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Estudo Doutrinário
- Líryan Umbria (liryan)
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No pensamento da reencarnação do budismo indiano de Gautama isso é resolvido. É considerado, de certa forma, que "reencarnação" ou algo parecido com isso, pode se dar em vida, a partir de processos meditativos em que o praticamente "evolui". Então surge uma "linha de evolução" que trabalha o pensamento de progressão, nele estirão "estágios" a se alcançar, um deles seria justamente o de "Buda", ou seja, "Buda" é alguém que atingiu o estado de "iluminação" se lembrando de todas as encarnações que teve, vendo esta linha evolutiva do alto e tomando ciencia de todos os erros cometidos até então.
Depois deste estado, continua-se a progressão, até o Nirvana que é o ponto em que há uma "integração" a tudo que existe e não se reencarna mais.
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- Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
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Em tempo muito me agrada sua atenção por aqui, obrigado
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- Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
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Toda Sexta-Feira as 14:00 Hs
Prece Inicial:
Querido Deus, viemos diante de ti pedir humildemente que essa nossa leitura nos eleve a consciência para um melhoramento moral, que possamos senhor compreender melhor os seus desígnios para nós.
Que assim seja!
Estudo da Doutrina:
Queridos irmãos de caminhada, seguindo o nosso estudo sobre a lei de Causa e Efeito ou Ação e Reação continuamos com o estudo sobre reencarnação e eis que com um pequeno entendimento começamos a fazer a ligação desta com a lei da ação e reação.
Hoje vamos estudar um trecho do Livro Ação e Reação, psicografado por Francisco Cândido Xavier;
Nossos atos tecem asas de libertação ou algemas de cativeiro, para a nossa vitória ou nossa perda. A ninguém devemos o destino senão a nós próprios. Entretanto, se é verdade que nos vemos hoje sob as ruínas de nossas realizações deploráveis, não
estamos sem esperança. Se a sabedoria de nosso Pai Celeste não prescinde da justiça para evidenciar-se, essa mesma justiça não se revela sem amor. Se somos vítimas de nós mesmos, somos igualmente beneficiários da Tolerância Divina, que nos descerra os santuários da vida para que saibamos expiar e solver, restaurar e
ressarcir.
NOTA DO ESTUDO: Vejam, se somos vitimas de nós mesmos somos igualmente beneficiários da Tolerância Divina ou, como sempre chamamos, Providencia Divina. O trecho ainda nos mostra que essa Tolerância Divina, vem a nos descerrar os santuários da vida ou seja reencarnarmos para que saibamos expiar e solver, restaurar e ressarcir.
Vejam que interessante, o livro nos trás exatamente a ligação, ele nos mostra um dos sentidos da reencarnação para que possamos resolver nos débitos e compromissos firmados.
Reflitam, vamos pegar um assassinato como exemplo; O individuo vai e mata outro, é julgado e paga sua pena com a justiça, mas ai lhes pergunto ele ressarciu o prejuízo que causou a sua vitima ou a família dela? Existe alguma forma de ressarcimento nesse caso? Mesmo que em seu leito de morte este, com todo seu coração e humildade pede perdão a Deus desse ato e este lhe perdoa, ainda ai ele haveria ressarcido a vitima de seu crime?
Se entendermos que vivemos apenas uma vez nesse mundo não e ai que a reencarnação ganha sentido, assim esse individuo, pela Misericórdia Divina, terá o beneficio de reencarnar e reparar tal erro junto a sua vitima e demais afetados.
E é nesse caminho que a reencarnação atua como ferramenta importantíssima na lei da Causa e Efeito, pois o que semeares nessa encarnação terá que colher e ressarcir em outra.
Referência
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Ação e Reação.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Prece Final:
Agradecemos Senhor pela oportunidade desse estudo e agradecemos pelo entendimento que nos foi dado. Amado Pai, nos de força para enfrentar nossas provas existenciais.
Que assim seja.
Abro a palavra para o debate.
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Toda Sexta-Feira as 14:00 Hs
Prece Inicial:
Com pensamentos elevados, gostaríamos de primeiramente agradecer senhor pelo dialogo realizado que culminou com os resultados que serão apresentados e pedimos senhor compreensão e reflexão sobre o tema que estudaremos.
Que assim seja!
Estudo da Doutrina:
Queridos irmãos de caminhada, seguindo o nosso estudo sobre a lei de Causa e Efeito ou Ação e Reação daremos uma pausa com o estudo sobre reencarnação para apresentar um bom debate ocorrido no chat na ultima sexta-feira entre eu e Sua Alteza Liryan.
Antes de falarmos sobre debate é bom relembrarmos algumas coisas.
O que é logica?
R: Lógica (do grego λογική logos) tem dois significados principais: discute o uso de raciocínio em alguma atividade e é o estudo normativo, filosófico do raciocínio válido. No segundo sentido, a lógica é discutida principalmente nas disciplinas de filosofia, matemática e ciência da computação. Ambos os sentidos se baseando no foco comum referente a harmonia de raciocínio, a proporcionalidade formal entre argumentos, assim sendo, a correta e equilibrada relação entre todos os termos, a total concordância entre cada um deles dentro de um desenvolvimento.
O que é razão?
R: Razão é a capacidade da mente humana que permite chegar a conclusões a partir de suposições ou premissas. É, entre outros, um dos meios pelo qual os seres racionais propõem razões ou explicações para causa e efeito. A razão é particularmente associada à natureza humana, ao que é único e definidor do ser humano. A razão permite identificar e operar conceitos em abstração, resolver problemas, encontrar coerência ou contradição entre eles e, assim, descartar ou formar novos conceitos, de uma forma ordenada e, geralmente, orientada para objetivos. Inclui raciocinar, apreender, compreender, ponderar e julgar.
Observando a semelhança entre as duas palavras vamos ver o que Allan Kardec nos diz sobre a Razão e o Espiritismo;
"Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade."
Para entendermos essa frase precisamos entender o que vem a ser Fé, assim podemos definir como sendo uma convicção firme e inabalável de que algo é verdadeiro, mesmo sem nenhuma prova ou confirmação. É a absoluta confiança numa ideia, mesmo que evidências apontem o oposto. Para um indivíduo imbuído de uma fé cega, não é necessária a compreensão do objeto de fé, mas tão somente a aceitação sem indagações ou dúvidas.
A fé é essencial para o homem, ela nos oferece consolação, coragem e resignação nos momentos difíceis da vida, porém se esta fé é puramente emocional e não resiste a qualquer questionamento mais racional, como poderemos viver em paz e segurança?
E foi assim em um enfrentamento face a face com a razão que meu amigo Liryan me ajudou a entender melhor a lei da causa efeito abaixo segue nossa conversa;
7:50-- Julio_Cesar: O que mais me chama a atenção no espiritismo é a parte da Lei de Ação e Reação, que é nitida na natureza em si
7:51-- liryan: Eu não vejo com tanta nitidez assim
7:52-- liryan: Mas eu sou uma pessoa quebrada para religiosidade.
7:52-- Julio_Cesar: Bom o que o ocorre se uma semente cair em um solo fertil e receber agua em quantidade certa?
7:52-- Julio_Cesar: mas tem como debater ação e reação sem ir pelo lado da religiosidade
7:53-- liryan: Se for uma semente boa, brotará, se não for não brotará. Se for fraca brotará e logo em seguida irá morrer.
7:54-- liryan: Claro que temos uma certa gama de outras possibilidades, pode ser comida por um pássaro ou carregada por uma formiga... Mas penso que isso não venha ao caso né?
7:54-- Julio_Cesar: mas viu quantas causas vc me deu nos seus "se's" e olha quantos efeitos estes podem trazer
7:55-- Julio_Cesar: cada "se" desse é uma Causa que em um futuro terá sua consequencia
7:57-- liryan: Para mim, o "se" é uma possibilidade e não uma causa. Me fale mais com você vê isso como causa. O que você "isola" como significado de "causa"?
7:58-- liryan: Ou seja, é causa no sentido de possibilidade ou há alguma outra designação?
8:03-- Julio_Cesar: Causa é tudo aquilo que possibilita uma acontecimento, vamos ao segundo "Se" que propos, Se a semente não for boa não brotará. Então vamos partir do pressuposto de eu possuir uma semente morta, ruim. Possuir uma semente ruim e planta-la (Ação), eu posso fazer o que for, adubar, regar etc que nunca essa semente vai florescer (Reação).
8:04-- Julio_Cesar: Na verdade em um resumo meio fraco Causa seria toda ação ou conjunto de ações que levam a determinado objetivo
8:06-- Julio_Cesar: vamos ver o que nos tem a dizer Isaac Newton;
Terceira Lei de Newton
Também denominada princípio da ação e reação, ela pode ser enunciada da seguinte forma:
Se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B, receberá deste uma força de mesma intensidade, mesma direção e de sentido contrário.
8:15-- liryan: Sim, por Newton fica mais fácil.
8:16-- liryan: A dificuldade sobre a palavra "causa" e "possibilidade", a ação é o produto da possibilidade, ou da "causa". Ou seja temos um leque "x" de possibilidades para acontecer, mas somente após uma possibilidade "y" se efetivar é que ela se torna "ação" e provoca um "reação".
8:17-- liryan: Penso que isso ficar claro seja importante para que não consideremos "reações" para possibilidades que ainda não vieram a acontecer, e são apenas hipotéticas.
8:20-- Julio_Cesar: então juntando o que nós dois falamos a ação seria a intenção (x) somada a possibilidade (y) teríamos uma ação (a), então x + y = a correto?
8:22-- liryan: Não, falta um elemento na equação.
8:23-- liryan: Ação será: (a meu ver) intenção (x), somada com a possibilidade (y) acrescida da efetividade (e) possibilitada pela força "t" (que é o tempo)
8:24-- liryan: Então acho que fica: e (x + y) / t = A
8:25-- Julio_Cesar: Ok, concordo
8:25-- liryan: É como estou conseguindo pensar agora, mas o que quero dizer é que precisamos considerar duas coisas: a efetividade ou seja, a soma da possibilidade e da inteção precisam ser efetivas ou ter efeito ou acontecerem. E isso só será possível por termos Tempo, ou seja, o tempo permitir o acontecimento
8:26-- Julio_Cesar: Concordo também
8:26-- liryan: Mas então o que realmente penso ser importante é nos atermos ao fato de que tem que ter efetividade.
8:26-- Julio_Cesar: algo mais a acrescentar antes de eu demonstrar?
8:26-- liryan: Não
8:27-- Julio_Cesar: Então veja, vc me demonstrou a lei da causa e efeito em uma equação se me permite vou pegar sua equação emprestada e modicifaca-la um pouco
8:32-- liryan: Claro! Eu só tentei incluir dois elementos nela que considero serem fundamentais para que algo possa ser considerado "acontecido".
8:32-- liryan: Temos que pensar nisso, no Tempo, separar a possibilidade o ato acontecido em si, e do furto deste ato pois o futuro serão outras possibilidades ainda não acontecidas.
8:35-- Julio_Cesar: {e(x + y) / t}1 = {A}2
Sendo o {} 1 como sendo princípios (até o momento numerados) ações que juntas darão inicio a alcançar um objetivo especifico. e {}2 seria o objetivo, logo podemos definir o {}1 como sendo o a causa (conjunto de intenção (x), somada com a possibilidade (y) acrescida da efetividade (e) possibilitada pela força "t" (que é o tempo)) que juntas nos possibilitaram o acontecimento do {}2 que seria o efeito ou consequencia.
Ou seja em um exemplo pratico, se tiver uma semente boa, plantada em uma terra fertil, sendo regada e cuidada (com todos os cuidados necessarios que não irei listar todos pra não ficar extenso mas incluo aqui tudo o que pense ser necessario para ela brotar), esperar determinado tempo, e nesse tempo cuidar para quem nenhum bixo ou força a destrua. Somando tudo isso no final ela vai brotar não vai? Ou seja teremos uma consequência esperada.
8:39-- liryan: Sim, concordo! A única colocação ai é que, para considerarmos 1 e 2 (e eu realmente penso ser interessante considerar, e a equação ficou bem legal ) penso que precisamos pensar no humano. Ou seja, a semente não tem o objetivo de tornar-se planta, mas um humano pode ter o objetivo de ter uma semente, fazer tudo isso, e vê-la tornando-se planta.
8:39-- liryan: Claro que, ai eu abro uma ressalva importante:
8:40-- liryan: No espiritismo poderemos considerar Deus como sendo o provedor do objetivo da semente, por ser uma "consciência divina".
8:40-- liryan: E ai claro, tendo Deus, sai a ressalva sobre o humano na sua equação
8:42-- Julio_Cesar: O que acha de eu usar isso nos estudos? Chegamos a uma conclusão incrivel aqui
8:44-- liryan: Eu achei muito legal também!
8:44-- liryan: Eu acho bacana usar isso! Aliás, eu penso em tentar usar isso também sabe...
8:45-- liryan: Já tem um tempo que venho querendo voltar a estudar estas coisas, especialmente a partir de uma visão filosófica.
8:52-- Julio_Cesar: olha que eu te apoio muito
8:54-- liryan: Pois é, eu estou precisando retomar alguns aspectos da minha "época de ocultista" sabe.
Assim, por meio desse debate muito proveitoso, chegamos a essa equação explicando a Causa e Efeito;
Onde Ação será: (a meu ver) intenção (x), somada com a possibilidade (y) acrescida da efetividade (e) possibilitada pela força "t" (que é o tempo).
E assim podemos entender a primeira parte da equação como sendo a Causa ou Ação e cada valor atribuído as variáveis levará a um Efeito, Reação ou Consequência.
Usando em um exemplo pratico de uma semente;
se tiver uma semente boa, plantada em uma terra fértil, sendo regada e cuidada (com todos os cuidados necessários que não irei listar todos pra não ficar extenso mas incluo aqui tudo o que pense ser necessário para ela brotar) (que seria o x da equação), esperar determinado tempo (t da equação), e nesse tempo cuidar para quem nenhum bicho ou força a destrua (e da equação). Somando tudo isso no final ela vai brotar não vai? Ou seja teremos uma consequência esperada. (o A da equação)
E assim, deixando a religiosidade de lado a lei da causa e efeito se encontra entre as leis da natureza inconteste.
Acima de todo o debate sobre a causa e efeito o mais importante no estudo dessa sexta foi a participação do amigo Liryan, que mesmo tendo outra visão sobre tudo se propôs a debater e me ajudou a chegarmos e uma resposta excelente, essa participação, interação com outras pessoas de crenças diferentes (ou mesmo sem crença como ele rsrsrs) é o que precisa acontecer para juntos chegarmos a uma sociedade melhor. Sempre respeitando e aceitando a opinião do outro que aparentemente pode ser contraria a minha mas no final ela é complementar.
Aproveito para agradecer você Liryan por essa oportunidade, obrigado pela ajuda.
Prece Final:
Agradecemos Senhor pela oportunidade desse estudo e agradecemos pelo entendimento que nos foi dado. Amado Pai, nos de força para enfrentar nossas provas existenciais.
Que assim seja.
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Querido senhor, agradecemos a oportunidade de mais um debate e que possamos ter o entendimento para levarmos isso para nossa vida.
Que assim seja!
Estudo da Doutrina:
Para quem olha o título parecem palavras soltas, temas díspares, entretanto, eles se entrelaçam e misturam de tal forma que se torna quase impossível falar de um sem mencionar o outros.
O conceito mais popular de justiça, mencionado inclusive n'O Livro dos Espíritos é que justiça é dar a cada um o que merece. É um conceito clássico. Porém todos nós achamos que merecemos mais do que temos recebido. E nos achamos injustiçados.
Entretanto, embora simples, o conceito acima nos basta para entendermos o motivo de misturarmos temas como justiça, encarnação e lei de causa e efeito.
Começo explicando que os espíritos falam em "lei de causa e efeito" e não em "lei de ação e reação". Parece uma diferença bizantina, porém, é importante termos em mente que se toda causa tem um efeito, e toda a ação tem uma reação, a lei de ação e reação prevê que " toda ação corresponde uma reação de igual intensidade e sentido contrário" lei da física enunciada por Isaac Newton, e que não lembro se é a primeira ou a segunda. O que é bem diferente da lei de causa e efeito, pois se este segue aquela, nem sempre é de intensidade igual e em sentido contrário.
Vejamos, se eu jogo uma bola de borracha na parede ela certamente voltará para mim com a mesma força com que a mandei. Isso é lei de ação e reação.
Porém, o comportamento humano não é uma ciência exata, e obedece a variáveis muito mais amplas que o ato de atirar uma bola na parede. Por esse motivo, nem sempre uma causa determinada tem o efeito que seria de se prever. Ou o que desejaríamos.
Um exemplo pode explicar melhor o que estou dizendo. Numa determinada encarnação, há 800 anos atrás, João, casado com Maria, pai de Carlos, mata num duelo a Pedro, cuja esposa, Carlota, era amante de João.
Em várias outras encarnações João e Pedro repetirão metaforicamente esse duelo, prejudicando-se e agredindo-se mutuamente, e patinando em sua evolução espiritual, sem conseguirem efetivamente superarem o primeiro ato delituoso. Mesmo com várias encarnações projetadas para que o problema fosse resolvido, os resultados foram infrutíferos.
Eis que então, é lançado o plano "b'. Já que não conseguiram superar a causa de forma amena, passarão pela prova de fogo: a família. João que em uma encarnação tirou a vida de Pedro deverá agora dar-lhe a vida, e renascerá como sua mãe. Carlota a amante de João, será nesta encarnação também seu amante, o pai de seu filho. Maria e Carlos virão como irmãos de Pedro.
Uma solução certamente bem diferente da que teria o ato delituoso de João caso se aplicasse a "lei de ação e reação", ou a "lei de talião". Nesse caso João seria assassinado em uma outra encarnação e seu débito estaria saldado. E outra pessoa, o assassino, teria contraído um débito ao violar a lei divina que diz "não matarás". Seria despir um santo para vestir outro.
Ora, por que então confundimos tanto lei de causa e efeito com lei de ação e reação? Porque ainda não entendemos que justiça é diferente de vingança. A justiça perdoa, leva em conta as circunstâncias, grau evolutivo, conhecimento, intenção. A vingança quer apenas que o outro sofra do mesmo modo como fez sofrer.
Apesar de tudo que os grandes mestres da humanidade nos ensinaram, principalmente Jesus, ainda não aprendemos a nos conciliar com o nosso adversário quando estamos a caminho do tribunal, muito menos a perdoar setenta vezes sete vezes, e menos ainda que o Amor cobre a multidão de pecados, e que a quem muito se perdoa, muito se ama. Preferimos lembrar da frase dita a Pedro no monte das Oliveiras de que quem pega da espada morre pela espada.
Assim entramos na parte do estudo onde vamos entender de que forma se sucede a lei da causa e efeito, começamos a sanar a duvida que aquele que comete um erro precisa perecer pelo mesmo erro o que não condiz com a justiça, afinal o Espirito fica preso ao mal que praticou sim mas ele precisa reajustar fazendo o oposto desse mal e não padecendo sobre o mesmo.
Em se tratando de ficar preso ao mal quero dizer que ele fica preso ao ato e não a pessoa da qual ele prejudicou, muitas vezes a reparação nem venha a acontecer em favor de quem foi prejudicado que pode se encontrar mais elevado e não participar do mesmo convívio do agressor, resultando com isso que a possibilidade do agressor em reparar o mal fazendo o bem contrario aquele mal a um outro espirito.
Prece Final:
Agradecemos Senhor pela oportunidade desse estudo e agradecemos pelo entendimento que nos foi dado. Amado Pai, nos de força para enfrentar nossas provas existenciais.
Que assim seja.
Abro a palavra para o debate.[/quote]
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