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Estarei acompanhando assiduamente
att
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O cara é bom, filosoficamente falando.
O TEMPERO VIVENCIAL
José André da Costa
A vida sem busca não tem sentido e não merece ser vivida com autenticidade. A busca, com saber e com sabor, é o tempero de uma vida sábia. E se adquire o tempero vivencial, passando do adjetivo para o verbo temporalizado. A prioridade pelo verbo é priorizar o caminho do agir ético com responsabilidade. A vida ética se faz com honestidade e criticidade, perguntando mais pela validade moral do como devo ser, do que pelo que devo saber. A pergunta pelo que devo fazer será substituída pelo como devo viver e sentir. A pergunta ética fundamental será como devo agir com respeito e cuidado. O caminhar e o viver são a base da integralidade entre o pensar e o agir. Assim, aprender a viver e a caminhar significa em nossa existência manter o sabor do sal. Isto só é possível quando o nosso viver se transforma numa problematização constante da vida. Os porquês da criança não podem ser afogados no ser humano. O que deve ser mudado no ser humano, durante seu caminhar, são os âmbitos dos porquês numa tarefa histórico-existencial de transformar o pensado em vivido e o vivido em pensado, num ritmo de profundidade e maturidade.
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A recordação não tem apenas que ser exata; tem que ser também feliz; é preciso que o aroma do vivido esteja preservado, antes de selar-se a garrafa da recordação. Tal como a uva não deve ser pisada em qualquer altura, tal como o tempo que faz no momento de esmagá-la tem grande influência no vinho, também o que foi vivido não está em qualquer momento ou em qualquer circunstância pronto para ser recordado ou pronto para dar entrada na interioridade da recordação.
Recordar não é de modo algum o mesmo que lembrar. Por exemplo, alguém pode lembrar-se muito bem de um acontecimento, até ao mais ínfimo pormenor, sem contudo dele ter propriamente recordação. A memória é apenas uma condição transitória. Por intermédio da memória o vivido apresenta-se à consagração da recordação.
A diferença é reconhecível logo nas diferentes idades da vida. O ancião perde a memória, que aliás é a primeira capacidade a perder-se. Contudo, o ancião tem em si algo de poético; de acordo com a representação popular ele é profeta, é divinamente inspirado. A recordação é afinal também a sua melhor força, a sua consolação: consola-o com esse alcance da visão poética.
A infância, pelo contrário, possui em grau elevado a memória e a facilidade de apreensão, mas não tem o dom da recordação. Em vez de dizer-se "a idade não esquece o que a juventude aprende", poder-se-ia talvez dizer: "o que a criança retém na memória, recorda-se o ancião". Os óculos do velho são feitos para ver ao perto. Se na juventude é preciso usar óculos, as lentes servem para ver ao longe, pois que à juventude falta a força da recordação, que consiste em afastar, em pôr à distância.
Mas a recordação feliz da velhice tanto quanto a feliz capacidade de apreensão da criança são dom da natureza, uma graça que concede a sua preferência aos dois períodos mais desprotegidos da vida, que contudo, em certo sentido, são também os mais felizes. Mas é também por isso que a recordação, tal como a memória, é por vezes apenas detentora de casualidades.
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