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O X DA QUESTÃO

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03 Nov 2016 23:10 #34344 por Valdinei Martins (valdineivmjo)
Respondido por Valdinei Martins (valdineivmjo) no tópico O X DA QUESTÃO
O X DA QUESTÃO
O CHORO

Em 2014 por ocasião da reeleição de Dilma Rousseff, eu como muitos outros descontentes com aquele fato lamentamos, protestamos e criticamos. Foi realmente uma eleição muito conturbada. A então Presidente teve uma das piores campanhas a reeleição já vistas, começou mal e contou com forte interferência do partido, da propaganda e de latentes mentiras na campanha.
Seu opositor no segundo turno, embora não seja a pessoa ideal e nem do partido ideal, se é que isso exista, fez uma leitura panorâmica do Brasil e do muito com equilíbrio e bom senso, como se provou logo nos primeiros meses de 2015. Enfim, tudo isso revirava o campo político em 2014.

Passados os primeiros dias, os vitoriosos seguiram seu destino, os derrotados também e nós eleitores passamos a observar tudo aquilo. Particularmente, eu não acreditava no governo da Dilma. A situação dela era ruim com o Partido, com as instituições, os políticos e com a opinião pública, o que se provou nos grampos (sobretudo o de Eduardo Paes).

Dois anos e um impeachment depois, tivemos novamente eleições. Dessa vez, nos municípios vimos a mesma disputa natural de nosso temperamento. Mas algumas coisas me chamaram atenção:

Houve uma tendência no Brasil inteiro de eleger políticos mais conservadores.
Houve um trabalho de depreciação do perfil conservador tanto dos candidatos quanto dos eleitores.
Houve aqui na cidade do Rio de Janeiro, algo muito ruim. O Candidato derrotado no segundo turno mostrou-se completamente transtornado no segundo turno. Partiu para o ataque direto à religião, tentou infiltrar-se na torcida do Flamengo, mudou de posição em boa parte de seu programa de governo, adotando posições de Índio da Costa, Flávio Bolsonaro e Pedro Paulo, que ele combatia firmemente no primeiro turno...

Por fim, recusou-se cumprimentar o Prefeito Eleito, tem estimulado uma série de ações para depreciar o governo que ainda nem iniciou e a troco de que?

É natural que em um primeiro momento a frustração de uma derrota política agravada por um retrocesso considerável de um projeto de poder, tumultue as ações. A Esquerda perdeu espaços consideráveis, a influência na máquina pública vê-se ameaçada nas principais cidades do país e no Governo Federal. A América Latina tem o mesmo cenário e, talvez "nunca na história desse país" haja uma outra onda vermelha desta magnitude.

A juventude conservadora está se organizando, em breve teremos partidos de direita e esse é um processo natural. Infelizmente, no grupo ainda predominante, não avançamos em debates, discussões e apresentação de temas. Há muita mobilização de protestos, peitaço, beijaço, marcha das vadias, cerco a igrejas, depredações, vilipêndios, cusparadas... e o tal do "primeiramente, fora Temer".

Como eu era bem novo quando Lula foi eleito e acompanhava o que eu conhecia como esquerda, não sei o que é estar entre os que estão perdendo espaço político. Estava "ganhando" com o PT em 2002 e fui me distanciando disso gradualmente a partir de 2009 até estar "do outro lado" em 2012. De qualquer forma, pensando no Brasil e no Movimento que se pretende defender, esse choro e essa agressividade vistos não me parecem ter muito proveito.

Imagino que no RJ e em SP teremos um 2017 complicado por causa dessa resistência pirracenta. Toma que as coisas sejam mais na pena do que no grito.

Valdinei de Bragança e Coeleone Bionaz
BARÃO DE POZZOMAGGIORE
Magistrado Maior
17º Presidente do Senado Real
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"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
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04 Nov 2016 10:46 #34345 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico O X DA QUESTÃO
Para tentar, como sempre, manter uma linha racional de diálogo e evitar equívocos interpretativos, vou começar assim: não estou a falar do que disse apenas a comentar uma existência que aparece no texto. Assim não falo do seu texto ou da sua posição, mas "da coisa em si mesma". E dito isso, vamos a alegação:

Pouca coisa nesta vida me assusta tanto quanto jovens conservadores!

Pensar em um jovem conservador é um desafio, não é, sequer, natural. Pois a natureza do jovem é ser novo, e a natureza do conservador é manter o velho. Todo conservador é historicamente equivocado, pois supõe, quase sempre sem fundamento algum, que o passado foi melhor. Que a época dos pais foi melhor, que a época dos avós foi melhor, que a época dos bisavós fora melhor, e assim "ad infinitum" até supor e crer, sem base alguma, que a época bíblica fora melhor... Ou, a época em se deu o surgimento de seu profeta.

Então este é o princípio do conservadorismo: conservar aquilo que se crê, ter sido melhor no passado. O problema deste pensamento é que o estudo histórico nos mostra, muito claramente, que em sociedade alguma do planeta, o "ontem" foi melhor que o "agora".

Não me preocupa demasiadamente este "retorno ao equívoco" pois sou uma pessoa a caminhar para o fim da vida e sem filhos. Mas, não deixa de ser notável e em certos aspectos preocupante, ver uma leva de jovens, em caráter mundial, propensos ao conservadorismo. Ou talvez seja importante que estes jovens venham a aderir a isso para que, a partir da ruína que vierem criar, possam perceber que, juventude e conservadorismo, não deveriam se misturar.

Vostra Altezza Líryan Lourdes Kawsttryänny Umbria
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06 Nov 2016 01:41 #34350 por Valdinei Martins (valdineivmjo)
Respondido por Valdinei Martins (valdineivmjo) no tópico O X DA QUESTÃO
Duque, preciso reconhecer seu esforço para não ofender nem causar atrito. Isso é muito bom.
Por outro lado, preciso dizer que a posição que Vossa Alteza assume no discurso é, justamente, o que muitas vezes, mesmo sem intenção dispara os conflitos.

Dizer que não concorda ou não gosta do conservadorismo é uma coisa. Outra coisa completamente diferente é menosprezar aqueles que pensam diferente. Vossa Alteza, talvez até sem perceber, acaba assumindo uma posição de julgamento não apenas da sua impressão ou opinião sobre o assunto, mas como parecer definitivo sobre ele.

Compre-me dizer que o seu pensamento a respeito dos jovens conservadores é não só equivocado, como o espelho fidedigno de tudo o que Vossa Alteza aponta como retrógrado e atrasado. Na verdade seu pensamento sobre o assunto é um tipo de muro que limita previamente algo que é natural do jovem e do ser humano em geral. A tomada de decisão baseada nas suas próprias impressões e escolhas. Não seguimos uma manual, por mais óbvio ou claro que possa parecer, as escolhas são imprevisíveis.
Bom, podemos ver Rita Lee tatuada, fumando maconha, provocando a PM e promovendo o "sexo livre" no auge de seu século quase completo e um jovem de 18 anos caminhando na contramão de tudo isso. Cabelos brancos, embora pareçam não são sinônimos de experiência e sabedoria. Não para velhos conservadores e nem o contrário.

Vossa Alteza fala que todo conservador é historicamente equivocado e daí lista uma série de fatores que, na sua opinião, formam uma mente conservadora. Valeria discutir aqui o mérito de cada uma das afirmações, mas o prezado Duque facilita o trabalho quando começa a alegação citando todo conservador. Nem sei como comentar sua fala nesse sentido por que ela é absurda, resume mediocremente convicções e valores de grande parte da nossa sociedade.

Valdinei de Bragança e Coeleone Bionaz
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06 Nov 2016 02:05 #34351 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico O X DA QUESTÃO
Valdinei,

Vamos tentar assim: se um jovem se drogar, tatuar, e cuspir em um PM ele não está sendo progressista ou novo, ele está sendo conservador! Está sendo conservador pois, Rita Lee, é velha! Ela não representa o novo, ela não representa o nosso momento. A infeliz Rita Lee, que se diz roqueira, é uma geração passada, e os atos dela, se forem copiados, não serão novos, serão, conservadores! Não há nisso nada de jovem ou novo... Então uma pessoa que queira seguir a Rita Lee e fazer o que ela fez, está cometendo o que disse sobre o equívoco do jovem que se apega ao velho, ao passado. Seguir a Rita Lee e seguir um destes políticos ultra-conservadores não tem diferença alguma! São dois lados de uma mesmíssima moeda. É, basicamente, estímulo e resposta! E se nos mantermos no "estímulo e resposta" precisaremos considerar que a humanidade não é capaz de evoluir.

Pois a Rita Lee é apenas uma resposta a uma sociedade que não existe mais. A sociedade ainda é careta e cafona, ainda é coronelista, ainda é muita coisa próxima da sociedade que gerou a "Rita Lee", mas não é a mesma! Não exite mais a sociedade que gerou a "Rita Lee".

A construção do equilíbrio entre o que gerou a "Rita Lee", ou seja, aquela personagem e a sociedade que a gera, pois ela é uma resposta a uma sociedade autoritária, este equilíbrio é para estar presente na minha geração. Aqui falamos de pessoas de 40 anos, certo? As pessoas com 30, já são outra história, com vinte... outra história... São gerações! Uma pessoa de 40 que vê Rita Lee como exemplo é uma pessoa conservadora! Esta pessoa para ser "jovem" tem que estar à frente disso! Ver as dimensões, o que criou, o que é resposta, o que é estímulo... Compreender e fazer melhor.

O que estou dizendo é que se, uma pessoa de 40 "idolatra" o estereótipo da Rita Lee, esta pessoa é um "jovem conservador" que vai cair naquela crítica que eu teci sobre a juventude e o conservadorismo. Então é complexo! O que posso te dizer aqui é que este assunto é complexo! E com poucas palavras aqui realmente é difícil para qualquer um ser realmente 100% claro e objetivo. E sexo livre é muito mais complexo ainda, não deveriamos nem mais usar este termo, já deveria ser de entendimento comum. :D

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06 Nov 2016 02:48 #34352 por Valdinei Martins (valdineivmjo)
Respondido por Valdinei Martins (valdineivmjo) no tópico O X DA QUESTÃO
Então... Como eu disse, é sua visão sobre os jovens, os conservadores, a sociedade... Não significa que eles sejam ou pensem exatamente como você está descrevendo. Na verdade, o que Vossa Alteza diz reflete o que o prezado Duque pensa ou como gostaria que fosse.

O conceito não pode ser tão raso. O oposto do que foi descrito por Vossa Alteza seria irracionalidade. Imagine que essa juventude livre e inovadora se despojasse gratuitamente de quaisquer modelos, exemplos simplesmente por representar o velho, o já testado, usado, falido... O mundo seria ridiculamente louco e chato. Como uma criança que ignora completamente os riscos e os avisos.

Aqui no Reino da Italia, por exemplo, quantas vezes somos chamados a ouvir os velhos, os antigos e os experientes? Quantas propostas, novidades e inovações são tolidas? Se neste ambiente limitado e sem danos mais graves há de se manter certas tradições, formalidades e conservar conceitos e costumes, quanto mais na sociedade macro, nas relações físicas e institucionais.

Se há ago que desafia o jovem hoje é a antiga máxima da MTV "desligue a tv e vá ler um livro" isso é o conservadorismo revolucionário. Por que ser um Cazuza, um Renato Russo ou um Che Guevara não está mais na moda. Talvez ser um Bento XVI aos 18 anos seja um ultraje para alguns... Mas não deixa de ser liberdade de expressão, de consciência.

Definitivamente, não há nada novo debaixo do céu. Se qualquer coisa que façamos que não seja inédita é conservador, então o que não o seria? Conservador é só um título, um rótulo que define alguns princípios, valores e instituições fundamentais na visão de determinado grupo, enquanto podem ser abomináveis na visão de outros.

Por fim, ainda segundo seu ponto de vista, se há ultra conservadores, há os meio conservadores e os nada conservadores. Mas... quem seriam esses?

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