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Incerteza, Salvadorismo e Tragédia

  • nei.bionaz (nei.bionaz)
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10 Nov 2016 15:26 #34399 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico Incerteza, Salvadorismo e Tragédia
Estes debates servem pra uma coisa: perceber que mesmo cansado com algumas situações aqui, a gente vai ficando, por quê? porque temos amigos aqui. Além das boas risadas depois ler alguns posts.
Muito bem meus amigos, prossigam com o debate, civilizadamente, mas prossigam!
Dio benedica tutti voi!

Ps. Li, sobre religião oposta a ciência, isto já foi superado a muito tempo. Cuidado com certos rótulos. Não preciso ficar me vangloriando da contribuição que a religião deu ao mundo em todos os níveis. Os erros aconteceram e continuarão a acontecer, o importante é não ficar dando força para o erro e querer verdadeiramente acertar e fazer o bem. Se o passado serve para produzir um futuro melhor "tô dentro"; se é só pra criticar e sem dar nenhuma alternativa de mudança, penalizando esta ou aquela instituição religiosa por tais erros do passado, "tô fora". Vejo fundamentalismo não só na religião, mais ainda onde se dizem seculares ou laicos.
Parei... ehehehe Não vou muito além disto na discussão.
Abbracci!

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  • Líryan Umbria (liryan)
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10 Nov 2016 15:37 #34400 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Incerteza, Salvadorismo e Tragédia
Nei,

A coisa da religião é complexa! Aqui estou propositalmente "generalizando de uma forma geral" apenas para opinar num contexto. Falar de religião é delicado e precisa de fragmentação. A igreja católica de uns tempos para cá (talvez do João Paulo II para cá?) tem assumido posturas e posicionamentos muito interessantes. E é claro que nem se compara ao que foi na Idade Média.

Por outro lado é inegável o surgimento de crenças que vem se estruturando exclusivamente na venda de indulgências e com foco em poder político. É um assunto muito complexo! Como se a idade média não tivesse sido superada, ou se a intensão fosse sustentá-la.

Então é complexo, muito complexo!

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  • nei.bionaz (nei.bionaz)
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11 Nov 2016 01:57 #34401 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico Incerteza, Salvadorismo e Tragédia
Meu amigo, uma dica interessante, procure pesquisar mais e melhor sobre estes assuntos que elencaste e com imparcialidade. Falas muito na paixão.
As vezes também faço isto, de falar com paixão pelo que acredito.
A história é quase sempre reproduzida e contada de acordo com alguns interesses, e não preciso dar exemplos, você sabe disto.
Sobre idade média, teve suas contribuições para a humanidade, como teve também suas "descontribuições" (se é que dá pra dizer isto).
Todos os papas, tiveram sua vez na história e em seu tempo. Houve os que se perderam, também sabemos disto, mas houve grandes homens que fizeram a diferença.
Pedro, o primeiro bispo de Roma, o primeiro dos doze, mesmo com suas "cagadas" (negou o Senhor, foi fraco várias vezes), deu sua vida na cruz (de cabeça pra baixo) por Cristo e pela Igreja.
Depois da queda do Império Romano, teve papas que tentaram fazer o melhor, por Cristo e sua Igreja, aqui cito Leão Magno, Gregório Magno.
Mesmo um Julio II ou Alexandre VI, mundanos, pelo menos eles nunca mudaram uma vírgula das regras vigentes, já que não existia um código canônico como conhecemos hoje, apenas, sem querer minimizar não fizeram o que devia ser feito e colocaram forças em suas mundanidades. A indulgência, que citas, é um caso destes. Elas (indulgências) se forem aplicadas como deve ser feito, confirmam o que disse Jesus a Pedro e aos outros Apóstolos, que "o que ligares na terra será ligado no céu, e o que desligares na terra será desligado no céu", ou seja, a Igreja e seus pastores por mandato divino tem o poder de perdoar pecados, e isto se "lucra" para o fiel através de uma prática de fé ou pagamento de uma penitência. Claro que o erro foi colocar dinheiro nisto.
Sigo com minha pequena lista, citando Pio V, Pio IX, Leão XIII, e sigo também os demais do século XX.
Pio XII, com seu silêncio transformado em prática fez o que tinha que ser feito contra o nazismo,tanto que a grande maioria dos líderes judeus, após seu falecimento, queriam colocá-lo como "justo entre as nações", o título mais nobre que os judeus dão para aqueles que colaboram com a paz, que ajudaram seu povo.
João XXIII, "escancarou as janelas" da Igreja para que ela pudesse usufruir de ares novos com o Concílio Vaticano II que vem inserir a Igreja na modernidade.
Paulo VI deu continuidade ao concílio e em plena Guerra Fria também lutou pela paz.
João Paulo I, pena que não durou muito, mas seu mês e meio de pontificado, revelou ao mundo seu sorriso e doçura.
João Paulo II, soube utilizar muito bem seu carisma, sua experiência como ator, sua vida na guerra e pós guerra, pra espalhar de um jeito extraordinário a presença de Deus no mundo.
Bento XVI com seu conservadorismo, diga-se de passagem, o mesmo de João Paulo II, pois ele era a "teologia" do pontificado de João Paulo II, foi quem renovou a fé. Não tinha o mesmo carisma, é fato, mas é um dos maiores teólogos que conheço e já li. Leia Deus Caristas Est e comprove.
Em fim, nosso Chiquinho, Francisco, é o papa da pastoral, alguém que foi mais pastor que diplomata. Seus predecessores quase todos eles eram da cúria romana e não trabalharam muito tempo em paróquias ou em suas dioceses de origem. Francisco é "o cara" que sabe na prática, na simplicidade edificar o Reino de Deus.
Pra mim falar da Igreja não é complexo é apenas um exercício de reconhecer o que não prestou, o que foi errado e propiciar as novas gerações formas de acertar, de fazer o que é certo.
Não ia responder, mas o faço pra que entendas que precisas também derrubar teus preconceitos. Também preciso fazer isto. e te dou um exemplo: meu irmão macro, a poucos dias, depois de tanta pressão conseguiu conversar com meu pai e dizer que é gay. Você não imagina o sofrimento que estamos passando, pois meu pai "é dos antigos". Uma coisa me alivia, eles conversaram, se abraçaram e o pai, depois que eu conversei bastante com ele também, depois de choro e porre que tomou, aceita meu irmão pelo que ele é, pessoa humana. Agora falo a minha parte nisto, que não aprovo o que ele faz, mas a vida é dele, deixei bem claro isto pra ele, mas o amo e quero que ele seja feliz. Pedi pra se cuidasse também nas questões de saúde e não fosse promíscuo. Aí termino com o que o papa Francisco pede, que possamos acolher a cada um, sem discriminação, mas isto não quer dizer que concordemos com suas atitudes e escolhas.
O meu papel como irmão e mais ainda como futuro pastor do povo de Deus, se assim Ele quiser, é acolher, amar, exortar para siga por caminhos justos e seja feliz. Se ele não consegue viver a castidade, que o que a Igreja pede, pelo menos viva bem com o namorado.
Bem, somos todos santos e pecadores. A Igreja é Santa porque é de Deus, mas é pecadora porque somos Igreja. Eu pelo menos sou e não tenho vergonha de ser Igreja. Tem certas manifestações, certas postagens, ou mesmo coisas que de fato aconteceram na história da humanidade, que querem nos fazer ter vergonha de ser Igreja. Pois bem, tem nojo e vergonha dos erros, mas tenho muito orgulho e alegria pelas coisas boas feitas e que foram muito mais que os erros. Amém! Apenas um desabafo... peço desculpas.

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  • Líryan Umbria (liryan)
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11 Nov 2016 10:06 #34404 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Incerteza, Salvadorismo e Tragédia
Nei,

Meu amigo, só não entendi, de tudo que falou, o motivo de ter pedido desculpas! Coisa de padre bonzinho?

Olha, sobre sua situação familiar, não sei se deveria ter postado e aberto isso aqui, mas, de qualquer forma, se assim quiser, me procure em privado. Eu não só imagino o que estão passando como também sei, muito de perto, como são estes momentos. Sei destas dificuldades, as conheço de bem perto. Então, se quiser conversar sobre isso, espero que você saiba que possa contar comigo.

Sobre todo o resto, bom, claro que é inegável que você saiba muito mais que eu sobre a história da igreja, assim, qualquer coisa que eu fale perto de você não vai muito além de uma bobagem. E como também isso parece já ter encerrado, e eu concordo e tudo o mais e também perdeu importância sobre o "restante do todo", só explicar o motivo de eu ter citado o João Paulo é que o fato dele estar próximo, historicamente, de nós. O que quero dizer é que, assim como cada um dos filósofos teve seus erros e contribuições, o mesmo vai para cada um dos papas ou pensadores da igreja. Só cito pessoas próximas em razão delas estarem mais perto do discurso dos problemas que vemos em nosso tempo. Ou seja, para as proximidades do ano 1900 para cá é que começamos a ver o que realmente participa de nossa realidade social. Não que todos os demais não tenham méritos, apenas, são conquistas mais próximas da sociedade daquela época.

Por exemplo, Sócrates e Platão tiveram seus erros e acertos, e erros que na verdade surgem com o tempo, em função de novas descobertas e da evolução social. Mas vai ser com pessoas mais próximas, como Heidegger e Arendt que vamos ver a discussão sobre aquilo peculiar aos, problemas de nosso momento. Só isso.

No mais, me desculpe pelas bobagens e sim, eu concordo contigo sobre ter que conseguir resolver meus preconceitos, o que é claro, nem sempre é fácil.

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  • Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)
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11 Nov 2016 10:26 #34405 por Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)
Respondido por Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho) no tópico Incerteza, Salvadorismo e Tragédia
Aproveitando que o assunto está se encerrando, sinceramente é uma pena a gente morar longe um dos outros. Essa teria sido uma roda de conversas incrível, daquelas que se vira a madrugada com vinho...

S.G. Miguel Aldobrandeschi
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