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O X DA QUESTÃO

  • Fernando Orleans (fernandoorleans)
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01 Dez 2016 17:50 #34473 por Fernando Orleans (fernandoorleans)
Respondido por Fernando Orleans (fernandoorleans) no tópico O X DA QUESTÃO

Os opositores da Monarquia geralmente falam blá blá blá democracia, blá blá blá escravidão, blá blá blá instituições, blá blá blá catolicismo, blá blá blá absolutismo.



Meu caro, sou monarquista desde o plebiscito, no inicio por ideias infantis e ingênuas, hoje por entender que um equilíbrio entre esses atores, sendo um dele “quase imparcial” pode levar a uma segurança maior.


Um parlamentarismo monárquico aos meus olhos é o melhor caminho para trilharmos para enfrentar as crises políticas/econômicas de nossa nação.

Não quero aqui entrar no mérito do aborto, mas essa questão tratada no STF é o fim da esperança na República.

Não vejo dessa forma, creio que pelo mesmo motivo de um parlamentarismo ser uma solução, em nosso sistema atual o Parlamento é totalmente fraco, oportunistas e irresponsáveis.

A questão do aborto não pode ser encarada por um viés religioso, não se pode impor a todos as convicções da maioria. As “maiores” nações já superaram esse assunto, até mesmo o EUA já estão superando essas questões.

Não sou a favor do aborto, mas não concordo em impor minha opinião ao outro.

O Supremo mostrou não faz seu trabalho e afronta o já auto ridicularizado Parlamento e, independentemente de Lei, manda no país.


O poder não fica vazio, alguém o ocupa, nesse caso, se o Parlamento não legisla, as lacunas vão ser preenchidas pelo Judiciário, isso é inevitável.

A questão do casamento “gay” foi uma evolução do pensamento jurídico/social. Vai acontecer a mesma coisa em relação ao aborto, entre outros assuntos espinhosos.

A população não concorda com aborto


Isso é uma grande hipocrisia, pois a “população” é contra, mas prática o aborto abertamente, desde estudantes de Direito da UFBA até a adolescente de 14 anos das zonas mais pobres de Salvador.

A única diferença é que a primeira vai ser bem tratada e a segunda vai ser deixada morrer por hemorragia pelos falso-hipócritas do serviço público de saúde sem haver nenhuma consequência, mas são os primeiros arranjar um “remedinho” para suas sobrinhas e vizinhas.

Agora vem o Supremo contra a vontade do povo e do Parlamento, faz o que quer.


A vontade da “opinião pública” não pode ser determinante para um julgamento no judiciário, muito menos determinar o julgamento de uma turma do STF, porque se assim o for, não precisamos de Judiciário, basta fazer enquetes públicas sobre o que a maioria acha sobre cada caso concreto.

E faço uma observação: não podemos achar que o STF, no caso em tela, faz o seu trabalho correto apenas quando atende nossas próprias expectativas, quando somos contrariados, devemos analisar quais princípios/fundamentos/teorias foram aplicadas para melhor compreender o caso e assim com argumentos, analisar a coerência ou não do feito.

No mais, vamos conversando


SMR Louis-Philippe II Orleans-Umbrio MacLogos Pellegrini 
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01 Dez 2016 19:11 #34474 por Valdinei Martins (valdineivmjo)
Respondido por Valdinei Martins (valdineivmjo) no tópico O X DA QUESTÃO

Obrigado pela participação.
Mas meu texto expõe exatamente parte do meu raciocínio sobre República e Monarquia, com vistas à segurança citada em sua fala.

Como disse no meu texto e foi grifado no seu, "eu não quero entrar no mérito do aborto" logo, não há margem para alegações sobre religião, imposição ou coisas do gênero.

O Parlamentarismo não resolveria a os problemas do nosso parlamento. Mudaríamos a forma de governo, não os parlamentares. Mas... vivemos numa República Presidencialista e meu texto refere-se exatamente ao contrassenso entre Lei e realidade. Aqui eu antecipo a questão da "opinião pública" na verdade, não se trata disso, mas de democracia, Constituição.

No Brasil, elegemos Deputados, Senadores e Presidente. Os parlamentares criam votam leis criadas por eles, propostas por civis ou pela Presidência. O Judiciário trabalha baseado nessas leis, sob a autoridade da Constituição. A Constituição e as leis são sim o reflexo da opinião pública, da vontade da maioria. Nós elegemos os políticos que se alinham ao que queremos e esperamos que eles coloquem isso em prática, isso é República.

Se a população tem resistido às investidas do Executivo e do Legislativo sobre esses temas, se a Lei não foi alterada ainda, como pode o Judiciário determinar a mudança?
Como bem foi dito em seu texto, esse tipo de ruptura acontece em temas que nos agradam e em temas que nos desagradam, vamos esperar as coisas piorarem?

Em momento algum citei religião. Se eu ganhasse uma lira para cada vez que alguém traz esse tema para um texto meu sem o mínimo fundamento para isso o RBI ficaria me devendo.

Sou muito feliz por ter sido chamado à fé, sou grato a Deus pela oportunidade de conhecê-lo e de me aprofundar no ensino, na prática, na comunhão e na fé. Entretanto, é importante que se saiba que como todas as pessoas eu tenho cpf, rg, título de eleitor... tenho os mesmos direitos e deveres que qualquer cidadão e minha opinião, baseada na Bíblia ou não tem as mesmas prerrogativas.

Voltando ao seu texto, desculpe-me mas esse trecho:

" A questão do aborto não pode ser encarada por um viés religioso, não se pode impor a todos as convicções da maioria. As “maiores” nações já superaram esse assunto, até mesmo o EUA já estão superando essas questões.
Não sou a favor do aborto, mas não concordo em impor minha opinião ao outro.


pra mim é absurdo. Não gosto de falar assim, mas não consigo qualificar de outra forma, com todo o respeito e a admiração já declaradas à sua pessoa anteriormente. Digo absurdo por que já ouvi diversas vezes de outras fontes e a resposta e o sentimento são os mesmos.
Se eu esfaquear uma idosa de 87 anos em praça pública a maioria não deve impor a mim suas convicções? Se eu destruir um ovo de ararinha azul? A maioria dá as regras da sociedade, não existe lógica em a maioria se acovardar diante da minoria ou de a Justiça lhe privilegiar. Não estou falando de algo que interfira exclusivamente na intimidade das pessoas, mas na sociedade em si.
Quando morre uma pessoa, o que fazemos com o cadáver SEM VIDA? Há leis para isso, a sociedade interfere. E não podemos interferir em favor de uma vida que se inicia?
Falar em SUPERAÇÃO é outro contrassenso. Quer dizer que discordar é retrógrado? Alguém bateu o martelo e disse que um feto com menos de três meses não tem vida, e quem argumenta o contrário está impondo sua visão, está sendo superado? A questão é que um feto não é parte do corpo da mulher pois não tem exatamente seu DNA por tanto, é uma vida. Vida animal? Vegetal?

O Estado deve proteger o mais frágil, homicídio é crime e sem chances de defesa, premeditado, por motivo fútil... Homicídio Qualificado. Essa é a lei que a sociedade brasileira aprovou.

Não vou comentar sobre casamento por que se não entrarmos em acordo sobre proteger uma vida, pra que seguir com isso?

Sobre as mulheres que abortam, é difícil ter dados oficiais de algo que acontece na clandestinidade... Fosse algo tão sério assim, nenhuma menina da periferia precisaria criar seus filhos, como a minha mãe aos 16, na verdade enterraríamos uma por dia mas não é o que vejo...

Por fim, nossos textos se conectam no que diz respeito ao poder. O Supremo exerce hoje um poder que não existe na literatura jurídica da República e não existiria no abençoado Império.


Valdinei de Bragança e Coeleone Bionaz
BARÃO DE POZZOMAGGIORE
Magistrado Maior
17º Presidente do Senado Real
1º Presidente di AIRI
Azionista di Lotto Micro
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"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."

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01 Dez 2016 19:42 #34475 por Fernando Orleans (fernandoorleans)
Respondido por Fernando Orleans (fernandoorleans) no tópico O X DA QUESTÃO
Meu caro,


Meus comentários são genéricos, nunca esqueça isso.

Mas vou voltar apenas a uma questão: se eu matar uma velhinha de 87 anos cometo crime conforme as leis hoje postas. Mas se a lei permitisse eu matar a velhinha, eu não cometeria o ato, mesmo não sofrendo nenhuma punição por ele. A permissividade da Lei não me induz cometer tal ato.

A questão do aborto vejo que vai na mesma linha, se hoje a lei dizer que o mesmo é permitido independente da quantidade de semana da gravidez, não vou ser a favor do mesmo por causa disso. E vou sempre aconselhar que essa não é a saída pra tal situação. Mais que isso, sempre disse que antes de fazer sexo, saiba das consequências e esteja preparada (o) pra isso.

Mas a questão é sempre qual o direito deve ser tutelado: o do feto ou da mulher?

Hoje os dois tem direitos relativizados, pois é permitido o aborto em caso de estupro. Ora, o feto do estupro é menos importante, menos detentor de direitos do que aquele do sexo consensual? Não posso crer nisso.

Se há risco de morte para mãe, a vida do feto é relegada a segundo plano.

Essas duas práticas são aceitas pela "população" normalmente, sem discussão, nisso eu vejo a hipocrisia.

Sobre a universitária e favelada, são fatos reais, pessoas que eu conheço, das quais conheço as posições antes e depois do ocorrido. Conheço várias pessoas que são contra o aborto quando não estão envolvidos com a questão, quando não é um parente ou amigo.

Conheço pessoas de vários níveis sócio-culturais que são contra o aborto e a favor da pena de morte, o que é incongruente por si só.


Outra questão é: ser contra é normal, impor meu modo vida a outro, eu não acho razoável.

Quando digo que superaram a questão é: quem quer, dentro de regras estabelecidas, podem fazer aborto, fumar maconha, comprar armas, transar com animais, não atender gays em hospitais, etc.

Creio que a rivalidade de opinião é sempre salutar, a imposição de opinião, não.

Eu quero ter a liberdade de viver como eu quero, desde que não interfira no direito de terceiro, nada mais justo que eu queira o mesmo para o outro.

No mais, vamos continuar conversando, gosto muito!!!


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01 Dez 2016 21:38 #34476 por Valdinei Martins (valdineivmjo)
Respondido por Valdinei Martins (valdineivmjo) no tópico O X DA QUESTÃO
Caro Rei Fernando II
Como já disse, esse argumento da não interferência é bastante comum. Mas é preocupante. Não se trata da imposição da vontade, mas sim dos parâmetros basilares da sociedade.

Não "impor" nossa opinião sobre aborto é apoiá-lo. O exemplo da agressão à velhinha de 87 anos não se trata de fazer ou deixar de fazer. É algo que permitiríamos, independente de lei? Em alguns países não é proibido o estupro de crianças, visualize a cena: você com uma Tauros 838 na cintura vê um homem de uns quarenta e poucos anos arrastar uma garota de onze para violentá-la. As leis daquele país o permitem. Você pode impedir, ela olha nos seus olhos, grita, chora e desesperadamente lhe pede ajuda. Vale a lei ou vale socorrê-la?

Por que não reunir as lideranças, a população local e criar a lei que protegesse as meninas? Não podemos impor nossa opinião?
Se você realmente considera que aborto é uma questão de opinião, meu caro, você é a favor do aborto. Eu sou contra o aborto por que precisamos agir para proteger quem não pode fazê-lo sozinho. Sou a favor de todos os métodos contraceptivos, patrocinado pelo Estado, se necessário. Mas matar um cidadão brasileiro, um indefeso...
O feto não tem vida? tem. O feto faz parte do corpo da mulher? não, ele tem seu próprio DNA, logo, é um cidadão brasileiro e deve ser protegido.

Matar uma criança indesejada é como matar o mendigo da sua porta, os velhinhos do INSS, seu vizinho chato... que diferença?
Na situação do estupro, também sou contra o aborto. Mas aí temos a exposição da mãe. Nesse caso, ela não pode ser responsabilizada pois não se expôs àquela gestação, de forma que não cabe ao Estado obrigá-la a arcar com as consequências. São dois inocentes e o Estado não tem condições de salvar um e condenar o outro. Mas pode-se oferecer apoio financeiro, médico, religioso, psicológico... afim de se evitar que uma das vítimas do estupro vitime mais uma vez a si e à outra. Mas, não vejo como, neste caso, obrigar a mãe a ter o filho.

Aborto em casos que coloquem em risco iminente a vida da mãe, deveriam ser apresentados, com os devidos laudos à gestante, à família e, quem sabe, à Justiça.

Aborto em casos de doença da criança nem deveriam ser cogitados.

Me estranha essa pressão global a favor do aborto quando no Brasil a saúde é precária e existem vários métodos contraceptivos. Há um investimento financeiro enorme nesse sentido e eu pergunto, que proteção isso oferece à mulher?

Não se trata de impor nosso ponto de vista, mas de colocar nossas convicções a serviço da sociedade. "O poder emana do povo" se o povo não se empenha em proteger aquela vida, o povo a está condenando.

Valdinei de Bragança e Coeleone Bionaz
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18 Jan 2017 23:53 #34674 por Valdinei Martins (valdineivmjo)
Respondido por Valdinei Martins (valdineivmjo) no tópico O X DA QUESTÃO
O X DA QUESTÃO

Depois de muito tempo sem escrever por aqui pretendo retomar a atividade com o objetivo das primeiras postagens.

Com o auxilio da Rádio Micronacional, pretendo apresentar aqui um ponto de vista um pouco diferente do muito que vemos.

Desde minha chegada ao Reino da Italia fui bem claro sobre quem sou e me surpreendi quando, inúmeras vezes, tentaram rotular o que sou.

Acredito realmente que seja muito importante a apresentação sincera daquele que apresenta um ponto de vista e por meio dela embasar suas afirmações.

Nesse sentido, espero que fique claro que as opiniões apresentadas por este autor não refletem, de maneira alguma, uma verdade universalmente imposta. Muitas vezes pode se tratar de uma verdade tida como universal admitindo-se, obviamente, a liberdade de opinião e de consciência. Infelizmente vivemos em uma era que duvidar e ridicularizar e crer é impor.

Neste início de 2017 pretendo fazer uma compilação de vários assuntos que apareceram perifericamente em outras discussões e por isso não foram abordados adequadamente e de alguns que merecem mais atenção do que tiveram.

Vou começar falando sobre a relação entre Política e Religião, e alguns temas que isto envolve como drogas, aborto, casamento... Temas mais amenos como administração, finanças e cosmovisão.

É bastante coisa, mas ao mesmo tempo, é a exposição da forma com que vejo as coisas.

Valdinei de Bragança e Coeleone Bionaz
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