam uma nova ordem de cavalaria, com o agrado do rei da cidade. Os Templários nasceram.
O primeiro mestre (que não Grão-Mestre, como repetido frequentemente erroneamente) Hugo de Payns, nasceu em um nobre casario próximo de Troyes para o ano 1080. Com uma educação cristã sólida e um habilidoso de armas, sentiu desde muito jovem a mesma vocação de monge que de soldado.
Provavelmente se alistou na primeira cruzada antes de ter completado os vinte anos, enrolado talvez entre as tropas do Conde Hugo de Vermandois, irmão de Felipe I, Rei da França. É durante essa cruzada de transbordante fé, que o jovem Hugo percebe que é possível juntar as suas duas vocações com a criação de uma nova ordem religiosa-militar, a primeira destas características, destinada ao serviço na Terra Santa. No meio daquele exército cristão, não demorou para encontrar outros oito companheiros que participassem do seu ideal e concepção da vida.
Fr ✠✠✠ João Cabrera.
Grande Oficial. Grande Preceptor Internacional e membro do Grande Conselho Magistral da Soberana Ordem Templária de São Bernardo de Claraval.
Semper fidelis, en aeternum.
Fraternal Triplo Abraço Templário
✠ ✠ ✠ nnDnn ✠ ✠ ✠

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Escrito por Cristão de Troyes por volta de 1180 após JC.
Um jovem camponês galês que vive com a mãe em um lugar de beleza natural isolado do resto. Sua mãe se chama Dama Viúva, porque seu marido e dois filhos mais velhos morreram como cavaleiros.
Um dia, o jovem Perceval vê cinco cavaleiros, que interroga. Então ele decide ir ao Castelo do Rei Arthur para se tornar cavaleiro. Depois de alguns testes valiosos, ele entrará para a mesa redonda.
O livro é dedicado a Philippe de Flandres, cujo tio era o rei Bauduin e que finalmente partiu para Jerusalém como cruzado.
Perceval era rústico, não tinha consciência plena, estava orgulhoso. Ele também não tinha pai e tinha que forjar a própria identidade. Ele também era herdeiro de um reino, sem saber. Deixou a mãe abandonada para ser cavaleiro. Um dia ele decide voltar para a sua aldeia para ajudar a mãe, mas no caminho encontra o Castelo do Graal, que é invisível aos impuros, e lá dentro havia: velhos carregando uma espada, duas páginas carregando Lustres de ouro; outra página carregava uma lança em que corria sangue; uma jovem com um prato de prata e outra com um copo ou um graal.
Mas Perceval não faz as perguntas certas sobre todo o evento que estava acontecendo diante de seus olhos. E por essa razão, ele perde a chance de curar o rei ferido e restaurar assim o seu reino. Perceval adormece e passa a noite no Castelo. Quando acordei, tudo no castelo desapareceu e ele vai embora. No caminho, encontra uma jovem que diz ser sua prima-irmã e diz-lhe que a mãe do Perceval morreu de mágoa.
Quando chega ao Castelo do Rei Arthur, um personagem acusa Perceval de tudo o que aconteceu. Uma jovem pergunta-lhe se ele viu o castelo e se ele fez as perguntas chaves: o que é essa procissão, sobre a lança sangrando e para quem serve o Graal? Ela avisa-o do seu grave erro e das desgraças que isso causou.
Perceval começa assim uma peregrinação de cinco anos de aventura em aventura, afastando-se de Deus e negando sua presença. Seu verdadeiro objetivo era redescobrir este misterioso castelo e fazer as perguntas que ele nunca tinha feito, restaurar a saúde do Rei Percebido. Ele é seguido na jornada pelo companheiro Gawain, sobrinho do rei Arthur. E o amor por sua dama Blanchefleur.
Em um momento de desânimo, ele encontra um grupo de peregrinos cantando e louvando, que o culpam por estar armado no dia da morte de Jesus Cristo. Eles falam com ele sobre os mistérios cristãos. Mais tarde, Perceval entra na floresta e encontra um eremita que lhe revela que é irmão do Rei Pescador e também da mãe, e que o Graal contém um anfitrião com o qual este Rei se alimenta uma vez por dia. Assim, ele descobre que é o herdeiro do Rei Pescador. O eremita ordena-lhe penitência e absolve-a.
Imagem da procissão: a espada, a lança sangrando, o graal