Campanha Independente Valdinei Bionaz

Ao povo italiano apresento minha candidatura independente, no intuito de integrar nosso distinto Senado Real.

Como já disse anteriormente, minha candidatura não tem a pretensão ou presunção de se sobrepor a pessoas ou feitos, quer subestimando-os ou desqualificando-os. Estou certo de que cada um a adentrar está micronação desfruta do resultado da participação de outros que lhe antecederam. Este legado, entretanto não pode ser estático sob risco de tornar-se obsoleto. Precisamos abrir espaço ao diálogo, ao novo, ao diferente e testar por meio dos argumentos e até da experimentação, os meios de completarmos a parte que nos cabe nessa infinita jornada chamada micronacionalismo, em especial, Reino da Itália.

Apresentarem aqui as propostas que levarei ao Senado caso eleito. Neste espaço buco a atenção do povo italiano e a generosidade de seu voto.

Senhores italianos

Os acontecimentos recentes são prova de que nossa micronação segue forte, fime, diversa e plural.

Os embates muitas vezes fazem-se necessários e refletem nossa característica aguerrida, contundente e, por que não, apaixonada.

Mas percebe-se que aqueles que se empenham pelos acordos camaradas, as conversas entre amigos, compadres, estão com a razão. Mas também estão aqueles que defendem processos formais de gestão e administração. Ambos estão com (acompanhando) a razão, mas não a detém, não a possuem e não a dominam.

Diante disso, mina campanha, minha candidatura e caso eleito, minha atuação no Senado tiram um pouco pé do acelerador. É preciso compreender que as duas bandeiras são pernas e a Italia até pode andar sem uma delas, mas caminha mais saudável, esbelta e soberana sobre as duas.

Vou tratar aqui sobre temas em que creio que o Estado precisa se posicionar. Mas vou estar atento a vozes deste Reino que, com experiência e serenidade podem nos dar um outro ponto de vista e assim preservar o equilíbrio de passos firmes e certeiros.

Diante disso, quero ressaltar que vou sim defender com minhas já conhecidas características argumentativas, mas compreendendo que algumas mudanças precisam de tempo e debate e que talvez não veja muitas mudanças naquilo que defendo. Garanto que trabalharei para propor e apoiar medidas interessantes. Por isso me candidatei, para contribuir naquilo que a meu ver está em falta.

Sem delongas, às propostas por que é disso que o povo gosta!

Ainda acredito que o Senado, o Estado em si, organize e oriente as iniciativas e atividades cotidianas.

Este é um ponto que gerou bastante confusão quando citei à primeira vez. É importante entender que isso significa que o Senado deve orientar por meio de leis os passos a serem tomados em determinadas situações. Como é aberto um processo, trâmites, prazos, elementos...

Nossa candidatura parte da percepção de que há na Italia muitos becos sem saída, muitas perguntas sem resposta. Sou a favor de um Estado mínimo, e isso só é possível em equilíbrio com a nossa comunidade. Se os cidadãos assumirem a gerência das coisas o Estado precisa apenas normatizar. A Bolsa e a AIRI tem esta intenção na parte econômica.

Este parágrafo explica o primeiro. O Senado precisa criar e fortalecer as normas, torná-las claras, acessíveis, aplicáveis.

Quando fundei a AIRI e decidi participar da Bolsa não imaginava participar do Senado. Aliás, minha intenção era exatamente "privatizar" essas funções e assim dar-lhes mais dinamismo por meio da livre iniciativa e da ampla concorrência. Infelizmente, não caminhamos SEMPRE em terreno pavimentado e precisamos de leis, de júri, de órgãos públicos que podem hoje ser concentrados em poucos ou um único nome, mas que pode ir diversificando conforme a nação aumente.

Hoje temos um impasse na Italia e, creio, no micronacionalismo: Não evoluímos em questões estruturais por que não temos quórum e perdemos quórum, muitas vezes por falta de uma evolução estrutural.

A italia tem uma vocação arrojada, inovadora e precisa se livrar de qualquer incredulidade e pessimismo. Precisamos nos renovar e reorganizar fazendo assim jus à nossa própria história, nos apresentando como uma opção de vanguarda a levar não só a nossa bandeira, mas a do micronacionalismo.

A missão é árdua, somos poucos mas valiosos. Caso passe a compor o Senado, vou buscar uma força-tarefa unindo todos os recursos disponíveis da nação no intuito de fazer os avanços necessários.

Trataremos de a seguir de voto aberto e do Primeiro Ministro.

Quando trouxemos ao debate desta campanha o assunto do voto aberto, percebemos certa resistência. Mas permaneceremos firmes neste assunto, vamos discuti-lo à exaustão para que se defina uma posição.

Hoje os partidos detém uma perigosa supremacia política e a alternativa a isto é negativa.
Apesar de não haver esse tipo de comportamento, a simples possibilidade é algo que precisamos evitar. Imaginem que nossa política estivesse aquecida, bastante súditos e tal. Alguém que não seja de nosso interesse eleger seja o primeiro da lista de um partido e esse mesmo partido indique como segundo um excelente candidato, outros dois partidos tenham candidatos medianos. Estaremos então fadados à perda: ou elegemos um político ruim na carona de outro ou deixaremos de eleger um bom por causa do ruim. As duas coisas seriam péssimas.

Além de negarmos a oportunidade a um bom político ou a um mediano, os partidos podem ainda, pelo sistema atual, "cercar dos dois lados" imaginem que um partido lance candidatura do "sim" e do "não" ao mesmo tempo. Concentrará votos, mas o eleitor acaba votando em alguém contra sua vontade.

Pontos negativos:

"Ameaça aos Partidos"

Creio que os partidos devem servir à política, não o contrário. Além disso, os partidos vão perder o controle da política, mas podem aumentar seu espaço. Eles podem se tornar escolas políticas. Abrindo debates ideológicos e compondo seus estatutos. Com o tempo e amadurecimento teremos características fortes em cada partido, o que atrairá novos inscritos e eleitores.

Proponho assegurar aos partidos em primeiro momento 1/3 das cadeiras do Senado e futuramente, 2/3.

Seria algo nesse sentido "Quando o número de candidatos partidários superar o número de cadeiras no Senado, serão destinadas 2/3 delas exclusivamente aos partidos e 1/3 para ampla concorrência, caso o número de candidatos independentes seja igual ou superior a 50% do total de cadeiras da próxima legislatura, 1/3 destas destinar-se-ão, exclusivamente às candidaturas independentes."

Essa segunda proposta visa coibir a evasão partidária. Hoje é ruim e injusto que um partido se prepare, discuta e acabe se adaptando a características coletivas, concorra em pé de igualdade com uma candidatura independente.
Precisamos garantir as candidaturas independentes, mas com limites.

Sobre outros aspectos da política, tenho certas opiniões que apresentarei adiante. Preciso ouvir bastante nesses casos, mas peço a todos a gentileza de que se disponham a ouvir.

Caso se confirmem as expectativas e possamos assumir uma das cadeiras do Senado Real, logo nos primeiros dias encaminharei à apreciação dos demais senhores senadores, a proposta de um "Jornal do Senado" algo que possibilite diálogo como nossos concidadãos.

Este canal será uma porta para o cidadão proporcionando informações sobre as ações legislativas do passado e do presente, orientando sobre as leis, decretos, normas e afins vigentes. O intuito é de aproximar a política de Estado ao cidadão em geral de maneira prática e clara. As páginas do Senado Brasileiro e da Prefeitura de Curitiba no facebook são exemplos disso.

Os desafios no entanto são manter a neutralidade política e não expor nossos parlamentares a constrangimentos quanto às suas convicções ideológicas. Mas a transparência e o diálogo devem ser promovidos.