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INSTITUTO GAIA DE MEIO AMBIENTE

  • Edimilson Siena (Edimilson Siena)
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23 Jul 2014 22:41 #23701 por Edimilson Siena (Edimilson Siena)
INSTITUTO GAIA DE MEIO AMBIENTE foi criado por Edimilson Siena (Edimilson Siena)
A OLIVEIRA
A oliveira é conhecida cientificamente como Olea europaea L., família Oleaceae. São árvores baixas de tronco retorcido nativas da parte oriental do Mar Mediterrâneo, bem como do norte do Irã no extremo sul do Mar Cáspio. A árvore e seus frutos dão seu nome à família de plantas que também incluem espécies como o lilás e o jasmim. A palavra deriva do latim "oliva", que por sua vez vem do grego ἐλαία ( Elaia ), em última análise a partir de grego micênico e-ra-wa ("elaiva") ou "óleo". De seus frutos, as azeitonas, os homens no final do período neolítico aprenderam a extrair o azeite. Este óleo era empregado como unguento, combustível ou na alimentação, e por todas estas utilidades, tornou-se uma árvore venerada por diversos povos.
A Civilização Minoica, que floresceu na Ilha de Creta até 1500 a.C., prosperou com o comércio do azeite de oliva, que primeiro aprendeu a cultivar. Já os gregos, que possivelmente herdaram as técnicas de cultivo da oliveira dos minoicos, associavam a árvore à força e à vida. A oliveira é também citada na Bíblia em várias passagens, tanto a árvore como seus frutos.
Há de se fazer nota ainda sobre a longevidade das oliveiras. Estima-se que algumas das oliveiras presentes em Israel nos dias atuais devam ter mais de 2500 anos de idade. Em Santa Iria de Azóia, Portugal, existe uma oliveira com 2850 anos.
Origem]
Na Grécia antiga já se falava das oliveiras. Conta-se que durante as disputas pelas terras onde hoje se encontra a cidade de Atenas, Posidão teria, com um golpe de seu tridente, feito surgir um belo e forte cavalo. A deusa Palas Atenas, teria então trazido uma oliveira capaz de produzir óleo para iluminar a noite e suavizar a dor dos feridos, fornecendo alimento rico em sabor e energia. Do outro lado do Mediterrâneo, os italianos contam que Rômulo e Remo, descendentes dos deuses fundadores de Roma viram a luz do dia pela primeira vez sob os galhos de uma oliveira.
O fato concreto é que vestígios fossilizados de oliveiras são encontrados na Itália, no Norte da África, em pinturas nas rochas das montanhas do Saara Central, com idade de seis mil a sete mil anos, entre o quinto e segundo milênio a.C. Múmias da XX Dinastia do Egito foram encontradas vestidas com granalhas trançadas de oliveira e em Creta, registros foram encontrados em relevos e relíquias da época minoica (2.500 a.C.).
Os estudiosos de história concluem que o azeite, óleo advindo das oliveiras, faz parte da alimentação humana há muito tempo. Concluem que a oliveira é originada do sul do Cáucaso, das planícies altas do Irã e do litoral mediterrâneo da Síria e Palestina, expandindo posteriormente para o restante do Mediterrâneo.
Descrição botânica]
Raiz]
As raízes poderosas e compridas da Oliveira podem chegar a uma profundidade de seis metros, através do qual têm sempre a possibilidade de obter água para o seu desenvolvimento. A sua raiz é subterrânea e fasciculada.
Tronco
A madeira de crescimento lento da árvore é rica, com anéis cinzento-esverdeados e curtos. A árvore (dependendo da variedade) chega aos 20 metros de altura. As árvores selvagens são mais baixas que as plantadas. As oliveiras em olivais são podadas para se manterem pequenas de forma a que a colheita das azeitonas seja facilitada. A oliveira necessita de muito tempo para crescer mas, no entanto, pode viver muitas centenas de anos. Os exemplares mais antigos que se conhecem naEuropa e possivelmente no mundo encontram-se em Portugal: uma oliveira no Algarve, perto da cidade de Tavira, tem mais de 2000 anos e julga-se que foram os fenícios que a teriam trazido da Mesopotâmia. As outras, vindas do Alqueva, remontam a 300 anos a.C. Perto da localidade montenegrina de Bar-se existe também uma oliveira com cerca de 2000 anos e em Trevi, Itália, há uma oliveira com cerca de 1700 anos, tal como um exemplar em Getsemani, Israel.
Folha[editar | editar código-fonte]
A oliveira é uma planta de folha persistente, o que significa que nunca perde totalmente a sua folha; em vez disso, as folhas mais velhas vão caindo ao longo do ano. As folhas pequenas, simples e luzidias são verde acinzentadas na frente e de um cinzento prateado e brilhante por trás. Estas são estreitas, pontiagudas e simples. Na parte de trás têm pequenos pelos, que protegem a árvore da desidratação recapturando a água e conduzindo-a de novo para a folha.
A folha depois de seca pode ser utilizada para chá, sendo rica em nutrientes como: potássio, magnésio, manganês, fósforo, selênio, cobre e zinco. Apresentam uma alta concentração de ácidos graxos, fibra alimentar, proteínas, minerais, agentes bioflavonóides e antioxidantes.
Rebentos e flores

Dependendo da área em que se encontram, as oliveiras florescem entre o fim de Abril e o princípio de Junho em cada inflorescência encontram-se entre 10 e 40 flores.
As flores brancas ou amarelas são hermafroditas, mas podem no entanto ser funcionalmente monossexuadas. A flor compõe-se de 4 sépalas e 3 pétalas crescidas.
Sendo sujeita a falta de água ou de nutrientes cerca de 6 semanas antes da flor, a colheita é reduzida uma vez que o número de flores é reduzido e estas não produzirão fruto. A maioria das espécies polinizam-se a si próprias, apesar da polinização à distância produzir rendimentos maiores. Outros tipos exigem a polinização à distância e necessitam do pólen de um exemplar diferente. As flores são polinizadas pelo vento.
Fruto
A partir da flor forma-se depois da polinização o fruto: a azeitona. É um fruto com caroço revestido de polpa mole. A cor da azeitona antes de estar madura é o verde e depois de estar madura torna-se preta ou violeta-acastanhada. A árvore atinge o ponto de produção óptimo com cerca de vinte anos. A composição média de uma azeitona é água (50%), azeite (22%), açúcar (19%), celulose (5,8%) e proteínas (1,6%).
Distribuição
A oliveira-brava (zambujeiro) existe numa área geograficamente disjunta; tem uma ocorrência natural vasta em zonas não conectadas entre si: área mediterrânica,médio oriente e África Austral. Daí é também bastante diversa a área das actuais variedades culturais.
Ecologia
A oliveira é um elemento importante da vegetação mediterrânea e da agricultura desta região.
A oliveira prospera no clima mediterrânico, com temperaturas médias anuais entre os 15 e os 20º centígrados entre 500 e 700 milímetros de precipitação, sendo necessários, no mínimo, 200 milímetros.
Maior olival
O maior olival do mundo é o da empresa Sovena, produtora de azeite do grupo português Mello. São 9.700 hectares. A sede do grupo é em Ferreira do Alentejo,Beja, Alentejo e seu mais famosos azeites são Andorinha e Oliveira da Serra, de Portugal; Soleada - Espanha; Olivari - Tunísia. A maior parte de seus olivais são superintensivos, com 1600 oliveiras por hectare.1
Plantio e cultivo de oliveiras no Brasil
O mais antigo registro de plantio de oliveiras no Brasil que se teve notícia foi em 1800, quando os imigrantes açorianostrouxeram as primeiras mudas de oliveiras da Europa para o Brasil e foram plantadas e cultivadas com sucesso no Rio Grande do Sul, porém em Minas Gerais existe o cultivo na cidade de Monte Verde, que é uma das mais frias do estado, e do país. Entretanto, a cidade de Maria da Fé, sul de Minas Gerais, tem se destacado no plantio e cultura, com diversos olivais instalados. Através da EPAMIG, obteve-se em 29 de fevereiro de 2008, o primeiro azeite de oliva genuinamente brasileiro, produzido e extraído no Brasil; por outro lado, no período de 1950 a 1960, o português Antonio de Oliveita Pires produziu um excelente azeite de oliva de oliveiras plantadas em sua propriedade em Campos do Jordão, atestada como de excelente qualidade pela análise do Instituto Adolfo Lutz de São Paulo.
Subespécies
Olea europaea europaea: A origem das oliveiras genuínas é toda a área mediterrânica e as Canárias. Desta variedade foram criadas todas as outras. A partir desta variedade é escrito o resto do artigo.
• Olea europaea africana é uma árvore com entre 9 e 12 metros de altura que está espalhada pela África, Madagascar,Arábia, Índia e até China. Os frutos, de doces a amargos, são apreciados por pessoas e animais. Pode fazer-se chá das folhas e dos frutos faz-se um pigmento. A madeira dura e castanho-dourada é usada para fazer mobílias e objectos de arte. Os produtos desta espécie são também utilizados como mezinha para as doenças renais. O seu cultivo é possível mesmo em áreas muito secas.
• Olea europaea cerasiformis: originária da Madeira, ocorrendo também nas Canárias.
• Olea europaea cuspidata: difundida pela África e pela Ásia. Caracteriza-se por ter frutos pequenos e o verso da folha castanho-alaranjado.
• Olea europaea guanchica: originária das Canárias.
• Olea europaea laperrinei: originária da Argélia, do Sudão e do Niger.
• Olea europaea maroccana: originária de Marrocos.
• Olea europaea sylvestris

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01 Ago 2014 17:13 #23744 por Edimilson Siena (Edimilson Siena)
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Alcachofra

Uma alcachofra (nome científico Cynara cardunculus subsp. scolymus, anteriormente designada por Cynara scolymus) é uma planta com até um metro de altura, da família das compostas, de caules estriados, folhas penatífidas e grandes capítulos florais.
Características
É uma planta perene, com até 400 cm de envergadura, que volta a brotar anualmente. Suas folhas têm cor verde-claro cobertas de uma penugem branca que lhes dá uma aparência pálida.
É uma flor, e pertence ao grupo das angiospermas
Dá uma inflorescência comestível, produto muito apreciado quando ainda na fase inicial e razão de seu cultivo comercial. Ao se transformar em flor aberta endurecem as brácteas e não podem mais ser aproveitadas para consumo.
A alcachofra tem como valor nutritivo a vitamina C e sais minerais (ácido fólico, magnésio e potássio). No cotidiano urbano, ela pode ser encontrada em feiras, como uma inflorescência muito jovem, ainda sem pétalas. Nessa fase, sua parte comestível corresponde às brácteas, folhas modificadas que protegem a inflorescência.
Habitat
São procedentes da região sul do Mar Mediterrâneo, mais provavelmente do Magrebe, na África. A alcachofra é um parente muito próximo do cardo comum, do qual procede, tendo sido aprimorado para consumo humano por muitos anos de cultivo.
Existem indícios da planta em estado natural na Tunísia. Os antigos egípcios a conheciam, assim como os gregos, que introduziram o cultivo na Sicília e na Magna Grécia.
Etimologia

O nome alcachofra provem do árabe al-kharshûf (que significa "planta espinhuda"). O nome cynara vem do grego, segundo uma lenda antiga seria uma jovem que rejeitou Zeus e foi por ele transformada nessa planta.

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01 Ago 2014 17:23 #23745 por Edimilson Siena (Edimilson Siena)
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Diamante

O diamante é um cristal sob uma forma alotrópica do carbono, de fórmula química C. É a forma termodinamicamente estável do carbono em pressões acima de 60 Kbar. Comercializados como gemas preciosas, os diamantes possuem um alto valor agregado. Normalmente, o diamante cristaliza com estrutura cúbica e pode ser sintetizado industrialmente. Outra forma de cristalização do diamante é a hexagonal, também conhecida como lonsdaleita, menos comum na natureza e com dureza menor (7-8 na escala de Mohs). A característica que difere os diamantes de outras formas alotrópicas, é o fato de cada átomo de carbono estar hibridizado em sp³, e encontrar-se ligado a outros 4 átomos de carbono por meio de ligações covalentes em um arranjo tridimensional tetraédrico. O diamante pode ser convertido em grafite, o alótropo termodinamicamente estável em baixas pressões, aplicando-se temperaturas acima de 1.500 °C sob vácuo ou atmosfera inerte. Em condições ambientes, essa conversão é extremamente lenta, tornando-se negligenciada.
Cristaliza no sistema cúbico, geralmente em cristais com forma octaédrica (8 faces) ou hexaquisoctaédrica (48 faces), frequentemente com superfícies curvas, arredondadas, incolores ou coradas. Os diamantes de cor escura são pouco conhecidos e o seu valor como gema é menor devido ao seu aspecto pouco atrativo. Diferente do que se pensou durante anos, os diamantes não são eternos pois o carbono definha com o tempo, mas os diamantes duram mais que qualquer ser humano.
Sendo carbono puro, o diamante arde quando exposto a uma chama, transformando-se em dióxido de carbono. É solúvel em diversos ácidos e infusível, exceto a altas pressões.
O diamante é o mais duro material de ocorrência natural que se conhece, com uma dureza de 10 (valor máximo da escala de Mohs). Isto significa que não pode ser riscado por nenhum outro mineral ou substância, exceto o próprio diamante, funcionando como um importante material abrasivo. No entanto, é muito frágil, esse fato deve-se à clivagem octaédrica perfeita segundo {111}. Estas duas características fizeram com que o diamante não fosse talhado durante muitos anos. A maior jazida do mundo, revelada pela Rússia ao mundo em 2012, porém de conhecimento do Kremlin desde 1970, é a maior jazida de diamantes que existe atualmente. Com capacidade para suprir diamantes, mesmo para uso industrial, pelos próximos 3 mil anos. A jazida conta com trilhões de quilates, e conta com 10 vezes mais diamantes do que tôdas as jazidas conhecidas existentes no mundo hoje, juntas. Ela situa-se numa cratera com extensão de 62 km entre a região de Krasnoiarsk e da república da Iakútia na Sibéria, Rússia. Tal cratera teve origem há 35 milhões de anos atrás, com a queda de um asteróide, e seus diamantes são duas vezes mais resistentes, duros, do que os encontrados em outro lugares, sua origem é espacial. Tal durabilidade chamou a atenção da indústria, pois é ótimo e de extrema utilidade para confecção de equipamentos da indústria eletrônica e ótica, assim como em equipamentos para perfuração do solo.1Outras jazidas no mundo são de África do Sul.Outras jazidas importantes situam-se na Rússia (segundo maior produtor) e na Austrália (terceiro maior produtor), entre outras de menor importância.2
A densidade é de 3,48. O brilho é adamantino, derivado do elevadíssimo índice de refracção (2,42). Recorde-se que todos os minerais com índice de refracção maior ou igual a 1,9 possuem este brilho. No entanto, os cristais não cortados podem apresentar um brilho gorduroso. Pode apresentar fluorescência, ou seja, a incidência dos raios ultravioleta produzemluminescência com cores variadas originando colorações azul, rosa, amarela ou verde.
Propriedades
Condutividade elétrica
Alguns diamantes azuis são semicondutores naturais, em contraste com a maioria dos diamantes, que são excelentes isolantes elétricos.3 Substancial condutividade é comumente observada em diamantes não dopados crescidos por deposição química a vapor, podendo ser removida usando certos tratamentos para a superfície.4 5

Outras
Os diamantes são lipofílicos e hidrofóbicos, o que significa que a superfície de um diamante não pode ser molhada por água mas pode facilmente ser molhada e estragada por óleo.6
Sob temperatura ambiente os diamantes não reagem com a maioria dos reagentes químicos, includindo vários tipos de ácidos e álcalis. Assim, ácidos e álcalis podem ser usados para refinar diamantes sintéticos.6
Aplicações, Classificação e Valor
Aplicações:
O uso como adorno (gema) é milenar, na Índia era usado para identificar as castas.
Por ter grande índice de refração, é a gema mais brilhante. Por ser a substância mais dura da natureza, "não arranha" e por isso, seu brilho é eterno.
Os diamantes que não tem uso joalheiro terão uso industrial, pois são grandes abrasivos.
O valor da gema diamante (uso joalheiro), como o de todas as coisas, depende da oferta e da procura. Como o diamante é um mineral abundante na natureza, na década de 1950, o Instituto Gemologico Americano (GIA - Gemological Institute of America) criou um padrão de classificação para tornar possível a comercialização do diamante globalmente. Esse padrão foi criado para classificar diamantes da escala de incolores à matizadas (levemente amarelado ou acinzentado), os diamantes coloridos naturalmente são mais raros e possuem classificação diferente.
A classificação GIA para a escala de incolor à matizada é baseada em 4 variáveis, são elas: PESO, COR, PUREZA e LAPIDAÇÃO. Em inglês essas variáveis se chamam Carat, Color, Clarity e Cut, formando assim os 4 C's do Diamante. São esses ítens que tornam um diamante mais valioso que outro.
CLASSIFICAÇÃO
Peso: A unidade de medida para pesar gemas é o Quilate (ct), em inglês Carat, 1 quilate equivale a 0,2 gramas. O preço de um diamante de 2ct é muito maior do que o de dois diamantes de 1ct, pois um diamante de 2ct é muito mais raro. Nessa variável, quanto mais pesado melhor.
Cor: A classificação de cor leva em consideração o tom de cada diamante comparado ao tom de gemas matrizes que são guias de referência criadas pelo GIA. Nessa variável, quanto "mais incolor" melhor. D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P ... Z
Pureza: A classificação de pureza mensura a quantidade, o tamanho e as cores de inclusões internas e de características da superfície. Convencionou-se que essas características incluidas e superficiais, tem que ser vistas em uma lupa de 10x de aumento. Nesta variável, quanto menos melhor. F - IF - VVS1 - VVS2 - VS1 - VS2 - SI1 - SI2 - I1 - I2 - I3
Lapidação: É a ação do homem para tirar da gema bruta o melhor nessas 3 variáveis anteriores sem comprometer o brilho, o "fogo" e a vida do diamante. A lapidação brilhante é a lapidação mais popular do diamante, a ponto de ser confundida com o próprio nome do mineral diamante. A lapidação brilhante, também conhecida como lapidação completa, foi projetada para que toda a luz que entre na gema seja refletida para cima fazendo com que o diamante brilhe ainda mais. Nesta variável, quanto mais brilho, mais fogo, mais vida melhor. Sem esquecer que o formato da gema também sofre impacto no seu preço pela procura, um diamante brilhante redondo pode ser mais desejado que um diamante triangular.
Talha
Uma vez selecionados, os diamantes são cortados e talham-se ao longo de direções nas quais a dureza é menor. Uma talha bem realizada é aquela que realça o foco, ou seja, o conjunto de reflexos de cores derivados dos reflexos.
Diamantes sintéticos
Atualmente, existe a possibilidade de fazer diamantes sintéticos, submetendo grafite a pressões elevadas. No entanto, o resultado são quase sempre cristais de dimensões reduzidas para poderem ser comercializados como gemas. A chance de adquirir um diamante sintético no lugar de um natural é quase nula, sendo inclusive inferior à possibilidade de encontrar gemas que os comerciantes dizem ser diamante mas que não o são realmente.
A estabilidade térmica do diamante sintético é menor do que o natural, em ambiente oxidativo, como ao ar, o diamante sintético oxida (grafitiza) a temperaturas em torno de 850 °C. Já em atmosfera controlada sua resistência a grafitização é próxima aos 1200 °C.
Embora já em 1880 J. Balentine Hannay, um químico escocês, tivesse produzido minúsculos cristais, só em 1955 cientistas da General Electric Company conseguiram um método eficaz para a síntese de diamantes. Este feito foi creditado a Francis Bundy, Tracy Hall, Herbert M. Strong e Robert H. Wentorf, depois de investigações efetuadas por Percy W. Bridgeman na Universidade de Harvard. Os diamantes assim conseguidos eram de qualidade industrial (não gemológica), sendo hoje em dia produzidos em larga escala. Cristais com a qualidade de pedras preciosas, só se conseguiram sintetizar em 1970 por Strong e Wentorf, num processo que exige pressões e temperaturas extremamente elevadas.

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01 Ago 2014 17:48 #23746 por Edimilson Siena (Edimilson Siena)
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Leão
O leão [feminino: leoa] (nome científico: Panthera leo) é uma espécie de mamífero carnívoro do gênero Panthera e da família Felidae. A espécie é atualmente encontrada na África subsaariana e na Ásia, com uma única população remanescente em perigo, no Parque Nacional da Floresta de Gir, Gujarat, Índia. Foi extinto na África do Norte e noSudoeste Asiático em tempos históricos, e até o Pleistoceno Superior, há cerca de 10 000 anos, era o mais difundido grande mamífero terrestre depois dos humanos, sendo encontrado na maior parte da África, em muito da Eurásia, da Europa Ocidental à Índia, e na América, do Yukon ao México. É uma dos quatro grandes felinos, com alguns machos excedendo 250 quilogramas em peso, sendo o segundo maior felino recente depois do tigre.
A pelagem é unicolor de coloração castanha, e os machos apresentam uma juba característica. Uma das características mais marcantes da espécie é a presença de um tufo de pelos pretos na cauda, que também possui uma espora. Habita preferencialmente as savanas e pastagens abertas, mas pode ser encontrado em regiões mais arbustivas. É um animal sociável que vive em grupos que consiste das leoas e suas crias, o macho dominante e alguns machos jovens que ainda não alcançaram a maturidade sexual. A dieta consiste principalmente de grandes ungulados e possuem hábitos noturnos e crepusculares, descansando e dormindo na maior parte do dia. Leões vivem por volta de 10-14 anos na natureza, enquanto em cativeiro eles podem viver por até 30 anos. Alguns animais desenvolveram o hábito de atacar e devorar humanos, ficando conhecidos como "devoradores de homens".
A espécie está classificada como "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), e sofreu um declínio populacional de 30-50% nas últimas duas décadas no território africano. Na Ásia, o leão está confinado a uma única área protegida e sua população é estável, mas está classificado como "em perigo", já que a população não passa de 350 animais. Entre as ameaças, a perda de habitat e os conflitos com humanos são as principais razões de preocupação na sua conservação. Por centenas de anos, o leão tem sido usado como símbolo de bravura e nobreza em diversas civilizações e culturas da Europa, Ásia e África. Está amplamente representado em esculturas, pinturas, bandeiras nacionais, brasões, e em filmes e na literatura contemporâneos.
Etimologia
Nas línguas românicas, o nome do leão deriva do latim leo;3 cf. Grécia antiga λέων (leão).4 Na língua hebraica, a palavralavi (לביא) também está relacionada a essa etimologia,5 bem como o rw do Egito Antigo.6 A designação científica, Panthera leo, talvez seja derivada do grego pan- ("todos") e ther ("besta"), mas talvez seja essa uma etimologia mais popular do que acadêmica.7 Sob origem da Ásia Oriental, Panthera leo pode significar "o animal amarelado ", ou até "branco-amarelo".7
Nomenclatura e taxonomia
O leão foi descrito no século XVIII por Carolus Linnaeus, em seu Systema Naturae, como Felis leo.8 Nos séculos XVIII e XIX, a maioria dos naturalistas e pesquisadores seguiram a nomenclatura originalmente proposta. Em 1816, Lorenz Okenpropôs a definição genérica Panthera (originalmente como subgênero de Felis), assim como a Leo e Tigris.9 Algumas autoridades consideraram o Panthera como inválido por razões técnicas de nomenclatura e preferiram usar o termo genérico Leo.10 Em 1956, a Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica rejeitou a obra de Oken, Lehrbuch der Naturgeschichte, para fins de nomenclatura zoológica.11 Na década de 1960 e 1970, a questão sobre a validade do gênero Panthera foi questionada junto a Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica, que em 1985 decidiu pela conservação do termo genérico Panthera.12
Subespécies[editar | editar código-fonte]
O leão demonstra grande variação morfológica, que é particularmente acentuada no tamanho, na cor e espessura da pelagem, na retenção das manchas juvenis e na juba, que pode variar na cor, densidade e distribuição entre e dentro das populações.13 A variação entre o número de subespécies descritas e aceitas para a espécie são grandes. Alguns taxonomistas aceitam apenas oito subespécies,14 15 16 17 enquanto outros reconhecem somente duas, uma africana e outra asiática.18 13 2 Wozencraft, no Mammal Species of the World, reconheceu onze subespécies.1 E alguns pesquisadores consideram a espécie como monotípica.1920 O leão da Brandoa é conhecido pela grande dimensão do seu orgão repodutor , hoje em dia existem apenas dois exemplares no mundo inteiro.
As oito subespécies comumente reconhecidas são:
[Esconder]Subespécie Autoridade, ano Vernáculo Distribuição Notas taxonômicas Imagens
Panthera leo persica
(Meyer, 1826) leão-asiático; leão-indiano; leão-persa Originalmente da Ásia Menor ao subcontinente indiano; península balcânica e Cáucaso; restrito ao noroeste da Índia, no estado do Gujarat
Panthera leo leo
(Linnaeus, 1758) leão-da-barbária; leão-do-atlas Originalmente no norte da África, do Marrocos ao Egito; extinto na natureza
Panthera leo azandica
(J.A.Allen, 1924) leão-do-nordeste-do-congo Região nordeste da República Democrática do Congo
Panthera leo bleyenberghi
(Lönnberg, 1914) leão-do-katanga; leão-do-sudoeste-africano; leão-angolano Sudoeste da África, Namíbia, Botsuana, Angola, Katanga (República Democrática do Congo), Zâmbia e Zimbábue.
Panthera leo krugeri
(Roberts, 1929) leão-do-transvaal; leão-do-sudeste-africano Região do Transvaal, na África do Sul, Moçambique, Zimbábue e Botsuana Inclui o Panthera leo verneyi (Roberts, 1945).16

Panthera leo melanochaita
(C.E.H. Smith, 1858) leão-do-cabo Originalmente na região do Cabo, na África do Sul; possivelmente extinto Análise molecular não suporta o reconhecimento desta subespécie como distinta, considerando-a coespecífica com a krugeri.17 Entretanto, análise morfológica demonstra a distinção do leão-do-cabo.21

Panthera leo nubica
(de Blainville, 1843) leão-núbio; leão-do-leste-africano; leão-da áfrica-oriental; inclui leão-do-masai; leão-etíope; leão-abissínio; leão-da-somália África Oriental, da Etiópia e Quênia a Tanzânia e Moçambique Inclui o Panthera leo hollisteri (J.A. Allen, 1924), o Panthera leo massaica (Neumann, 1929) e o Panthera leo nyanzae(Heller, 1913)16 considerado por alguns como subespécies distintas.1 Inclui também o Panthera leo roosevelti (Heller, 1913) e o Panthera leo somaliensis (Noack, 1891).16

Panthera leo senegalensis
(J.N. von Meyer, 1826) leão-do-senegal; leão-da-áfrica-ocidental África Ocidental, do Senegal até a República Centro-Africana Inclui Panthera leo kamptzi (Matschie, 1900)16 considerado por alguns como uma subespécie distinta.1

As subespécie são diferenciadas pela aparência da juba, tamanho e distribuição geográfica. Como estas características são inconsistentes e altamente variáveis, a maioria dessas formas são questionáveis e, provavelmente, inválidas, além disso, muitas vezes as distinções foram baseadas em material de zoológicos de origem desconhecida, que poderiam ter tido características morfológicas "impressionantes, mas anormais".22
Enquanto o status do leão-asiático como subespécie é geralmente aceito, as relações sistemáticas entre as subespécies africanas não está completamente resolvida.[quem?] As variações mitocondriais do leão africano são modestas e suportam a teoria de que todas as populações possam ser agrupadas em uma única subespécie.18 13
Táxons fósseis
Várias formas pleistocênicas de leões foram descritas na Eurásia e América do Norte: Felis leo fossilis por Wilhelm von Reichenauem 1906 a partir de restos fósseis do Pleistoceno Médio da Europa;23 Felis spelaea por Georg August Goldfuss em 1810 a partir de restos fósseis do Pleistoceno Superior da Europa,24 e posteriormente encontrado por toda Eurásia; Felis atrox por Joseph Leidy em 1853 a partir de restos fósseis do Pleistoceno Superior da América do Norte;25 e Panthera spelaea vereshchagini por Gennady Baryshnikov e Gennady Boeskorov em 2001 a partir de restos fósseis do Pleistoceno Superior da Beríngia.26 Análise filogenética revela a ocorrência de apenas três clados distintos: o leão moderno, o leão-das-cavernas da Eurásia e Beríngia, e o leão-das-cavernas-americano, que forma uma população separada ao sul das geleiras pleistocênicas.27 O táxon vereschchaginise mostrou indistinguível do spelaea através da análise genética de DNA antigo, sendo considerado como sinônimo do leão-das-cavernas-europeu.27
As formas pleistocênicas são geralmente classificadas como sendo subespécies do leão moderno,28 29 entretanto, alguns zoologistas as consideram como espécies distintas com base nas características craniais e dentárias.30 31 Todas as formas pleistocênicas são referidas ao gênero Panthera, mas não há consenso quanto ao reconhecimento das formas como espécies distintas ou então como subespécies do Panthera leo.27 15 A análise morfológica comparativa, principalmente de caracteres dentários, das formas pleistocênicas e holocênicas resultaram no reconhecimento de duas linhagens evolucionárias básicas dentro de um único táxon específico: o grupo spelaea, contendo as formas fossilis, spelaea e atrox; e o grupo leo, com oito subespécies atuais.32 Análises moleculares baseadas no DNA mitocondrial demonstraram que o spelaea e leo podem ser considerados como clados irmãos,15 ou então que o spelaea e atrox seriam mais relacionados entre si e que constituiriam um clado irmão com o leo.27 A análise cladística com caracteres osteológicos e dentários indica que o atrox e possivelmente o spelaea não pertençam a linhagem do leão, representando grupos sucessivos do leão + leopardo.21
Registro fóssil
O registro fóssil mais antigo atribuído ao Panthera leo provém da Garganta de Olduvai, na Tanzânia, e está datado do Pleistoceno Inferior (cerca de 1,5 milhões de anos).33 Um registro proveniente de Laetoli, na Tanzânia, e datado de 3,5 milhões de anos, era atribuído ao P. leo, entretanto, essa identificação é incerta, e outras interpretações demonstraram que os restos fósseis pertencem a uma espécie mais primitiva dentro do gênero Panthera.34 Alguns registros do Plio-Pleistoceno na África do Sul, encontrados nas cavernas em Kromdraai, Swartkrans e Sterkfontein, são atribuídos ao P. leo.16 Entretanto, o status taxonômico do material das cavernas de Sterkfontein é incerto, e os materiais de Kromdraai e Swartkrans aparentam ser de um animal mais robusto que o leão moderno.35
Acredita-se que o P. leo tenha evoluído na África entre 1 milhão e 800 000 anos atrás. Migrando para fora do continente africano durante o Pleistoceno Médio (800 - 100 kyr) para a Europa e Ásia, e posteriormente colonizando toda a região Holártica.36 O leão foi o mamífero terrestre de grande porte mais difundido durante oPleistoceno Superior (100–10 kyr), com uma distribuição que incluia a África, a maior parte da Eurásia e a América do Norte.28 A presença na América do Sul, foi atribuída a restos fósseis encontrados no Peru assinalados ao Panthera atrox,37 entretanto, o material foi reexaminado e atribuído à Panthera onca.38 39
Na Europa, aparece no registro fóssil pela primeira vez a 700 000 anos atrás com a cronoespécie fossilis em Isérnia La Pineta, na Itália. A partir deste táxon deriva o chamado leão-das-cavernas (Panthera leo spelea/Panthera spelea), que aparece a cerca de 300 000 anos atrás.40 Na América do Norte o registro mais antigo data do estágio Sangamoniano.37 Os leões pleistocênicos foram extintos no norte da Eurásia e da América do Norte no final da última era glacial, a cerca de 10 000anos atrás;15 podendo a extinção ser secundária as extinções pleistocênicas da megafauna.41
Distribuição geográfica e habitat]
A espécie originalmente estava distribuída por toda África subsaariana (exceto na densa floresta tropical) e do norte da África (acima do deserto do Saara) através do sudoeste asiático, a oeste até a Europa (península balcânica e Cáucaso) e a leste até a Índia.2
As evidências da presença da espécie na Eurásia não são totalmente confiáveis, especialmente durante o Holoceno Inferior e Médio (entre 9 600 e 3 500 anos atrás). Fragmentos ósseos encontrados na Espanha, Itália e Grécia são de difícil diagnóstico, podendo ser atribuídos tanto ao leão moderno quanto ao leão-das-cavernas. Já para o Holoceno Superior (entre 3 500 e500 a,C,), alguns restos ósseos podem ser de animais cativos ou a sua datação pode ser vagamente atribuída ao período Neolítico limitando as interpretações.42
Registros indicam que a expansão da espécie na Europa tenha chegado até 45º-48ºN (Hungria, Bulgária e Ucrânia), tendo extinguido-se nestas localidades por volta de 3 000 a,C,. Os leões extinguiram-se no Peloponeso durante o final da era micênica (100 e 1 400 a,C,).42 Heródotomenciona que leões viviam nas planícies de Nestos, tendo atacado as caravanas de camelos do rei persa Xerxes I em sua marcha através da Trácia em 480 a,C, JáAristóteles reportou que eles eram raros por volta de 300 a,C,.43 Sendo completamente extintos nas montanhas do norte da Grécia no primeiro século depois de Cristo.42 A população no Cáucaso sobreviveu até o século X, sendo considerado o último refúgio da espécie na Europa.44
O leão foi erradicado da Palestina na Idade Média e da maior parte do resto da Ásia após a chegada das armas de fogo, facilmente disponíveis no século XVIII. Entre o final do século XIX e começo do século XX, ele se extinguiu no norte da África e no sudoeste asiático. No final do século XIX, o leão desapareceu da Turquia e da maior parte do norte da Índia,22 45enquanto que a última aparição de um leão no Irã foi em 1941 (entre Shiraz e Jahrom, na província de Fars), embora o cadáver de uma leoa tenha sido encontrado nas margens do rio Karun, na província de Khūzestān em 1944.46
Até cerca de 1850, o leão estava distribuído no subcontinente indiano e era encontrado em Gujarat, Haryana, Madhya Pradesh, Punjab, Rajastão e Uttar Pradesh. No início da década de 1900, a população foi drasticamente reduzida e confinada no noroeste da Índia, na reserva de caça particular do nababo de Junagarh.16 A área foi transformada em parque nacional em 1965.
Na África, os leões podem ser encontrados em savanas com arborização escassa de Acacia que servem como áreas de descanso;47 na Índia, o habitat compreende uma mistura de savana arbustiva seca e floresta decídua seca.48 O leão tem uma larga tolerância para habitats, ausente somente na floresta tropical e no interior do deserto do Saara. A espécie pode ocorrer do nível do mar até regiões montanhosas, no leste da África pode ser encontrado até 3 600 metros, nos Monte Elgon, Quênia e Ruwenzori, e nas Montanhas Bale, na Etiópia, pode ser encontrado aos 4 200 metros.49
Características[editar | editar código-fonte]
Ficha técnica10

Peso 150 - 250 (Machos)
80 - 120 (Fêmeas)
Comprimento
(média) 1,700 - 2,500 mm (Machos)
1,400 - 1750 mm (Fêmeas)
Cauda
(média) 900 - 1,050 mm (Machos)
700 - 1,000 mm (Fêmeas)
Altura
(média) 1,230 mm (Machos)
1,070 mm (Fêmeas)
Gestação 100 - 119 dias
Tamanho de ninhada 1 - 6
Desmame 6 - 7 meses
Maturidade sexual 3 - 4 anos (Machos)
3 - 4 anos (Fêmeas)
Longevidade até 30 anos (cativeiro)
O leão é o segundo maior felino depois do tigre, apresentando comprimento e peso menor, mas sendo mais alto na cernelha. Possui uma pelagem curta e a coloração é unicolor, variando do castanho claro ao cinza prateado e do vermelho amarelado ao marrom escuro.10 Não apresenta rosetas e os filhotes e juvenis apresentam manchas na pelagem.16 O ventre e as partes mediais dos membros são mais claras, e o tufo de pelos na ponta da cauda é preto. A juba é geralmente castanha, variando em tonalidades amareladas, avermelhadas ou tons mais escuros de marrom. Com a idade, a juba tende a ficar mais escura, podendo ser inteiramente preta.10 Tem a cabeça arredondada e curta, com a face larga e orelhas arredondadas, o pescoço é relativamente curto e o corpo musculoso e bem proporcional.16
Leões tendem a variar em tamanho dependendo do seu ambiente e área de distribuição, resultando em uma grande variação de registros morfométricos. Os indivíduos da África Austral tendem a ser 5 por cento mais pesados do que os da África Oriental, em geral.50 O maior leão registrado, com quase 3,6 metros de comprimento total, foi um macho abatido perto Mucsso, no sul de Angola, em outubro de 1973.51 O mais pesado leão conhecido na natureza foi um “devorados de homens” abatido em 1936 nas cercanias de Hectorspruit, no leste da província do Transvaal, África do Sul, que pesava 313 kg.52 Outro leão nomeadamente descomunal do sexo masculino, foi abatido perto do Monte Quênia, e pesava 272 kg. Leões em cativeiro tendem a ser maiores do que os leões em estado selvagem, o mais pesado registrado era um macho noZoológico de Colchester, na Inglaterra, em 1970, chamado Simba, que pesava 375 kg.53
Juba]
Só o macho possui a juba como meio de se defender de predadores e de luta por território.
Leucismo.
O leucismo é uma mutação rara que acomete principalmente animais da subespécie Panthera leo krugeri, causando uma despigmentação dos pelos, fazendo que esses animais sejam chamados popularmente de leões brancos. Esses indivíduos leucísticos podem ser encontrados em algumas reservas na África do Sul em estado natural e em zoológicos ao redor do mundo. O leucismo é causado por um gene recessivo e mantém a coloração dos olhos e pele normais, diferindo assim do albinismo.
A confirmação da existência de leões brancos só veio no final do século XX. Durante séculos, acreditava-se que o leão branco era uma lenda fictícia circulando na África do Sul, onde é dito que a pelagem branca representa a bondade presente em todas as criaturas. A primeira aparição ocorreu no início de 1900 e continuou sendo incomum por quase 50 anos, até que em 1975, Chris McBride descobriu uma ninhada de filhotes brancos na Reserva Privada de Caça Timbavati.[quem?]
Ecologia e comportamento
Esses grandes felinos vivem em bandos de 5 a 40 indivíduos, sendo os únicos felinos de hábitos gregários. Em um bando, há divisão de tarefas: as fêmeas são encarregadas da caça e do cuidado dos filhotes, enquanto o macho é responsável pela demarcação do território e pela defesa do grupo de animais maiores ou mais numerosos (contra eventuais ataques de hienas,búfalos, elefantes e outros leões machos).
São exímios caçadores de grandes herbívoros, como a zebra e o gnu, mas comem quase todos os animais terrestres africanos que pesem alguns poucos quilogramas. Como todos os felinos, têm excelente aceleração, mas pouco vigor. Por isso, usam tácticas de emboscada e de ação em grupo para capturar suas presas. Muitos leões desencadeiam o ataque a 30 metros de distância da presa. Mesmo assim, muitos animais ainda conseguem escapar. Para sobreviver, um leão necessita ingerir, diariamente, cerca de 5 quilos de carne, no mínimo, mas caso tenha a oportunidade, consegue comer até 30 quilos de carne numa só refeição. Isto acontece porque nem sempre os leões são bem sucedidos, e quando o são, aproveitam toda a carne disponível para não precisarem voltar a caçar tão cedo.
Apesar do fato das fêmeas efetuarem a maior parte da caça, os machos são igualmente capazes. Dois fatores os impedem de caçar tantas vezes quanto as fêmeas: o principal é o seu tamanho, que os tornam muito fortes, porém menos ágeis e maiores gastadores de energia.
As fêmeas são sociais e caçam de forma cooperativa, enquanto os machos são solitários e gastam boa parte de sua energia patrulhando um extenso território, mas tanto machos como fêmeas passam de 16 a 20 horas diárias em repouso, num regime deeconomia de energias, uma vez que seu índice de sucesso em caças é de apenas 30%.
As fêmeas precisam de um tempo extra para caçar, porque os machos não cuidam dos filhotes. As leoas formam bandos de dois a dezoito animais da mesma família, o que as caracteriza como o único felino realmente social. Apesar de a caça em grupo ser mais eficiente do que a caça individual, sua eficácia não é tão compensadora, já que, em grupo, é preciso obter mais alimento para nutrir a todos. É mais provável que a socialização das fêmeas vise proteger os filhotes contra os machos.
Quando em repouso, a socialização do leão ocorre através de uma série de comportamentos e os movimentos expressivos do animal são altamente desenvolvidos. Os mais comuns são gestos táteis de atrito das cabeças e lambedura,54 , que foram comparados com a catação em primatas.55 A fricção de cabeça – afocinhar a testa, o focinho ou o pescoço contra outro animal – parece ser uma forma de saudação, como é visto muitas vezes depois que um animal retorna para junto dos outros, ou depois de uma luta ou confronto.56 Os machos tendem a se esfregar uns nos outros, enquanto filhotes e fêmeas esfregam-se apenas em fêmeas.57 A lambedura social ocorre muitas vezes em conjunto com a fricção de cabeça; geralmente é mútua e o receptor parece expressar uma expressão prazerosa. A cabeça e o pescoço são as partes mais comumente lambidas, o que pode ter surgido como uma utilidade, já que um leão não consegue lamber estas áreas individualmente.58
Os leões têm uma variedade de expressões faciais e posturas corporais que servem como gestos visuais.59 O repertório de vocalizações também é grande, variações na intensidade e altura, em vez de sinais discretos, parecem essenciais para a comunicação. Os sons do leão incluem rosnado, sibilação, rugido, latido rosnado, tossidela e miado. Os leões tendem a rugir de uma forma muito característica, começando com um longo rugido pouco profundo que avança em um série de outros mais curtos.60 Eles rugem na maioria das vezes durante a noite, o som, que pode ser ouvido a uma distância de 8 km, é usado para anunciar a presença do animal.61 Outras funções do rugido incluem aviso e defesa do território62 e como uma forma de comunicação para coordenar a caçada.63
Conservação
O leão está classificado como "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), enquanto a subespécie asiática é considerada "em perigo".2 Na Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção apenas a população asiática é listada no "Apêndice I".73
As maiores populações da espécie estão na África Oriental e Meridional, e seus números estão decrescendo, com uma taxa estimada de 30-50% de queda nas últimas duas décadas.2 As estimativas populacionais para os leões africanos variava entre16 500 e 47 000 animais na natureza em 2002-2004,74 75 uma queda quando comparada com os números do início da década de 1990 quando estimativas apontavam entre 30 000 e 100 000 indivíduos.2 O leão-asiático ocorre em uma única população na floresta de Gir e seu número foi estimado em 359 animais em 2005.2 Em 2007 foi reportado a morte de 34 leões devido à caça, eletrocussão, atropelamento e outras causas, mesmo assim, a população é considerada estável.2
Desde a antiguidade o leão vem sofrendo extinções territoriais: Europa Ocidental (ano 1), Europa Oriental (ano 100), Cáucaso (século X), Palestina (século XII),Líbia (1700), Egito (década de 1790), Paquistão (1810), Turquia (1870), Tunísia e Síria (1891), Argélia (1893), Iraque (1918), Marrocos (1922), Irã (1942), dentre outras. Ainda no final do século XIX estava quase extinto da Índia.
Uma série de fatores se acumulam para ameaçar a continuidade da existência dos leões: seu número populacional reduzido, a constante redução de seusterritórios e a caça indiscriminada são os principais. No continente africano, o mais grave fator a contribuir à sua extinção tem sido o abate retaliativo dos sereshumanos: uma ampla cultura de gado favorece ataques ocasionais dos leões aos animais dos fazendeiros, que os perseguem e matam quando isso acontece. A caça, tanto ilegal como legal (pois é permitida em vários países do continente africano) também tem sido fator muito grave: por viver em grandes bandos e em áreas abertas, é mais fácil de ser caçado do que tigres e leopardos, pois sendo estes de mais difícil localização, torna-se o leão o maior alvo da caça indiscriminada.
Em 2012, um estudo revelou que a população de leões em África está reduzida a 32 mil animais, uma quebra brutal face aos 100 mil que existiam há 50 anos. Os leões que deambulam pelas savanas de África perderam até 75% do seu habitat nos últimos 50 anos, na sequência do aumento da densidade populacional nestes territórios. A redução foi mais pronunciada na África Ocidental, em países como Guiné-Bissau, Nigéria, Mali, Costa do Marfim, Senegal ou Burkina Faso. Nos últimos anos, a ocupação por populações humanas de territórios reconhecidos como tradicionais habitats de leões provocou a diminuição do número destes animais, bem como fragmentou os clãs existentes. Apenas nove países registam actualmente a presença de pelo menos mil leões, enquanto a Tanzânia detém mais de 40% da população global de leões presente no continente africano76 .
Cativeiro
Leões fazem parte de um grupo de animais exóticos que são a cerne das exibições de zoológicos desde o final do século XVIII; membros deste grupo são invariavelmente grandes vertebrados e incluem elefantes, rinocerontes, hipopótamos, grandes primatas e outros grandes felinos.77 Embora muitos zoológicos modernos sejam mais seletivos a cerca de suas exibições,78 há cerca de 1 000 leões africanos e 100 asiáticos em zoológicos e parques da vida selvagem ao redor do mundo.79 O leão é considerado uma espécie embaixadora e é mantido para fins de turismo, educação e conservação.79
Ataques contra humanos.
Enquanto um leão faminto provavelmente irá atacar um humano que esteja próximo, normalmente os leões preferem ficar longe do homem. O mais famoso caso de leões devoradores de homens foi o ocorrido em Tsavo, no Quênia, em dezembro de 1898. Dois machos Manelless de cerca de 3 m de comprimento foram responsáveis por mais de 140 mortes em menos de um mês. Os leões entravam nas cabanas dos moradores, que eram mortos e arrastados até à caverna onde os leões viviam, tranformando a vida em um perfeito estado de horror. Segundo o Coronel John Patterson, o mais atormentador era que os leões eram extremamente inteligentes, já que as suas formas de atacar e de se esquivar das armadilhas eram coordenadas e perfeitamente estratégicas e eficazes, de forma diferente de qualquer outro animal. Os moradores da região alegavam que os leões eram na verdade espíritos de dois chefes indígenas que eram contra a construção da ferrovia, e por isso atacavam a região da ferrovia na forma de leões. As mortes só cessaram quando Patterson conseguiu matar os leões. O primeiro, na noite de 9 de dezembro de 1889, e o segundo na manhã de 29 de dezembro, quase tendo sido devorado na segunda caçada. O feito foi retratado no livro The Man-Eaters of Tsavo, da autoria de John Patterson e no filme A Sombra e a Escuridão, de Stephen Hopkins. Houve outros casos de ataques a humanos, como os Leões de Merfuwe. Em ambos os casos, os caçadores que encararam os leões escreveram livros detalhando a "trajetória" dos leões como devoradores de homens. No folclore africano, leões devoradores de homens são considerados demônios.
Há também ataques ocorridos fora do meio ambiente natural do animal, como a Tragédia do Circo Vostok, no Brasil, no qual leões famintos atacaram e mataram uma criança.
Aspectos culturais.
O leão tem sido um ícone para a humanidade por milhares de anos, aparecendo em culturas de toda a Europa, Ásia e África. Apesar de incidentes de ataques a seres humanos, os leões têm tido uma representação positiva na cultura, representando tanto força como nobreza. Uma descrição comum é a sua representação como "rei da selva" ou "rei dos animais", daí, o leão tem sido um símbolo popular da realeza e imponência,80 bem como um símbolo de bravura; que é destaque em vários fábulasdo século VI a.C. do grego Esopo.81
Representações de leões datam desde o início do Paleolítico Superior. A cabeça de leão da escultura de marfim da caverna de Vogelherd nos Alpes da Suábia, no sudoeste da Alemanha, pertencente a cultura aurignacense, foi datada inicialmente com32 000 anos,15 mas uma datação mais apurada revelou ser mais antiga, com cerca de 40 000 anos.82 Pinturas rupestrespaleolíticas de dois leões, retratados se acasalando, da "câmara dos felinos" das cavernas de Lascaux foram datadas em15 000 anos de idade. Leões-da-caverna também estão representados na caverna de Chauvet, descoberta em 1994; e que foi datado em 32 000 anos de idade,83 embora possa ser da mesma idade ou mais jovem que as de Lascaux.84
O Antigo Egito venerava a leoa (o caçador feroz) como sua divindade de guerra e entre os deuses do panteão egípcio vários possuem uma representação felina, Bastet, Mafdet, Menhit, Pakhet, Sekhmet, Tefnut e Esfinge.80 O leão da Nemeia foi simbólico na Grécia Antiga e em Roma, representado como a constelação e o signo do zodíaco Leo, e descrito na mitologia, onde sua pele foi usada pelo herói Hércules.85 O leão foi um símbolo de destaque na antiga Mesopotâmia (da Suméria até os tempos da Assíria e Babilônia), onde foi fortemente associado com a realeza.86 O clássico motivo leão babilônio, encontrado na forma de estátua, escultura ou pintura nas paredes, é muitas vezes referido como o "leão de passos largos da da Babilônia". É na Babilônia que o bíblico Daniel é dito ter sido lançado na cova dos leões.87
No textos purânicos do Hinduísmo, Narasimha ("homem-leão"), a encarnação ou (avatar) de Vishnu, metade leão, metade homem, é adorado por seus devotos e salvou o devoto filho Prahlada de seu pai, o malévolo rei demônio Hiranyakasipu;88Vishnu assume a forma metade l~eao/metade humana, no Narasimha, tendo o dorso e parte inferior humanas e com a cabeça e garras de leão.89 Singh é um antigo nome védico que significa "leão", que remonta há mais de 2000 anos na Índia antiga. Ele foi originalmente usado apenas por Rajputs uma casta militar (hindu Kshatriya) na Índia. Após o nascimento da fraternidadeKhalsa, em 1699, os Sikhs também adotaram o nome "Singh", devido aos desejos de Guru Gobind Singh. Junto com milhões de hindus Rajputs de hoje, também é usado por mais de 20 milhões Sikhs em todo o mundo.90 Encontrado em numerosasbandeiras e brasões em toda a Ásia e Europa, o leão também está representado no Emblema Nacional da Índia.91 O leão é um símbolo para os cingaleses,92 a maioria étnica do Sri Lanka, o termo indo-ariano Sinhala, significa "povo leão" ou "povo com sangue de leão", enquanto um leão empunhando uma espada é a figura central da bandeira nacional do Sri Lanka.93
O leão é um motivo comum na arte chinesa. Ele foi usado pela primeira vez durante o final do período das Primaveras e Outonos (século V ou VI a.C.), e tornou-se muito mais popular durante a dinastia Han (206 BC – AD 220), quando os "leões guardiães imperiais" começaram a ser colocados na frente dos palácios imperiais para proteção. Um vez que os leões não são nativos da China, as descrições iniciais eram um tanto irrealistas, após a introdução da arte budista na China na dinastia Tang (depois do século VI d.C.), os leões foram representados geralmente sem asas, seus corpos se tornaram mais grossos e curtos, e suas jubas mais encaracoladas.94 O dança do leão é uma forma de dança tradicional na cultura chinesa em que os artistas imitam os movimentos de um leão trajados em fantasias de leão, muitas vezes com acompanhamento musical de pratos, tambores e gongos. Eles são realizados no Ano Novo chinês, no Festival da Lua de Agosto e em outras ocasiões de comemoração para a boa sorte.95

"Leão" foi usado como apelido por vários governantes guerreiros medievais com uma reputação de bravura, como o rei inglêsRicardo Coração de Leão, 80 Henry, o Leão (em alemão: Heinrich der Löwe), duque da Saxônia e Robert III de Flandresapelidado de "o leão da Flandres", um grande ícone nacional flamengo até o presente. Leões são frequentemente descritos em brasões, ou como um dispositivo em escudos, ou como partidários (a leoa muito mais infreqüente.). 96 A linguagem formal deheráldica, chamada blazon, emprega termos franceses para descrever as imagens com precisão. Tais descrições especificam se os leões ou outras criaturas estam "erampant" ou "passant", que mostra se eles estaão empinandos ou agachados.97 O leão é usado como um símbolo de equipes desportivas, de associações de equipes nacionais de futebol, como da Inglaterra,Escócia e Singapura aos clubes famosos como o Detroit Lions do NFL,98 Chelsea99 e Aston Villa da liga britânica,100 até clubes menores ao redor do mundo.
Leões continuam a figurar na literatura moderna, sendo símbolo heráldico de muitas famílias da nobreza da série de livros das Cronicas de Gelo e Fogo, como os Lannisters e os Reynes. Na literatura também se destacam leões personagens de caracteres variando do messiânico Aslan, um leão que apresenta muitos dos ideais associados à espécie, como liderança e coragem, em O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa e livros seguintes da série As Crônicas de Nárnia escrita por C. S. Lewis, ao Leão Covarde, antítese a esses mesmos ideais, em O Mágico de Oz. 101 O advento de imagens em movimento viu a contínua presença do simbólico leão, um dos leões mais icônico e amplamente reconhecido é Leo o Leão, que tem sido o mascote para os estúdios Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) desde a década de 1920.102 Na década de 1960, surgiu a mais famosa leoa, o animal queniano Elsa, no filme Born Free, baseado no best-seller internacional de mesmo título.103 O papel do leão como rei dos animais tem sido utilizado em desenhos animados, da década de 1950 com o mangá que deu origem à primeira série japonesa de animação colorida na TV, '’Kimba, o Leão Branco, leão Leonardo da King Leonardo and his Short Subjectss, ambos da década de 1960, até o filme de animação, de 1994, da Walt Disney '’o Rei Leão, que também contou com a canção popular "The Lion Sleeps Tonight" em sua trilha sonora.104 105

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  • Edimilson Siena (Edimilson Siena)
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14 Ago 2014 23:05 #23772 por Edimilson Siena (Edimilson Siena)
Respondido por Edimilson Siena (Edimilson Siena) no tópico INSTITUTO GAIA DE MEIO AMBIENTE
Roseiral

Um rosarium é um jardim especializado em exibir exclusivamente espécies e variedades do gênero Rosa. Existem "rosariums de exposição" em numerosos jardins públicos europeus, onde são organizados periodicamente concursos de novas variedades entre os horticultores. Também existem os "rosariums conservatório", geralmente em jardins botânicos, onde são preservados rosas silvestres.
História
A rosa é valorizada pela sua beleza e fragrância e sempre teve uma história de simbolismo e significados. Os antigos gregose romanos, à identificavam com suas deusas do amor, Afrodite e Vênus. Nos tempos romanos, colocavam uma rosa selvagem na porta de uma sala onde se discutia assuntos confidenciais. A frase “sob a rosa” , utilizada para a condição de manter um segredo, deriva desta antiga prática romana.
Os primeiros cristãos identificavam as cinco pétalas da rosa silvestre com as cinco chagas de Cristo. Apesar desta interpretação, seus lideres ficaram receosos em adota-la como símbolo, devido a sua associação com rituais pagãos e os excessos romanos. A rosa vermelha foi adotada como símbolo cristão do sangue dos mártires. Posteriormente as rosas vieram à ser associadas com a Virgem Maria.
O cultivo da rosa e suas variedades começou na Europa no século XIX. As rosas tem sido divididos em duas categorias: rosas antigas e rosas modernas.
• Entre as rosas antigas encontram-se as variedades Alba, Damasco, Centifólia, Gallica e Moss, que foram muito populares nos jardins europeus até o século XVIII, quando começou a florescer o comércio com a Ásia, sendo então importadas diversas variedades da China.
• A criação da primeira rosa híbrida ocorreu em 1867 por Jean-Baptiste Guillot, marcando o início da era moderna no mundo das rosas. Guillot produziu a classe de rosas mais populares atualmente nas floriculturas e jardins, ao cruzar rosas de floração perpétuas procedentes da China com variedades européias mais vigorosas.
• Na França encontra-se o primeiro rosarium criado no mundo, o Rosarium Val-de-Marne, fundado por "Jules Gravereaux" em 1894, na L'Haÿ-les-Roses.
• No Reino Unido, além de haver rosariums de exibição em numerosos jardins públicos existem, também, rosariums de preservação de espécies silvestres em muitos jardins botânicos. Diversas partes da "coleção nacional de rosas" estão com David Austin, Peter Beales, "Royal National Rose Society" , e no Mottisfont Abbey, onde se encontra uma coleção de arbustos de rosas anteriores às modificações e hibridações de 1900. O "Jardim Botânico da Universidade de Birmingham" mantém uma coleção denominada “a história da rosa européia” .
• Na Itália, desde 1950, existe um rosarium comunitário em Roma, onde o cidadão pode plantar e cuidar seu próprio roseiral. Este rosarium, localizado num antigo cemitério, apresenta cerca de 1.100 espécies e variedades de rosas diferentes.
• Na Espanha, existem rosariums de exposição e concursos internacionais de novas variedades no "Parque do Oeste" em Madri e no "Parque de Cervantes" emBarcelona, além de outras importantes como as do "Parque do Retiro" ( Madri), a do Jardim botânico de Córdoba, entre outras.
• Na Alemanha está o rosarium que possui a maior coleção de rosas do mundo, o "Europa-Rosarium".
• No Uruguai, existe um rosarium clássico em Montevidéu, projetado e cultivado em 1910 pelo francês Jacques Racine.

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