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ADEGA TREVIGIANA

  • nei.bionaz (nei.bionaz)
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18 Abr 2012 02:31 #14476 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico ADEGA TREVIGIANA
Classificação dos Vinhos Italianos - Parte 1

Os italianos têm um sistema de leis introduzidas em 1963 para dar estrutura à Indústria do Vinho. As principais categorias existentes são DOC (Denominação de Origem Controlada) e DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida).

A DOC é reservada para a produção de vinhos que correspondam aos requisitos ditados pelas Leis Disciplinares, enquanto a DOCG é atribuída a vinhos de prestígio com a DOC reconhecida por pelo menos 5 anos.



As regras para todos os vinhos DOC e DOCG são publicadas na Gazeta Oficial do Ministério das Políticas Agrícolas e Florestais.
Nas regulamentações consta, entre outras coisas, a delimitação geográfica, a quantidade máxima de produção por hectares e o percentual de cada tipo de uva utilizada.

Veja, por exemplo, as normas do vinho Brunello di Montalcino DOCG:

Denominação: Toscana Brunello di Montalcino Rosso DOCG
Regulamentação: GU n.133 10-06-1998, Decreto 19/5/1998
Zona: Todo o território da comune di Montalcino (SI)
Uvas: Sangiovese Grosso exclusivamente
Índice Mínimo de Álcool: 12,5%
Produtividade Máxima dos Vinhedos: 8.000 kg/ha
Envelhecimento Mínimo: 5 anos, com 2 anos de envelhecimento obrigatório em barril de carvalho e 4 meses na garrafa.

A categoria IGT (Indicação Geográfica Típica) foi criada em 1992 para atender a demanda dos vinhos criados por enólogos de vinícolas famosas e que não atendiam as “receitas” pré-estabelecidas pelos disciplinares (DOC e DOCG). Para um vinho ganhar esta classificação é necessário que todas as uvas usadas em sua produção sejam de uma mesma região italiana e que a vinificação também ocorra nesta região, que constará no nome do vinho.

Cuidado!
Um vinho DOCG não é melhor que um vinho DOC ou um IGT. Pode-se garantir somente que vinhos com DOC e DOCG no rótulo atendem as exigências mínimas de produção estabelecidas pelo Governo Italiano.

Você Sabia...
Muitos vinhos conhecidos como "Supertoscanos" são classificados como IGT Toscana.
Dedicarei uma postagem só para falar sobre eles, que se tornaram famosos não só na Itália, mas em todo o mundo.

Autora: Adriana Grasso

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19 Abr 2012 02:29 #14481 por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco)
Respondido por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco) no tópico ADEGA TREVIGIANA
Vossa Graça,

Especialmente fundamental essa edição da Adega. Este mapa é excelente e pessoalmente devo dizer que não conhecia. Agora a luta é por tomar todos eles hahaha :)

att


S.M.R il Re Francesco III Pellegrini d'Italia
Re Costituzionale e Difensore Perpetuo d'Itália
Protettore della Serenissima Repubblica di San Marino e dell'Ordine di Malta.
Duca di Bologna, Catania, Palermo, Torino, Napoli,
Reggio Calabria, Firenze, Taranto, Perugia, Benevento, Aquila e Cagliari.
Duca di Smirna, in Pathros
Duca di Dumfries, nella Scozia
Duca di Cimiez, nella Francia
Duca di Hohendorf, nella Prussia
Markgraf von Greifenberg, nella Germânia
Conte di Porto Alegre, in Piratini
Gran Maestro dell'Ordine di Palermo
Gran Maestro dell´Ordine di Garibaldi
Gran Maestro della Reggia Ordine Italiana dell´Attività Micronazionale
Cavaliere Gran Croce dell´Ordine Sassone d´Alberto, nella Sassonia, Germania
Cavaliere Gran Croce dell'Ordine della Perla Nera, Pathros
Cavaliere Gran Croce del Sovrano Ordine di Merito Militare, Francia
Cavaliere Gran Collana dell'Ordine della Croce di Ferro, Germania
Cavaliere Gran Croce della Più Antica e Più Nobile Ordine di Mandela, in Brigancia i Afrikanda
Gran Collana del Sovrano Ordine Imperatore Carlo Magno, Francia
Cavaliere dell'Ordine dello Sperone d'Oro, Vaticano
Cavaliere dell´Ordine di Le Port, Riunione
Cavaliere Maximae Virtus dell´Ordine Massima di Borbone, Riunione
Cavaliere del Sovrano Militare Ordine di Giovanna d'Arco, nella Francia
Patriarca dalla Famiglia Pellegrini
"Pax, Vita et Honos"
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20 Abr 2012 23:19 #14490 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico ADEGA TREVIGIANA
Maestà,

Pois é, nem eu conhecia, mas quando encontrei tive a certeza de contribuiria para nossa Adega Trevigiana.
Alegro ma non troppo maestà! Vamos apreciando aos poucos cada uma destas delícias dos deuses.

att.

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15 Mai 2012 17:34 #14812 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico ADEGA TREVIGIANA
1 - JAMAIS segurar a taça pelo bojo.

2 - Prestar atenção cada vez que tomar um vinho. Horas de copo só acrescentam experiência se você prestar atenção. Cheire, cheire e cheire.

3 - Fazer anotações. Ninguém tem memória suficiente para tudo, deixe a sua para os números de telefone mais importantes.

4 - Trocar experiências com outros enófilos. Fazer parte de grupos de degustação e fóruns de discussão também acrescenta muito conhecimento.

5 - Avisar aos amigos das descobertas de bom custo-benefício.

6 - Apresentar o maior número possível de pessoas ao mundo do vinho.

7 - Não ficar repetindo o mesmo vinho. Arrisque-se, experimente sempre vinhos diferentes, boas surpresas virão.

8 - Saber se comportar. Freqüentar degustações e salões de vinhos, mas apenas provar cada vinho. Não tenha pena de jogar o resto da sua taça fora. Salão não é boca livre de vinhos para embebedar-se e quem está ali trabalhando em pé há horas não merece ficar aturando bêbado chato pedindo mais uma dose...

9 - Vigiar-se dia e noite para não se tornar um enochato.

10 - Ignorar solenemente os enochatos.

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04 Jun 2012 03:37 #15038 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico ADEGA TREVIGIANA
Três vinhos gaúchos deixam clara a evolução do produto brasileiro
Eis uma constatação: o vinho brasileiro está no caminho certo. Entre aqueles muito otimistas e tantos outros pessimistas, há os apreciadores da bebida que afirmam que o Brasil já tem uma produção de bons vinhos que podem ser comparados a vinhos chilenos e argentinos. Os vinhos merlot e os espumantes brasileiros ganham estão entre os melhores da América do Sul.

Os locais onde os vinhos estão sendo produzidos vêm se diversificando, o que demonstra a evolução do setor no país. Ao lado do Vale dos Vinhedos (Serra gaúcha), a Campanha gaúcha, a Serra catarinense e o Vale do São Francisco (Bahia e Pernambuco) já apresentam um sistema de produção adequado para elevar a qualidade do produto brasileiro.



Em uma seleção dos melhores vinhos brasileiros, a predominância dos vinhos gaúchos ainda se faz presente. O primeiro é o vinho Tormentas Fúlvia Garagem 2009, de Encruzilhada do Sul, que recentemente venceu rótulos franceses em uma degustação às cegas em São Paulo. Com uvas pinot noir, foram produzidas 990 garrafas da safra do Fúlvia 2009 (R$ 120 a unidade).



O Pizzato Merlot DNA 1999 (R$ 120), produzido no Vale dos Vinhedos, é mais um vinho que se tornou referência entre os tintos brasileiros. Isso muito se deve ao uso da uva merlot, de origem francesa.Do mesmo vinhedo que deu origem ao Pizzato Merlot 1999, a safra 2005 é exclusiva devido às boas condições de desenvolvimento das uvas.



Com seis castas de uva, o vinho Sesmarias 2008 (R$ 1500), produzido na Campanha gaúcha, é considerado o melhor vinho nacional. A safra 2008 é composta de tempranillo, cabernet sauvignon, merlot, petit verdot, tannat e touriga nacional. Foram escolhidas entre as dez melhores da colheita. Tal composição resultou em um vinho de muita fruta e bom corpo.

Por Franck Henouda

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