Italianos: calma e temperança no trato micronacional

Meus leais súditos e súditas:

Nos últimos dias, mais uma vez, vivenciamos uma crise na cidadania de nossa Nação, e após 14 anos me sinto confortável em afirmar que não foi a primeira e não será a última. Manter uma micronação é, também, administrar crises, talvez justamente por falta dessa compreensão tantas nações tenham surgido e desaparecido, enquanto que nós, aqui estamos firmes e ativos.

Primeiro, há que se destacar que a atividade não é de ninguém, não há alma nesta Nação e nem a deste monarca, que configure sozinha a razão de qualquer atividade. Isto é uma coletividade. Atividade, quando apenas vinda de uma pessoa, não é atividade, é monólogo, por mais que as intenções sejam as melhores. Portanto, passemos a entender o conceito de atividade de modo mais abrangente e, sobretudo, coletivo.

Já passamos por crises de atividade um sem número de vezes, e sobrevivemos, tanto que, acredito, não haja dúvidas em toda a lusofonia sobre a solidez desta nação.

Há que se destacar que a perda de um súdito é sempre uma grande perda. Dói, lamentamos e sofremos sinceramente. Respeito as razões do Barão de La Spezia, ainda que teria sido útil que tivesse conversado comigo antes (Aliás, em caso de crise, não saiam por aí atirando pedras ao vento...esperem para conversar comigo, esperem os ânimos esfriarem antes de qualquer decisão. Tenho estado distante por questões macro, mas não me furtaria em responder. Estava em viagem quando tudo aconteceu).

Seja como for, entendamos este projeto de modo mais colaborativo e saibamos relevar os percalços que se colocam no caminho...enfim, vejo que ainda levamos tudo para o lado pessoal o que é temerário. Talvez seja reflexo de nossa macrobrasilidade, quem sabe. Participar de um país, ainda que virtual, é ter de, muitas vezes, tolerar algo que não gostamos, isso é afinal viver em sociedade. Nem todos gostarão de nós, nem todos estarão conosco, e sobretudo, muitos pensarão diferente, mas paciência. Ecco la vita!

Agora, precisamos de nossas eleições, atrasadas, mas que acontecerão porque temos compromisso com nosso sistema e o manteremos, firme. Assim, em frente! Cabeça erguida, a Nação no coração e nossa glória como objetivo.

Somos o Reino da Itália, somos a tempestade e a bonança, o conflito e a concórdia, o não e o sim, somos uma verdadeira essência na lusofonia.

att