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ADEGA TREVIGIANA

  • nei.bionaz (nei.bionaz)
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25 Jan 2012 00:50 #13395 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico ADEGA TREVIGIANA
Antes dos goles... um pouco de história.

O vinho (do grego antigo οἶνος, transl. oínos, através do latim vīnum, que tanto podem significar "vinho" como "videira") é, genericamente, uma bebida alcoólica produzida por fermentação do sumo de uva. Na União Europeia o vinho é legalmente definido como o produto obtido exclusivamente por fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas ou demostos; no Brasil é considerado vinho a bebida obtida pela fermentação alcoólica de mosto deuva sã, fresca e madura, sendo proibida a aplicação do termo a produtos obtidos a partir de outras matérias-primas.

A constituição química das uvas permite que estas fermentem sem que lhes sejam adicionados açúcares, ácidos, enzimas ou outros nutrientes. Apesar de existirem outros frutos como a maçã ou algumas bagas que também podem ser fermentados, os "vinhos" resultantes são geralmente designados em função do fruto a partir do qual são obtidos (por exemplo vinho-de-maçã) e são genericamente conhecidos como vinhos de frutas. O termo vinho (ou seus equivalentes em outras línguas) é definido por lei em muitos países. A fermentação das uvas é feita por vários tipos de leveduras que consomem os açúcares presentes nas uvas transformando-os em álcool. Dependendo do tipo de vinho, podem ser utilizadas grandes variedades de uvas e de leveduras.

O vinho possui uma longa história que remonta pelo menos a aproximadamente 6000 a.C., pensando-se que tenha tido origem nos atuais territórios da Geórgia ou do Irã. Crê-se que o seu aparecimento na Europa ocorreu há aproximadamente 6500 anos, nas atuais Bulgária ouGrécia, e era muito comum na Grécia e Roma antigas. O vinho tem desempenhado um papel importante em várias religiões desde tempos antigos. O deus grego Dioniso e o deus romano Baco representavam o vinho, e ainda hoje o vinho tem um papel central em cerimônias religiosas cristãs e judaicas como a Eucaristia e o Kidush.

Fonte: Wickpedia (preguiça de fazer uma pesquisa melhor :woohoo: )

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25 Jan 2012 00:59 #13398 por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco)
Respondido por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco) no tópico ADEGA TREVIGIANA
Excelente texto, Vossa Graça. Como apreciador de um bom vinho, é sensacional contar com este tipo de publicação.

Em tempo: a imagem de capa, Bacco, de Caravaggio, pode ser vista em alta definição nesse espetacular projeto: www.haltadefinizione.com/magnifier.jsp?idopera=14

att


S.M.R il Re Francesco III Pellegrini d'Italia
Re Costituzionale e Difensore Perpetuo d'Itália
Protettore della Serenissima Repubblica di San Marino e dell'Ordine di Malta.
Duca di Bologna, Catania, Palermo, Torino, Napoli,
Reggio Calabria, Firenze, Taranto, Perugia, Benevento, Aquila e Cagliari.
Duca di Smirna, in Pathros
Duca di Dumfries, nella Scozia
Duca di Cimiez, nella Francia
Duca di Hohendorf, nella Prussia
Markgraf von Greifenberg, nella Germânia
Conte di Porto Alegre, in Piratini
Gran Maestro dell'Ordine di Palermo
Gran Maestro dell´Ordine di Garibaldi
Gran Maestro della Reggia Ordine Italiana dell´Attività Micronazionale
Cavaliere Gran Croce dell´Ordine Sassone d´Alberto, nella Sassonia, Germania
Cavaliere Gran Croce dell'Ordine della Perla Nera, Pathros
Cavaliere Gran Croce del Sovrano Ordine di Merito Militare, Francia
Cavaliere Gran Collana dell'Ordine della Croce di Ferro, Germania
Cavaliere Gran Croce della Più Antica e Più Nobile Ordine di Mandela, in Brigancia i Afrikanda
Gran Collana del Sovrano Ordine Imperatore Carlo Magno, Francia
Cavaliere dell'Ordine dello Sperone d'Oro, Vaticano
Cavaliere dell´Ordine di Le Port, Riunione
Cavaliere Maximae Virtus dell´Ordine Massima di Borbone, Riunione
Cavaliere del Sovrano Militare Ordine di Giovanna d'Arco, nella Francia
Patriarca dalla Famiglia Pellegrini
"Pax, Vita et Honos"
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03 Fev 2012 01:00 #13590 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico ADEGA TREVIGIANA
"O bom vinho
é um camarada bondoso e de confiança,
quando tomado com sabedoria."

(William Shakespeare)

As evidências arqueológicas sugerem que a mais antiga produção de vinho teve lugar em vários locais da Geórgia, Irão e China entre 6 000 e 5 000 a.C.. E, tornam-se mais claras, e apontam para a domesticação da videira, em sítios do Oriente Próximo, Suméria e Egipto, no início da Idade do Bronze, desde aproximadamente 3 000 a.C..

O vinho era comum na Grécia e Roma clássicas. Os antigos gregos introduziram o cultivo de videiras, como a Vitis vinifera,nas suas numerosas colónias na Itália, Sicília, França meridional, e Península Ibérica. Dioniso era o deus grego do vinho e da diversão, e o vinho era frequentemente mencionado nos escritos de Homero e Esopo. Muitas das principais regiões vinhateiras da Europa Ocidental atual foram estabelecidas pelos romanos. A tecnologia de fabrico do vinho melhorou consideravelmente durante o tempo do Império Romano. Eram já então conhecidas muitas variedades de uvas e de técnicas de cultivo, e foram criados os barris para a armazenagem e transporte do vinho.

Desde o tempo dos romanos, pensava-se que o vinho (eventualmente misturado com ervas e minerais) tivesse também propriedades medicinais. Nesses tempos, não era invulgar dissolverem-se pérolas no vinho para conseguir mais saúde. Cleópatra criou a sua própria lenda ao prometer a Marco Antônio que ela beberia o valor de uma província numa taça de vinho, após o que bebeu uma valiosa pérola com uma taça de vinho.

Durante a Idade Média, a Igreja Cristã era uma firme apoiante do vinho, o qual era necessário para a celebração da missa católica. Em locais como a Alemanha, a cerveja foi banida e considerada pagã e bárbara, enquanto que o consumo de vinho era visto como civilizado e como sinal de conversão. O vinho era proibido pelo Islão, mas após os primeiros avanços de Geber e outros químicos muçulmanos sobre a destilação do vinho, este passou a ter outros usos, incluindo cosméticos e medicinais. De facto, o cientista e filósofo persa do século X Al-Biruni descreveu várias receitas em que o vinho era misturado com ervas, minerais e até mesmo gemas, com fins medicinais. O vinho era tão venerado e o seu efeito tão temido que foram elaboradas teorias sobre qual seria a melhor gema para fabricar taças para contrariar os seus efeitos secundários considerados indesejáveis. Muitos cientistas clássicos como Al-Biruni, Teofrasto, Georg Agricola, Albertus Magnus bem como autores mais recentes como George Frederick Kunz descrevem os muitos usos talismânicos e medicinais do vinho combinado com minerais.

Fonte: Wikipédia.

Apreciem o "Malvasia nera".



Malvasia é uma denominação que serve a uma grande família, apesar de que as uvas nem sempre tenham a mesma origem. As uvas Malvoisie da França não têm relação com as Frührote Veltliner da Áustria, também chamadas de Malvasier.

Dificuldades de entender a nomenclatura

As uvas antigas eram denominadas de acordo com o seu local de origem, como no caso da Malvasia, e suas nomenclaturas foram traduzidas para cada língua, dando origem a tais dificuldades. Há uva Malvasia de todas as cores, a maioria clara, da qual originam-se vinhos doces e de alto teor de álcool. A fácil oxidação, atribui ao vinho uma cor intensiva, servindo à produção de vinho para sobremesa.

Há muitas variações da uva Malvasia na Itália, onde ocupa uma área de 500Km2 de vinhedos. As mais importantes são a Malvasia Bianca, Malvasia di Sardegna e Malvasia Istriana, assim como as uvas tintas Malvasia Nera, Malvasia Nera di Casorzo e Malvasia Schierano. Servem ao Vin Santo e ao Vinho do Porto. Há cultivo da Malvasia na Espanha, Ioguslávia, Califórnia e apenas em pouca quantidade no país de origem, Grécia.

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15 Fev 2012 21:38 #13792 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico ADEGA TREVIGIANA


Vinhos do Vêneto

A Região
A região do Vêneto está situada no Nordeste da Itália, juntamente com o Trentino-Alto-Adige e a Friuli-Venezia-Giulia.

Compreende a região ao sudeste do Trentino-Alto-Adige e tem como cidades de referência, Treviso e Veneza (a leste), Vinceza e Pádua (centro), Verona (a oeste), Rovigo (ao sul) e Belluno (ao norte).

O Vêneto tem uma ligação especial com o Brasil, pois daí veio a maior parte dos imigrantes italianos que ocupou a Serra Gaúcha a partir de 1875, vindo a se tornar importantes participantes na produção do vinho brasileiro desde o início, produzindo vinhos para consumo próprio.

Hoje a maioria das vinícolas gaúchas de sucesso pertence a famílias de descendentes dos imigrantes italianos do Vêneto.


Principais Vinhos

Os vinhos mais famosos do Vêneto são os tintos Valpolicella, Amarone della Valpolicella, Recioto della Valpolicella e Bardolino, o branco Soave e o espumante Prosecco.

O Valpolicella é um tinto seco leve elaborado com as uvas Corvina Veronese, Rondinella e Molinara com no mínimo 11% de álcool para ser bebido jovem. Os Valpolicella denominados Clássico são provenientes de vinhedos da região mais conceituada e historicamente original. Os que possuem a denominação Superiore têm mais estrutura, maior teor alcoólico (12%) e envelhecem dois anos na vinícola antes de serem comercializados.

O Bardolino também é um vinho leve, produzido com as mesma uvas do Valpolicella e mais a uva Negrara, mas deve ser bebido sempre bem jovem e refrescado.

O grande vinho tinto do Vêneto é o Amarone della Valpolicella, denominado originariamente Recioto della Valpolicella Amarone. Ele é um vinho com o mínimo de 14% de álcool, muito estruturado e com grande concentração de aromas, é produzido de forma muito peculiar. O nome recioto vem de recie que no dialeto da região significa orelha (orecchie) que é a parte de cima da uva, mais rica em açúcar. Amarone vem de amaro, amargo, e significa muito amargo ou amargo muito bom. Os melhores cachos são colhidos e as uvas são colocadas para secar (apassire) em esteiras (graticci) dentro de cabanas (fruttai) bem ventiladas durante cerca de três meses. As uvas sofrem desidratação e concentram a glicose e algumas sofrem a ação do fungo Botrytis cinerea como as uvas de Sauternes. A fermentação alcoólica dura cerca de quarenta dias e é seguida da fermentação secundária, a malolática, que "amacia" o vinho.

O Recioto della Valpolicella (sem o nome Amarone) ou, simplesmente, Recioto, é um vinho tinto doce com menor teor alcoólico (12 a 13%), feito do mesmo modo do Amarone, mas a fermentação não se completa, permanecendo açúcar residual (por volta de 30 g de açúcar por litro) sem ser transformado em álcool. Existe também uma versão espumante pouco conhecida, o Recioto della Valpolicella Spumante.

Entre os vinhos brancos do Vêneto o mais famoso é o Soave, feito com as uvas Garganega e Trebbiano di Soave.

Também merecem destaque os brancos Gambellara e Torcolato (vinho doce).

São famosos os espumantes Prosecco di Conegliano e Prosecco de Valdobbiadene (feitos com a uva Prosecco Bianco). Prosecco é ao mesmo tempo uma região, uma uva e uma denominação.

Entre os outros vinhos do Vêneto que merecem ser citados, estão o Venegazzú (que usa o corte bordalês) e, mais recentemente, bons varietais das uvas Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon e Merlot.

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16 Fev 2012 01:06 #13798 por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco)
Respondido por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco) no tópico ADEGA TREVIGIANA
Vinhos vêneto são sempre presentes aqui em casa, especialmente o bardolino e o valpolicella...sempre na adega Real :)

att


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