SOBRE O REAL CONSELHO DE IMIGRAÇÃO

Eu não gosto desta concentração de poder em um só. Não que eu tenha problemas com concentração de poder, mas a nossa realidade tem mostrado que a coisa não funciona exatamente bem. Temo que se modificarmos a imigração para o modelo de ter um conselho com um "Ministro", vai ficar igual ao Senado no que acontecia com os Senadores e o Presidente.

Independente do que queriam os Senadores ou do que estivessem tentando realizar, barrava no Presidente da casa. Então se o presidente, ou se o Ministro, ausenta, para tudo. Se entra alguém que amarre as coisas, para tudo, se a pessoa tiver ideias tortas, para tudo.

Realmente penso que já temos experiência suficiente para evitar justamente isso! Sou absolutamente favorável a um conselho assumindo a Imigração, mas vejo de forma diferente o modo de operação: existira a Imigração (uma instituição maior que seus participantes). A imigração postaria as resoluções, as coisas, a "papelada burocrática", e não este ou aquele. Dentro da Imigração seus quatro conselheiros, ou três, teriam igual responsabilidade e igual possibilidade de resolução em nome da Imigração.

O objetivo disso é evitar amarras e engodos. Pois ai, se um some, os demais resolvem. Se um tenta amarrar, há dois para desfazer os nós, e, talvez o mais importante: com todos sendo iguais ninguém irá esperar do "superior" a iniciativa e poderá atuar de maneira mais direta e eficiente.

Alteza,


Conseguiu expressar meu pensamento de forma clara, pois o conselhor pode agir em nome do atual titular da imigração, havendo qualquer desgoverno, há o Chefe do Executivo e o Judiciário para resolver.

Se houver inatividade ou culpa (imperícia, imprudência ou negligência) de qualquer membro, o mesmo poderá e deverá ser substituído a qualquer tempo sem burocracia.



Vosso,

Caríssimo,

Sim, o conselho ou conselhos devem agir em função do órgão, e não uma pessoa. A bem da verdade já tivermos um momento em que a Imigração era um conselho agindo em função do Ministro, que foi o tempo em que duas ou três pessoas integraram o quadro dos voluntários da imigração, eu mesmo participei. Bem, não funcionou. Entre os motivos, não retirou do Ministro da Imigração o peso que deveria ter sido retirado.

Claro é que, sem engajamento das famílias e de cada súdito nada que fizermos como sistema irá funcionar. Agora, a meu ver, o sistema proposto pode ser melhor executado. Primeiro, não fixaria em três (ou qualquer outro número de participantes). Minha sugestão é de criarr um tipo de "Serviço Obrigatório" que pode até ser remunerado no futuro.

Funcionando da seguinte maneira: cada família no Reino, obrigatoriamente, teria que enviar um de seus participantes para atuar o Conselho de Imigração. A função desta pessoa é simples: recepcionar novatos, tentar instruílos, e claro, competir com os demais para ter o novado em sua família.

Cada um destes membros da família seria um integrante do Conselho, todos os integrantes teriam igual poder. Criaria-se uma "fila" de chega para recepcionar as pessoas para girar de forma justa a possibilidade de cada um. Este conselho responderia integralmente pela Imigração, não tendo ninguém acima de ninguém. Apenas teriam que se organizar internamente com números de ofícios para não postarem a mesma coisa duas vezes.

Falhando ou sumindo um participante do conselho, qualquer outro já solicitaria à família que enviasse outro participante. E pode se tornar condição para a família existir ela ter um representante no Conselho. O que, penso, também ajudaria as famílias a entender que precisam de novos e mais súditos gerando competitividade entre elas.

Att.

Caríssimos membros do Real Conselho de Imigração, gostaria de marcar com os senhores uma reunião para definirmos como será estruturado o conselho, bem como o mesmo funcionará.

Desde já informo que a proposta do Ministério da Imigração é que o Conselho possua autonomia para atuar no que diz respeito a recepção e integração dos novos súditos do Reino. Neste sentido o Conselho não ficaria preso à pessoa do Ministro da Imigração e evitaria problemas como já ocorridos nos tempos do CIVIS.

Internamente o Conselho poderia eleger uma liderança rotativa, a cada legislatura um representante de uma família assumiria esta liderança, que teria como objetivo convocar reuniões, chamar a responsabilidade dos conselheiros que se mantiverem inativos.

O Ministério da Imigração caberia supervisionar e apoiar as ações desenvolvidas pelo Conselho.

Gostaria de propor para sábado as 20:00 nossa reunião, tragam sugestões e propostas para que possamos debater e finalmente colocar este Conselho para funcionar.

Conto com a presença dos representantes das famílias:

Srta Marli Bionaz (família Bionaz);

Srta Graziele Borgia (família Borgia);

SA Duque de Avola (família Umbria);

SA o Duque de Carrara (família Aldobrandeschi di Bonizio).

Att.