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O ANCIÃO E O JOVEM
03 Mar 2017 00:08 - 03 Mar 2017 00:09 #34949
por LucasMedici (LucasMedici)
FASCÍCULO V
Alfred ficou muito satisfeito e não fosse o latido de Merlim, como numa espécie de deferência pela bela explanação, teria continuado com sua feição de puro deleite por ouvir tão bela conceituação relacionando a natureza e os sentimentos humanos. Contudo, é claro, Alfred tinha um ás na manga e certamente esse era o momento de utilizá-lo:
Parabéns, David! Estou extremamente satisfeito com tudo o que me disse e como relacionou tudo muito bem, mesmo estando fatigado pela caminhada. Entretanto, preciso fazer apenas uma importante ressalva. Não é correto dizer que a gratidão se assemelha com essas imensas, fortes e frondosas árvores que nos sombreiam.
Espantado o jovem perguntou o porquê da negação de Alfred uma vez que seu coração, pela primeira vez acreditasse ter encontrado resposta coerente a sua indagação. O ancião assobiando chama por Merlim e retira uma pequena e seca flor do bolso cuja qual o jovem não foi capaz de identificar e a aproxima do eficiente focinho do cão que aspira profundamente o aroma da desidrata plantinha e com muita agilidade e determinação, próprias de quem sabe exatamente o que e onde procurar se põe a farejar o chão da floresta bem como o meio das árvores, arbustos e pedras sendo acompanhado pelos dois humanos que ofegantemente tentam manter o mesmo ritmo do quadrúpede. Por fim, após cruzarem um riacho, em meio a uma fenda existente no tronco de um enorme e antigo salgueiro, encoberta por alguns musgos, Alfred, guiado pelos latidos do cão, mostra a David uma exuberante, exótica e perfumada orquídea resplandecendo o mais autêntico tom de púrpura que alguma vez pudesse ter sido vislumbrado o que fez com que os olhos do rapaz se enchessem de alegria e admiração.
Respondido por LucasMedici (LucasMedici) no tópico O ANCIÃO E O JOVEM
FASCÍCULO V
Alfred ficou muito satisfeito e não fosse o latido de Merlim, como numa espécie de deferência pela bela explanação, teria continuado com sua feição de puro deleite por ouvir tão bela conceituação relacionando a natureza e os sentimentos humanos. Contudo, é claro, Alfred tinha um ás na manga e certamente esse era o momento de utilizá-lo:
Parabéns, David! Estou extremamente satisfeito com tudo o que me disse e como relacionou tudo muito bem, mesmo estando fatigado pela caminhada. Entretanto, preciso fazer apenas uma importante ressalva. Não é correto dizer que a gratidão se assemelha com essas imensas, fortes e frondosas árvores que nos sombreiam.
Espantado o jovem perguntou o porquê da negação de Alfred uma vez que seu coração, pela primeira vez acreditasse ter encontrado resposta coerente a sua indagação. O ancião assobiando chama por Merlim e retira uma pequena e seca flor do bolso cuja qual o jovem não foi capaz de identificar e a aproxima do eficiente focinho do cão que aspira profundamente o aroma da desidrata plantinha e com muita agilidade e determinação, próprias de quem sabe exatamente o que e onde procurar se põe a farejar o chão da floresta bem como o meio das árvores, arbustos e pedras sendo acompanhado pelos dois humanos que ofegantemente tentam manter o mesmo ritmo do quadrúpede. Por fim, após cruzarem um riacho, em meio a uma fenda existente no tronco de um enorme e antigo salgueiro, encoberta por alguns musgos, Alfred, guiado pelos latidos do cão, mostra a David uma exuberante, exótica e perfumada orquídea resplandecendo o mais autêntico tom de púrpura que alguma vez pudesse ter sido vislumbrado o que fez com que os olhos do rapaz se enchessem de alegria e admiração.
03 Mar 2017 01:05 #34954
por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco)
S.M.R il Re Francesco III Pellegrini d'Italia
Re Costituzionale e Difensore Perpetuo d'Itália
Protettore della Serenissima Repubblica di San Marino e dell'Ordine di Malta.
Duca di Bologna, Catania, Palermo, Torino, Napoli,
Reggio Calabria, Firenze, Taranto, Perugia, Benevento, Aquila e Cagliari.
Duca di Smirna, in Pathros
Duca di Dumfries, nella Scozia
Duca di Cimiez, nella Francia
Duca di Hohendorf, nella Prussia
Markgraf von Greifenberg, nella Germânia
Conte di Porto Alegre, in Piratini
Gran Maestro dell'Ordine di Palermo
Gran Maestro dell´Ordine di Garibaldi
Gran Maestro della Reggia Ordine Italiana dell´Attività Micronazionale
Cavaliere Gran Croce dell´Ordine Sassone d´Alberto, nella Sassonia, Germania
Cavaliere Gran Croce dell'Ordine della Perla Nera, Pathros
Cavaliere Gran Croce del Sovrano Ordine di Merito Militare, Francia
Cavaliere Gran Collana dell'Ordine della Croce di Ferro, Germania
Cavaliere Gran Croce della Più Antica e Più Nobile Ordine di Mandela, in Brigancia i Afrikanda
Gran Collana del Sovrano Ordine Imperatore Carlo Magno, Francia
Cavaliere dell'Ordine dello Sperone d'Oro, Vaticano
Cavaliere dell´Ordine di Le Port, Riunione
Cavaliere Maximae Virtus dell´Ordine Massima di Borbone, Riunione
Cavaliere del Sovrano Militare Ordine di Giovanna d'Arco, nella Francia
Patriarca dalla Famiglia Pellegrini
"Pax, Vita et Honos"
Respondido por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco) no tópico O ANCIÃO E O JOVEM
Excelente, realmente excelente ver um projeto assim ativo!
att
att
S.M.R il Re Francesco III Pellegrini d'Italia
Re Costituzionale e Difensore Perpetuo d'Itália
Protettore della Serenissima Repubblica di San Marino e dell'Ordine di Malta.
Duca di Bologna, Catania, Palermo, Torino, Napoli,
Reggio Calabria, Firenze, Taranto, Perugia, Benevento, Aquila e Cagliari.
Duca di Smirna, in Pathros
Duca di Dumfries, nella Scozia
Duca di Cimiez, nella Francia
Duca di Hohendorf, nella Prussia
Markgraf von Greifenberg, nella Germânia
Conte di Porto Alegre, in Piratini
Gran Maestro dell'Ordine di Palermo
Gran Maestro dell´Ordine di Garibaldi
Gran Maestro della Reggia Ordine Italiana dell´Attività Micronazionale
Cavaliere Gran Croce dell´Ordine Sassone d´Alberto, nella Sassonia, Germania
Cavaliere Gran Croce dell'Ordine della Perla Nera, Pathros
Cavaliere Gran Croce del Sovrano Ordine di Merito Militare, Francia
Cavaliere Gran Collana dell'Ordine della Croce di Ferro, Germania
Cavaliere Gran Croce della Più Antica e Più Nobile Ordine di Mandela, in Brigancia i Afrikanda
Gran Collana del Sovrano Ordine Imperatore Carlo Magno, Francia
Cavaliere dell'Ordine dello Sperone d'Oro, Vaticano
Cavaliere dell´Ordine di Le Port, Riunione
Cavaliere Maximae Virtus dell´Ordine Massima di Borbone, Riunione
Cavaliere del Sovrano Militare Ordine di Giovanna d'Arco, nella Francia
Patriarca dalla Famiglia Pellegrini
"Pax, Vita et Honos"
04 Mar 2017 00:19 #34957
por LucasMedici (LucasMedici)
FASCÍCULO VII
O velho homem após deixar o rapaz admirar longamente a bela flor silvestre lhe disse:
Essa bela planta é bastante rara, sobretudo nessa região de nosso país. Ela só nasce e, principalmente floresce, em condições especificíssimas com a dose certa de água e iluminação, bem como de substrato, que no caso é o próprio tronco da árvore que a hospeda. Mesmo assim nem todas as orquídeas sobrevivem, pois são muito sensíveis. Esta, no entanto, pode ser considerada uma vencedora, pois está em sua plenitude. É uma planta adulta, cheia de vitalidade. Mas perceba que ela está escondida, dificilmente seria encontrada por um viajante que por aqui passasse mesmo que fosse extremamente atento. Oculta pela exuberância e vitalidade desse sólido salgueiro a extraordinária orquídea não só se desenvolve. Escondida da maioria produz seu mais grandioso ato de vida que é o nascimento e desenvolvimento de suas belíssimas flores. São flores tão lindas e perfumadas que podem durar inúmeros dias e até mesmo alguns meses.
David interrompe Alfred e indignadamente curioso pergunta:
Não se trata de um ato de covardia e egoísmo? Afinal, ela se apropria da solidez do salgueiro e quando produz sua obra prima a esconde aos olhos de todos.
Alfred com um grande sorriso nos lábios, satisfeito com a sagaz curiosidade do rapaz retoma seu discurso:
Respondido por LucasMedici (LucasMedici) no tópico O ANCIÃO E O JOVEM
FASCÍCULO VII
O velho homem após deixar o rapaz admirar longamente a bela flor silvestre lhe disse:
Essa bela planta é bastante rara, sobretudo nessa região de nosso país. Ela só nasce e, principalmente floresce, em condições especificíssimas com a dose certa de água e iluminação, bem como de substrato, que no caso é o próprio tronco da árvore que a hospeda. Mesmo assim nem todas as orquídeas sobrevivem, pois são muito sensíveis. Esta, no entanto, pode ser considerada uma vencedora, pois está em sua plenitude. É uma planta adulta, cheia de vitalidade. Mas perceba que ela está escondida, dificilmente seria encontrada por um viajante que por aqui passasse mesmo que fosse extremamente atento. Oculta pela exuberância e vitalidade desse sólido salgueiro a extraordinária orquídea não só se desenvolve. Escondida da maioria produz seu mais grandioso ato de vida que é o nascimento e desenvolvimento de suas belíssimas flores. São flores tão lindas e perfumadas que podem durar inúmeros dias e até mesmo alguns meses.
David interrompe Alfred e indignadamente curioso pergunta:
Não se trata de um ato de covardia e egoísmo? Afinal, ela se apropria da solidez do salgueiro e quando produz sua obra prima a esconde aos olhos de todos.
Alfred com um grande sorriso nos lábios, satisfeito com a sagaz curiosidade do rapaz retoma seu discurso:
05 Mar 2017 00:17 #34961
por LucasMedici (LucasMedici)
FASCÍCULO VIII
Meu jovem! Não se trata de covardia, muito menos de egoísmo. Foi você mesmo quem chegou à sábia conclusão de que as grandes e sólidas árvores são representações do amor, da honra e da coragem. Pois bem, ao longo de nossa caminhada nesse dia ou mesmo em toda sua vida alguma vez você viu um salgueiro tão grandiosamente exuberante? Certamente não David e mesmo eu já sendo bastante velho poucas vezes tive a oportunidade de perceber árvores tão grandiosas, resistentes e possuidoras de tanta dignidade como esse belo salgueiro. David, o amor, a honra e a coragem são as bases para o desenvolvimento da gratidão. Jamais um sentimento tão nobre e raro poderá nascer fora dessas condições extremamente específicas e mesmo assim esse sentimento, belamente batizado de gratidão passará por inúmeras provações e provocações ao longo de sua existência garantindo sua genuidade e só assim estará adequadamente maduro produzindo, enfim, seus frutos. Claro que ainda resta o fator que você chamou de covardia. Pois sua mente ainda pouco experiente não é capaz de compreender o porquê de se produzir uma flor tão rara e bela e deixá-la escondida a maioria dos olhos. Confesso que essa é para mim a característica mais bela da gratidão. Como disse antes ela só se desenvolve em condições únicas e suas flores só podem ser apreciadas na fase adulta, mantendo seu belo trabalho ao longe da maioria por um simples motivo: Ser grato não é um sentimento ou um ato pelo qual aquele que se sente agradecido usa para se promover. Gratidão é uma atitude extremamente bela e sutil própria de quem tem coragem de amar e honrar aqueles cujos quais o amor se destina. Somente a esses interessa a beleza que alegra os olhos, o perfume que inebria o olfato e enche de vida os que podem se deliciar desses tão belos e raros momentos. A gratidão se destina a pouquíssimas pessoas não porque essas nasceram especiais ou são melhores. Mas, simplesmente porque assim como esse salgueiro foi capaz de sobreviver as mais inóspitas e adversas condições de vida mantendo toda a sua exuberância, beleza e imponência, as pessoas que crescem suportando as adversidades que lhes são impostas com amor, honra e coragem são as grandes privilegiadas a viverem plenamente a gratidão. Somente eles possuem o olfato e a visão aguçados o suficiente a fim de saberem o que e onde procurar, pois já estão aptos e familiarizados com sentimentos tão nobres e certamente aspiram por outros ainda mais nobres e raros.
Respondido por LucasMedici (LucasMedici) no tópico O ANCIÃO E O JOVEM
FASCÍCULO VIII
Meu jovem! Não se trata de covardia, muito menos de egoísmo. Foi você mesmo quem chegou à sábia conclusão de que as grandes e sólidas árvores são representações do amor, da honra e da coragem. Pois bem, ao longo de nossa caminhada nesse dia ou mesmo em toda sua vida alguma vez você viu um salgueiro tão grandiosamente exuberante? Certamente não David e mesmo eu já sendo bastante velho poucas vezes tive a oportunidade de perceber árvores tão grandiosas, resistentes e possuidoras de tanta dignidade como esse belo salgueiro. David, o amor, a honra e a coragem são as bases para o desenvolvimento da gratidão. Jamais um sentimento tão nobre e raro poderá nascer fora dessas condições extremamente específicas e mesmo assim esse sentimento, belamente batizado de gratidão passará por inúmeras provações e provocações ao longo de sua existência garantindo sua genuidade e só assim estará adequadamente maduro produzindo, enfim, seus frutos. Claro que ainda resta o fator que você chamou de covardia. Pois sua mente ainda pouco experiente não é capaz de compreender o porquê de se produzir uma flor tão rara e bela e deixá-la escondida a maioria dos olhos. Confesso que essa é para mim a característica mais bela da gratidão. Como disse antes ela só se desenvolve em condições únicas e suas flores só podem ser apreciadas na fase adulta, mantendo seu belo trabalho ao longe da maioria por um simples motivo: Ser grato não é um sentimento ou um ato pelo qual aquele que se sente agradecido usa para se promover. Gratidão é uma atitude extremamente bela e sutil própria de quem tem coragem de amar e honrar aqueles cujos quais o amor se destina. Somente a esses interessa a beleza que alegra os olhos, o perfume que inebria o olfato e enche de vida os que podem se deliciar desses tão belos e raros momentos. A gratidão se destina a pouquíssimas pessoas não porque essas nasceram especiais ou são melhores. Mas, simplesmente porque assim como esse salgueiro foi capaz de sobreviver as mais inóspitas e adversas condições de vida mantendo toda a sua exuberância, beleza e imponência, as pessoas que crescem suportando as adversidades que lhes são impostas com amor, honra e coragem são as grandes privilegiadas a viverem plenamente a gratidão. Somente eles possuem o olfato e a visão aguçados o suficiente a fim de saberem o que e onde procurar, pois já estão aptos e familiarizados com sentimentos tão nobres e certamente aspiram por outros ainda mais nobres e raros.
05 Mar 2017 19:03 #34963
por LucasMedici (LucasMedici)
FASCÍCULO IX
O jovem se encontrava visivelmente emocionado e por pouco seus olhos não o traíram ainda mais. Pois, finalmente, fora capaz de compreender o que é gratidão e, sobretudo como ela se desenvolve e se manifesta. E, ainda mais, intuía poder sentir por aquele velho senhor exatamente esse tão nobre sentimento, pois fora ele, com seu jeito extremamente peculiar, o capaz de ensinar-lhe algo tão profundamente belo que certamente transformaria toda a sua vida e poderia ajudá-lo a não mais se sentir um jovem tolo por ser diferente. Mas sim alguém que possuía em si o germe propagador do amor, da honra e da coragem e, claro, da gratidão.
Foi o estridente piar de um falcão quem os despertou de mais esse transe fazendo com que percebessem que à tarde já estava por terminar e em poucas horas a floresta seria encoberta em trevas. O velho chamou o jovem dizendo que embora tivessem andando quase o dia todo estavam próximos à cabana bastando andar algumas centenas de metros na direção contrária a que vieram. Após meia de caminhada chegaram à casa de Alfred e mesmo tendo sido insistentemente convidado para que passasse a noite na cabana, David decidiu seguir viajem até a cidade, mas antes, cheio de coragem pediu ao velho senhor que lhe ensinasse o oficio de carpinteiro.
Certamente a proposta foi prontamente aceita, pois aquele sábio ancião pretendia ensinar-lhe bem mais do que a nobre arte de escolher a árvore certa, o modo adequado de cortá-la, transportá-la, prepará-la e depois entalhar a madeira já seca. Pretendia fazer com que percebesse a magia de ser um homem realmente desejoso por viver a vida de uma forma intensa e saber escolher exatamente aquilo que o faria verdadeiramente feliz. Após se despedir de Alfred e Merlim caminhou rumo a sua casa com o coração cheio de esperança pois sabia que a semente que acabara de brotar em seu coração teria não somente forças para crescer. Mas vivacidade para suportar os ventos e intempéries até se tornar uma grande árvore caudalosa e imponente.
Respondido por LucasMedici (LucasMedici) no tópico O ANCIÃO E O JOVEM
FASCÍCULO IX
O jovem se encontrava visivelmente emocionado e por pouco seus olhos não o traíram ainda mais. Pois, finalmente, fora capaz de compreender o que é gratidão e, sobretudo como ela se desenvolve e se manifesta. E, ainda mais, intuía poder sentir por aquele velho senhor exatamente esse tão nobre sentimento, pois fora ele, com seu jeito extremamente peculiar, o capaz de ensinar-lhe algo tão profundamente belo que certamente transformaria toda a sua vida e poderia ajudá-lo a não mais se sentir um jovem tolo por ser diferente. Mas sim alguém que possuía em si o germe propagador do amor, da honra e da coragem e, claro, da gratidão.
Foi o estridente piar de um falcão quem os despertou de mais esse transe fazendo com que percebessem que à tarde já estava por terminar e em poucas horas a floresta seria encoberta em trevas. O velho chamou o jovem dizendo que embora tivessem andando quase o dia todo estavam próximos à cabana bastando andar algumas centenas de metros na direção contrária a que vieram. Após meia de caminhada chegaram à casa de Alfred e mesmo tendo sido insistentemente convidado para que passasse a noite na cabana, David decidiu seguir viajem até a cidade, mas antes, cheio de coragem pediu ao velho senhor que lhe ensinasse o oficio de carpinteiro.
Certamente a proposta foi prontamente aceita, pois aquele sábio ancião pretendia ensinar-lhe bem mais do que a nobre arte de escolher a árvore certa, o modo adequado de cortá-la, transportá-la, prepará-la e depois entalhar a madeira já seca. Pretendia fazer com que percebesse a magia de ser um homem realmente desejoso por viver a vida de uma forma intensa e saber escolher exatamente aquilo que o faria verdadeiramente feliz. Após se despedir de Alfred e Merlim caminhou rumo a sua casa com o coração cheio de esperança pois sabia que a semente que acabara de brotar em seu coração teria não somente forças para crescer. Mas vivacidade para suportar os ventos e intempéries até se tornar uma grande árvore caudalosa e imponente.