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Sistema Econômico - Debate Popular

  • Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
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04 Set 2013 05:20 #19902 por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
Respondido por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia) no tópico Sistema Econômico - Debate Popular
Nobres amigos, para explicar de maneira mais clara, escrevi o texto a seguir, onde trato da polêmica questão das 10 mil liras. Por favor, peço que leiam e se ao final restar alguma dúvida, voltem a perguntar quantas vezes forem necessárias.

No projeto apresentado sobre nosso modus operanti, expliquei certos conceitos-chave para a compreensão do modelo italiano de sistema financeiro. Agora vou me aprofundar um pouco mais, a fim de melhor explicar todo o sistema. É importante compreendermos o projeto, pois ele fará parte do cotidiano de todo micro-italiano um dia. Do mesmo modo que a prática micronacional demanda tempo e compreensão, para o sistema financeiro da Itália funcionar também. Longe de ser um sistema demasiadamente burocratizado e/ou complexo, o sistema que tenho proposto é simples se bem compreendido. Certos vícios de interpretação precisam ser deixados de lado para que seja possível o pleno entendimento.

Após a apresentação do último texto nos fóruns do Reino da Itália, muitos colegas voltaram da leitura com algumas dúvidas. A principal delas foi baseada no valor de 10 mil liras iniciais para cada súdito. Foi perguntado se isso não iria criar um efeito inflacionário na economia, se isso seria justo ou condizente com o mérito, alguns simplesmente foram contra por se tratar de dar "dinheiro de graça" etc. Observando isso, passei a responder aos colegas.

Vamos por partes.

1º. Porque 10 mil liras ao invés de 1000 ou 500?

Há vários motivos. Por isso, temos de explicar cada um deles. O primeiro motivo é que os 10 mil são condizentes com o montante de 3 milhões de liras disponíveis no PIB pré-mercado (Tesouro Nacional). Para 24 súditos, o dote representaria um total de 240 mil liras retirados DESTES 3 milhões. Trata-se de retirar cerca de 10% aproximadamente do Tesouro Nacional para dar liquidez ao mercado. A fração do dote é bem pequena comparando-se com o montante do Tesouro Nacional, mas é mais condizente com o volume de força de trabalho envolvido no Reino. Se fosse doado 1000 liras para cada súdito, estaríamos falando da retirada de 24 mil liras de três milhões. Como fazer uma economia tão potencial decolar com apenas 24 mil liras? Precisamos fazer uma economia que vale 3 milhões acontecer. O PIB PÓS-EMISSÃO DE MOEDA será calculado com base no que produzirmos no mercado. Só temos como igualar este PIB pós-mercado com o PIB do Tesouro Nacional se dermos um bom empurrão.

Outro fator para a escolha das 10 mil liras é a questão das negociações. Se o nosso mercado será todo pautado em negociações entre empregado e empregador, entre vendedor e consumidor, então precisamos dar liquidez ao mercado com um montante capaz de possuir flexibilidade de negociação. Os 10 mil podem ser negociados no mercado livremente, podendo ser trocados valores diversos, desde os 10 mil totais como também pequenas frações de 100 liras ou 1 mil liras. Depende do produto, depende do vendedor, depende do consumidor, depende do empregador e depende dos custos de produção, da taxa de lucro, enfim, do mercado em si!

Além disso, os 10 mil representam um valor unitário. E porque dar este status de unidade ao valor do dote? Pelo motivo já exposto anteriormente da força de trabalho. Quando a Itália estiver vivendo no sistema financeiro, os valores de salários e produtos serão negociados entre as pessoas. É assim que uma economia "local" ou "regional' prospera. Se engessarmos salários e preços, estaremos impedindo que o mercado se desenvolva corretamente. O que criaria um ciclo vicioso e faria o sistema ruir. No dia em que o Banco Real emitir as PRIMEIRAS moedas, ninguém será mais especializado do que outro, afinal, nós não teremos como avaliar isso com base num "mercado". Se o Reino da Itália NÃO POSSUI mercado até agora, então os valores de salários e preços ainda não existem. Precisam surgir no mercado, através das negociações. Logo, todo súdito no Reino, não importando seu status de nobre ou plebeu, terá para o mercado a mesma força de trabalho. Com o tempo, o mercado vai definir quem é mais ou menos especializado. E aquele que for mais especializado acabará ganhando um salário maior do que outro e assim por diante.

Se todos tem a mesma força de trabalho, então no começo, para dar liquidez ao mercado, é preciso que todos tenham o mesmo dote inicial. E os 10 mil é o mais indicado. Com impostos sendo cobrados do governo, para sustentar seus gastos governamentais, o povo terá de trabalhar e terá de gerar renda. Os 10 mil são finitos. Se o Governo cobrar de pessoa física até 25% de sua renda, então dos 10 mil, 2.500 irão para o Governo todo mês. Ou seja, após o primeiro mês da emissão de moeda e após a doação dos 10 mil para todos os súditos, TODOS eles já perderão 2.500 liras, ficando com 7.500. No próximo mês, 25% desse valor será cobrado em impostos de pessoa física. Logo, mais 1.875 liras serão comidos pelo "leão". Percebem? Os súditos vão perder estes 10 mil facilmente. Para ganhar mais dinheiro, eles terão de trabalhar, terão de criar bens ou serviços, terão de ganhar salários e oferecer sua força de trabalho para se sustentar. Com o passar dos meses, a economia terá dinheiro fluindo e o Banco Real irá emitir mais moedas (levando-se em conta o Tesouro Nacional), para assim dar continuidade ao comércio e ao desenvolvimento do nosso PIB real.

Além disso, é óbvio que não serão 25% de imposto de renda sempre. No Senado, isso poderia ser diminuído no futuro para 15% ou para 5% de IR. Vai depender do mercado, vai depender das necessidades e vai depender da economia.

Outra crítica que fazem ao dote de 10 mil liras é quanto ao mérito. Mas o que eu disse acima já explica e já refuta essa desconfiança. Se a Itália não tem mercado, então não tem como definir mérito da força de trabalho, pois esta força de trabalho ainda nem foi testada e não existe na prática, só na teoria. Para que seja possível especialização, ganhos diferenciados de salários, lucros empresariais etc, é necessário mercado. E nós ainda não temos.

Outros criticam dizendo que os 10 mil iriam criar uma roda inflacionária na economia. Mas isso não procede, pois não tem como criar inflação num sistema sem preços, sem produção, sem consumidores e sem mercado! Precisamos criar um ambiente propício para o consumo para que seja possível o surgimento de preços e, consequentemente, o aumento ou diminuição deles. No começo, graças aos 10 mil, pode ser que certos bens ou serviços custem 2.000 liras ou até mais. Só que, como o vendedor irá negociar com o consumidor, assim como o empregador irá negociar com o empregado, este valor grande tende a diminuir. O mercado é definido pela lei da procura e oferta, fundamentado em negociações de troca. Neste sentido, os 10 mil só servem para fazer a roda girar. É impossível criar inflação.

Acredito que respondi as principais dúvidas dos colegas. Estou desenvolvendo vários projetos de curto, médio e longo prazo envolvendo nosso sistema financeiro. Um dos projetos envolvem as famílias do Reino. A base do micronacionalismo italiano são as famílias e as comunas. Pensando nisso, estou desenvolvendo um projeto aonde as famílias terão papel fundamental no sucesso financeiro de novos súditos. Deste modo, a ligação familiar será não apenas uma vontade mas uma necessidade. As famílias irão se fortalecer e com isso seus laços culturais também. Ao longo do tempo isso dará ao Reino um tronco forte que segurará a atividade do Reino e garantirá o sucesso do Reino da Itália por muito tempo.

Em breve apresentarei tais projetos.

Att,

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  • Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
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05 Set 2013 05:58 - 05 Set 2013 06:04 #19974 por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
Respondido por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia) no tópico Sistema Econômico - Debate Popular
Caros colegas,

Enquanto as questões jurídicas são debatidas entre os senadores, trago a vocês uma luz sobre o centro de todo o debate.

Os senadores Fernando e Líryan querem, a todo custo (mesmo que seja ilegalmente), impedir o debate a cerca do projeto DELES que reforma a Lei de Finanças.

Eis a alteração por eles proposta:

§3º - Cada súdito receberá uma dotação inicial equivalente a seus pontos de atividade.

I – Cada ponto equivalerá a 01 (uma) lira.

II – A contagem seguirá o mesmo rito do §1º do art. 4º desta lei.

§4º - Cada Nobre receberá uma bonificação de acordo seu título.

I. Príncipe - 200 Liras
II. Duca - 175 Liras
III. Marchese – 150 Liras
IV. Conte – 125 Liras
V. Visconte – 100 Liras
VI. Barone – 75
VII. Don – 50 Liras

§5º. Futuras emissões deverão ser autorizadas pelo Senado Real.


A gente se pergunta: porque tanto debate e tanta briga por conta disso? Porque eles não querem debater essa proposta de alteração?

A explicação é simples.

Se cada ponto de atividade valer uma lira, isso quer dizer que o senador Líryan será o mais rico do Reino. Ué, mas não foi ele que revisou e apoiou esta reforma? Sim, foi! Ele e seu "ex-primo" Fernando!

Além disso, porque ele exige tantas bonificações para a nobreza? Seria porque ele é nobre? Qual é a diferença de dar 6.000 liras para ele (o que o tornaria o indivíduo mais rico do Reino) e dar 10 mil para cada súdito do reino? Ele quer ser o mais rico de todos?

Enfim, só para refletir. Eu não ligo em votar nada ou debater nada. Mas tem gente no reino que faz de tudo para enfiar guela baixo propostas como essas, que lhes interessam diretamente.

Att,
Last edit: 05 Set 2013 06:04 by Pietro Bórgia (Pietro Bórgia).

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  • Fernando Orleans (fernandoorleans)
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05 Set 2013 06:15 #19977 por Fernando Orleans (fernandoorleans)
Respondido por Fernando Orleans (fernandoorleans) no tópico Sistema Econômico - Debate Popular
Desculpe, mas sentir uma certa leviandade na proposição dos fatos. Já que o senador Liryan seria o mais rico, será porque trabalhou mais pelo reino segundo um critério objetivo ou alguém questiona isso?

Outro ponto, se tal projeto fosse proposto por terceiros que não tivessem tais benefícios apontados, quais questionamentos haveriam?

O debate é para sanar dúvidas e não para uma procrastinação inútil.



Vosso,


SMR Louis-Philippe II Orleans-Umbrio MacLogos Pellegrini 
Rei da França
Barão de Muggia, etc, etc, etc

Cavaliere dell´Ordine di Garibaldi
Cavaleiro Comendador da Real Ordem Italiana da Atividade Micronacional
Medalha da Ordem do Grifo no grau de Grão-Cavaleiro de Avola

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  • Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
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05 Set 2013 06:22 - 05 Set 2013 06:25 #19978 por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
Respondido por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia) no tópico Sistema Econômico - Debate Popular
Fernando,

Isso, de longe, é a proposta mais injusta que já vi sobre o sistema financeiro. Não temos recursos e não podemos avaliar o quanto cada um merece em um cenário SEM mercado. Ninguém aqui é melhor do que ninguém. Isso é puxa saquismo exorbitante. O que foi feito ANTES do mercado não conta como riqueza para o mercado. O mercado só conta riqueza quando ele existir. É isso que tenho dito deste muito tempo.

Até porque tem gente que contribui muito com o Reino mas, por falta de tempo macro, acaba ficando fora e perdendo pontos de atividade. Isso quer dizer que o trabalho deles pelo Reino, em sua história, é menor do que de Líryan? De todo modo, a proposta por si mesma foi feita para beneficiar diretamente um senador e não para pensar no bem do Reino. Não tem nada sendo dito sobre dar liquidez ao mercado. Não está sendo dito como surgirá a necessidade de gastar e ganhar dinheiro. Como serão determinados os salários? E os preços? Será o governo que determinará isso, impedindo que o povo negocie entre si?

Enfim...

Espero que o amigo tenha compreendido.

Att,
Last edit: 05 Set 2013 06:25 by Pietro Bórgia (Pietro Bórgia).

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Moderadores: Marlon Bionaz (marlon)