Império do Brasil

Alias, por falar em tratados, reconhecimentos et tal, alguém da chancelaria poderia me dizer como anda o pedido de reconhecimento de Santa Cruz que eu havia feito.

Att,

D. Osvaldo I de Santa Cruz

Querida Charikleia,

Antes de mais nada, desculpo-me por trata-la como Senhor, ao invés de Senhora. Em segundo, de fato faltou de minha parte uma apresentação mais eficaz. Como bem disse SMR Francesco, e também como a senhora lembrou, é importante fazer uma pesquisa antes de iniciar uma micronação. Na minha pesquisa, a única micronação ativa com algum território em conflito com o Império do Brasil era Santa Cruz, cujo problema já resolvemos muitíssimo bem com o Tratado de Caxias.

O califado que a Senhora se referiu anteriormente está totalmente extinto.

Creio eu que nada mais impede, ao menos na questão territorial, que minha micronação flua. Estou esperançoso e animado com essa nova empreitada. Tenho certeza que, cada vez mais, o projeto tenderá a dar frutos.

Conto com a experiência de pessoas como você, Charikleia, assim como a do Rei Francesco e outros tantos que vejo, através de listas, atuando diariamente no micronacionalismo. Será fundamental conversar e receber bons conselhos de vocês.

Fico contente em saber que conheceste o Reino de Jerusalém. Realmente era um bom projeto. Acredito que nos dias atuais, quem herdou tal Reino foi Pathros, correto?

Vamos seguir em frente. Se quiserem, peço para me adicionarem no msn ou manter contato via email.

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Abraços a todos!

Já soube do tratado através da lista O Informante. Congratulo-os pelo entendimento pacífico.

Eu não estou tão atuante no micronacionalismo como deveria. Mas em caso de palpites e opiniões, estou sempre disposta a ajudar.

Sim. Pathros anexou Nova Jerusalém. Confesso que nem me lembro desses detalhes. Mas foi uma conquista muito importante no que tange a seriedade do projeto realizado pelo Michel.

Sem mais,

Osvaldinho, estou acostumada a ser tia no Mundico. Um orgulho, sendo que não adoto filhos em hipótese alguma. Este vínculo é muito forte e não tenho intenções de criá-lo para não ter decepções futuras. Portanto, uma vez sobrinho, sempre sobrinho.

Estes últimos acontecimentos a respeito da criação de novas micronações me fazem perceber que, de fato, com certa facilidade, conseguimos traduzir para o micronacionalismo o que de mais natural em nós, no macro, nossa tendência belicosa e nossa disposição para o conflito ainda que tal conflito seja absolutamente subjetivo.

Não estou, propriamente, criticando alguém ou alguma micronação. Estou falando do conjunto de todos nós. Do que realmente fazemos, do que realmente "somos feitos". Isso não me entristece e nem alegra, mas incomoda o suficiente para eu estar, aqui, falando sobre isso.

O micronacionalismo tem se mostrado, para mim, neste tempo que sou micronacionalista, um campo extraordinário. Por permitir observar o desenvolvimento do homem pelo homem, e ver que neste desenvolvimento sobressai sempre a paixão, o fervor. E por favor Chari, não entenda isso como uma crítica direcionada a você, pois não o é. Nos conhecemos, você sabe o que penso a vosso respeito.

Também os inícios e refazendas micronacionais se incluem, micronações surgem, se acabam, surgem novamente, acabam, ficam inativas, e inativas brigam por seus territórios, imaginários. As pessoas saem de suas micronações, criam outras, elas fecham. E isso não é uma critica a você Ambrono, que não conheço e portanto não posso pensar qualquer coisa a seu respeito. Mas a disposição para o diálogo é sempre louvável!

E disso tudo eu penso apenas em tentar me tornar um micronacionalista melhor, para que, quem sabe se possível no futuro, lançar alguma base para uma evolução teórica que rompa com este modelo atual que vivemos e possa vir, ainda que no ambiente modelista, estruturar um princípio de evolução humana. Para que com isso possamos evoluir micronacionalmente para a construção saindo da retratação.

Minhas boas vindas a você, Ambrono nesta sua tarefa de estruturar uma micronação. Coisa que os anos tem mostrado ser um caminho bastante duro, e para pouquíssimas pessoas.

Att