Nomea

Sua Majestade Real,
o Rei Francisco III Peregrino da Itália,

Sua Alteza,
o Príncipe Neimar Bionaz de Treviso,
Chanceler do Reino,

Sua Alteza,
o Duque Augusto Aldobrandeschi de Carrara,
Primeiro-Ministro da Itália,

Súditos italianos,

Em nome de Sua Majestade Imperial, Guilherme III Luís da Alemanha, faço saber da publicação da Ordenação Imperial n.º 227, de 26 de novembro de 2019 , que admite Sua Majestade, o Rei Carlos III Frederico da Prússia no Serviço Diplomático Imperial. Sua Majestade Imperial, no mesmo ato, indicou Sua Majestade para o cargo de Embaixador Imperial no Reino da Itália.

Por tal razão, a digna missão que me foi confiada pelo Imperador da Alemanha no início de 2018 chega ao fim.

Nessa solene ocasião de minha despedida das terras de Itália, nossa histórica aliada e parceira de primeira hora na construção daquilo que se fez de melhor no micronacionalismo lusófono ao longo das últimas duas décadas, reitero meu profundo respeito e admiração a Sua Majestade, o Rei Francisco III Peregrino. O glorioso trabalho de Sua Majestade inspira seus súditos e é refletido na manutenção de uma nação ativa, profícua e inspiradora.

A tristeza por minha partida apenas não é maior por conta da satisfação e da imensa honra de ser substituído no posto por Sua Majestade, o Rei Carlos III Frederico da Prússia. Tenho absoluta convicção de que o trabalho desempenhado por Sua Majestade prontamente ofuscará minha esforçada passagem por essa representação.

Despeço-me, respeitosamente, na esperança de ter podido contribuir para o fortalecimento do vínculo de sincera parceria entre nossas nações.

Sua Majestade Real,
o Rei Francisco III Peregrino da Itália,

Sua Alteza,
o Príncipe Neimar Bionaz de Treviso,
Chanceler do Reino,

Sua Alteza,
o Duque Augusto Aldobrandeschi de Carrara,
Primeiro-Ministro da Itália,

Sua Sereníssima Alteza imperial,
o Príncipe Bruno da Vestfália,
Embaixador abdicante do Império Alemão em solo italiano,

povo italiano.

A história tem seus requintes, e hoje saboreio um dos que são muito satisfatórios. A exatamente dezessete anos atrás eu, com apenas três meses de vida micronacional, um recém empossado diplomata do corpo da diplomacia do Principado de Sofia, aportava no solo italiano, especificamente nas ilhas sicilianas. Era Novembro de 2002 e por aqui o que existia era o então Reino Unido das Duas Sicílias. Se não estou enganado, e isso creio que só o rei italiano poderia esclarecer, possivelmente eu fui o primeiro diplomata estrangeiro a estabelecer um escritório junto às terras desta "persone molto simpatiche ". Eu sempre gostei de história e por isso eu assinava todos os jornais e periódicos micronacionais da época e por isso assisti em tempo real o surgimento deste povo que, diga-se de passagem, teve seu início um pouco atribulado. Sua Majestade o rei italiano saiu das terras hibérnias e aportou nas ilhas sicilianas em baixo de protestos e até mesmo por tentativas de invasão de terras, coisas que existiam no micronacionalismo da época. Eu tinha uma "leve queda" pelo Magno Império de Hibérnia pois foi descobrindo ela que descobri o micronacionalismo e por pouco eu teria me tornado um cidadão hibérnio. Lá eu conheci as famílias hibérnias, as "gens" como eram conhecidas, e lá estava o registro de "Labrus Peregrinus como Patergentilis". Percebi o "Labrus" por lá pois depois eu vi o brasão peregrino no site do então Reino Unido das Duas Sicílias. Ao ler as peripécias que os Peregrinos passaram pra fundar sua MN, gostei muito do que li e senti, e me apessoei a este povo italiano e desde então nunca mais saiu do meu coração, assim como o povo da Alemanha e da minha amada e saudosa Pathros.



E agora ... dezessete anos depois, cá estou novamente em terras italianas. Já limpei e remobiliei meu palacete que tenho no meu ensolarado condado italiano de Castellammare nas ilhas sicilianas, com linda vista para o mar, e hoje tudo fica melhor por reassumo minha segunda função micronacional, já que a primeira foi o de ser o Rei-de-Armas do Principado de Sofia.

Agradeço à deferência prestada a mim por SSAI Bruno da Vestfália, e posso dizer sem errar que exerceu por aqui um brilhante serviço para ambas as nações. Espero poder continuar os mesmos trabalhos e com os mesmos empenhos.

Assim sendo, já devidamente apresentado oficialmente e agora também pessoalmente, sinto-me na obrigação de dizer que estou à disposição para com a nação italiana, dentro dos mais estreitos relacionamentos que sempre existiram entre estas duas nações irmãs desde 2002 quando a então Nobre Monarquia do Alto-Reino, hoje Império Alemão, também estabeleceu embaixada no então Reino Unido das Duas Sicílias, hoje Reino da Itália.

Com profunda deferência e satisfação,

Neste dia de 26 de Novembro de 2019,
Condado de Castellemare,

Majestade.

Entendi sua mensagem. Também não quero ficar fora dos costumes locais. Isso não é de bom costume entre a diplomacia.

Aos poucos vou me familiarizando com a Itália de hoje e me adaptando aos novos costumes.

Atenciosamente,

A conversa aqui tem tanta tradição que se procurar direito dá pra achar petróleo!

Bem vindo de volta, majestade.