AAH - Clube de Debate Político

Se não por cargos, títulos, reconhecimento ou diversão, para que entrar numa micronação????


Esses são um dos motivos principais da criação de tantas micronações: para ter um título de Marte ou Vênus, sem muito esforço. Se essa galera se unisse e cria-se uma única, seriam bastante produtivos e divertidos.


Quando entrei no mundico queria títulos e cargos, aprender e contribuir para a nação, creio que são coisas atrela-das.

Vosso,

O problema é quando já se tem!

Fico pensando sobre isso sempre, a nobreza é magnifica, mas complexada..
Acredito que a responsabilidade aumenta, mas os benefícios são ótimos..
Porém... não vejo mais isso como o mais importante, prefiro o reconhecimento de um trabalho bem feito e realmente útil, o clube é um exemplo..
Foi minha primeira proposta aqui, conciliou com minha entrada no meu Clube macro de debate politico, fiquei super feliz com a aceitação do Clube, é meu orgulho..
Sei que outros projetos foram pro brejo... mas sei também que podem ressurgir, basta que seja realmente útil...

Senhores,

o problema maior é quando só se busca os cargos e títulos. Esquecem que vida aqui vai além disso. Não digo que eles não são importantes, pois daria um tiro no próprio pé, mas que não podemos esquecer do que verdadeiramente qualifica nossa participação aqui, que é a condução de projetos em vários níveis sejam eles públicos ou privados.

Att

Nobres amigos, que belíssimo debate!!

Vejo que sou um desastrado ao perder estas conversas tão produtivas!! Preciso participar mais do Clube de Debate Político!

Bom, vamos ao tema da última conversa. Acredito sinceramente que vocês já disseram basicamente tudo que tinha de dizer. Mas mesmo assim, darei meu pitaco.

Os títulos de nobreza são dados, pelo menos aqui no Reino da Itália, ao que observo, pelo mérito que a coroa reconhece em determinados súditos. Que ganhar títulos e reconhecimentos é algo valioso no micromundo, disso não tenho dúvida. Tanto é que muita gente cria micronações só para ostentar o grau de "rei" ou "imperador" perante o mundico. Isso é claro e notório. Não precisa estar no micromundo a 10 anos para perceber isso, basta 10 dias.

Sendo assim, ponderando com justiça, a gente percebe que a "aristocracia", a "nobreza" tem seu sentido micropatriológico de existir. O que é extremamente legítimo e saudável. Mas também tem seu lado negativo. E precisamos compreender que o lado negativo, infelizmente, costuma sobressair-se.

Um título de nobreza não é o melhor representante para o trabalho de um súdito. Afinal, um súdito pode trabalhar arduamente por meses e anos e nunca ser reconhecido ou agraciado com um título por um monarca. Enquanto que, por interesses políticos, um monarca pode dar um título para alguém que lhe seja interessante. Digo que isso é comum na história macronacional e com toda certeza, também o é no mundo micro.

Por isso, para mim, a única forma de alcançar reconhecimento é através do grupo de pessoas. Não podemos viver este hobby a espera do reconhecimento de uma pessoa (como um Rei) pelo seu trabalho. Não, precisamos trabalhar pelo micronacionalismo esperando o reconhecimento dos colegas micronacionalistas que constroem uma micronação ao nosso lado.

Neste sentido, eu sou mais burguês do que nobre. Creio que produzir eficiência, produzir diversão e leveza no micromundo deve-se ao empenho individual em prol do crescimento da sociedade micronacional. Isso é um caminho de mão dupla. Ao passo que o cidadão ajuda a micronação, ele espera que este empenho seja reconhecido. Sendo reconhecido, o cidadão ganha um sentimento de identidade, de amizade com seus iguais. Nisso nascem as micro-sociedades.

Agora, se o cidadão viver em função de ganhar títulos, ai mesmo que ele nada fará. Passarão meses e ele não ganhará nenhuma condecoração real. Irá desanimar e ficará inativo. Por isso que, por incrível que pareça, o sistema do capital, da produção de riqueza, do trabalho em prol de si e dos demais é bem mais produtivo do que se imagina. O micromundo é cooperação. Assim como um mercado também é. Produzimos nossa diversão diária. E se não contássemos com nossos iguais, ou seja, se não houvessem plebeus, jamais algum rei ou dinastia teria autoridade.

Por isso, em resumo e já terminando minha reflexão, eu diria que títulos são importantes sim, como forma de reconhecimento e melhora da estima. Mas não podem ser a principal busca do micronacionalista. A busca dele deve ser a de criar um ambiente divertido e dinâmico com seus iguais, sendo reconhecido por eles e reconhecendo neles seus respectivos feitos, independente de títulos ou não. Deste modo, o súdito mais raso, o mais novato de todos, sempre irá se sentir absorvido pela micro-sociedade, assim como os mais altos nobres e dirigentes sentirão-se animados pelo empenho e pelo trabalho dos mais novatos.

Enfim, perdoem o longo texto mas é que tenho o clássico problema de ser prolixo demais.... rsrs.... Mas era isso que gostaria de dizer e creio que o recado está dado. Micronacionalismo é feito com pessoas e não com nobres. Afinal de contas, todo nobre teve de ser um plebeu para ser nobre no mundico....

Abraços!!

Então associados, este tema se provou bem polémico com participação até de Sua Majestade, apenas senti falta do Duque de Avola no Clube ( ...)

O ultimo debate ainda nao foi concluido pela falta do nosso Camarada Imortal Danilo, porem ja proponho que devemos escolher um novo Tema para o debate do Clube e esperar o Imortal retornar e concluir os temas ainda abertos.

Oque acham?
OBS: Tema e Proposta!

Att
Cesare