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Incerteza, Salvadorismo e Tragédia
- Líryan Umbria (liryan)
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Com isso tudo o mundo acorda hoje com uma certeza: a atmosfera de loucura baseada no pensamento medieval, a Idade das Trevas, propriamente dita, está mais viva que nunca! Num ciclo de "idas e vindas" no movimento humano vemos o fundamentalismo ganhar peso, ou, ao menos, se mostrar unido. Talvez, tanto Parmênides quanto Heráclito tenham se equivocado em suas previsões: o mundo nem é estático e nem está em movimento constante, é apenas cíclico...
No Brasil de hoje observamos uma sociedade muda diante de um golpe, que torce o nariz para um cenário onde surgem grupos terroristas bem delineados como o "Exército do Senhor", ao mesmo tempo que tenta ignorar os prejuízos sociais crendo na melhoria econômica. Aqui uma lógica "suicída": prefere-se um "Estado Azul" com uma "Sociedade Vermelho-Sangue", a uma "Sociedade Azul" em um "Estado Amarelo". Um pensamento de "direita" tão profundo que pode ser visto como um pensamento em que o escravo acredita que é bom que seu senhor esteja sempre ganhando muito dinheiro!
No mundo de hoje vemos a epidemia se alastrando, EUA e Europa parecem mostrar os mesmos indícios, e a atmosfera de que isso é produto de uma maioria se torna questionável, inclusive, uma vez que o que tem determinado estas vitórias maquiavélicas é a atuação daqueles que "não querem se envolver".
Assim, num mundo onde pipocam avanços tectológicos e filosóficos, é curioso que possamos dar um "Bem vindo à Idade das Trevas!". Até então a humanidade nunca havia visto uma década pior que a anterior, finalmente estamos a um passo de reverter isso e ver décadas vindouras piores do que a que estamos. Fazemos assim parte da história, mas não da mesma forma que fizemos com o fim do muro alemão. O que é realmente uma grande infelicidade.
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- Valdinei Martins (valdineivmjo)
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O que ocorreu no Brasil foi uma insatisfação notória com a ex presidente Dilma, causada pela sua incapacidade de governar. Isso já havia sido apontado à época do ex presidente Lula, quando ela era Ministra Chefe da Casa Civil, ministros, lideranças partidárias, parlamentares, governadores e prefeitos queixavam-se da intransigência da ministra, o que era azeitado por Lula.
Tornando-se Presidente, Dilma afastou-se de seus mentores, intensificando suas características e, seus adversários encontraram as pedaladas assim como os de Lula encontraram o mensalão. Ele conseguiu reverter politicamente e sair quase ileso, ela não.
Entretanto, Dilma foi deposta pela maioria dos parlamentares, incitada pela massa popular. Isso é fato. A maioria das pessoas não quis Dilma e não está tão insatisfeita com Temer quanto estava com ela.
O Presidente eleito nos Estados Unidos é a expressão da vontade soberana da maioria. A mesma vontade que tanto foi defendida aqui mesmo na ocasião da reeleição de Dilma. Essa depreciação do voto alheio, não reflete um apreço pela democracia.
As pessoas elegem quem elas querem, são protagonistas nas história. Se querem Obama com suas políticas, o Elegem. Se querem Trump, o elegem e as consequências disso são responsabilidade ou mérito daqueles eleitores, como a eleição e o impeachment de Dilma, nossa responsabilidade.
Viva a Democracia!
Tanto lá quanto cá podemos continuar ou interromper um projeto político. Infelizmente, não é a realidade de muitos países que "não reconhecem" o atual governo brasileiro.
BARÃO DE POZZOMAGGIORE
Magistrado Maior
17º Presidente do Senado Real
1º Presidente di AIRI
Azionista di Lotto Micro
Diretor da Rádio Micronacional
Azionista di Bolsa de Valores e Cambio
Súdito da Coroa Italiana
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
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- Líryan Umbria (liryan)
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Só aproveito para fazer uma breve "segregação" e dizer que eu não sou responsável pelo processo de impeachment, assim como não sou responsável pelas "canetadas", assim como não sou responsável pela MP da educação que na verdade não traz nada de novo (tudo aquilo já foi testado em MG e falhou), nem sou responsável pela instituição de um governo que corta gastos em educação e saúde enquanto dobra gastos corporativos. Assim como também não sou responsável por uma mudança midiática que parou de divulgar uma série de atos de corrupção e processos, especialmente os que envolvem os atuais partidos no poder. Então acredito fundamentalmente que uma breve "segregação" seja necessária para que as responsabilidades recaiam sobre aqueles que realmente participam delas. Precisa-se parar com a ilusão de "soberania pela maioria", para que as pessoas que fazem as cagadas se responsabilizem por elas. Ao invés de, depois, ficar querendo dividir o fardo com tudo que é gente. Pois que acredita que democracia é "soberania de maioria" precisa voltar lá no jardim de infância e estudar tudo de novo com professores melhores para ver se aprende o que é, verdadeiramente, democracia. E como ela evoluiu e o que deveria ter se tornado e o que aparentemente se tornou. E gastam-se muitas aulas de história, sociologia, geografia e filosofia para isso...
Em tempo, aproveito para assumir minha derrota: Marlon, você venceu! Não temos mesmo para onde fugir...
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- Valdinei Martins (valdineivmjo)
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Sim, todos nós somos responsáveis pelo resultados políticos em nossa sociedade. Cada um a seu modo. Seja por a seu modo apoiar e fortalecer um movimento, pela incapacidade de neutralizar outro, ou ainda por não representar uma opção mais viável.
Admiro quando alguém se permite pensar além do curso natural, quando se permite uma opinião não convencional. Afinal, um jovem conservador sabe bem o que é isso. Mas seus comentários parecem carregados de uma arrogância descabida. Será mesmo que que discorda de você é tão burro, irresponsável, inconsequente e desinformado? Ou será que apenas chegou a outras conclusões sobre as coisas?
Essa lógica linear de enxergar as coisas como óbvias e achar que todo o resto está errado não representa uma mente tão brilhante. na verdade é marca das pessoas mais limitadas. Vossa Alteza já mencionou aqui não dar muita atenção às opiniões alheias, disse aconselhar-se consigo mesmo.
Eu desanimei de entrar no mérito do que foi dito por que essa sua postura não mudou em nada. Sempre a mesma coisa. Criticou minha religião dizendo que nós a exercemos da forma errada, chegou a descrever como deveríamos fazer, quando eu, recém chegado iniciei um diálogo sobre monarquia, sufocou o assunto com essa mesma arrogância.
Eu gostaria de ter sido vencido por Vossa Alteza por seus argumentos, mas infelizmente me vejo vencido pelo cansaço. É uma pena para mim, pois é algo que nunca me ocorrera. Uma pena pelo Reino e pelo micronacionalismo, por que dada a situação atual da Italia qualquer desânimo é uma grande perda. Uma pena por Vossa Alteza por que não perceba, não queira ou não consiga contornar essa debilidade. Uma pena por aquelas pessoas mais próximas ao Duque Líryan, aqueles a quem eu me atrevo a chamar aqui de amigos micronacionais que acabam se tornando amigos macro também, pois já recebi mensagens de quase todos os membros deste Reino dizendo que "o Lí é assim mesmo..." esse assim mesmo, como eu já disse afasta as pessoas.
BARÃO DE POZZOMAGGIORE
Magistrado Maior
17º Presidente do Senado Real
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Sobre a argumentação que fundamenta as opiniões que damos aqui, vai valer para qualquer discurso, pois, grosso modo, tudo o que publicamos aqui não está muito além da opinião, esta argumentação "guerrilheira" e exaustiva geralmente não surte efeito prático, haja vista que, publicados aqui, também assumiriam ares de "opinião". Então é um negócio complicado pois quando eu opino que exista uma superficialidade na crença de que a democracia seja uma manifestação da "soberania popular" eu já suponho, de uma certa forma, um contexto onde se conheça um pouco sobre democracia... Como ela surge, como ela já está nos gregos como um coletivo voltado para interesses quase que individuais, como ela vai evoluir em conjunto com o comércio em que estes interesses vão aparecendo em sub-grupos e se pode perceber que "maioria popular" é mais um rótulo que uma realidade. Eu pressuponho ainda um entendimento mais moderno, a situação do maquiavelismo, da economia globalizada, do impacto da mídia, da sucessividade de uma maioria que não possui exatamente uma formação crítica e se conduz por estes meios que possuem seus interesses muito bem delineados. É aquele negócio, uma vaqueiro conduz bem uma boiada para o curral, apesar do vaqueiro ser um e a boiada cem, prevalece a vontade do vaqueiro e não da maioria. A crença de que a democracia é um exercício de soberania da maioria vai ter a mesma base. Volto, ou retorno - o mito do eterno retorno - na origem de se saber e se construir um posicionamento crítico com base em muitas coisas. Pressuponho, erro por pressupor, se sigo, pois no fim, é opinião de lá, e opinião de cá... Se não se percebe isso não há o que fazer, pois que argumento há para se dar se o argumento em si é de um estudo longo e uma crítica ao que se conhece? Então é assim, o preço é a arrogância, eu não me importo de pagá-lo. O que me desmotiva, ai é pessoal, é que eu sei tão pouco! E ainda assim compreendo tão mais! É pessoalmente desmotivador! Por exemplo, eu adoraria que as pessoas pudessem aparecer e mostrar historicamente como um dado pensamento religioso melhorou a sociedade! (grosso modo todo pensamento que trouxe progresso ou foi científico ou foi filosófico - e olha a complexidade de eu fundamentar esta minha opinião! Eu teria que citar sub-grupos sociais e ir relatando isso caso a caso até "fechar" na conclusão de que os pensamentos religiosos instituíram mais "prisões" que "liberdades" e apesar de servirem para os grupos religiosos que os executam não contribuíram para evolução da sociedade em si mesma) Mas é uma luta mesmo para os religiosos pois eles mesmo precisam lidar com eles! Como disse uma vez para o Fernando, e gosto muito desta minha fala - coisa de narcisista - eu disse: minhas impressões às coisas são abertas ao que elas me mostram, se uma igreja "x" me causou uma má impressão, o problema não está em mim, e sim no posicionamento assumido pela igreja. Se ela quer causar boa impressão, ela é que tem que ver o que ela está mostrando para o pessoal que a observa.
Amigos é outra coisa curiosa, certa vez li um relato do Umberto Ecco onde ele falava sobre ter sido criticado por um jovem por ele, Ecco, ter poucos amigos. Umberto então explicou que só poderia concluir daquilo que o entendimento de amizade para ambos - ele e o jovem - eram completamente diferentes! Já que ele era um velho que não deveria ter nem quatro amigos (não me lembro o número correto citado por ele) enquanto o jovem julgava ter milhares de amigos. No meu cotidiano das dezenas de pessoa com quem convivo, profissionalmente, duas ou três não são medíocres, com estas duas ou três eu tenho algum diálogo. Aqui no Reino eu tenho um certo vislumbre de "amizade", acredito que eu tenha uma amizade com o Rei, com o Nei, um pouco menos com o Marlon e com o Miguel, porém eles mesmos sabem que sou pessoa indigesta e juntando à distância macro a "distância em si mesma" se tornará inevitável. Assim, dentro da minha concepção de amizade, e proximidade e inter-relação, considerando apenas o macro eu, talvez, tenha duas amigas! Das quais uma mora comigo. E eu sinto orgulho disso! Pois o inverso me tornaria, de forma inevitável, medíocre!
Então, da mesma forma, nunca vi um argumento bem fundamentado seu. E nem me preocupo com isso! Fundamentação de argumentação eu procuraria ver se estivesse analisando um artigo seu, uma publicação, algo na minha área talvez. Agora, eu realmente não procuro grandes argumentações nestas nossas prosas pois sei que nelas apenas emitimos opiniões! Então, creio até que isso se conclua em si mesmo.
Então eu sou realmente assim mesma! Eles estão certos! Eu não me preocupo com a opinião do outro, e aqui só emitimos opiniões! O texto que começa isso aqui é de opinião, e eu até penso: como dão tão peso à minha opinião? Como não percebem que é só opinião? Não estou entregando um artigo filosófico, estou entregando a minha opinião sobre algo! É óbvio! Como quase tudo que lemos por ai, de Pondé a Hawking (que tem sofrido duras críticas de físicos que alegam que ele tem agido muito mais como celebridade do que físico).
Então, eu realmente não me preocupo, poi, como disse, eu me vejo assim! É coisa de narciso mesmo, de pessoa com ego nas nuvens, de gente que sabe que é obscuro e incompreendida... Claro que, se eu for escrever um artigo, ai sim, lá vão os fundamentos. Mas aqui é opinião, e quem acha que é mais, já começa equivocado! Novamente, eternamente, a minha opinião! Mas sobre democracia, também, só que ai voltamos na Grécia, grupos que conduzem, ilusão de poder da maioria, maquiavelismo, bla-bla-blá, impacto e importância dos grupos minoritários... Mas no fim é uma grande bobagem, pois é só opinião.
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