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Caverna Filosófica Night Pub

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26 Jul 2016 00:02 #33202 por Marlon Bionaz (marlon)
Respondido por Marlon Bionaz (marlon) no tópico Caverna Filosófica Night Pub
Muito da força da entrevista do Abujamra estava no fator surpresa... pra gente pensar em algo assim teremos de fazer via áudio/vídeo. Quando estiver de volta em São Paulo podemos tentar fazer algo.

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26 Jul 2016 00:24 #33205 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Caverna Filosófica Night Pub
Inicialmente, eu, nem de longe pretendia algo perto do Abujamra. Pensei mesmo foi em repetir as perguntas "chave" dele, que sempre eram feitas ao fim da entrevista. Mas de qualquer maneira, podemos tentar algo sim!

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14 Ago 2016 12:28 #33535 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Caverna Filosófica Night Pub
Convite à reflexão – Semana Prima Legge!

Estamos iniciando o que estou chamando de “Semana Prima Legge”, que é simplesmente a semana em que comemoramos a promulgação de nossa Prima Legge, de nossa Constituição, de nossa “Primeira Lei” que vem apresentar um certo “contrato” que nós firmamos conosco e com nossos concidadãos. Calha lembrarmos que nossa Prima Legge foi escrita por nós, claro que teve a condução de um, mas todos os microitalianos presentes na ocasião dos debates sobre o que viria a ser nossa Prima Legge participaram ativamente desta construção de nossa história.

Nesta “Semana Prima Legge” acredito que cada um de nós, em suas capacidades, competências e cargos deve participar da comemoração da Prima Legge promovendo alguma coisa. E nisso, especialmente os Senadores e autoridades tenham a responsabilidade de conduzir, ou se pronunciar de alguma forma. E aqui, venho na condição de súdito, fazer um convite à reflexão. Então, vamos a ele, misturando, oportunamente, micro e macro.

A Prima Legge ou qualquer Constituição se trata de uma “lei primordial” que inaugura um tipo de “acordo” sobre o qual toda uma sociedade, em teoria, aceitaria seguir. E aqui começa nossa reflexão pois, aqui, no Reino, alguns de nós, presentes, participaram da construção da Prima Legge e nela colocaram as formas como pretendem viver. Primeiro convite: será que todos pensaram no outro? No que lhes é diferente? Na liberdade do outro? No direito do outro? Porquê pensar na própria liberdade e no próprio direito é simples, basta-nos o exercício do próprio egoísmo e tudo certo. Já no macro, e para aqueles que chegaram aqui após a promulgação da Prima Legge, o “contrato de como se viver” já estava firmado. Em outro tempo histórico, por outras pessoas, com outras dificuldades, com outras questões e culturas.

Aqui vale lembrar da filósofa alemã e judia, que refugia-se do Nazismo nos EUA, Hannah Arendt. Ela nos apresenta o caso de julgamento de Adolf Eichman e nos lembra as conseqüências dos atos de alguém que se demite do direito de pensar. A encontrar um monstro, Hannah nos apresenta um Eichman que, simplesmente, foi alguém medíocre que abdicando da capacidade de pensar, de discernir, utilizou do “seguir a lei” para justificar atrocidades cometidas. Mas, nenhum ser humano possui o direito de abdicar-se da capacidade de pensar. Se Eichman fosse um andróide, um robô, tudo bem! Ele poderia declarar que fez o que fez pois havia sido apenas programado para tal, porém, insisto, nenhum ser humano possui o direito de abdicar-se da capacidade, do direito e da responsabilidade de pensar. Então é preciso considerar que nenhuma atrocidade contra um ser humano ou qualquer outra forma de vida, pode ser justificada a partir da alegação de que se estava a seguir uma ordem, uma lei, um postulado, chamado divino ou o que for. É preciso a reflexão de que leis surgem para impedir excessos e abusos contra a figura humana, ou qualquer outra forma de vida, e não para justificar abusos e excessos.

Através da história vimos que vários pensadores teorizaram sobre o que vem a ser um “contrato social” e suas implicações. Temos pensamentos mais realistas como os de Hobbes que nos informa que o “contrato social” é um meio de que alguns homens assegurem seus interesses e estabelecerem-se enquanto autoridades. E temos pensamentos muito esperançosos como o de Russeau, que acredita que o humano nasce bom e é corrompido pela cultura à sua volta vendo no “contrato social” a possibilidade da construção de uma associação de não submissão. Seja como for, o caso é que uma sociedade só precisa de leis por ser uma sociedade bestial. Quanto mais bestial for uma sociedade mais leis ela precisará ter para tentar conter os atos cometidos por indivíduos, que não podemos nos iludir, tendem a somar a maior parte dos integrantes do meio social. Voltamos aqui ao aspecto da lei no sentido de conter o indivíduo a cometer atrocidades e não, o de o impedir em se expressar, manifestar sua cultura, apresentar seu ponto de vista, ser livre e, principalmente, reivindicar seu direito de pensar.

Desta maneira é necessário que todos, especialmente nesta semana, mas todo os dias, estejamos cientes de nossa responsabilidade de pensar, de criticar, de sermos éticos, de considerarmos o outro, para que, em qualquer que sejam as alterações na Prima Legge, e quaisquer que sejam as leis que criemos, a base precisará sempre ser a partir do pensamento de que, leis, são para conter os atos de bestialidade e não para impedir o exercício da humanidade.

Senhores, jamais abdiquem da responsabilidade de pensar, pois nenhum de nós possui este direito!

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24 Ago 2016 11:05 #33678 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Caverna Filosófica Night Pub
Convite à reflexão: quem pode falar do lobo-mau?


Cumpre a todos nós uma profunda e eficiente reflexão sobre a educação. Em vias de vermos em lei a proibição do “educar”, e já experimentando as barreiras culturais que dificultam ou impedem o exercício do educador, cumpre a todos refletir sobre as perdas e o não exercício da liberdade assegurada na lei de noventa e seis assim como a apenas ideologia, por vezes demagoga, que acompanha a educação brasileira após o do período ditatorial.

E no início desta reflexão, cumpre aos não educadores entenderem e se colocarem em seu lugar: lugar algum! Há no Brasil uma cultura histórica da desvalorização da educação que vai começar lá no início, quando educar, era coisa de mulher. Não que não seja, mas aqui precisamos nos lembrar da cultura de desvalorização da mulher que existiu e existe no Brasil. Quando surge-nos um problema educacional grandes mídias colocam atores, atristas, apresentadores... para idealizar soluções.

Esta cultura ajuda a impulsionar a posição do transeunte comum, sempre disposto a idealizar soluções para os problemas educacionais. No brasileiro existe a crença de que, por ter sido aluno algum momento na vida, possui a qualificação necessária para idealizar soluções para o sistema educacional brasileiro. Este pensamento nos levará a crer que, por ter sido cliente de um dentista, o indivíduo deteria a qualificação necessária para idealizar soluções para toda a odontologia! Ou se tiver tido algum momento na vida como paciente de um médico, passaria, talvez por mágica, possuir qualificação para elaborar e falar com propriedade sobre os problemas da medicina. Qualquer um que tenha comprado um imóvel teria status para elaborar soluções para complexos problemas de engenharia, e qualquer um que tenha sofrido um processo – ou iniciado um – teria automaticamente a qualificação para solucionar os problemas do judiciário!

Nossa cultura educacional possui uma desvalorização tal de seus reais profissionais que, conseguimos perceber o despautério de uma mãe que chega a um médico e, na condição de mãe (e não de médica) questiona um medicado logo de cara! A tal senhora pode dizer ao médico que seu filho espirrou e que leu na internet que aquele espirro é um espirro que se trate com antibiótico! O médico por sua vez, incrédulo com aquilo, explica que, a partir de seu conhecimento, exames e experiência o espirro é alérgico, e que o tratamento é outro!

De igual forma, há um absurdo nos pais que chegam às escolas e questionam profissionais da educação após lerem algum trecho de lei da educação. Sem contexto, sem considerar o fator humano, sem nem saber se bendito texto ainda está em uso. Justamente, observar a loucura e o erro cometido pela “mãe do espirro” e ter dificuldades para ver exatamente o mesmo cometido pela “mãe do aluno” nos mostra as profundezas onde se encontram nossos equívocos educacionais.

Não é o Brasil que precisa valorizar seus Professores (assim mesmo com letra maiúscula) é o povo brasileiro quem precisa valorizar (prestem atenção no “que” e “quem” é importante!). Não só valorização material, que aparece nos valores de salários, nos materiais de trabalho, na aquisição de livros e na possibilidade de tempo para manter em qualificação. Mas também, e igualmente importante, a qualificação ética, ideológica, cultural... Que será a qualificação do profissional, a qualificação que dará voz a aquele que sabe o que fala e poderá separar “falácias populares” de “opinião embasada”.

Sob o risco de experimentar uma falência total e absoluta do sistema de ensino nacional, da educação infantil à faculdade, cumpre ao professorado se unir e se posicionar reivindicando sua posição de educador, e claro, se mantendo atual para tanto. E ao mesmo tempo, cumpre, ao povo, se colocar, eticamente, como se posiciona para todos os outros assuntos dos quais não entende com profundidade.

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24 Ago 2016 11:54 #33680 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
Respondido por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar) no tópico Caverna Filosófica Night Pub
Eu sempre tive a crença de que a melhora na educação (isso quer dizer mais investimentos) poderia sanar grandes males de nossa sociedade brasileira.

Parabéns Liryan, ótimo texto.


Julio Cesar Januzzi Logos
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Cavaleiro da Soberana Ordem do Grão Ducado da França
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