Partidos Politicos: a cobrança de sempre

Cesare eu não tenho o menor interesse de participar desse debate com você.

Expus minha opinião política e intensifiquei essa exposição num momento de baixíssima atividade no Reino, sobretudo política.

Você não compreendeu o Estatuto Eleitoral votado na Legislatura passada, não compreendeu minha exposição a respeito durante a Legislatura atual e parece não ter compreendido meu comentário à postagem de S.M.R. eu me referi aqui à LEGISLAÇÃO e não à Legislatura.

Penso que retornar a essa discussão com você é inútil e não faz sentido você voltar a esse assunto. Você tem maioria no Senado, se não unanimidade e não há resistência externa às suas medidas.

Por favor, respeitemos o reiterado e enfático pedido do Rei. Deixemos essa questão de lado e vamos evitar tumultuar as coisas.


Por fim, peço desculpas a Sua Majestade Real por qualquer inconveniente ou mal entendido e peço a todos que retornem ao cerne da questão levantadas pelo Rei da Italia.

"Se existem independentes é porque os partidos nunca se fizeram para isso."

Eu ainda não entendo esse argumento. Os partidos aqui são tratados como organismos vivos e principais culpados pela sua própria crise...

Os partidos são formados por pessoas. Todos os independentes de hoje já fizeram parte de partidos. Então também são responsáveis por essa crise. Samuel, você não fundou um partido? Qual foi a causa da sua saída do seu próprio partido? Eu não faço essa pergunta em tom debochado. Faço porque sei qual foi a causa da ruína do PNPI, mas não sei qual foi a causa da ruína do ND.

No PNPI os principais motivos da debandada dos filiados foram pura falta de interesse e o egoísmo de alguns outros. O partido sempre se movimentou internamente, mas quando chegava o momento de tomada de decisões fulano saia porque sua ideia não foi aceita, o outro fulano saia porque não foi escolhido para ser o candidato, enquanto vários outros fulanos simplesmente desapareciam. No final de cada campanha sempre estávamos lá, Neimar e eu, tentando segurar um partido.

Você diz que os partidos sempre foram um caminho para virar senador, mas hoje o que mais vemos são candidatos independentes. Esse sim é o caminho mais curto para virar senador. Você não precisa dialogar com ninguém. Não precisa expor suas ideias ou debater. Basta se candidatar e pronto. Após a candidatura é que surgem as propostas. Após eleitos não há mais movimentação política do lado de fora do Senado. Ora, não era o mesmo mal que acometia os partidos?

Eu ainda não entendo o porque de se incentivar a candidatura independente. Nossa Legge anterior não previa isso. Qual o medo de se associar com mais uma pessoa e debater a política do Reino. Qual a diferença da sua atuação hoje como independente para sua atuação na época do ND? (inclusive era uma brilhante atuação). Que ideias são essas que divergem tanto uns dos outros que obriga a pessoa a se candidatar sozinho para o Senado? Ninguém concorda em nada contigo? Hoje vemos sua atuação e a do Rafael que comungam perfeitamente entre si, o que impediria de montar um partido? Simples, a pura individualidade. Não acho que haja outro argumento. Se há, me apresente.

Enfim chegamos ao cenário político onde inexistem partidos. Lembro até que Líryan chegou a sugerir esse cenário, e que poderia resolver o problema da nossa política.

Vamos ver se resolverá mesmo.

Obs: Esse tema precisa ser debatido e é livre para todos. Porém, as pessoas que possuem interesse em participar desse debate, por favor sem exaltação ou ataques pessoais. Se a pessoa não concorda com seu argumento, paciência. Se em determinado momento achar que vai perder a paciência se afaste da discussão.

Cara, vocês estão indo longe demais, querem me alçar como o responsável por tudo isso. Sim, sou a pessoa que falou que os partidos não prestam por causa do sistema e não das pessoas. Sou o cara que falou que prefere preservar o direito de se candidatar independente da mesma forma que partidariamente. É apenas uma questão de querer e poder, tanto para um quanto para outro, mas vocês teimam em dizer que o certo é proibir um, isso é irracional!


É simplesmente o fato de não ser interessante ter partidos políticos no modelo que existe aqui na Itália. É simples assim. O resultado do modelo será partidos que vão operar apenas nas eleições, somada a falta de incentivo, vão operar de forma ineficaz. Efeito claro, pessoas preferem ir a independentes do que dentro de partidos.


E acha que é o candidato que tem que correr atrás do partido?!




Eu já cansei de discutir aqui, cansei de receber áudios de 10 minutos, de ser chamado de destilador de ácido e ódio. Se querem fazer da forma que acham, ok. Não é mais uma coisa de democracia, porque se eu fui eleito tenho o direito de votar e se outra pessoa acompanha esse voto, é porque a democracia se faz, mas mesmo assim querem dizer que ta tudo errado e não é democrático.


Vai passar meses e a coisa vai continuar do mesmo jeito, porque sempre foi assim e sempre vão forçando para que aconteça.
Cara, faz como quiserem, cansei de falar e ser taxado de diversas coisas aqui.

Lavo minhas mãos.


att

Cara, calma...Você disse que essa proposta é irracional, apenas te mostrei porque não acho que seja irracional. Onde te taxei de alguma coisa aqui? Onde disse que não é democrático? O fato de sua proposta ter sido aprovada mesmo eu não tendo concordado com ela não foi democrático? Você tá viajando demais, relaxa esse coração aí.

Não é o candidato que tem que correr atrás do partido. O candidato FAZ o partido. Não é culpa do modelo. O modelo existe praticamente desde que a Itália foi fundada e já tivemos 3 partidos ativos aqui. Não culpe o modelo. Culpe as pessoas! Não adianta mudar o modelo se não mudar as pessoas aqui.

Pegando um outro órgão aqui do Reino pra ilustrar meu exemplo, vamos ao futebol. O futebol do Reino já teve uma associação que criou a Corona e a movimentou, depois esfriou e caiu no esquecimento. Deram a ideia de que o Estado deveria organizar o campeonato. O Estado organizou a Corona por um tempo, depois caiu no esquecimento. Aí novamente se organizaram e criaram uma nova associação (a RAIGC). Começou quente, se movimentaram e agora está caindo no esquecimento. Basta ver que no começo tivemos 7 clubes, altos debates nas assembleias, mas ultimamente temos apenas 3 clubes, nenhuma movimentação nas assembleias, nenhum voto ou candidatura sequer na ultima eleição... não é o modelo. São as pessoas.

Esse é o meu argumento

Cesare,

Por favor, peço que ignore qualquer manifestação minha que não seja institucional. É como eu procuro agir a seu respeito. Não se dirija a mim. Não gosto da forma com que você se refere e isso já gerou muitos desgastes. Por favor, se eu não estiver falando como Magistrado ou ao Senador, não é contigo. Apenas desconsidere.

Estamos às vésperas de um dia histórico, o Rei fez uma belíssima postagem sobre os partidos e eu coloquei minha opinião. Não achei que seria necessário explicar, mas nem de longe tive o interesse de atingir a você ou aos atuais senadores com esse comentário.

Apenas, disse (no uso da minha liberdade de opinião e expressão) que a LEGISLAÇÃO desencoraja a atuação partidária. Tem a burocracia necessária, enquanto a candidatura independente não, não há garantia quanto a sua candidatura, não há necessidade de apoio às suas propostas para a candidatura, e não há contrapartidas a essas diferenças. Esse é o desencorajamento.

Como bem apontou o Miguel, estar em um partido representa diálogo, coletividade pluralidade. Eu saí do PNPI simplesmente por ser o membro mais recém chegado numa eleição com apenas três candidatos do mesmo partido, fora isso eu estaria lá.

O que me assusta e entristece é que há um pronunciamento do REI DA ITALIA e aqui estamos a discutir o que o Valdinei pensa ou deixa de pensar.

Por favor, vamos respeitar o Rei.