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Santos: Vidas para Deus
- Willian Milet Aldobrandeschi (WillianMilet)
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Santo, relativo à personalidade que entregou sua vida com totalidade aos planos e projetos de Deus, que abandonou a si mesmo para entregar-se totalmente a Deus.
Homens, mulheres e até crianças, de todos os cantos do mundo, oriundos de todas as culturas do planeta terra, falantes de todos os idiomas servindo de exemplo de amor e acato ao Santo Evangelho.
São histórias de vida regadas de coragem e de assertividade, a palavra de Deus não permite interpretações distintas e todos esses Santos e Santas de Deus testemunharam em favor disso, muitas vezes com o martírio.
Todo católico tem um Santo de devoção, pela identidade de sua mensagem, pela forma que cada um deles tem de nos apresentar e reforçar nossa fé em Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.
A Santidade é sem dúvida um assunto instigante, polêmico e cheio de pontos para serem explorados.
Nesta série, em sua primeira temporada, iremos conhecer um pouco mais da vida de alguns santos, passando pela Igreja primitiva, a idade média, os mártires e os Santos da atualidade, que muitas vezes os vimos ainda em vida transmitindo suas mensagens de fidelidade a Palavra de Deus.
Assim foi com um homem a mais de dois milênios atrás, de profissão bem simbólica, foi convocado pelo próprio Senhor Jesus. Simão, pescador, fora designado a não mais pescar peixes e sim homens (ou almas para Deus).
Segundo relatos, Simão era empresário da pesca, com uma esquadra própria de barcos, casado e com pelo menos um filho.
Abandonou tudo para seguir o Messias, Jesus Cristo e atender seu chamado para ser pescador de homens.
Esperem, este Simão de quem se trata esta pequena história é Pedro, chamado assim mais tarde por Nosso Senhor em referência a Pedra, a Rocha, de onde surgiu a sustentação evidente que o coloca como o primeiro Bispo de Roma, ou seja, o primeiro Papa da Igreja Universal.
Após a crucificação de Jesus Cristo, São Pedro se lança a caminhar para Roma, junto com São Paulo, vale a nota, onde enfrentaram todos os efeitos das perseguições contra os Católicos.
O ponto chave, de exemplo de temor e amor a Deus e a Santa palavra se dá, quando depois de condenado a morte por crucificação, São Pedro se nega de ser crucificado de pé, de maneira convencional, assim como Jesus Cristo foi “executado”, pois não se julgava digno de morrer como seu Senhor e Mestre.
Segundo relatos e estudos, a morte por crucificação feita de cabeça para baixo seria imensuravelmente mais insuportável que a maneira convencional.
Por isso, ao contrário do que se pensa, a cruz de ponta cabeça, também é um símbolo Cristão.
Segundo a nossa tradição Católica e pesquisas históricas e arqueológicas, São Pedro foi o primeiro Papa da Igreja Católica e o que detém ainda o maior tempo a frente da Santa Igreja como seu líder, somando 37 anos (30 D.C. à 67 D.C.).
Seus restos mortais estão no centro da Basílica que foi feita em sua honra e homenagem, a Basílica de São Pedro, no Vaticano, onde também estão sepultados outros sumo pontífices da Igreja.
Imagine a convicção de alguém que morre por algo ou alguém, que escolhe a morte ao negar uma verdade, que persiste em sua fé, é um ato valioso, sem dúvidas e, que deve ser sempre lembrado.
Até o próximo, Santos: Vidas para Deus!
Willian Milet Aldobrandeschi
Visconte di Motta San Giovanni
Senatore della 23ª Legislatura
Governatore di La Maddalena
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Dessa vez foi um chamativo para os próximos que virão e o próximo será na quarta-feira, aliás, essa primeira temporada terá seus capítulos publicados sempre as quartas, vale a nota.
Att.
Willian Milet Aldobrandeschi
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Pense em uma pessoa que não acredita em Deus, pelo menos não no Deus em que nós acreditamos, uma pessoa curiosa, perdida por teorias e práticas não convencionais ao catolicismo.
Agora pense em um líder religioso, um fundador e inspirador de várias ordens religiosas, um religioso dos primeiros séculos do catolicismo, que tem suas ideias, palavras e pensamentos perdurados até os nossos dias, como uma das principais referências da filosofia e da teologia.
Agora seja sincero, ao receber essas informações é válido acreditar que iremos falar sobre duas pessoas que se confrontaram em algum momento da História de algum Santo ou Santa, certo?
Na verdade, o que torna o capitulo de hoje especial é o fato de que iremos falar de uma pessoa só, que reúne em sua biografia todas as características apresentadas na introdução dessa história, resultando em uma das mais belas e significativas histórias de conversão ao catolicismo.
Aurélio Agostinho, Bispo de Hipona, popularmente conhecido como Santo Agostinho é talvez conhecido por todos por sua inteligência, por seus escritos de alto padrão e valor para o cristianismo e seus pensamentos que fundamentam até os dias atuais estudos filosóficos e teológicos.
É filho de uma mulher crente e temente à Deus e um pai pagão, que o influenciou deixando-o distante da fé por boa parte de sua vida, enquanto sua mãe clamava em oração pacientemente por sua conversão.
Nasceu no norte da África, em região onde hoje se encontra a Argélia em um município chamado Tagate, no ano de 354 d.c. quando o Império Romano administrava aquela região
Foi casado, durante 13 anos e dessa relação teve um filho, Adeodato.
Santo Agostinho teve uma vida conturbada no que se refere a fé, tendo durante boa parte de sua vida investido em estudos de diversas doutrinas pagãs, tendo como destaque o maniqueísmo, que vê o mundo dividido puramente entre bem e mau, o que é, por sua vez, estritamente negado pelo cristianismo e depois o hedonismo, que mais gravemente entende como objetivo principal da vida o prazer carnal.
Apesar de serem pontos conturbados para alguém que havia recebido uma criação cristã de sua mãe, sua caminhada sempre foi em busca de conhecimentos de retórica o que o levou a ser um grande conhecedor, admirador e professor dessa área e também o estopim de uma grande mudança em sua vida.
Sua paixão e identificação pela retórica o fizeram conhecer Santo Ambrósio, Bispo de Milão, que a princípio apenas o encantava por sua capacidade em retórica, mesmo período em que sua mãe Santa Monica, que rezava incessantemente pela conversão do filho mudou-se também para Milão, onde juntando a convivência com Santo Ambrósio e tendo sua mãe Santa Monica por perto, começou a perceber e se render ao fato de que a grande verdade que buscava em sua vida se encontrava no Santo Evangelho.
Santo Agostinho converteu-se ao catolicismo, trazendo consigo seu amado filho então com 15 anos de idade, foi batizado em Milão, assim como seu filho, por Santo Ambrósio, durante uma vigília Pascal.
Foi uma mudança radical, no mais sublime sentido da expressão, pois nessa época, Santo Agostinho já havia se separado de sua esposa e sob influência de ideologias pagãs vivia desregrado com mulheres e outras atitudes não convencionais.
Desse momento em diante, Santo Agostinho perde subitamente seu filho e mais tarde sua mãe, fatos que, naturalmente geram grande choque e acabam por mudar a rotina das pessoas.
Então, resolve voltar para sua terra natal, onde inicia sua vida religiosa, fundando, junto com outros amigos na fé uma ordem religiosa.
Observado pelo Bispo de Hipona, tendo sua dedicação e envolvimento com a fé destacados por suas atitudes e estudos, Santo Agostinho se torna seu sucessor e nessa condição permanece por 34 anos até sua morte em 28 de agosto de 430 d.c, tendo vivido 76 anos.
Santo Agostinho é considerado Doutor da Igreja, por ter sido um grande estudioso e pensador da fé, cujo seus pensamentos e estudos de tão profundos permanecem estudados, citados e utilizados até os dias de hoje.
Santo Agostinho é exemplo de conversão e traz consigo o poder da oração, advinda de sua mãe Santa Monica que rogava aos céus pelo filho e pela fé do filho.
Santo Agostinho é exemplo de unidade, seus pensamentos mostram como devem os cristãos permanecerem juntos no que foi anunciado por Nosso Senhor Jesus Cristo!
Até o próximo, Santos: Vidas para Deus!
Pe. Willian Milet Aldobrandeschi
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Willian Milet Aldobrandeschi
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- nei.bionaz (nei.bionaz)
- Visitante
Excelente trabalho Pe. Willian! Aguardo o próximo "santo".
Uma sugestão de pesquisa... (risos) Meu santo padroeiro é S. Francisco de Sales. Dia 24 é sua festa litúrgica, quem sabe um textinho sobre ele...
Abraço!
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