RENÚNCIA

Faço minhas as palavras de todos e espero que permaneça com cidadão da Itália.




Vosso,

Majestade,

agradeço de coração seu apoio. Sei que sempre posso contar.

Acredito que precisamos ajeitar algumas coisas, inclusive as relações micronacionais, e as sugestões do Duca D'Avola podem ser muito úteis. Temos uma grande nação, mas também temos uma grande burocracia, da qual fomos contaminados. Precisamos respirar, pois estamos sufocados em coisas, as vezes bestas, que nós mesmos criamos e esquecemos do essencial.

Sr. Cesare,

A vida micronacional, penso que esta lhe ensinando muitas coisas, mas o caminho é longo, as vezes doloroso. As vezes temos um tapete em baixo dos nossos pés, em outras vezes ele é puxado, por pensarmos que isto é um joguinho qualquer, rpg, sei lá, que precisa ter guerras, exércitos, brigas, etc. Não que esteja pensando que você age assim, mas algumas atitudes promovem divisão. Se bem que nosso rei já alertava sobre isso há anos. As críticas são necessárias, mas devem ter fundamento, devem ser justas, honestas, o que não vi nestes últimos dias.

A todos os italianos e italianas (temos poucas mulheres aqui, mas que bom que temos), precisamos fazer cada um seu "mea culpa" e organizarmos a nossa vida, da forma que o hobbie não seja algo pesado, sem prazer, sem gosto. Precisamos entender que alguns minutos aqui fazem a diferença.
Me afasto por um tempo por não conseguir, no momento, esta organização desejada. quem sabe um dia eu consiga.

Att

Uma maneira complicada é como se realiza e se encaram as críticas, argumentações, as ideias. E aqui precisamos de maturidade nisso. Eu sempre sou o primeiro a defender: a concórdia por vezes é inútil, a discórdia quase sempre produtiva.

É fundamentar discordarmos! É através da discórdia que surgem as boas críticas e as ideias e delas, muitas vezes, as ideias realmente interessantes. Complicando é ver, como vemos aqui, gente que não tem um periódico ativo, não tem nem um folhetim, não traz súditos, não elabora projetos e tão pouco dá alguma ideia em uma crítica, ou um contraponto eficiente, se sentir ofendido com qualquer coisa que leia. Eis mais um ponto a se trabalhar!

Nosso Reino também padece do "mal do século" que é o achismo de que o novo é, por ser novo, melhor que o velho (meu próximo tema no Caverna). Mas não é bem por ai. A experiência de um micronacionalista é como a experiência de um professor, não e´algo a se encostar, é algo a se ouvir.

E junto a isso, precisamos, por Tutatis, por Deus, Iemanjá, Oxossis, por Lúcifer e até pela grande Batata, aprender ou reaprender a brincar! A rir, a postar alguma bobagem, a rir dos periódicos que estão ai para rir como o Avola Comenta, ao invés de aparecer neles criticando a coisa com seriedade.

Precisamos de algum humor, e de descontração. E claro, dosar o tempo macro, entender nossa realidade e trabalhar com ela.

Att.

Meu amigo Neimar

Fico muito triste com a sua decisão de afastamento, mas entendo, até por já ter passado por esse contexto. Pode contar conosco, somos uma família, nossa amizade foi construída tendo o micronacionalismo como pano de fundo.

Nós do Reino da Itália ficaremos ansiosos pelo seu efetivo retorno.


No mas, pode contar com este amigo aqui.