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Estudo Doutrinário

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10 Jun 2016 14:56 - 10 Jun 2016 14:59 #32109 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
Respondido por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar) no tópico Estudo Doutrinário
Atividade Doutrinaria: Estudo da Doutrina "Lei de Causa e Efeito" - A Lei vista pela lógica.

Toda Sexta-Feira as 14:00 Hs

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Que assim seja!

Estudo da Doutrina:
A trama de ações e reações na vida humana


A palestra proferida por Antônio Carlos Guimarães na Seara Espírita Bezerra de Menezes (Lambari, MG), neste 11 de agosto, procurou mostrar como a Lei de Causa e Efeito manifesta-se nas encarnações sucessivas dos seres espirituais na sua jornada multimilenar rumo à perfeição.

Segundo o Espiritismo, somos criaturas espirituais, dotadas pela Consciência Divina dos gérmens da perfeição, que são postas a desenvolver seus dons numa fieira de vidas sucessivas, em mundos corporais. Inicialmente em mundos primitivos e depois em mundos mais evoluídos. No atual estádio de nossa evolução, estamos encarnados num mundo ainda imperfeito — mundo de provas e expiações — mas nossa destinação é a Angelitude.

Nessa perspectiva, a Providência inscreveu em nossa consciência as Leis Divinas — leis de natureza moral que guiam nossa Evolução. Entre essas leis, estão a Lei de Progresso, a Lei de Trabalho, a Lei de Liberdade e a Lei de Amor, Justiça e Caridade. A primeira se refere ao progresso moral e intelectual da humanidade; a segunda, à necessidade natural de trabalharmos para evoluir; a terceira, à liberdade de escolha possível ao homem em sua jornada evolutiva e à responsabilidade que lhe cabe pelas escolhas que faz; e a última, às regras de convívio fraternal entre as criaturas. Tais as principais leis morais examinadas dentro do tema Reencarnação e a Lei de Causa e Efeito.

Afirmou o expositor que o objetivo primordial da encarnação dos Espíritos, ao suportar as vicissitudes da existência corporal, é evoluir e concorrer para a obra geral da criação. Nesse processo lento e multimilenar, os Espíritos sujeitam-se a provas e expiações. As expiações apontam ao passado; as provas, ao futuro. (O Livro dos Espíritos - Questão 132)

Para ilustrar que somos autores do nosso destino, e que esse é resultado das tramas de ações e reações que vimos tecendo ao longo de séculos incontáveis, o palestrante citou Huberto Rohden:

Convida os elementos celestes, e eles tecerão a tua vida rumo às alturas – convida os elementos terrestres, e eles tecerão tua vida rumo ao abismo. É este o glorioso e funesto privilégio do livre-arbítrio – que te faz criador do teu destino. Mas os fios com que o teces não são apenas de hoje, nem de ontem – remontam a milhares de anos e de séculos, a incontáveis eons e eternidades.

A seguir, mencionou diversas passagens evangélicas que falam da responsabilidade pessoal do Espírito por seus pensamentos, escolhas e ações, como estas:

Porque aquilo que o homem semear, isso também colherá. (PAULO, Gálatas, 6:8)

Então Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada à espada perecerão. (Jesus, MATEUS, 26:53)

Retorquiu Jesus: Em verdade, em verdade vos digo, que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. (Jesus, JOÃO, 8:34)

Jesus disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados. (MARCOS, 2:5)

Explicou ainda o conceito da dor, em face dos postulados espíritas:

A dor é inerente à imperfeição, e como somos espíritos em evolução, vivendo num mundo inferior, nos sujeitamos inelutavelmente a ela. Mas nem tudo é dor e sofrimento e nem toda dor é expiação. A dor não é punitiva, mas educativa e disciplinadora, e deve ser vista como instrumento de evolução e equilíbrio. Assim, é possível, didaticamente, expressar:

- Dor-débito ► tem como causa fatos negativos do passado.
- Dor-evolução ► é o impulso divino que nos constrage a evoluir, que nos faz suportar as vicissitudes da vida corporal com paciência e aplicação, compreendendo, ao mesmo tempo, o papel que nos cabe na obra da Criação. (Questões 132 e 258a de O Livro dos Espíritos)
- Dor-crédito ► decorre da resignação em face provações decorrentes de contingências materiais inerentes à vida neste planeta. (Questões 738b e 739 de O Livro dos Espíritos)
- Dor-missão ► são situações em que Espíritos abnegados se reencarnam para ajudar antigos afetos e/ou outros Espíritos necessitados. É o caso de Jesus, na sua missão de esclarecimento espiritual à humanidade.


Nota: Para um estudo mais completo deste tópico, veja estas Questões de O Livro dos Espíritos - aqui

Passo seguinte, trouxe os conceitos espíritas de Acaso, Determinismo, Livre-Arbítrio, Fatalismo, Destino, Carma, Escolha de Provas, Prova, Expiação e Missão.

Para ilustrar a trama da Lei de Ação e Reação na vida humana, e evidenciar que nem todo quadro de dor e sofrimento se reduz a resgates cármicos, e que o carma também se apresenta com resultados benéficos, contou três histórias:

Marcel, a criança de nº 4 (do livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec - 3ª. Parte)

Trata-se do caso de um menino inteiramente disforme, cujas pernas tortas alcançavam-lhe o pescoço, e de magreza tamanha que a pele se dilacerava sob a saliência dos ossos; seu corpo era uma ferida só e seus sofrimentos atrozes. Sofreu num leito de hospital, sem lamúrias suas dores e padecimentos, quase sempre longe da família, que pouco o visitava. No caso, não se tratava de carma, e sim de uma escolha do espírito, que quis ser exemplo de resignação e aceitação para os demais internos do hospital, que lastimavam suas dores e blasfemavam contra a Divindade.

Condessa Paula (do livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec - 2ª. Parte)

Era uma mulher jovem, bela, rica, de nascimento ilustre de acordo com o mundo, e ademais, um modelo consumado de todas as qualidades do coração e do espírito. Sua posição social e altas funções do marido a ocupavam, mas economizava para ajudar os necessitados, e fazia isso, piedosamente, sem constrangê-los. Encontrou meios de conciliar os seus deveres sociais com os seus deveres na assistência aos infelizes. Morreu serenamente com trinta e seis anos, em 1851. Caso de um espirito evoluído, que por merecimento se reencarnou em condições relativas de felicidade terrena.

O Cego de Nascença (Evangelho de João, 9, 1 a 34)

— Mestre, foi pecado desse homem, ou dos que o puseram no mundo, que deu causa a que ele nascesse cego? Jesus lhes respondeu: — Não é por pecado dele, nem dos que o puseram no mundo; mas, para que nele se patenteiem as obras do poder de Deus.

O ensino é límpido: nasceu assim cego “para que nele se manifestasse a ação de Deus”, ou seja, para que se faça sentir o impulso divino que o constrange a evoluir. (CARLOS TORRES PASTORINO, Sabedoria do Evangelho, v. 5, p. 99).


Esta apresentação REENCARNAÇÃO E LEI DE CAUSA E EFEITO, em PowerPoint está disponível aqui

Prece Final:

Agradecemos Senhor pela oportunidade desse estudo e agradecemos pelo entendimento que nos foi dado. Amado Pai, nos de força para enfrentar nossas provas existenciais.


Que assim seja.

Abro a palavra para o debate.


Julio Cesar Januzzi Logos
CHANCELER
DUQUE DE KALAMÁRIA
Membro da Soberana Ordem Militar Joana D'Arq
Cavaleiro da Soberana Ordem do Grão Ducado da França
CIDADE DE NOVA CORINTHIUS
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17 Jun 2016 11:46 #32229 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
Respondido por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar) no tópico Estudo Doutrinário
Atividade Doutrinaria: Estudo da Doutrina "Lei de Causa e Efeito" - Provas e Expiações.

Toda Sexta-Feira as 14:00 Hs

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Que assim seja!

Estudo da Doutrina:
As Provas e Expiações como mecanismos evolutivos

Bom dia caros amigos de estudo, dando continuidade ao estudo da lei de causa e efeito iremos adentrar hoje no estudo das provas e expiações, no estudo de hoje iremos analisar um texto apresentado na FEB sobre o tema quem vem nos explicar a diferença de provas e expiações, abaixo do texto apresentaremos outros pontos interessantes. Então boa leitura.

As Provas e Expiações como mecanismos evolutivos
[/b]

Um dos princípios da Doutrina Espírita é a reencarnação, entendida pelos orientadores espirituais como necessária à evolução humana, pois “uma só existência corpórea é claramente insuficiente para que o Espírito possa adquirir todo o bem que lhe falta e de desfazer de todo o mal que traz em si.”[1]

Para nos auxiliar no processo ascensional, Deus nos concede o livre arbítrio, uma vez que, se o homem “(…) tem liberdade de pensar, tem também a de agir. (…).”[2] Podemos, então, afirmar que o ser humano é o árbitro do seu destino e que cada escolha, independentemente das suas motivações ou justificativas, acionam a lei de causa e efeito em qualquer plano de vida que se situe: o físico ou o espiritual.

O uso do livre arbítrio são ações que provocam reações, no tempo e no espaço. As boas escolhas produzem progresso evolutivo, enquanto as escolhas infelizes geram provações ou expiações que se configuram como mecanismos evolutivos, moduladores da lei de causa e efeito, claramente consubstanciada no planejamento reencarnatório de cada indivíduo. Daí Emmanuel afirmar: “A lei das provas é uma das maiores instituições universais para a distribuição dos benefícios divinos.”[3]

Para melhor compreensão do assunto, Emmanuel especifica também a diferença que há entre prova (ou provação) e expiação: “A provação é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual. A expiação é pena imposta ao malfeitor que comete um crime.”[4]

Percebe-se, portanto, que a prova assemelha-se a uma corrida de obstáculos que tem o poder de impulsionar o progresso humano. As provas sempre existirão, mesmo para Espíritos superiores, por se tratarem de desafios evolutivos. A expiação, contudo, representa uma contenção temporária da liberdade individual, necessária à reeducação do Espírito que, melhor utilizando o livre arbítrio, reajusta-se às determinações das leis divinas.

As provações podem ser difíceis, não resta dúvida, mas, por seu intermédio, o Espírito é colocado em situações que o afasta do estado de inércia em que ora permanece ou se compraz, proporcionando-lhe, ao mesmo tempo, oportunidades para que ele possa trabalhar a melhoria das suas atuais condições de vida.

Nas expiações, o Espírito vê-se colocado prisioneiro das más ações cometidas, pelo uso indevido do livre arbítrio. Para que não se prejudique mais, renasce sob processos de contenção que, obviamente, produzem sofrimentos, sobretudo se o ser espiritual ainda não consegue apreender o valor da dor como instrumento de educação e cura espirituais.

Em O Céu e o Inferno, Allan Kardec lança outras luzes a respeito do tema, quando explica que o arrependimento das faltas cometidas é o elemento chave para liberar o Espírito das provações dolorosas e das expiações. O Codificador, assim se expressa:

Arrependimento, expiação e reparação são as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas consequências. O arrependimento suaviza as dores da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a reparação, contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa.(Grifos no original)[1]

Nesses termos, a libertação do Espírito, ou reparação, indica ser a etapa final da expiação porque, perante os códigos divinos, não nos é suficiente expiar uma falta, é preciso anulá-la, definitivamente, da vida do Espírito imortal, pela prática do bem:

A reparação consiste em fazer o bem a quem se havia feito o mal. Quem não repara os seus erros nesta vida por fraqueza ou má vontade, achar-se-á numa existência posterior em contato com as mesmas pessoas a quem prejudicou, e em condições voluntariamente escolhidas, de modo a demonstrar-lhes o seu devotamento, e fazer-lhes tanto bem quanto mal lhes tenha feito.[2]

Referências

KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. Trad. de Evandro Noleto Bezerra. 1ª ed. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2009.
__________. O Livro dos Espíritos. Trad. de Evandro Noleto Bezerra. 2ª ed. 1ª reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011.
XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 28ª ed. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2008
[1] Allan Kardec. O Céu e o Inferno. Pt. 1, cap. III, it. 9, pág. 49.

[2] Idem. O Livro dos Espíritos. Q. 843, pág. 507.

[3] Francisco Cândido Xavier. O Consolador. Q. 245, pág. 201.

[4] Ibid., q. 24, pág. 201.

[5] Allan Kardec. O Céu e o Inferno. Pt. 1, cap. VII – Código penal da vida futura -, q.16ª, pág. 126.

[6] Ibid., q. 17ª, p. 12.


Como podemos perceber existe um diferença sutil entre provas e expiações, mesmo sendo as duas causadoras de perturbações e desconforto, e por que não dizer certo sofrimento, mas cada uma tem sua função junto ao espirito encarnado.

Para um entendimento melhor podemos, de uma maneira simplória, comparar a prova como sendo o aparelho de musculação do mundo físico. Quando uma pessoa entra em uma academia de musculação elá terá aparelhos que desenvolverão sua massa muscular, de inicio esse individuo começará com uma carga leve, com peso leve, e mesmo assim este terá certa dificuldade, sentirá dores musculares e tudo o mais que quem já fez academia sabe o que estou dizendo.

Passado um tempo esse individuo se acostumará com essa carga e não sentirá mas nenhum desconforto, mas se ele mantiver no aparelho o peso que ele já acostumou seus desenvolvimento muscular ficará estacionado, para continuar a desenvolver seus músculos o individuo precisará aumentar a carga, aumentar o peso.

Assim como esse aparelho na academia as provas em nossas vidas são como esse aparelho, ao passarmos por uma prova sentimos um desconforto mas ao aprendermos a lição necessária evoluímos e essa prova não nos afeta e assim para nossa evolução será necessário aumentar o peso para não estacionarmos em nossa evolução.

Mas assim como na musculação temos o momento de descanso e repouso para não fadigar o músculo, Deus nos concede esse momentos quando sentimos bonança e felicidade, ali é nosso momento de descanso onde recarregamos as energias e vitalidade para a próxima prova.

Já a expiação poderia ser comparado com uma pena de um crime, uma consequência de algum ato, como quando alguém martela o próprio dedo, não importa se foi proposital ou acidental a dor será consequência inevitável, não adianta o individuo martelar o dedo e reclamar da dor.

Ou podemos comparar como lavar louça, se o individuo utiliza sua louça e logo em seguida este a lava não existirá o acumulo de louça, por outro lado se esse for usando e deixando lá, chegará uma hora que este não terá mais louça e terá uma pilha imensa de louça para ser lavada, adianta reclamar da quantidade de louça sendo que o acumulo foi consequência do ato deste de não lavar?

Ou como a pessoa que gasta todo seu salario nos 15 primeiros dias do mês e depois reclama que nem acabou o mês e já está sem dinheiro.

Um ponto importante a ressaltar é que o no caso da expiação o infrator permanece preso ao mal que causou e não a pessoa e que muitas vezes não é mais possível reparar o mal a pessoa que sofreu, pois essa evoluiu e já não se encontra em seu convívio onde nesse caso a reparação poderá ser feita realizando o bem contrario ao mal causado com outra pessoa.

Espero ter conseguido elucidar bem meus amigos, aguardo perguntas.

Prece Final:

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Que assim seja.

Abro a palavra para o debate.


Julio Cesar Januzzi Logos
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Membro da Soberana Ordem Militar Joana D'Arq
Cavaleiro da Soberana Ordem do Grão Ducado da França
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01 Jul 2016 11:18 - 01 Jul 2016 11:18 #32640 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
Respondido por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar) no tópico Estudo Doutrinário
Atividade Doutrinaria: Estudo da Doutrina "Lei de Causa e Efeito" - Causa de Nossas Quedas - Conclusão do Estudo.

Toda Sexta-Feira as 14:00 Hs

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Estudo da Doutrina:
Causa de Nossas Quedas


Bom dia queridos amigos, hoje encerramos nossos estudos sobre a Lei de Causa e Efeito. Não que tenhamos visto tudo e exaurido o tema, isso seria praticamente impossível uma vez que tal lei é objeto de frequente estudo. Mas abrangemos informações necessárias para entendermos os princípios da mesma e suas funcionalidades junto a justiça divina.

Nesse quase um ano de estudo pudemos embarcar bem em uma introdução do que vem a ser a Doutrina Espirita, quais seus atributos e principalmente entendermos a lei justa da Causa e Efeito, quem vem nos explicar muitas das bases e crenças espiritas.

Podemos voltar em um outro momento para continuarmos o estudo dessa lei, mas no momento, para não cansarmos de estudo repetitivo, iremos conclui-lo.

Nessa conclusão não iremos estudar um texto especifico, irei apresentar alguns pontos para essa conclusão.

Como vimos nesse nosso grande estudo, observamos que nada nos acontece por acaso, todos os acontecimentos de nossas vidas, sejam bons ou ruins, ou foram escolhidos por nos como provas ou são consequências de ações nossa.

Mas quando falhamos, onde será que se inicia nossas quedas? Quais os motivos que nos levam a falhar?

Bom para chegarmos perto de uma resposta precisamos entender algumas coisas;

A primeira, como nos é ensinado por Emmanuel no texto do Capítulo: 25 – Problemas do Amor, Livro Segue-me, é que;

O amor é a força divina do Universo.
É imprescindível, porém, muita vigilância para que não a desviemos na justa aplicação.
Quando um homem se devota, de maneira absoluta, aos seus cofres perecíveis, essa energia, no coração dele, denomina-se “avareza”; quando se atormenta, de modo exclusivo, pela defesa do que possui, julgando-se o centro da vida, no lugar em que se encontra, essa mesma força converte-se nele em “egoísmo”; quando só vê motivos para louvar o que representa, o que sente e o que faz, com manifesto desrespeito pelos valores alheios, o sentimento que predomina em sua órbita chama-se “inveja”.
O ódio é, comumente, o amor envenenado de ontem.
O ciúme é o amor vestido de espinhos dilacerantes.
A soberba é o amor desvairado a si próprio.


Assim podemos perceber que o amor é a causa primaria de todas as nossas ações, mas como tudo este precisa ser apresentado na dose certa, a quantidade errada dessa dose caracteriza um amor adoecido.

Quando diminuímos o amor em algum ponto de nossa vida aumentamo-o em outro e vice-versa.

Mas se o amor é o principio de tudo, ele também o é dos males causados? Sim ele é, mas não o amor em sua plenitude e sim o amor adoecido.

Mas o que seria o amor adoecido, existe uma origem para os males?

Sim, o amor adoecido se converte em orgulho, para o espiritismo, o orgulho é o pai de todos os males, é ele que desencadeia todos os outros defeitos. É interessante notar que o orgulho é um exagero do amor-próprio, e o amor-próprio é necessário; você deve amar a si mesmo. Mas o orgulho exagera esse sentimento, que deixa de ser amor para se transformar numa coisa doentia. Assim como explicado anteriormente se o orgulho é o exagero de amor-próprio logo podemos concluir que estará faltando amor em outros pontos de nossa vida.

Assim podemos fazer algumas observações diante de alguns males presentes em quase todos nós;

- A inveja é o ser sendo orgulhoso a ponto de se incomodar com o crescimento e felicidade do outro.

- O ciumes é o ser sendo orgulhoso por se achar possuidor de algo ou alguém, mesmo quando uma pessoa não quer mais fazer parte de nossas vidas, sentimos ciumes quando está se encontra junto de outra, mas isso nada mais é que nós sendo orgulhosos querendo dizer isso é meu e não é seu, não conseguimos baixar nosso orgulho e razão da felicidade de outros.

- A raiva/ódio é o ser sendo orgulhoso querendo que prevaleça a sua vontade, não compreendendo a diferença entre os seres.

Esses são só alguns exemplos mas se olhar outros males poderá perceber que todos se originam no orgulho.

Sendo o orgulho o amor adoecido e sabemos que tudo que adoece precisa de remédio para ser curado, qual seria o remédio para esse amor adoecido que se transformou em orgulho?

O remédio é a humildade, com ela todos os males iniciados pelo orgulho podem ser combatidos como podemos ver nos exemplos dados;

- Se a inveja é o ser sendo orgulhoso a ponto de se incomodar com o crescimento e felicidade do outro. Com humildade este combaterá o orgulho entendendo que todos merecem crescer e ser feliz e não só nós.

- Se o ciumes é o ser sendo orgulhoso por se achar possuidor de algo ou alguém. Com humildade este entenderá que nada nesse mundo é nosso, que tudo que possuímos nós foi emprestado e assim conseguiremos entender que aquilo que sentimos ciumes nunca foi nosso.

- Se a raiva/ódio é o ser sendo orgulhoso querendo que prevaleça a sua vontade. Com humildade este perceberá que nem sempre tem razão e que da mesma forma que gostaria que respeitassem suas diferenças compreenderá a diferença dos demais.

Assim meus amigos, podemos combater qualquer ação ruim com humildade.

Quando falamos e situações provacionais que o ser escolhe se submeter quando encarnado, imaginamos logo de cara que as mais difíceis sejam onde falta dinheiro, é um grande engano uma vez que não possuindo recursos limita-se a responsabilidade de fazer mais pelo próximo. Mas se esta não é a situação mais perigosa para cairmos e falharmos quais seriam?

As provas mais difíceis são onde se encontram;

- Dinheiro

- Poder

- Beleza.

Pois o Orgulho estará diretamente ligado a busca ou má utilização de um ou mais desses itens. E veja que em nenhum momento nos referimos a quantidade pois cada item podem ter dimensões distintas em situações distintas.

Mas fica como alerta, se a situação que esteja passando envolve qualquer um desses 3 itens, tenha cuidado e observe se está caminhando mais para o Amor ou Orgulho e se perceber que está caminhando no caminho do Orgulho, não se desespere, a Humildade é o remédio.


Prece Final:

Faça sua prece

Que assim seja.

E assim amigos concluímos nosso estudo. E caso seja um leitor de nossos estudos, não se preocupe que não ficará desamparado, na próxima sexta iniciaremos o estudo do Livro Nosso Lar, um livro muito bom, de André Luiz, Psicografado por Chico Xavier, que vem nos mostrar como é a vida no plano espiritual. Venha prestigiar, tenho certeza que não irá se arrepender.

Abro a palavra para o debate.


Julio Cesar Januzzi Logos
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Last edit: 01 Jul 2016 11:18 by Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar).

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08 Jul 2016 11:22 #32779 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
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Atividade Doutrinaria: Estudo do Livro Nosso Lar - André Luiz, Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Toda Sexta-Feira as 14:00 Hs


Olá caros amigos de doutrina.

É com imensa felicidade que damos inicio ao estudo do livro Nosso Lar.

Bom primeiro precisamos entender que Nosso Lar é um dos livros psicografados pelo médium brasileiro Chico Xavier, o primeiro livro da coleção intitulada A Vida no Mundo Espiritual, atribuída ao espírito André Luiz. No movimento espírita brasileiro essa coleção é também conhecida como Série Nosso Lar.

Clássico da literatura espírita brasileira, Nosso Lar é um romance que versa sobre os primeiros anos do médico André Luiz após sua morte, numa "colônia espiritual", espécie de cidade onde se reúnem espíritos para aprender e trabalhar entre uma encarnação e outra. O romance levanta questões acerca do sentido do trabalho justo e dignificante e da Lei de causa e efeito a que todos os espíritos, segundo o espiritismo, estariam submetidos.

O livro Nosso Lar* é formado por cinquenta capítulos. Cada um deles traz esclarecimento sobre o outro lado da vida, ou melhor dizendo, o plano espiritual.

Abaixo a Série André Luiz para quem quiser ampliar seus estudos
Série André Luiz

I - Nosso Lar
II - Os Mensageiros
III - Missionários da Luz
IV - Obreiros da Vida Eterna
V - No Mundo Maior
VI - Agenda Cristã
VII - Libertação
VIII - Entre a Terra e o Céu
IX - Nos Domínios da Mediunidade
X - Ação e Reação
XI - Evolução em Dois Mundos
XII - Mecanismos da Mediunidade
XIII - Conduta Espírita
XIV - Sexo e Destino
XV - Desobsessão
XVI - E a Vida Continua...

Link para baixar o livro Nosso Lar
Pois bem iniciemos nosso estudo.

Prece Inicial:

Realize sua prece.

Que assim seja!

ÍNDICE

Novo Amigo 9

Mensagem de André Luiz 13

1 - Nas zonas inferiores 17
2 - Clarêncio 21
3 - A oração coletiva 26
4 - O médico espiritual 31
5 - Recebendo assistência 36
6 - Precioso aviso 41
7 - Explicações de Lísias 45
8 - Organização de serviços 50
9 - Problema de alimentação 54
10 - No bosque das águas 59
11 - Notícias do plano 64
12 - O Umbral 69
13 - No gabinete do ministro 74
14 - Elucidações de Clarêncio 80
15 - A visita materna 85
16 - Confidências 90
17 - Em casa de Lísias 95
18 - Amor, alimento das almas 100
19 - A jovem desencarnada 105
20 - Noções de lar 110
8
21 - Continuando a palestra 115
22 - O bônus-hora 120
23 - Saber ouvir 126
24 - O impressionante apelo 131
25 - Generoso alvitre 136
26 - Novas perspectivas 141
27 - O trabalho, enfim 146
28 - Em serviço 152
29 - A visão de Francisco 157
30 - Herança e eutanásia 162
31 - Vampiro 168
32 - Notícias de Veneranda 175
33 - Curiosas observações 180
34 - Com os recém-chegados do Umbral 185
35 - Encontro singular 190
36 - O sonho 195
37 - A preleção da ministra 200
38 - O caso Tobias 207
39 - Ouvindo a senhora Laura 214
40 - Quem semeia colherá 219
41 - Convocados à luta 225
42 - A palavra do Governador 231
43 - Em conversação 237
44 - As trevas 242
45 - No campo da música 247
46 - Sacrifício de mulher 253
47 - A volta de Laura 259
48 - Culto familiar 264
49 - Regressando à casa 270
50 - Cidadão de "Nosso Lar" 276


Novo amigo

Os prefácios, em geral, apresentam autores, exaltando-lhes o mérito e comentando-lhes a personalidade.

Aqui, porém, a situação é diferente.

Embalde os companheiros encarnados procurariam o médico André Luiz nos catálogos da convenção.

Por vezes, o anonimato é filho do legítimo entendimento e do verdadeiro amor. Para redimirmos o passado escabroso, modificam-se tabelas da nomenclatura usual na reencarnação.

Funciona o esquecimento temporário como bênção da Divina Misericórdia.

André precisou, igualmente, cerrar a cortina sobre si mesmo.

É por isso que não podemos apresentar o médico terrestre e autor humano, mas sim o novo amigo e irmão na eternidade.

Por trazer valiosas impressões aos companheiros do mundo, necessitou despojar-se de todas as convenções, inclusive a do próprio nome, para não ferir corações amados, envolvidos ainda nos velhos mantos da ilusão. Os que colhem as espigas maduras, não devem ofender os que plantam a distância, nem perturbar a
lavoura verde, ainda em flor.

Reconhecemos que este livro não é único. Outras entidades já comentaram as condições da vida, além-túmulo...

Entretanto, de há muito desejamos trazer ao nosso círculo espiritual alguém que possa transmitir a outrem o valor da experiência própria, com todos os detalhes possíveis à legítima compreensão da ordem que preside o esforço dos desencarnados laboriosos e bem-intencionados, nas esferas invisíveis ao olhar
humano, embora intimamente ligadas ao planeta.

Certamente que numerosos amigos sorrirão ao contacto de determinadas passagens das narrativas. O inabitual, entretanto, causa surpresa em todos os tempos. Quem não sorriria, na Terra, anos atrás, quando se lhe falasse da aviação, da eletricidade, da radiofonia?

A surpresa, a perplexidade e a dúvida são de todos os aprendizes que ainda não passaram pela lição. É mais que natural, é justíssimo. Não comentaríamos, desse modo, qualquer impressão alheia. Todo leitor precisa analisar o que lê.

Reportamo-nos, pois, tão-somente ao objetivo essencial do trabalho.

O Espiritismo ganha expressão numérica. Milhares de criaturas interessam-se pelos seus trabalhos, modalidades, experiências. Nesse campo imenso de novidades, todavia, não deve o homem descurar de si mesmo. Não basta investigar fenômenos, aderir verbalmente, melhorar a estatística, doutrinar consciências alheias, fazer
proselitismo e conquistar favores da opinião, por mais respeitável que seja, no plano físico. É indispensável cogitar do conhecimento de nossos infinitos potenciais, aplicando-os, por nossa vez, nos serviços do bem.

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é a sua oportunidade, a sua ferramenta,
o seu livro.

O intercâmbio com o invisível é um movimento sagrado, em função restauradora do Cristianismo puro; que ninguém, todavia, se descuide das necessidades próprias, no lugar que ocupa pela vontade do Senhor.

André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com própria consciência, onde edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal; vem lembrar
que a Terra é oficina sagrada, e que ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração.

Guarde a experiência dele no livro dalma. Ela diz bem alto que não basta à criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente; que os passos do cristão, em qualquer escola religiosa, devem dirigir-se verdadeiramente
ao Cristo, e que, em nosso campo doutrinário, precisamos, em verdade, do ESPIRITISMO e do ESPIRITUALISMO, mas, muito mais, de ESPIRITUALIDADE.
EMMANUEL
Pedro Leopoldo, 3 de outubro de 1943.


E assim iniciamos o estudo com a mensagem de Emmanuel, sobre como devemos interpretar tal obra e principalmente os princípios que a mesma trás.

Abro espaço para debate sobre o estudo.


Julio Cesar Januzzi Logos
CHANCELER
DUQUE DE KALAMÁRIA
Membro da Soberana Ordem Militar Joana D'Arq
Cavaleiro da Soberana Ordem do Grão Ducado da França
CIDADE DE NOVA CORINTHIUS
Família Logos

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