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[IEDE] Livro dos Espiritos

  • Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
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08 Nov 2016 09:37 #34364 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
Respondido por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar) no tópico [IEDE] Livro dos Espiritos
Salve Amigos de estudo, dando continuidade ao estudo do LIVRO SEGUNDO – MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS.

Chegamos a uma das partes que eu mais gosto do livro dos espíritos, Dando continuidade no capitulo 1 do livro segundo, veremos Diferentes Ordens de Espíritos. Os itens V, VI, VII e VIII eles trazem, a meu ver, uma certa divergência em uma das partes, será que alguém consegue encontra-la? . Enfim sem mais delongas vamos começar.

Prece Inicial:

Realize sua prece.

Dando continuidade o Livro dos Espíritos nos traz;

LIVRO SEGUNDO – MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS

Cap. 1 – DOS ESPÍRITOS

I – Origem e Natureza dos Espíritos
II – Mundo Normal Primitivo
III – Forma e Ubiqüidade dos Espíritos
IV – Perispírito

V – Diferentes Ordens de Espíritos
VI – Escala Espírita
VII – Progressão dos Espíritos
VIII – Anjos e Demônios

Então vamos as questões formuladas por Kardec aos Espíritos.

VII – Progressão dos Espíritos


114. Os Espíritos são bons ou maus por natureza, ou são eles mesmos que procuram melhorar-se?

— Os Espíritos mesmos se melhoram; melhorando-se, passam de uma ordem inferior para uma superior.

115. Uns Espíritos foram criados bons e outros maus?

— Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, ou seja, sem conhecimento. Deu a cada um deles uma missão, com o fim de os esclarecer e progressivamente conduzir à perfeição, pelo conhecimento da verdade e para os aproximar dele. A felicidade eterna e sem perturbações, eles a encontrarão nessa perfeição. Os Espíritos adquirem, o conhecimento passando pelas provas que Deus lhes impõe. Uns aceitam essas provas com submissão e chegam mais prontamente ao seu destino; outros não conseguem sofrê-las sem lamentação, e assim permanecem, por sua culpa, distanciados da perfeição e da felicidade prometida.

115. a) Segundo isto, os Espíritos, na sua origem, se assemelham a crianças, ignorantes e sem experiência, mas adquirindo pouco a pouco os conhecimentos que lhes faltam, ao percorrer as diferentes fases da vida?

— Sim, a comparação é justa: a criança rebelde permanece ignorante e imperfeita; seu menor ou maior aproveitamento depende da sua docilidade. Mas a vida do homem tem fim, enquanto a dos Espíritos se estende ao infinito.

116. Há Espíritos que ficarão perpetuamente nas classes inferiores?

— Não; todos se tomarão perfeitos. Eles mudam, embora devagar, porque, como já dissemos uma vez, um pai justo e misericordioso não pode banir eternamente os seus filhos. Querias que Deus, tão grande, tão justo e tão bom, fosse pior que vós mesmos?

117. Depende dos Espíritos apressar o seu avanço para a perfeição?

— Certamente. Eles chegam mais ou menos rapidamente, segundo o seu desejo e a sua submissão à vontade de Deus. Uma criança dócil não se instrui mais depressa que uma rebelde?

118. Os Espíritos podem degenerar?

— Não. À medida que avançam, compreendem o que os afasta da perfeição. Quando o Espírito concluiu uma prova, adquiriu conhecimento e não mais o perde. Pode permanecer estacionário, mas não retrogradar.

119. Deus pode livrar os Espíritos das provas que devem sofrer para chegar à primeira ordem?

— Se eles tivessem sido criados perfeitos, não teriam merecimento para gozar os benefícios dessa perfeição. Onde estaria o mérito sem a luta? De outro lado, a desigualdade existente entre eles é necessária à sua personalidade, e a missão que lhes cabe nos diferentes graus está nos desígnios da Providência, com vistas à harmonia do Universo.

Comentário de Kardec: Como, na vida social, todos os homens podem chegar aos primeiros postos, também poderíamos perguntar por que motivo o soberano de um país não faz, de cada um dos seus soldados, um general; por que todos os empregados subalternos não são superiores; por que todos os alunos não são professores. Ora, entre a vida social e a espiritual, existe ainda a diferença de que a primeira é limitada e nem sempre permite a escalada de todos os seus degraus, enquanto a segunda é indefinida e deixa a cada um a possibilidade de se elevar ao posto supremo.

120. Todos os Espíritos passam pela fieira do mal para chegar ao bem?

— Não pela fieira do mal, mas pela da ignorância.

121. Por que alguns Espíritos seguiram o caminho do bem, e outros, o do mal?

— Não têm eles o livre-arbítrio? Deus não criou Espíritos maus; criou-os simples e ignorantes, ou seja, tão aptos para o bem quanto para o mal; os que são maus, assim se tornaram por sua vontade.

122. Como podem os Espíritos, em sua origem, quando ainda não têm a consciência de si mesmos, ter a liberdade de escolher entre o bem e o mal? Há neles um princípio, uma tendência qualquer que os leve mais para um lado que para outro?

— O livre-arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito adquire consciência de si mesmo. Não haveria Uberdade, se a escolha fosse provocada por uma causa estranha à vontade do Espírito. A causa não esta nele, mas no exterior, nas influências a que ele cede em virtude de sua espontânea vontade. Esta é a grande figura da queda do homem e do pecado original: uns cederam à tentação e outros a resistiram.

122. a) De onde vêm as influências que se exercem sobre ele?

— Dos Espíritos imperfeitos que procuram envolvê-lo e dominá-lo, e que ficam felizes de afazer sucumbir. Foi o que se quis representar na figura de Satanás.

122. b) Esta influência só se exerce sobre o Espírito na sua origem?

— Segue-o na vida de Espírito, até que ele tenha de tal maneira adquirido o domínio de si mesmo que os maus desistam de obsediá-lo.

123. Por que Deus permitiu que os Espíritos pudessem seguir o caminho do mal?

— Como ousais pedir a Deus conta dos seus atos? Pensais poder penetraras seus desígnios? Entretanto, podeis dizer: A sabedoria de Deus se encontra na Uberdade de escolha que concede a cada um, porque assim cada um tem o mérito de suas obras.

124. Havendo Espíritos que, desde o princípio, seguem o caminho do bem absoluto, e outros, o do mal absoluto, haverá gradações, sem dúvida, entre esses dois extremos?

— Sim, por certo, e constituem a grande maioria.

125. Os Espíritos que seguiram o caminho do mal poderão chegar ao mesmo grau de superioridade que os outros?

— Sim, mas as eternidades serão mais longas para eles.

Comentário de Kardec: Por essa expressão, as eternidades, devemos entender a idéia que os Espíritos inferiores fazem da perpetuidade dos seus sofrimentos, cujo termo não lhes é dado ver. Essa idéia se renova em todas as provas nas quais sucumbem.

126. Os Espíritos que chegam ao supremo grau, depois de passarem pelo mal, têm menos mérito que os outros aos olhos de Deus?

— Deus contempla os extraviados com o mesmo olhar, e os ama a todos do mesmo modo. Eles são chamados maus porque sucumbiram; antes, não eram mais que simples Espíritos.

127. Os Espíritos são criados iguais quanto às faculdades intelectuais?

— São criados iguais, mas não sabendo de onde vêm, é necessário que o livre-arbítrio se desenvolva. Progridem mais ou menos rapidamente, tanto em inteligência como em moralidade.

Comentário de Kardec: Os Espíritos que seguem desde o princípio o caminho do bem nem por isso são Espíritos perfeitos; se não têm más tendências, não estão menos obrigados a adquirir a experiência e os conhecimentos necessários à perfeição. Podemos compará-los a crianças que, qualquer que seja a bondade dos seus instintos naturais têm necessidade de desenvolver-se, de esclarecer-se e não chegam sem transição da infância à maturidade. Assim como temos homens que são bons e outros que são maus desde a infância, há Espíritos que são bons ou maus desde o princípio com a diferença capital de que a criança traz os seus instintos formados, enquanto o Espírito na sua formação, não possui mais maldade que bondade. Ele tem todas as tendências, e toma uma direção ou outra em virtude do seu livre-arbítrio.

Prece Final:

Realize sua prece.

Abro espaço para debate sobre o estudo.


Julio Cesar Januzzi Logos
CHANCELER
DUQUE DE KALAMÁRIA
Membro da Soberana Ordem Militar Joana D'Arq
Cavaleiro da Soberana Ordem do Grão Ducado da França
CIDADE DE NOVA CORINTHIUS
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08 Nov 2016 09:42 #34365 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
Respondido por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar) no tópico [IEDE] Livro dos Espiritos
O mais importante a ressaltar aqui é que o Espirito é criado simples e ignorante, ou seja é uma folha em branco e o que ele se torna é ele mesmo que ira pintar.


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08 Nov 2016 10:28 #34366 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico [IEDE] Livro dos Espiritos
Esta passagem, 115, sempre me fez pensar nas “origens”. Deixando um pouco de lado a ideia religiosa, podemos pensar que, assim como nascem os espíritos “simples e ignorantes”, assim também é que surgem as crianças, todas elas saem do útero simples e ignorantes. E isso vai nos declarar uma série de questões das quais algumas vou abordar aqui, e inclusive, com a coincidência de eu ter acordado pensando em algo próximo a isso e ter visto outro “vínculo” com o assunto, ao tocante político, ao ver parte do jornal matinal.

Toda a estrutura da passagem 115 acaba se encontrando com umas bases de pensamento, que eu gosto de chamar de “pensamento coronelista” e que, infelizmente, calha bem ao pensamento de “direita político” que hoje, parece surgir no mundo sob uma postura de um “salvacionismo paternal conservador”, que nada mais será, que o tal “pensamento coronelista”.

Primeiro a pergunta: que sabe um jovem? Ou ainda, quem pode ganhar com o que não sabe um jovem? E ainda mais enfático para o momento atual: quem pode ganhar com o conhecimento que um jovem acredita ser verdadeiro?

A passagem nos mostra uma estrutura próxima de uma realidade que precisa ser questionada, nascem lá as crianças, “simples e ignorantes”, e a elas é inferido a obrigação de ser bem sucedida – ou de progressivamente ir à perfeição. No fim do pacote do sucesso está a sonhada “felicidade”, e “paz”. Assim com os espíritos vão adquirir o conhecimento a partir das provações de Deus, as crianças vão adquirir conhecimento a partir da experiência que vão ter em seus meios culturais. Aqui o “produto do meio” passa a ser evidente. Onde se declara dois problemas: o que é conhecimento e qual é o meio. Conhecimento é, grosso modo, tudo que conhecemos. Conhecer, então, não significa conhecer bem, corretamente, equivocadamente, mal... Conhecer significa apenas conhecer! E o meio é e será sempre a cultura dominante que se institui numa data região.

Quebrada a inocência, a simples e ignorante criança já surge em um meio no qual estará rodeada de conhecimentos possíveis que ignora, e que por experiência passará a conhecer, e que por posicionamentos culturais começará a ter por “certo ou errado” e que por embalada pela felicidade prometida no fim do sucesso realizará suas ações... Até aqui nada de ciência, nada de filosofia – eis nossa tragédia! Pois a construção do conhecimento naquelas pobres almas simples e ignorantes dar-se-á pelos interesses culturais do meio em manter suas estruturas de domínio, para se manter sempre dominante – Maquiavel não está só na cadeira presidencial, o Príncipe é quase uma “entidade social”.

Então o que sabe o jovem? Ele sabe nada, ele apenas conhece! Conhecer é ter contado com o conhecimento, saber requer o refino e a provação do que se conheceu a partir de instruções, métodos, lógica, razão e discernimento, para então poder aferir, com alguma chance de erro o que é e o que não é. Como excluímos constantemente a ciência e a filosofia, o jovem apenas “conhece”.

O espírito simples e ignorante apenas conhece os fenômenos de Deus, ele não os sabe, ou compreende. E a partir das culturas que rodeiam Deus este espírito é conduzido na crença dos fenômenos. E quem ganha com isso? Quem há de ganhar com o que não sabe o jovem? Sequer Deus, mas a atmosfera cultura ao seu entorno que possui este “Príncipe-entidade-social”, da cultura que precisa, maquiavelicamente, se manter no poder. Exatamente esta mesma “entidade cultural”, esta “roda”, este “ciclo”, que aqui, hoje, de Trump a Temer, eu resolvo chamar de “pensamento coronelista”.

A proximidade do discurso: “trabalhe, trabalhe...” “produza... produza...”, “sua última chance...” O apelo ao desespero, à impaciência, ao imediatismo muito característico a que grupo? Os jovens... Motivo pelo qual as agências de marketing dos movimentos ultra-conservadores foca quem? O jovem! E porquê? Muito simples: não tem o saber, a experiência para saber criticar o que ouve e embalado pela experiência sensorial do cotidiano, julga conhecer o mundo. Não que todo velho tenha, na verdade muitos não tem... Mas é no jovem que se encontra esta impossibilidade pelo tempo, afinal, é o espírito simples e ignorante respondendo às experiências imediatas ao seu redor dentro de seu meio cultural.

Quem ganha com uma criança de dezesseis anos votando? Quem ganha com uma estrutura de ensino cultural que objetiva manter a cultura, reviver a cultura, sustentar a cultura... ao invés de, quem sabe, fazer algo melhor. Vamos pensar aqui no Egito antigo, quem ganha com a crença de que um Faró é Deus?

Vostra Altezza Líryan Lourdes Kawsttryänny Umbria
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