Da visualização do Senado

Valdinei, peço desculpas se o que tecerei aqui vai parecer ofensivo, mas no atual contexto em que palavras duras por vezes não resolvem, mas demonstram o sentimento pelo qual labutamos, é preciso sim levantar o véu e falar abertamente.

Eu fiz uma petição de assunto antigo da qual no próprio fórum verá que o povo italiano sempre foi contra. Assinei em conjunto com Principe de Roma, mas no forúm verá que o Duque de Treviso e a Duquesa de Avola já foram contra e pelo que entendi, ainda possuem o mesmo sentimento, seguem também o Conde de Monreale (pelo que me recordo de conversas) e claro eu.
Já nos esforçamos em tentar fazer o Senado entender que ele representa nossa voz e não são aqueles que ditam o que é para ser feito e desfeito.


A Magistrada tratou com toda cordialidade desde o inicio, e venho em defesa da Magistratura porque é um dos cargos de maior respeito e prestigio nesse Reino. Suporta os erros e acertos da nossa nação, nosso limbo e nossa responsabilidade. Não houve destrato por nenhum Senador, muito pelo contrário, foi tratado aqui que são responsáveis por uma herança ruim, e claro, tem a obrigação de corrigir o erro.


Até quando o Senado Real italiano vai continuar virando as costas para o povo? Temos sempre a obrigação de votar nas legislaturas, tendo ou não campanhas, estamos sempre acreditando, ora fazendo parte ou não.


V.Ex está cometendo os mesmos erros do Pietro, exatamente os mesmos, quer manter a toga senatorial como se a autoridade e a defesa do status quo fosse a mais honrada ação e também a única a se fazer.


Já que mencionou a Coroa, é preciso novamente lembrar, entre erros ou não, ela jamais se pronunciará até que não exista alternativa.


O que a Magistratura disse agora pouco é com toda certeza a maior barreira que temos na nação, o fato do Senado ser tão prestigiado a ponto de se auto-regular e interpretar como lhe convier na busca da solução pelos problemas micronacionais que culturalmente passamos.
Não posso falar pela Magistratura, mas após ver o pedido de que não seja levado ao pessoal, receber uma resposta como essa em cima do Presidente do Senado, é impossível não falar, certo?!



Agora citando a questão jurídica, argumentos não faltam, tanto para o Senado quanto para tudo, já foi imensamente discutido o problema que temos na mão, a Itália criou uma série de mecanismo ao longo dos anos e se convergida em uma unica ação, é possível ruir todo o sistema legal do Reino. Um pequeno exemplo é o que a Magistratura abordou e pelo que parece o Senado não se importa.


Este Senado está fazendo um desfavor ao virar as costas para o povo italiano, não é preciso um porta voz, o Senado existia e o povo era seu porta voz.
E por fim, por anos e longas legislaturas nos tivemos debates mais acalorados do que tenho certeza que estão tendo e nunca, em hipótese nenhuma houve qualquer mancha de caráter ou preconceito com algo que tenha sido debatido.

Senador Valdinei, mais uma vez peço que largue o orgulho da toga e evite o mesmo caminho que outros tiveram, a unica vitória é a abertura, sem ela e sem a resolução dos problemas de forma conjunta, não haverá democracia em seu estado pleno e principalmente não resolveremos um problema, não dê as costas a verdade!

att

Valdinei,

A questão da situação é que não é caso de eu renunciar, até nem preciso pois são vocês Senadores, quem elegem a pessoa na Magistratura. O sentido é que, na visão desta Magistrada ao que compete à Magistratura a interpretação da Constituição, o Senado fere dois artigos.

Se o Senado pode por si só interpretar a Constituição e determinar se ele está ou não a infringido, é só votarem em outra pessoa para o Cargo de Magistrado, caso, inclusive seja necessário ter um.

Longe de mim estar criando um conflito, só estou dizendo que, em princípio dentro de nossa estrutura a figura de uma Magistratura me parece inútil. E ai fico com este desgaste, então, para quê? Aqui por exemplo surge um impasse significativo na estrutura: a Magistratura interpreta a Constituição de uma forma, os Senadores de outra, o que vai prevalecer? É isso que se precisa pensar enquanto redação de lei, de artigo constitucional.

Não estou falando que vocês tem que fazer a coisa "assim" ou "assado" mas pensar melhor no que querem para que as redações não causem estes conflitos. E também, caso for, escolher pessoas mais competentes para certos cargos. Que são vocês quem votam! Vocês que escolhem!

Att.

Cesare,

Durante sua ausência houve uma importante transformação no relacionamento entre mim e o Duque Liryan o que eu muito estimo. Por isso sua fala a esse respeito me trouxe certa preocupação. Desse modo peço desculpas ao Duque e quero restringir o assunto ao trato institucional.

Considerando que estamos em um hobby, quero que saiba, Cesare o quanto me surpreendeu sua petição.

Minha candidatura foi motivada exatamente pela percepção de incoerências e lacunas legais que precisavam ser enfrentadas. Ao assumir a vaga no Senado dirigi-me às autoridades, partidos e em especial ao povo oferecendo-me para ouvir e representar no exercício do mandato. Desde o início do ano temos lido, relido e discutido os assuntos mais variados entendendo que mais importante do que criar e inovar é organizar e ajustar o que já temos e os três senadores que me acompanharam tem feito isso de maneira heroica.

Após buscar o diálogo com todos a primeira e única resposta que tive até o momento foi uma petição à Magistratura. Não cabe a mim atender ou não, a responsabilidade do Presidente do Senado é: havendo procedência, fazer os ajustes e no caso negativo, apresentar a defesa. Foi o que fiz.

Até o momento o Senado não apresentou uma resposta política sobre o assunto, apenas jurídica. Sim, temos o direito de manter as seções fechadas, fato. Eu falei ainda de como vejo a situação.

Se a Magistratura é questionada pelo fato de estruturarmos nossa defesa em uma interpretação da Prima Legge, o Senado é questionado quando a sua legitimidade legislativa é tratada dessa forma. Para que elegermos um Senado se este não tem autonomia para exercer suas funções? Se a cada ato precisa do aval público ou institucional?

Ocorre que quando vejo o Senado sendo alvo de acusações ou insinuações de ilegalidade, abuso, obscuridade... Fico pessoalmente ofendido pois temos trabalhado sério para resolver esses problemas. Especialmente, Cesare na forma com que você se refere a mim e ao meu mandato nos seus três últimos parágrafos.

Encerro minha participação neste debate.

Quero colocar minha participação aqui nesse debate, mas para mantermos o tom ameno e sabermos separar as conversas, vou separar minha opinião entre pessoal e senatorial.

Opinião pessoal: Sou e sempre serei favorável a abertura do Senado. Já expus essa minha posição antes pq entendo que não importa o resultado das votações, já que são de conhecimento público após a sanção da lei por parte da Coroa. O importante é como vota e participa nossos Senadores.

Opinião senatorial: Como falado anteriormente, o Senado tem mesmo esse direito de se manter "fechado". Mas aqui é importante dar o real sentido dessa palavra. Fechado não significa aqui bloqueado para consulta pública. Como o Senado macro, aqueles que possuem cadastro profissional tem livre acesso aos corredores da casa. O fato de hoje não termos imprensa ativa no Reino não é responsabilidade da casa. O Senado dá o acesso aos profissionais da imprensa, os profissionais da imprensa não existem ou não querem o acesso. O cenário hoje é simplesmente esse, sem interpretações dúbias.

Quanto à verificação dos cumprimentos aos artigos citados, caberia aqui a criação da Procuradoria italiana, que seria o órgão que fiscalizaria as ações de todas as esferas públicas em concordância com as leis do Reino. Ela ofereceria denuncia ao Magistrado Maior que, com as provas apresentadas, teria embasamento para um julgamento melhor. Sei que o cenário populacional não é o ideal para a criação de mais um órgão, mas ele seria vital para a manutenção e o cumprimento de nossas leis.

Muito sensato, Miguel.

Infelizmente é impossível debater ou conversar com quem não quer.


No que se trata a questões judiciais e de melhorias na sustentação do Reino, penso que o número de ativos não pode ser o único empecilho a ser considerado para sua derrocada.

Precisamos falar disso. Gostaria muito de ouvir a opinião da Magistratura, tanto oficialmente como de forma impessoal, em outro tópico, é claro.