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Abertura de Fronteiras - A Evolução do Hobbie ou Solução em tempos de crise?
- Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
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No ultimo dia 18 Escócia e França, após vários debates firmaram o Tratado da Bretanha, que visa entre outro coisas a abertura das fronteiras entre os dois países permitindo assim que todos serão considerados cidadãos de ambas as nações, possuindo assim direitos e deveres inerentes, logo o cidadão de uma nação terá os mesmos direitos a trabalho, político, atuação e interação na outra.
Em menos de 24 horas depois o Reino de Pathros procurou Sua Majestade Vinicius I MacLogos Pellegrini e decidiram assinar o Tratado de Creta tendo o mesmo objetivo do Tratado da Bretanha.
Tais tratados geraram um grande fluxo de atividade nas 3 nações, Escoceses agora poderiam atuar e participar nas nações de Pathros e França, franceses solicitaram cidadania na Escócia e já começaram a ingressar na vida escocesa sem abandonarem seus deveres junto a França.
Ontem, 24 de outubro de 2016, foi a vez do Reino Unido de Portugal e Algarves se juntar a nova onda. RUPA e França assinaram o Acordo de Santiago que em seu artigo 3º trás a mesma abertura de fronteiras bem como a possibilidade dos cidadãos poderem ocupar cargos e empregos de qualquer natureza, ressalvadas sempre as disposições legais de cada ordenamento jurídico.
Esse movimento seria uma evolução do Hobbie que busca uma maior amplitude e integração entre micronacionalistas praticantes, possibilitando assim uma maior integração e geração de atividade no micronacionalismo ou seria apenas uma Solução temporária em tempos de crise de atividade?
Isso apenas o tempo dirá.
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- Valdinei Martins (valdineivmjo)
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Esta é sem dúvida uma tendência inevitável e irrevogável. Entretanto, alguns cuidados precisam ser observados.
Temos hoje no Reino um Príncipe, que apresentou-se às nossas fileiras mas pelas normas legais, mantém-se na condição de turista. Não vejo que a abertura das fronteiras resolva o problema da baixa atividade, mas ajuda.
Creio que os acordos devem evoluir para assuntos mais específicos. Na minha humilde opinião, não adianta abrir as fronteiras para pessoas e não para os projetos. É preciso fortalecer as estruturas nacionais e, então relacionar-se internacionalmente. Se os Chefes de Estado entenderem que determinadas pessoas desenvolvem projetos interessantes bilateralmente, a dupla cidadania deve ser proposta.
Caso não seja feito um debate maduro e aprofundado, corremos o risco de não ganhar nada e ainda perder o que já se tem.
BARÃO DE POZZOMAGGIORE
Magistrado Maior
17º Presidente do Senado Real
1º Presidente di AIRI
Azionista di Lotto Micro
Diretor da Rádio Micronacional
Azionista di Bolsa de Valores e Cambio
Súdito da Coroa Italiana
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
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- nei.bionaz (nei.bionaz)
- Visitante
Perde-se a identidade de cada micro.
Temos um tratado com Reunião sobre fronteiras, mas sem dupla cidadania.
Não acredito que livre acesso a tudo, dupla cidadania, resolva o problema de atividade geral no micro.
A Itália nunca se fechou pra ninguém, apenas é necessário observar algumas regras básicas para uma boa participação e atividade, seja quanto cidadão seja turista.
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- Líryan Umbria (liryan)
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Minha tendência nestes assuntos é ficar de fora, já que "política entre micronações" sempre foi algo que me desagradou. Mas, como minha opinião fora requisitada, seria "chato" não a expor, por mais que a exposição dela possa ser ainda mais desagradável.
Dentro da minha experiência em micronações e a situação que se dá nelas, no momento, não consigo qualquer coisa de boa, ou produtiva, nesta proposta. Por outro lado, também não vejo nada de terrivelmente ruim, haja vista que, muito possivelmente, este tipo de medida é uma daquelas que destroem a si mesmas com o tempo, seja por dar em nada, seja pelos transtornos que causam.
De imediato concordo com o Duque de Treviso: se desconstrói a identidade micronacional. E noutros tempos, quando há uns... seis, sete anos? Eu discursava favorável à dupla cidadania. Ainda que dupla cidadania seja muito diferente desta abertura de fronteiras e acontecer em uma escala mais individual, hoje, na situação atual do micronacioalismo, não vejo importância em ser favorável à dupla cidadania.
Eu preciso considerar que, na atualidade, a maioria dos micronacionalistas ativos é um bando de velhos cansados e sem tempo. A verdade é que nenhuma micronação parece ter descoberto a fórmula para produzir contingente em volume e com qualidade. A maior parte dos que estão ativos hoje já estava há cinco anos. E estas pessoas estão insistentes na atividade e mal conseguimos manter atividade em uma única micro. Vou até além: mal conseguimos atividade real em um único projeto pessoal.
A questão é que, termos pessoas saturadas participantes de duas ou três nações, só as fariam mais saturadas. A atividade cultural se compromete, a identidade cultural também, o tempo destinado a tentar se ativo em uma nação será automaticamente retirado da atividade de outra. No fim, não vejo como nações possam ganhar com isso, e vejo como beneficiários da coisa apenas aquelas pessoas que estejam interessadas em algum "status" micronacional e vão sabir por ai tentando ter títulos e cargos em nações diferentes.
Vejo isso de um ponto pragmático: se tem cinco horas semanais para dedicar a uma micro (e não temos tido isso), com duas, passaria a duas horas e meia para cada. O que significa que não se aumentaria atividade, talvez ela até diminua para as pessoas que adotem estar em duas micros ao mesmo tempo, já que é o que tende a acontecer quando as coisas vão acumulando. Se tem dois projetos ou cargos em uma micro (e geralmente temos quase o dobro disso em uma) se passa a ter quatro! O que gera maior estresse, maior desgaste...
Poder-se-ia, neste sentido, ter uma abertura (como a dupla cidadania) a fim permitir que aqueles que queiram estar em duas micros não precisassem estar em uma como turista, mas ai surge a questão: quem ganha? Não há perspectiva de ganhos para as micros, já que um cidadão com dupla nacionalidade é apenas alguém com o dobro das responsabilidade para o mesmo tempo disponível. Voltamos a ser produtivo apenas para os colecionadores de cargos e títulos (tipo de pessoa que, espero, nunca interesse a este Reino), e claro, para os paples da vida! Aliás, incrível como alguém tenha tempo hoje em dia para ser um paple. E a pesar da máxima: "ao descobrir um paple faça-o trabalhar para você" eu, pessoalmente, sempre vejo nisso um desgaste maior do que pode ser produtivo já que a atividade gerada nunca é de alta qualidade.
Enfim, minha opinião é esta. Micros, potencialmente, não se beneficiariam. Cidadãos sérios que tentarem embarcar nisso, por mais empolgante que possa parecer ser, podem se desgastar muito rapidamente. Os maiores ganhadores (em potencial para a questão a partir de uma observação teórica) teriam apenas retorno pessoal e não retornariam isso para as micros.
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- Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
- Autor do Tópico
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Essa divergência vem mostrando como o micronacionalismo se encontra em um ponto de ebulição amplo.
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