Sub-Fórum da Real Academia de Letras

Imortais.
Súditos.

Desde a criação deste sub-forum venho pensando em um tema para iniciar minhas postagens nesta Academia. Fato que o objetivo central desta é regulamentar nossas regras gramaticais, ditar estas regras, regulamentar as línguas oficiais do Reino, então o Italiano e o Português, e orientar aos súditos como podem evitar erros em suas escritas, uma vez que toda nossa comunicação se dá através da palavra escrita. Justo por isso, para o sucesso desta comunicação precisaremos sempre ter certos cuidados, certos zelos, com relação à nossa língua. Seja para nos fazermos entender, seja para entendermos de fato.

Entretanto, entre todos os assuntos que pensava tratar aqui em uma primeira postagem, regras, notas de cuidado, debate sobre que ortografia mantermos, eu acabei optando por, em um primeiro momento, compartilhar com os demais cidadãos deste reino, não uma discussão ou um debate, mas, um poema.

Sendo assim...

Em cores

A tristeza,

é tudo aquilo que nos faz pensar.

Que nos leva a discernir,

sobre as coisas obscuras ao nosso redor.

Provável que,

exatamente por isso tão pouca gente pense.

A alegria,

com toda aquela euforia estética.

Que leva o homem a sonhar,

sobre as coisas impossíveis ao seu redor.

Dopa o pobre,

e assim o faz aceitar, sem receios, sem questões.

Pelo ar,

correm nossas poucas lágrimas.

Ao solo,

repousam as cinzas dos sonhos felizes.

E assim,

seguimos pensando.

Tristes,

e ouvindo os risos frenéticos.

Pelo tempo,

que nos permite realizar nossos feitos.

E cientes,

de que neste mundo multicor nada há de mudar.

Imortais.
Compatriotas.

Como é de conhecimento dos Imortais e deve ser de conhecimento dos demais súditos italianos, esta academia possui um patrono, então o escritor italiano Dante Alighieri. Dante é o Patrono Eterno desta Academia e, cada cadeira ocupada por um imortal deve apresentar um Patrono. Este patrono é de escolha do Imortal que ocupa a Cadeira, sendo assim venho por esta apresentar meu Patrono, um escritor sem o qual eu certamente seria menos que hoje. Muito menos, aliás!

Nascido na distante Romênia, na cidade de Bucareste, e vivo entre os anos de 1907 e 1986 escolheu o nome “Eliade” para homenagear um poeta do século XIX. Então o escritor Mircea Eliade. Este escritor dedicou sua vida ao estudo dos fenômenos religiosos, tornando-se um dos maiores, se não o maior, autoridade no estudo das religiões.

Assim, o Patrono desta cadeira que honradamente ocupo nesta Academia é o escritor romeno Mircea Eliade!

Aproveitando esta postagem quero convidar meus colegas imortais para um “conclave”, para decidirmos um concurso literário, interno ao Reino da Itália, que se ocupe em eleger o melhor hino entre os hinos das cidades destes Reino. De início proponho o seguinte:

- Cria-se um concurso para eleger o melhor hino entre os hinos das cidades.
- O concurso julgará somente a composição literária que, obrigatoriamente, deverá ser de autenticidade daquele que possuir residência fixa na cidade.
- Este concurso torna-se um concurso anual, podendo se inscrever hinos já contemplados.

Então, o que me dizem?

Egrégios colegas, peço que considerem a proposta de um concuso para elegermos o mais belo hino de cidade neste Reino. Opiniem, censurem, completem, mas, por favor, se manifestem!

Peço também que considerem se apresentar neste tópico e assim, apresentarem seus patronos, suas idéias, suas propostas.

Namárië!