Consulta Pública 02/14

A Sua Majestade Real,
Excelentíssimo Senhor Magistrado Maior,
Excelentíssimo Senhor Primeiro Ministro,
Demais nobres, autoridades e povo italiano.


Como tem sido noticiado pela ARIN e pelo porta-voz do Senado, temos o Parlamento italiano tem se empenhado em elaborar uma Reforma Eleitoral que resulte em eleições mais simples, com regras mais claras afim de que se evite decisões duvidosas, questionáveis ou subjetivas. Este processo consiste basicamente em detalhar e descrever ações, prazos e responsáveis por cada fase do processo em uma única lei, facilitando assim futuras consultas. Para isso baseamo-nos na Prima Legge e na Lei dos direitos civis.

Durante estes trabalhos surgiram duas questões que, pela importância, o Senado unanimemente entendeu que precisaria da participação direta de todos os cidadãos. Diante disso, abrimos a partir desta publicação o prazo de SETE DIAS esta consulta pública para aferir os interesses e as opiniões populares sobre a seguinte questão:

2- Estabelecer eleições diretas para o cargo de Primeiro Ministro.

Tirar do Rei a escolha do Premier?!

Bom, sou contra.


Antes eu até debatia a ideia de que a maioria partidária favoreceria a indicação do Premier diante a coroa, mas não existe mais essa realidade.
A eleição é um processo quase que imaginário aqui na Itália, ela acontece sim e de forma totalmente correta, mas é uma utopia acreditar que as votações são o que temos de mais ''correto'' nas escolhas.

Acredito mais na indicação do que na eleição como meio de escolha do Primeiro Ministro.

Fazer isso é cometer um erro, na minha opinião.

Sou bem conservador neste aspecto, e não por ter sido em outras vezes primeiro ministro e por sê-lo agora, mas a indicação deve ser prerrogativa do rei. Essa é uma de nossas marcas no micronacionalismo, nossa forma de governo.

Apesar de ser bastante conservador eu acredito que deve haver eleições diretas, até mesmo para aumentar a participação popular na politica italiana.

A questão das Prerrogativas Reais foi um ponto que muito nos preocupou desde as eleições. Entretanto, temos com Sua Majestade e com todo o grupo, o compromisso de manter a atividade na melhor qualidade possível.

Defendo essa proposta por entender que os debates e reflexões gerados por ocasião das eleições proporcionam um amadurecimento dos candidatos, partidos e eleitores com resultados diretos no desenvolvimento do mandato. De forma que estabeleça um compromisso não só dos candidatos mas dos eleitores em relação ao governo aprovado nas urnas.

Tenho acompanhado há algum tempo um afastamento muito grande entre a vida política e a vida social. É preciso agir com coragem, desafiar paradigmas para termos novas soluções a problemas antigos.

No atual modelo o Senado elege indiretamente candidatos à Magistratura. Em outro momento, aprovada a eleição do Premier, eu proporia a indicação da Magistratura pelo Rei. Isso por que a interpretação e salvaguarda da Prima Legge, de nossas tradições e instituições são atribuições reais e, nada mais justo do que ele nomear a pessoa que irá atuar como chefe do Poder Judiciário.