Provérbio do Dia

Sabe, eu sinceramente penso que mais vale um inimigo excepcional que cem amigos medíocres. Mas é gosto...

Aproveitando para deixar uma "frase feita".

É verdade, as vezes temos um inimigo que por pior que seja sua relação, mantém um vinculo tão intimo que a tendência dessa relação se alterar ao oposto é altíssima ou ao menos possível.

Sobre a ética, eis algo interessante para se pensar como fenômeno psíquico.

O entendimento da ética só pode ser feito quando houver a compreensão prévia do pensamento daquele que concebe sua relação politica.

Como estamos falando um pouco de autoridade, podemos explorar um pouco a Hannah Arendt, principalmente na sua concepção de ética.

Arendt é uma filósofa na qual pretendo me aprofundar um pouco em um futuro próximo. E, penso que falar da ética nela não seja fácil ou simples pois ela a coloca nas entrelinhas de seus discursos políticos. Então eu precisaria conhecer bem mais as obras dela na íntegra para a construção de um conceito. De qualquer maneira é explícita a situação na qual ela se coloca em relação contrário ao sistema totalitário, e isso em si já significa um princípio ético.

Sem falar que calha lembrar que as reflexões que ela propõe sobre a vida em si, sobre o trabalho sobre o "que estamos fazendo" casa muito bem com a coisa da insanidade citada no outro tópico. Pois, o que estamos fazendo de diferente para termos uma sociedade melhor? E o que estamos fazendo, propriamente dito, de forma consciente? E até onde temos verdadeira consciência dos produtos dos atos que fazemos? São questões interessantes que, creio, estão ligadas a Arendt e sua ética.

E é bem provável que Arendt não seja vista como a importância que tem ao sugerir que temos que refletir sobre o que fazemos, e como fazemos e os resultados que isso gera. Pois é esta reflexão que vai de encontro a uma filosofia prática e funcional no meio.

Bem dito.