AAH - Clube de Debate Político

Então,

Também no macro meu posicionamento sobre partidos vai de encontro à suas "não necessidades de existência". Apesar de que há um espectro de coletivo de idéias e representatividade, siglas partidárias, no macro, sempre servem só para dar nomes a instituições com fins específicos de limitados que muito ganham em comparação com nada fazem. No micro, a meu ver, isso muda no sentido de não ter o ganho financeiro mas mantém e talvez enfatize o ganho no campo dos interesses e talvez, das "vaidades". Então vejo o surgimento de a manutenção de mais partidos como um tipo de "mais do mesmo" de sempre. E não que isso seja de todo ruim, como falei antes, há um ponto positivo na estética, estarmos numa nação, e termos nela três ou mais siglas partidárias possuem uma estética que pode ser atraente, pode trazer uma visibilidade, apesar de que me lembre isso nunca funcionou assim também, na prática.

Concordo e vejo como fundamental a mudança de foco para os problemas micro que possuímos - e que nunca conseguimos resolver - como a nossa histórica lacuna de fracassos na competência de formar novos e os manter. Ano após ano entra e sai gente daqui, e não consigo não pensar onde falha a engrenagem que causa isso. Nunca resolvemos a situação de atratividade, e estamos começando a falar disso agora! Em partes, com o reconhecimento de que "aqui tudo podemos" mas isso para um novato sai da linha da liberdade e cai na linha obscura do "estar perdido e sair". Mas é fundamental esta reformulação do foco voltando-nos para os problemas que temos aqui.

Aliás, esta mudança de foco e voltar a debates como sugerido é infinitamente mais importante do que ficar escrevendo e reescrevendo leis que a bem da verdade nunca usamos pois quando vai usar já não vale ou serve ou mais atrapalha que ajuda ai eu tenho que intervir, e alguém briga, e o horror já conhecemos. O que me faz pensar se debates sobre isso devam a ser restritos ao Senado. Ou por siglas partidárias que, de certa forma, não possuem a diversidade de pensamento que a mesma diversidade de letras nas siglas.

Penso também que é importante repensar nossa política, ou se o modelo se manterá em função da estética como atratividade. Pois se isso, talvez, com consciência disso, se possa até parar de aceitar candidatura independente para apenas por partidos, apenas para que uma pessoa independente pense um partido com seus ideias. Mas, com relação às eleições, sinceramente muito me incomodou a gente ter três vagas e muitas vezes menos de dois candidatos! Ou trÊs candidatos, então, será que é por ai? Há representatividade nisso? A situação da pessoa que vota em si e entra... Sei lá, isso me incomoda, sério.

De tudo este novo questionamento apresentado pelo Conde, eu sinceramente acho muito válido e importante.

Lanço o tema de como e se os partidos políticos vão funcionar sem eleições. Podemos debater as ideologias dos partidos também, como por exemplo, como o PSDI pretende implantar a social-democracia na Itália micronacional.

E sobre as ideologias políticas, como já foi dito é complicado replicar o cenário macro aqui. Até macronacionalmente temos dúvidas sobre qual legenda defende claramente o que.

Por isso o ideal para o mundo micro são as ideias quanto mais específicas melhor. Um partido que tenha metas para os súditos concretamente redigidas e que mantenha total foco nas pessoas que fazem os recursos financeiros girarem. Ou um partido que esteja empenhado em mudar o menos possível, conservando a forma que temos atualmente de integração e categorização das coisas.

Lidar com esse assunto de forma antagônica seria mais interessante para desenvolvimento sócio-político do Reino. Opostos distintos. Mas vejo que ninguém consegue se desenvolver dessa forma, a não ser a igreja por seus princípios eclesiásticos claros e algumas pessoas que fazem parte do território mauriciano por pura revolta, ódio ou outro fator psicológico (rs)

Estou tendendo a levantar uma nova bandeira partidária bem clara em seus objetivos, e com diferencial do que temos hoje. Pra mim não há diferença nos partidos atuais, voto mais nas pessoas que no conjuntos ideias a qual pertencem.

Realmente ainda é dificil definir os antagonismos políticos no micronacionalismo. Nem mesmo a velha discussão sobre o tamanho do Estado consegue se manter por aqui, pois um Estado grande significa atividade para os súditos. Acho que o modelo governamental é que ainda pode ser tema de oposições, podendo alguém defender a mudança na forma de governo, dando mais poderes a um Primeiro Ministro e dando ao Rei o papel representativo de Chefe de Estado, ou se mantendo o modelo atual com o Rei no comando prático de todos os poderes. Mas isso também só seria viável com uma quantidade razoável de súditos mantendo o governo funcionando.

A parte econômica também é outro ponto que pode levantar ideias distintas! Um liberalismo mais acentuado, a abertura da economia para países estrangeiros ou reter o poderio econômico apenas entre os italianos...

O que acontece é que felizmente ou infelizmente temos pensamentos bastante idênticos, fruto de uma união que tem se modelado e fortalecido durante todos esses anos do Reino. Então mudanças no pensamento devem começar a surgir a partir da entrada de novas cabeças pensantes, ou caso alguém do núcleo atual aponte alguma ideia mais radical que possa "estremecer" o status quo.