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INSTITUTO GAIA DE MEIO AMBIENTE

  • Rodrigo Bastos Aldobrandeschi di Bonizio (Rodrigo Bastos Aldobrandeschi di Bonizio)
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01 Out 2014 18:12 #24204 por Rodrigo Bastos Aldobrandeschi di Bonizio (Rodrigo Bastos Aldobrandeschi di Bonizio)
Respondido por Rodrigo Bastos Aldobrandeschi di Bonizio (Rodrigo Bastos Aldobrandeschi di Bonizio) no tópico INSTITUTO GAIA DE MEIO AMBIENTE
Imaginei o Bussunda aparecendo e dizendo "pô, vai fazer essa piada do seringueiro de novo?!" rsrsrs

bom texto :)

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  • Edimilson Siena (Edimilson Siena)
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29 Out 2014 14:10 #24570 por Edimilson Siena (Edimilson Siena)
Respondido por Edimilson Siena (Edimilson Siena) no tópico INSTITUTO GAIA DE MEIO AMBIENTE
Tapirus
Tapirus é um gênero de Perissodactyla da família Tapiridae que habita a América Central, a América do Sul e o sul daÁsia, sendo conhecidos popularmente por anta ou tapir. São os maiores mamíferos dos Neotrópicos e também os únicos da ordem Perissodactyla, os ungulados de dedos ímpares. Atualmente, são conhecidas cinco espécies viventes.
Etimologia
"Anta" originou-se do termo árabe lamta
Também são conhecidos pelo nome tupi tapir, derivado do original tapi'ira3 .
Taxonomia e evolução
O gênero Tapirus foi descrito por Mathurin Jacques Brisson, em 1762. Antes disso, Linnaeus havia considerado as espécies do gênero dentro de Hippopotamus. A família Tapiridae só foi descrita por John Edward Gray em 1821. A espécie tipo considerada, Tapirus terrestris, incluía Tapirus pinchaque. Tapirus bairdii já foi classificado em um gênero a parte, Tapirella, e Tapirus indicus em Acrocodia. Atualmente, todas estão incluídas no gênero Tapirus.
Os primeiros tapirídes, tais como Heptodon, apareceram no Eoceno. Eram muito parecidos com as espécies atuais, mas tinham metade do tamanho e careciam da probóscide. Os primeiros tapirídeos verdadeiros surgiram no Oligoceno. NoMioceno, o até então Miotapirus era indistinguível no atual Tapirus. Tapirídeos asiáticos e americanos divergiram entre 20 a 30 milhões de anos atrás: os ancestrais das antas migraram para a América do Sul cerca de 3 milhões de anos atrás, como parte Grande Intercâmbio Americano. Por muito tempo, as antas eram comuns na América do Norte, se extinguindo cerca de 10000 anos atrás. T. merriami, T. veroensis, T. copei, e T. californicus se tornaram extintos na América do Norte no Pleistoceno. O "tapir -gigante" Megatapirus sobreviveu até 4000 anos atrás, na China.
Estudos moleculares sugerem que a primeira espécie atual a divergir no gênero Tapirus foi Tapirus indicus, há cerca de 9 milhões de anos, seguido por Tapirus bairdii, cerca de 5 milhões de anos atrás.7 O clado contendo Tapirus terrestris e Tapirus pinchaque divergiu de Tapirus kabomani há 500 mil anos. Entretanto, T. pinchaque, neste mesma análise filogenética, torna o clado de T. terrestris parafilético.
Espécies viventes
São conhecidas cinco espécies do gênero, sendo que uma quinta espécie foi descrita em 2013.
Características
A anta chega a pesar trezentos quilogramas. Tem três dedos nos pés traseiros e um adicional, bem menor, nos dianteiros. Tem uma tromba flexível, preênsil e com pelos, que sente cheiros e umidade. Vive perto de florestas úmidas e rios: toma, frequentemente, banhos de água e lama para se livrar de carrapatos, moscas e outros parasitas.
Herbívora monogástrica seletiva, come folhas, frutos, brotos, ramos, plantas aquáticas, grama e pasto. Pode ser vista se alimentando até em plantações de cana-de-açúcar, arroz, milho, cacau e melão. Passa quase dez horas por dia forrageando em busca de alimento. De hábitos noturnos, esconde-se de dia na mata, saindo à noite para pastar.
De hábitos solitários, são encontrados juntos apenas durante o acasalamento e a amamentação. A fêmea tem geralmente apenas um filhote, e o casal se separa logo após o acasalamento. A gestação dura de 335 a 439 dias. Os machos marcam território urinando sempre no mesmo lugar. Além disso, a anta tem glândulas faciais que deixam rastro.
Quando ameaçada, mergulha na água ou se esconde na mata. Ao galopar, derruba pequenas árvores, fazendo muito barulho. Nada bem e sobe com eficiência terrenos íngremes. Emite vários sons: o assobio com que o macho atrai a fêmea na época do acasalamento, o guincho estridente que indica medo ou dor, bufa mostrando agressão e produz estalidos.

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  • Edimilson Siena (Edimilson Siena)
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12 Nov 2014 17:24 #24705 por Edimilson Siena (Edimilson Siena)
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Projeto Genoma Humano
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Projeto Genoma Humano (AO 1945: Projecto Genoma Humano) (PGH) consistiu num esforço internacional para o mapeamento do genoma humano e a identificação de todos os nucleótidos que o compõem. Após iniciativa dos Institutos Nacionais da Saúde estadunidenses (NIH), centenas de laboratórios de todo o mundo se uniram à tarefa de sequenciar, um a um, os genes que codificam as proteínas do corpo humano e também aquelas sequências de DNA que não são genes. Laboratórios de países em desenvolvimento também participaram do empreendimento com o objectivo de formar mão-de-obra qualificada em genómica.
História
O projeto foi fundado em 1990 e James D. Watson, na época chefe dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, assumiu inicialmente a direção do projeto. Em 1990, o PGH tinha o envolvimento de mais de 5000 cientistas, de 250 diferentes laboratórios, que contavam com um orçamento, segundo diferentes fontes, que variou de US$ 3 bilhões a US$ 53 bilhões. O PGH contou com um financiamento de 3 milhões de dólares do Departamento de Energia dos Estados Unidos e do NIH estadunidense. O Projeto contou com o envolvimento de diversos laboratórios e centros de pesquisa ao redor do mundo, criando dessa forma o Consórcio Internacional de Sequenciamento do Genoma Humano. Este consórcio publicou um esboço inicial na revista científica Nature em fevereiro de 2001 com cobertura de cerca de 90 por cento do genoma.
No dia 10 de julho de 1999 foi anunciado o primeiro rascunho do genoma humano. Como a precisão do resultado precisava ser máxima, muita análise e revisão foram feitas de modo que cada base no genoma fosse sequenciada num total de 10 a 12 vezes.
Em 14 de abril de 2003, um comunicado de imprensa conjunto anunciou que o projecto fora concluído com sucesso, com a sequenciação (no Brasil, sequenciamento) de 99% do genoma humano com uma precisão de 99,99%.
Integrantes
O PGH foi um consórcio internacional. Basicamente, 17 países iniciaram programas de pesquisas sobre o genoma humano. Os maiores programas desenvolvem-se na Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, República Popular da China, Coreia do Sul, Dinamarca, Estados Unidos, França, Israel, Itália, Japão, México, Países Baixos,Reino Unido, Rússia e Suécia.
Alguns países em desenvolvimento, não incluídos na relação acima, participam através de estudos de técnicas de biologia molecular de aplicação à pesquisa genética e estudos de organismos que têm interesse particular para suas regiões geográficas.
Informações sobre estes países e suas pesquisas de contribuição para o PGH podem ser obtidas através da "Human Genome Organization" (HUGO), que conta com cerca de 1000 membros de 50 países, para ajudar a coordenar a colaboração internacional ao projeto.
Diferentes abordagens: setor público e setor privado
Em 1998, liderada pelo cientista Craig Venter, a Celera Genomics entra na corrida pelo genoma, prometendo sequenciar o genoma humano em menos tempo com um financiamento de apenas dois bilhões de dólares, um valor relativamente menor do que o proposto inicialmente pelo Projeto Genoma. O propósito da participação da empresa era fornecer o código decifrado por um determinado preço àqueles associados ao grupo, além de buscar a patente dos genes envolvidos nos principais distúrbios e doenças humanas. O PGH, conduzido pelos órgãos do governo obteve dados de alta qualidade e precisão - inclusive para as porções do DNA que não contêm gene. Por esse setor foi usada a tecnologia de Whole Genome Sequencing.
A iniciativa privada, formada pela empresa Celera Genomics e liderada por Craig Venter, juntou-se ao projecto em vista do potencial de lucro que as pesquisas poderiam trazer, especialmente para as indústrias farmacêuticas. A rapidez na obtenção de resultados, que podem ser transformados em patentes, tornou-se crucial para elas. Então optaram por um método mais objectivo: sequenciamento por Shotgun (whole genome “shotgun” sequencing), é uma abordagem mais rápida, evidentemente, embora menos precisa.
No dia 4 de Setembro de 2007, o grupo de pesquisa do Instituto J. Craig Venter publicou a sequência completa do genoma do próprio pesquisador Craig Venter . A grande revolução nesse novo trabalho é a de que o genoma avaliado corresponde ao genoma diplóide, contendo a informação de cada par de cromossomo herdado de nossos pais, ao contrário da sequência determinada pelo Projeto Genoma que corresponde ao genoma haplóide. Como resultado, descobriu-se que a semelhança das sequências genéticas entre dois indivíduos é de 99,5% e não de 99,9% como se imaginava ao fim do Projeto Genoma Humano. O projeto genoma humano é muito importante para a saúde humana,pois,é a revolução da comunidade científica.
Debate ético
Um aspecto particular do PGH estadunidense é que ele procurou abordar também os aspectos éticos, legais e sociais envolvidos.
Os responsáveis pelo projecto acreditavam que a descoberta da posição de cada gene, além de sua composição, seria valiosa para diagnóstico e a cura de muitas doenças, como cancro, obesidade, diabetes, doenças auto-imunes e hipertensão. Os críticos do projecto, no entanto, alertavam para o perigo do uso indevido das informações genéticas. Candidatos a emprego, por exemplo, poderiam ser recusados com base em testes capazes de revelar predisposição genética para certas doenças, como o alcoolismo.
A empresa Celera fez o pedido da patente dos 6500 genes que mapeou. Esse pedido de patente gerou problemas de ordem ética, pois isso poderia inviabilizar a produção de medicamentos baseados nesse conhecimento, levando ao presidente dos Estados Unidos Bill Clinton declarar que o genoma humano não poderia ser patenteado.
Resultados
Resultados imediatos
Foram sequenciados todos os genes, em torno de 25.000 e constituindo pouco mais de 20% do material genético total humano.Por limitações tecnológicas, cerca de 1% do genoma não pode ser sequenciado por possuir muitas repetições de bases nitrogenadas (centrómeros e telómeros dos cromossomas, p. ex.). Também é importante ressaltar que a maior parte do genoma humano parece não ser codificante e existe provavelmente por razões estruturais e regulatórias.
De todos os genes que tiveram sua sequência determinada, aproximadamente 50% codificam proteínas de função conhecida.
Resultados gerais
Apesar dessas lacunas, a conclusão do genoma já está facilitando o desenvolvimento de fármacos muito mais potentes, a compreensão de diversas doenças genéticas humanas e facilitando a realização de novos projetos genoma.
O PGH já completou a descoberta de mais de 1800 genes de doença, assim como facilita a identificação de outros genes associados a doenças. Além disso, pelo menos 350 produtos biotecnológicos resultantes dos conhecimentos gerados pelo PGH estariam passando por ensaios clínicos. As ferramentas desenvolvidas no PGH continuam servindo para caracterizar genomas de outros organismos importantes.

Histórico do estudo do DNA
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Até 1899
• 1865 - Gregor Mendel publica trabalho sobre experimentos com ervilhas em que propõe as leis da hereditariedade e supõe que as características hereditárias são transmitidas em unidades.
• 1869 - O suíço Friedrich Miescher isola, a partir do pus humano e do esperma do salmão, uma substância com alto teor de fósforo que chama de "nucleína", posteriormente denominada "ácido desoxirribonucléico" (ADN).
• 1882 - O alemão Walter Flemming descobre corpos com formato de bastão dentro do núcleo das células, que denomina "cromossomas".
1900 até 1919
• 1900 - O holandês Hugo de Vries, o alemão Carl Correns e o austríaco Erich Tschermak von Seysenegg chegam de forma independente aos resultados de Mendel sobre as leis da hereditariedade.
• 1902 - O norte-americano Walter Sutton e o alemão Theodor Boveri dão início à teoria cromossómica da hereditariedade.
• 1909 - O dinamarquês Wilhelm Johannsen introduz o termo "gene" para descrever a unidade mendeliana da hereditariedade. Utiliza os termos "genótipo" e "fenótipo" para diferenciar as características genéticas de um indivíduo de sua aparência externa.
• 1915 - O norte-americano Thomas Hunt Morgan e outros publicam o livro "O Mecanismo da Hereditariedade Mendeliana", no qual relatam experimentos comdrosófilas e mostram que os genes estão linearmente dispostos nos cromossomos.
1940 até 1959
• 1949 - O austríaco Erwin Chargaff descobre, nos EUA, uma relação quantitativa entre as bases do ADN: a proporção entre adenina e timina é sempre igual, e o mesmo ocorre entre guanina e citosina.
• 1950 - Os norte-americanos Linus Pauling e Robert Corey identificam a estrutura molecular básica de proteínas. Eles propõem uma estrutura para o ADN com três cadeias helicoidais entrelaçadas (o modelo da tripla hélice).
• 1952 - A britânica Rosalind Franklin obtém imagens de ADN, por difracção de raios X.
• 1953 - O norte-americano James Watson e o britânico Francis Crick decifram, em 7 de Março, a estrutura de dupla hélice para o ADN e a publicam na revista "Nature" de 25 de Abril. Em 30 de maio, também na "Nature", Watson e Crick analisam as implicações genéticas de seu modelo e sugerem um mecanismo para a replicação do ADN.

• 1958 - Os norte-americanos Matthew Meselson e Franklin Stahl confirmam a hipótese feita por Watson e Crick de que o ADN replica-se de maneira semiconservativa.
1960 até 1979
• 1972 - O norte-americano Paul Berg obtém moléculas de ADN recombinante, unindo ADN de diferentes espécies e inserindo esse ADN híbrido em uma célula hospedeira.
• 1975 - Grupos de pesquisa desenvolvem métodos de seqüenciamento de ADN.
• 1976 - Criada a primeira companhia de engenharia genética, a Genentech.
1980 até 1999
• 1980 - A Suprema Corte dos EUA decide que formas de vida alteradas podem ser patenteadas.
• 1982 - O primeiro animal (camundongo) transgénico é obtido nos EUA.
• 1983 - Companhias nos EUA conseguem obter patentes para plantas geneticamente modificadas. É mapeado nos EUA o primeiro gene relacionado a uma doença, um marcador da doença de Huntington encontrado no cromossoma 4.
• 1985 - Alec Jeffreys (inglês) descreve técnica de identificação que ficou conhecida como "impressão digital" por ADN.
Os NIH dos EUA aprovam directrizes gerais para a realização de experimentos com terapia genética em seres humanos.
• 1986 - Plantas de tabaco geneticamente modificadas para se tornarem resistentes a herbicida são testadas em campo pela primeira vez, nos EUA e na França.

• 1988 - Nos EUA, Philip Leder e Timothy Stewart obtêm primeira patente para um animal geneticamente modificado, um camundongo.
• 1989 - Criação nos EUA do Instituto Nacional para Pesquisa do Genoma Humano (NHGRI), chefiado por James Watson, para determinar toda a sequência do ADN que compõe os cromossomas humanos.
• 1994 - Liberação de tomate, primeiro alimento geneticamente modificado cuja venda é aprovada pela FDA.
• 1995 - É obtida a primeira sequência completa de ADN de um organismo de vida livre, a bactéria Hemophilus influenzae.
• 1997 - Nascimento da ovelha Dolly, primeiro mamífero clonado a partir de uma célula de um animal adulto pelo Instituto Roslin (Escócia). Mapa genético completo do camundongo.
2000 até 2019
• 2000 - Pesquisadores do consórcio público Projeto Genoma Humano e da empresa privada norte-americana Celera anunciam o rascunho do genoma humano. No Brasil, pesquisadores paulistas anunciam o seqüenciamento do genoma da bactéria Xylella fastidiosa, a causadora da doença do amarelinho em cítricos. O artigo foi destacado na capa da revista "Nature".
• 12 de Fevereiro de 2001 - É anunciada a publicação da análise da sequência do genoma humano.
• 2003 - Conclusão parcial da análise da sequência do genoma humano (PGH).

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  • Edimilson Siena (Edimilson Siena)
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05 Dez 2014 15:03 #24743 por Edimilson Siena (Edimilson Siena)
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Aquecimento global
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Aquecimento global é o processo de aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra causado pelas emissões humanas de gases do efeito estufa, amplificado por respostas naturais a esta perturbação inicial, em efeitos que se autorreforçam em realimentação positiva. Esse aumento de temperatura vem ocorrendo desde meados do século XIX e deverá continuar no século XXI.
Segundo o Quinto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas(IPCC), que deve aparecer na íntegra até fins de 2014, elaborado sob os auspícios da Organização Meteorológica Mundial e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, e que representa a síntese científica mais ampla, atualizada e confiável sobre o assunto, a mudança na temperatura da superfície terrestre vem ocorrendo com certeza no último século, com um aumento médio de 0,78 °C quando comparadas as médias dos períodos 1850–1900 e 2003–2012. A média teve uma variação de 0,72 a 0,85 ºC. Cada uma das tês últimas décadas bateu o recorde anterior de ser a mais quente desde o início dos registros. É virtualmente garantido que os extremos de temperatura têm aumentado globalmente desde 1950, e que desde 1970 a Terra acumulou mais energia do que perdeu.3 A maior parte do aumento de temperatura se deve a concentrações crescentes de gases do efeito estufa, emitidos por atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis, o uso de fertilizantes e odesmatamento. Esses gases atuam obstruindo a dissipação do calor terrestre no espaço.
Por várias questões práticas, os modelos climáticos referenciados pelo IPCC normalmente limitam suas projeções até o ano de 2100, são análises globais e por isso não oferecem grande definição de detalhes. Embora isso gere mais incerteza para previsão das manifestações regionais e locais do fenômeno, as tendências globais já foram bem estabelecidas e têm se provado confiáveis. Os modelos usam para seus cálculos diferentes possibilidades (cenários) de evolução futura das emissões de gases estufa pela humanidade, de acordo com tendências de consumo, produção, crescimento populacional, aproveitamento de recursos naturais, etc, cenários que são todos igualmente plausíveis, mas não se pode ainda determinar qual deles se materializará, pois muitas coisas podem mudar no caminho. As probabilidades estimadas com razoável segurança atualmente indicam que as temperaturas globais subirão entre 1,1 °C e 6,4 °C até aquela data, uma faixa de variação que depende do cenário selecionado e da sensibilidade dos modelos utilizados nas simulações. Em geral espera-se uma elevação em torno de 4 °C até o fim do século. Projeções mais além são mais especulativas, mas não é impossível que o aquecimento progrida ainda mais, desencadeando efeitos devastadores.

O aumento nas temperaturas globais e a nova composição da atmosfera desencadeiam várias alterações decisivas nos sistemas da Terra. Afetam os mares, provocando a elevação do seu nível e mudanças nas correntes marinhas e na composição química da água, verificando-se acidificação,dessalinização e desoxigenação. Prevê-se uma importante alteração em todos os ecossistemas marinhos, com impactos na sociedade humana em larga escala. Afetam irregularmente o regime de chuvas, produzindo enchentes e secas mais graves e frequentes; tendem a aumentar a frequência e a intensidade de ciclones tropicais e outros eventos meteorológicos extremos como as ondas de calor e de frio; devem provocar a extinção de grande número de espécies e desestruturar ecossistemas em larga escala, e gerar por consequência problemas sérios para a produção de alimentos, o suprimento de água e a produção de bens diversos para a humanidade, benefícios que dependem da estabilidade do clima e da riqueza dos ecossistemas O aquecimento e as suas consequências serão diferentes de região para região, mas a natureza destas variações regionais ainda é difícil de determinar de maneira exata, mas sabe-se que nenhuma região do mundo será poupada de mudanças, e muitas serão penalizadas pesadamente, especialmente as mais pobres. O Ártico é a região que está aquecendo mais rápido, verificando-se progressivo derretimento do permafrost e do gelo marinho, temperaturas recorde, secas mais intensas e profunda modificação em seus biomas, com desaparecimento de espécies nativas e invasões em massa por espécies exóticas. Gelos de montanha em todo o planeta estão também em recuo acelerado, modificando seus respectivos ecossistemas e reduzindo a disponibilidade de água potável. Mesmo que as concentrações de gases estufa cessem imediatamente, certas reações já foram desencadeadas e seus efeitos não podem mais ser evitados, de forma que, se já existem muitos problemas, inevitavelmente eles vão piorar em alguma medida por um efeito cumulativo retardado. É evidente que a mudança para um modelo econômico de baixa emissão não acontecerá de imediato, por isso a sociedade deve preparar-se para enfrentar em breve dificuldades maiores do que as que vive hoje. Ao mesmo tempo, isso diz que as mudanças devem se acelerar o quanto antes para que dificuldades ainda mais dramáticas não se concretizem, o que lançaria um pesado fardo para as futuras gerações, provavelmente impossível de ser suportado, que levaria ao colapso da civilização.
Apesar de a maioria dos estudos ter seu foco até 2100, já se sabe também que o aquecimento e suas consequências deverão continuar por séculos adiante, e algumas consequências, graves, serão irreversíveis dentro dos horizontes da atual civilização. Os governos do mundo em geral trabalham hoje para evitar uma elevação da temperatura média acima de 2ºC, considerada o máximo tolerável antes de se produzirem efeitos globais em escala catastrófica. Num cenário de elevação de 3,5 °C a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) prevê a extinção provável de até 70% de todas as espécies hoje existentes. Se a elevação chegar ao extremo de 6,4°C, que não está descartada, e de fato a cada dia parece se tornar mais plausível, pode-se prever sem dúvidas mudanças ambientais em todo o planeta em escala tal que comprometerão irremediavelmente a sobrevivência da civilização como hoje a conhecemos, bem como da maior parte de toda a vida na Terra. Com um modelo de vida predatório e imprevidente, a sociedade já está esgotando mais de 60% das riquezas naturais da Terra, produzindo taxas de emissão de gases estufa em elevação contínua. Considerando que a população mundial está em crescimento rápido, devendo chegar a 9 bilhões de pessoas em 2050, e que lá suas necessidades de recursos naturais serão muito maiores do que as atuais, entende-se assim por quê, se a geração presente não fizer nada para mudar as tendências em vigor de seu modo de vida, deixará de herança um planeta à beira da exaustão e com um clima profundamente perturbado, tornando a sobrevivência das gerações futuras necessariamente muito mais difícil. Neste sentido, esperam-se importantes desafios sociais se agravando em larga escala, como a fome, a pobreza e a violência. Muitas pesquisas mais recentes trouxeram novas evidências de que as projeções do IPCC, por mais preocupantes que já sejam, foram conservadoras, e que as medidas preventivas e mitigadoras adotadas pela sociedade estão acontecendo num ritmo lento demais e são pouco ambiciosas, aumentando, portanto, a probabilidade de que o resultado da inação seja desastroso num futuro próximo.
Embora a imprensa ainda alimente muitas controvérsias, frequentemente mal informadas, tendenciosas ou distorcidas, e haja grande pressão política e econômica para se negar ou minimizar as fortes evidências já reunidas, o consenso científico é de que o aquecimento global está a acontecer inequivocamente, e precisa ser contido com medidas vigorosas sem nenhuma demora, pois os riscos da inação, sob todos os ângulos, são altos demais. O Protocolo de Quioto, bem como inúmeras outras políticas e ações nacionais e internacionais, visam a estabilização da concentração de gases de efeito estufa para evitar uma interferência antrópica perigosa no ambiente.Em novembro de 2009 eram 187 os Estados que assinaram e ratificaram o protocolo. Está prevista para 2014 a publicação da quinta atualização do relatório do IPCC, que deve sintetizar o resultado de novas pequisas com modelos teóricos mais avançados e novos dados observacionais. Seu esboço aprovado do Sumário para Criadores de Políticas, no entanto, já foi divulgado, e segundo declaração do IPCC o novo relatório deve confirmar com ainda maior segurança a origem humana do problema, e enfatizar que os riscos da inação se tornaram maiores.

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  • Edimilson Siena (Edimilson Siena)
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15 Jan 2015 19:18 #24842 por Edimilson Siena (Edimilson Siena)
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Quartzo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O quartzo é o mais abundante mineral da Terra (aproximadamente 12% vol.). Alguns autores consideram mais abundantes os feldspatos, mas estes constituem um grupo, formado de várias espécies, não uma espécie só. Possui estrutura cristalina trigonal composta por tetraedros de sílica (dióxido de silício, SiO2), pertencendo à subclasse dostectossilicatos. O seu hábito cristalino é um prisma de seis lados que termina em pirâmides de seis lados, embora frequentemente distorcidas e ainda colunar, em agrupamentos paralelos, em formas maciças (compacta, fibrosa, granular, criptocristalina), maclas com diversos pseudomorfos. Possui dureza 7 na Escala de Mohs. Apresenta as mais diversas cores(alocromático), caracterizando suas muitas variedades. Peso específico 2,65. Sem clivagem, apresentando fractura concoidal. O nome "quartzo" é de origem incerta, sendo a mais provável a palavra alemã "quarz", que por sua vez seria de origem eslava.
Mineradores de rochas contendo quartzo podem sofrer de uma doença denominada silicose.
Tipos de ocorrência

Ocorre geralmente em pegmatitas graníticas e veios hidrotermais. Cristais bem desenvolvidos podem atingir vários metros de extensão e pesar centenas de quilogramas. A erosão de pegmatitas pode revelar bolsões de cristais, conhecidos como "catedrais". Pode também ter origem metamórfica ou sedimentar. Geralmente associado aos feldspatos e micas. É constituinte essencial de granito, arenito, quartzitos por exemplo. Adicionalmente, pode ocorrer em camada, particularmente em variedades como a ametista; neste caso, os cristais desenvolvem-se a partir de uma matriz e deste modo apenas é visível uma pirâmide terminal. Um geode de quartzo, consiste de uma pedra oca (geralmente de forma aproximadamente esférica), cujo interior é revestido por uma camada de cristais.
Quartzo sintético
Uma vez que o quartzo ocorre muitas vezes maclado, muito do quartzo utilizado industrialmente é sintetizado. São produzidos grandes e perfeitos cristais não maclados em autoclave por meio do processo hidrotermal.
Aplicações e utilizações

Areia para moldes de fundição, fabricação de vidro, esmalte, saponáceos, dentifrícios, abrasivos, lixas, fibras ópticas, refratários, cerâmica, produtos eletrônicos, relógios, indústria de ornamentos; fabricação de instrumentos ópticos, de vasilhas químicas etc. É muito utilizado também na construção civil como agregado fino e na confecção de jóias de baixo preço, em objetos ornamentais e enfeites, na confecção de cinzeiros, colares, pulseiras, pequenas esculturas, etc.

Alguns cristais de quartzo são piezoeléctricos e usados como osciladores em aparelhos electrónicos tais como relógios erádios.
Extração mundial
País Extração em 2005 (em toneladas)1

Estados Unidos
30,600
Eslovénia
11,000
Alemanha
8,160
Áustria
6,800
França
6,500
Espanha
6,500
Portugal
5,000
Japão
4,850
Reino Unido
4,500
Austrália
4,000
Brasil
1,600
Itália
1,600
Resto do mundo 33,485
Totais 118 000
Variedades de quartzo
Sendo o mineral mais comum na natureza, existe um número impressionante de designações diferentes. A distinção mais importante entre tipos de quartzo é entre as variedades macrocristalinas (com cristais individuais visíveis a olho nu) ecriptocristalinas (agregados de cristais apenas visíveis sob grande ampliação). Calcedônia é um termo genérico para as variedades criptocristalinas, que são opacas ou translúcidas, enquanto que as variedades transparentes são geralmente macrocristalinas. O prásio tem cor verde-oliva devida à presença de hornblenda, cloritas ou abundantes cristais aciculares de actinolita. Não deve ser confundido com prasiolita, quartzo verde obtido artificialmente. Apesar de o citrino ocorrer naturalmente, geralmente é produzido por aquecimento de ametista. A carneliana, ou cornalina, tem cor vermelha (a mais valiosa), alaranjada ou amarela e pode receber tratamento para adquirir uma coloração mais profunda.
Ainda que os nomes dados a diversas variedades ao longo dos tempos sejam derivados da cor, os esquemas científicos de nomenclatura referem-se sobretudo à microestrutura do mineral. A cor é um identificador secundário para os minerais criptocristalinos, sendo, no entanto, um identificador primário para as variedade macrocristalinas. Contudo, isto nem sempre é verdadeiro.
Variedades cristalinas
• Cristal de rocha ou quartzo hialino
• Ametista
• Citrino
• Quartzo fumado ou enfumaçado
• Quartzo morion
• Quartzo rosa
• Quartzo leitoso
• Quartzo azul
• Quartzo olho-de-falcão
• Quartzo olho-de-tigre
• Quartzo olho-de-gato
• Quartzo sagenítico
• Aventurina
Variedades criptocristalinas fibrosas (calcedônias)
• Calcedônia
• Ágata
• Carneliana ou cornalina
• Sárdio
• Crisoprásio ou crisoprase
• Heliotropo oiu heliotrópio
• Ônix
• Ágata muscínea ou ágata musgo
• Madeira petrificada
• Plasma
Variedades criptocristalinas granulares
• Sílex
• Jaspe
• Prásio
Minerais do grupo do quartzo
Estes minerais têm a mesma composição química do quartzo(dióxido de silício, SiO2) mas apresentam estruturas cristalinas diferentes. Por esta razão estes minerais, incluindo o quartzo, denominam-se polimorfos de sílica (SiO2). O tipo de estrutura cristalina formada depende da temperatura e pressão existentes no momento da cristalização.
• Cristobalita
• Tridimita
• Stishovita
• Coesita
• Betacristobalita
• Betaquartzo
• Betatridimita

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