Avola Rock, reinaugurando-se!

E aqui estamos novamente! Sim, no fim de semana passada ficamos em débito em razão da morte da minha, agora, Vivo. Neste momento vejo a abertura das Olimpíadas que, até o momento, felizmente, contraria minha expectativa de passarmos vergonha para o mundo! Belíssima execução do hino por Paulinho da Viola, excelente os índios e forma como estão contando a história do país. De ruim, até agora, só a cara feia de um golpista posando de “Líder de Estado”. Aqui vamos com uma Red Ale da Badem Badem pois, afinal, hoje é Dia da Cerveja! Mas se lembrem, dia dela ou não, bebidas alcoólicas apenas com muita moderação e responsabilidade.

Mas hoje não é um dia lá muito feliz para a música brasileira. Faleceu hoje Vander Lee, um dos grandes nomes da música brasileira, assim sendo, hoje, especialmente, tiramos uma licença do rock puro e vamos com um toque de música brasileira!

Sexta, sex, poética... Vinho, claro, o vinho! Falando sempre sobre tudo que há ao seu redor, no interior das cadeias de montanhas. Um Merlot Don Lourenço, que sempre nos fala que bebidas, só para maiores de vinte e um anos, com muita moderação.

As panelas se calaram, as manifestações se dissiparam. Estudantes são agredidos vulgarmente e violentamente por brigarem por educação. Por desejarem uma educação um pouco mais sutilmente livre. Sorrindo os corruptos vão voltando um a um, e os sádicos vendedores de indulgência se reúnem em templos do dinheiro dizendo louvar Deus. As pessoas acreditam em fábulas, em contos, em “direitos adquiridos”, em desigualdade e violência. E nas faculdades, vamos de sala em sala ocupadas com exageradas pompas acadêmicas que nos retiram o que restou da tentativa de uma capacidade de pensar. Como a vida é estranha!
Chorando os políticos corruptos vão saindo um a um, e o honesto também, é o triunfo do equívoco! Enquanto pessoas que dizem querer um mundo melhor se ocupam de mostrar como piorar o mundo. Abdicando da inteligência, se é que inteligência possuem para dela abdicar. A cólera, o ódio, a fobia! A crença, a paixão o equívoco! E qualificação vale menos que opinião, pois tudo são números. Apesar de sermos bichos. De frente para o futuro avançamos rumo ao passado, uns agarrados, outros acorrentados em um medievalismo crônico. Como a vida é estranha!

Estou jogando um jogo novo, um novo e velho jogo. Life is Strange te coloca na pele de uma garota de dezoito anos que vai para a faculdade de fotografia. Que sobre, que se angustia, que está deslocada no mundo, que se perde entre mensagens de textos e auto-retratos.

Assim, entendi em um tom de melancolia, postar a trilha sonora de um jogo que merece ser jogado!



Quando o delírio é triste, tudo o mais é estranho!

Sexta-feria, sex!Em Avola tempo ameno, noite calma e fresca. Os grifos voam no céu limpo e iluminado pela lua. No Castelo os gemidos das masmorras alertam desavisados. Aqui vamos com uma Red Ale, da Badem Badem, melhor cereja já enviada por Baco até os mortais! Mas se lembrem sempre e sempre que, bebidas alcoólicas somente para maiores de vinte e um anos.

Quando idealizamos este programa semanal a idéia “primeira” era trazer bandas desconhecidas, bandas que são pouco conhecidas, que não tocam nos rádios. Mas que impactaram no cenário musical, especialmente, do rock. E é com este intuito que começamos este programa.

E como no Brasil o cenário musical mais desconhecido que se possa imaginar é o cenário da música nacional, vamos com uma banda nascida no Rio de Janeiro no ano de 1973. A primeira formação era composta pelos músicos Jaques Morelenbaum - Violoncelo, Violino, Piano e Voz, Nando Carneiro - Violão e Voz, Muri Costa - Violão, Marcelo Costa - Bateria, Percussão, Beto Rezende - Percussão, Viola, Violão e Guitarra, Marcelo Bernardes - Flauta, Marcos Stull - Baixo, Richard Court (Ritchie) - Flauta, Rui Motta – Bateria, que se uniram para fazer uma banda folk com uma grande pegada progressiva.

O cenário musical brasileiro deste período é rico e pouco investigado e conhecido. Muitos músicos que fizeram grandes trabalhos nesta época acabaram se destacando com musica popular na década posterior e assim a rica década de setenta da música brasileira acabou na obscuridade.

Buscando então uma luz neste túnel esquecido, vamos como os caras e o grande som de A Barca do Sol!

Sexta-sex! E cá estamos com mais uma edição da melhor rádio do Reino, junto com um vinho Don Lourenço, mas lembrem-se, bebidas somente para maiores de vinte e um anos, com muita responsabilidade!

Semana morta no Reino, sim, onde estão todos? Será que foram abduzidos? Espero que não senão vamos ter que receber o Tsoukalos, e em Avola seria um desastre! Mas, seja como for, precisamos que as múmias despertem! Onde estão vocês italianos? Apareçam no chat! Postem, reclamem... Briguem comigo!

Bom, hoje teremos um programa um tanto genérico, pois entre mortos e feridos pretendemos salvar todos! E para tanto vamos misturar um folk, com rock e o melhor que há atualmente na música brasileira.

Vamos então com música senhores! Música!