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Caverna Filosófica Night Pub

  • S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
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05 Ago 2020 11:06 #43228 por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
Respondido por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40) no tópico Caverna Filosófica Night Pub
Sou hetero, mas eu vejo no dia a dia do meu serviço os preconceitos ainda presentes pela sociedade com relação as homosexuais,tem muita hipócrizia, eu sigo a linha Gnóstica cristã e eu tenho a plena certeza que o Jesus quando teve presente nessa dimensão densa e podre de sentimentos ruins , olhou por todos, isso aqui é matéria , o que vale é o espíritual, onde temos que buscar enxergar Deus em todo lugar , ele é presente dentro de cada ser humano, sem distinção, porque preconceitos são sentimentos mundanos e que só faz nos contaminar.



S. G. Fabricius Mouton Bionaz
Conde de Vittorio Vêneto
Grão-Cavaleiro da Ordem de Atividade Micronacional
Cavaleiro da Honorável Ordem da Estrela de Alberto
Cavaleiro da Ordem de Atividade Micronacional
Cavaleiro da Ordem Suprema de Cristo
Filho do Principe de Treviso
Senador do 25ª mandato
Comandante della Guardia Italiana
Presidente do ICVB
Prefeito da Comuna de Rabat
Capitano da Guardia Reale
Suddito della Corona Italiana

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  • Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)
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05 Ago 2020 14:55 #43235 por Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)
Respondido por Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho) no tópico Caverna Filosófica Night Pub
Esse tema me lembrou uma situação que aconteceu comigo e que linka com o tema anterior, sobre o preconceito, onde a Duquesa falava que muita gente é preconceituoso muitas vezes sem saber que está sendo.

Eu tenho na família uma prima lésbica (na verdade é prima da minha esposa, mas quando casei eu passei a considerar como minha família também). Gosto muito dela, temos uma afinidade muito legal, apesar de morarmos longe. E ela sempre faz postagens sobre a luta contra a homofobia e eu curtia, até viajei pra ir no casamento dela... eu realmente achava que não cometia nenhum tipo de preconceito.

Um certo dia, eu compartilhei um vídeo no face. Não lembro hoje de qual talkshow era o vídeo, nem quem falava, nem de onde... mas, resumidamente, o vídeo trazia uma pessoa que dava uma opinião sobre algo como respeitar os direitos dos homossexuais, reconhecendo que eles total direito de ser o que quiser, mesmo achando que a homossexualidade não era uma coisa correta. E era meu pensamento na época. Eu achava que não havia nada errado com isso, pois achava que ia na linha daquela famosa frase "“Eu discordo do que você diz (ou faz), mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo (fazê-lo)”

Aí essa minha prima respondeu a postagem falando que não aguentava mais esse tipos de preconceitos velados. E eu achei um absurdo, pois não me considerava mesmo preconceituoso. E após um longo debate, ela me fez um questionamento que não esqueço até hoje. Ela me perguntou o seguinte:

- Você escolheu se apaixonar pela sua esposa?
- Não.. essas coisas não se escolhe, apenas sente (eu disse)
- Então... com a gente é a mesma coisa. A gente não escolhe ser lésbica. A gente sente.

E acabou totalmente os meus argumentos. Aí eu vi que quando vejo a homossexualidade como uma simples escolha (como alguém que escolhe um time, ou uma ideologia ou uma religião), eu não entendo totalmente essa questão e passo a tratar a pessoa com certo preconceito, achando que ela escolheu ser homossexual por rebeldia, modismo ou qualquer outro motivo, e não vejo que isso é muito mais profundo.

Talvez eu ainda seja preconceituoso em algum momento. De repente em alguma linha dessa postagem eu tenha cometido preconceito sem saber. Mas depois dessa conversa mudou totalmente minha visão sobre essa questão, to procurando aprender e compreender mais os outros e acabo me policiando um pouco mais pra evitar magoar alguém. E acho que é isso que falta as pessoas, já que vivemos um momento em que pessoas soltam barbaridades disfarçadas de liberdade de expressão.

S.G. Miguel Aldobrandeschi
Marchese di Monreale
Comune di Treviso - Provincia di Treviso - Regione Veneto
Soggetto della Corona Italiana
Pace e Speranza
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05 Ago 2020 15:51 #43237 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Caverna Filosófica Night Pub
Sobre esta coisa da "escolha", sempre que leio sobre as questões inerentes a ela eu penso na precariedade ética e empática da nossa população, como um todo. E exatamente por isso eu não me importo de me expor sobre este tema, numa construção puramente racional: se fosse uma escolha, por que diabos eu não escolheria ser um homem, gato, hétero, branco, num lugar que ser isso é quase ser um tipo de "semi-deus"? O benefício de ser um homem hétero branco, e ainda bonito, de classe média, de família tradicional, numa sociedade como a nossa, é surreal!

Mas ai, acontece, muita coisa não é escolha, para muito além do gênero e da sexualidade, pois quando entendemos dimensões éticas e empáticas, não conseguimos mais retroceder a antes, ou, seja, não é uma escolha. Quando descobrimos, por exemplo, que racismo é uma coisa hedionda e o entendemos de fato em suas estruturas de crueldade, não conseguimos mais retroceder a isso, ou seja, as pessoas racistas se tornam inconvenientes, as piadas racistas se tornam insuportáveis. E a menos que diante de uma profunda hipocrisia, "não dá para escolher". E isso em várias outras escalas de construções sociais. Então se sequer isso, podem mesmo ser escolhas, o que vamos dizer da essência humana? Aliás isso me lembrou uma filósofa que não vou me lembrar o nome agora, mas ela fala num documentário "O belo e a consolação" onde ela faz uma analogia com a filosofia e algo como um progresso de jogo: a partir do momento que você "sobe de nível", de entendimento, de conhecimento, você não consegue mais retroceder ao estado de ignorância de antes. Passou de nível, foi... Não dá mais para apagar e voltar.

Eu não lido com "natureza humana", estou falando essência numa abordagem sartreana. Mas é aquilo, acontece, e, não tem como retroceder, não dá para ignorar... E se você se força ao oposto, olha a dimensão de violência que isso é. E em função de quê? E há muitas analogias sobre isso, muitas relações com "cogito", verdades auto evidentes, essência, até a fé, inclusive. No fim das contas a gente não escolhe nem da cor que gosta, pois é um conjunto de afinidades que se ligam entre o racional e emocional que te despertam uma centelha estética e dá lá "seu gosto" e pronto, tem sua cor preferida. Mas não foi uma escolha sua, foi um conjunto de questões que, dentre todas as infinitas cores, algumas você gosta mais em detrimento de outras.

Claro que também não estou falando aqui do humano profundamente coisificado né? Unidade de carbono produtora de dejetos orgânicos não vai muito longe do que rege sua programação. Mas se a gente vai falar de Ser, de humanidade, de racionalidade, de tudo que nos constrói humanos, o que se escolhe vai complicando muito ai... Talvez a gente até afunile a escolha sartreana entre o "vou fazer por mim e ser feliz" ou "vou fazer pelo sistema não importa a atrocidade". Ai vamos falar de escolhas que vão contrariar a essência - olha onde isso chegou... rs

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05 Ago 2020 17:28 #43243 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Caverna Filosófica Night Pub
Aliás, deixei uma ponta solta no meu comentário que é importante falar: sobre os benefícios sociais que eu falo, eles se referem à situação de cisgeneridade. Temos que lembrar que existem homens trans e que estes não possuem estes benefícios sociais e culturais e estruturais que homens cis possuem. Então, equivocada a ideia de que uma transição transmasculina possa conferir algum tipo de benefício. Eu não tinha ressaltado isso e é importante ressaltar pois senão podem surgir interpretações não tão corretas, ainda que seja só um comentário e dentro apenas de uma esfera de diálogo informal.

Aproveitando,

Miguel.

Sobre seu último parágrafo, o que há de mais importante em nós é justamente a abertura para nos percebermos preconceituosas. O que quero dizer com isso é o seguinte, eu, por exemplo, recebi uma educação para ser racista, homofóbica, e tudo o mais... E eu recebi uma educação muito direcionada a ser racista, sério! E a grande questão foi exatamente me perceber imersa nesta educação e com nuances racistas para buscar desconstruir isso em mim, e me posicionar hoje como mulher antirracista. Mas a estrutura de preconceitos, sendo uma construção social, é algo que estará em nós, não tem como. E ai, claro que como mulher branca, antirracista, eu preciso ter cuidados pois posso falar muita bobagem sobre racismo por mais que eu estude, seja empática, e tudo o mais. Então assim, é este o caminho: se perceber, para se modificar. Então, estar aberta à ter recebido educações construtoras de preconceitos é o primeiro passo para sair uma autocrítica e disso construção de melhores posturas sociais.

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05 Ago 2020 19:07 #43254 por S.A. Augusto Aldobrandeshi (Veruna2009)
Respondido por S.A. Augusto Aldobrandeshi (Veruna2009) no tópico Caverna Filosófica Night Pub
Há grande verdade em sua colocação duquesa, o preconceito socialmente construído e transmitido existe em todos e é um desafio constante daqueles que assim os reconhecendo fruto dessa mesma sociedade estar sempre abertos ao diálogo com suas verdades subjetivas e sempre prontos a desconstruir. Não somos obras prontas e nunca seremos.

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Sua Alteza Augusto Aldobrandeschi
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