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Grupo Espirita Jesus de Tomé

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25 Jul 2021 11:33 #45781 por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
Respondido por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40) no tópico Grupo Espirita Jesus de Tomé

MEDITAÇÕES DIÁRIAS
"Janelas Para a Vida"


CETRO DE EQÜIDADE

O Teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do Teu reino. Sal. 45:6.


O texto de hoje é um salmo messiânico. Fala da pessoa e do poder do Messias, do Seu governo e de Sua glória eterna.

Você sabe que tudo é passageiro nesta vida. Tudo começa e termina. Tudo, mais cedo ou mais tarde, chega ao fim. No deserto desta vida, Deus provê muitos oásis para mitigar a sede. Nas tormentas de nossa existência, Ele coloca muitos refúgios para proteger-nos das inclemências. Mas nosso destino final não está neste mundo. Todas as coisas boas desta vida têm apenas a finalidade de tornar menos cansativa a nossa viagem através das areias escaldantes, mas não provêem segurança plena e satisfação completa. Nenhum oásis é permanente, porque não é um simples oásis que procuramos. A nossa busca final é por Aquele que um dia disse: “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba.” João 7:37.

O verso de hoje fala do glorioso dia no qual finalmente o trono de Deus será estabelecido. Aquele será o fim de nossa peregrinação. Estaremos com Cristo no lar, afinal. Naquele dia beberemos da água que Ele nos dará e nunca mais teremos sede. “Vi novo céu e nova terra... E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor.” Apoc. 21:1 e 4.

Mas o salmista acrescenta que naquele dia o cetro do reino de Cristo será um cetro de eqüidade. Eqüidade é justiça. O governo sem-fim de Jesus será justo.

Naquele dia, haverá pessoas que acharão que Jesus Se equivocou. “Muitos, naquele dia, hão de dizer-Me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim.” Mat. 7:22 e 23.

Haverá gente que achará que serviu a Deus e, no entanto, se perderá. Isso é doloroso. Mas será justo, porque não basta “achar”. É preciso conhecer a Palavra de Deus e, com humildade, ajustar a vida aos Seus ensinamentos.

Hoje, quero pensar em minhas atitudes e decisões com relação à Palavra de Deus. Estou sendo humilde para obedecer-lhe ou soberbo para questioná-la? “O Teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do Teu reino.”


Alejandro Bullón



S. G. Fabricius Mouton Bionaz
Conde de Vittorio Vêneto
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27 Jul 2021 23:04 #45789 por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
Respondido por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40) no tópico Grupo Espirita Jesus de Tomé

Tem muito obsessor por aí se passando por "intuição"...



Médium que não procura se conhecer, nem entender mais sobre a (sua) mediunidade, sobre como funciona o intercâmbio entre as dimensões espirituais e a nossa, pode acabar caindo na perigosa armadilha de acreditar em todas as "vozes" que falam na sua cabeça ou na de outro médium qualquer.

Assim como nem tudo que brilha é ouro, nem todo espírito/médium que fala “coisas-que-você-quer-ouvir” é digno de confiança.

É por isso também que, no meio de gente séria, tem muito sensitivo se achando terapeuta milagreiro, ungido pelas fraternidades galácticas e falanges angélicas, caindo na esparrela de passar adiante – e cobrando caro por isso – invencionices que abraça como verdades inquestionáveis, conduzindo outros tantos cegos no processo.

Nas suas práticas individuais de oração ou meditação, peça a Deus o discernimento, o auxílio dos espíritos amigos e jamais perca a humildade e o bom senso na hora de receber uma comunicação mediúnica sua ou de outra pessoa.

Fé raciocinada não é atributo somente do Espiritismo, é regra universal de segurança mediúnica, que vale também pra nossa Umbanda e pras demais escolas espiritualistas que têm a mediunidade como ferramenta de (auto)desenvolvimento humano.

Revelações espirituais são feitas de tempos em tempos, isso é certo.

Porém, é necessário saber separar o joio do trigo, sempre!

Felipe Aragão



S. G. Fabricius Mouton Bionaz
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29 Jul 2021 22:11 - 29 Jul 2021 22:15 #45797 por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
Respondido por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40) no tópico Grupo Espirita Jesus de Tomé

*COMO EU ENTENDO*



*O LIVRO DOS ESPÍRITOS*
*Valentim Neto*



*A VIDA FÍSICA E O DESENCARNE*


*Qual a causa natural da morte, ou desencarne, dos seres orgânicos?*

“Esgotamento dos órgãos”.
(Este é o tempo determinado para a existência normal, acidentes de percurso o alteram.)


*a) — Poder-se-ia comparar a morte, ou desencarne,* *à cessação do movimento de* *uma máquina* *desorganizada?*


“Sim. Se a máquina está mal montada, cessa o movimento. Se o corpo material está enfermo, a
vida orgânica se extingue”.
(No caso de morte, ou desencarne, senil, haveria esgotamento da máquina orgânica, concomitante à desassimilação do fluido vital. Nos outros casos, haveria uma desarmonia funcional da máquina orgânica e, esta não
funcionando, causaria o esgotamento do fluido vital.)

*Por que é que uma lesão do coração mais depressa* *causa a morte, ou desencarne, do que as*
*de outros órgãos?*

“O coração é máquina da vida orgânica, não é, porém, o único órgão cuja lesão ocasiona a morte,
ou desencarne. Ele não passa de uma das peças essenciais”.(Existem órgãos mais importantes para o correto funcionamento da máquina orgânica, dentre eles podemos
destacar: O coração, pulmão, estômago, rins, cérebro etc. Embora a ciência já esteja apta a substituir alguns,
a ausência desta ação leva a máquina ao colapso, isto é, a máquina para! Ocorre a morte, ou desencarne.)

*Que é feito da matéria e do princípio vital dos seres orgânicos, quando estes morrem?*

“A matéria inerte se decompõe e vai formar novos organismos. O princípio vital volta à massa
donde saiu”.
Morto o ser orgânico, os elementos que o compõem sofrem novas combinações, de que resultam
novos seres, os quais haurem na fonte universal o princípio da vida e da atividade, o absorvem e
assimilam, para novamente o restituírem a essa fonte, quando deixarem de existir. Os órgãos se
impregnam, por assim dizer, desse fluido vital e esse fluido dá a todas as partes do organismo
uma atividade que as põe em comunicação entre si, nos casos de certas lesões, e normaliza as
funções momentaneamente perturbadas. Mas, quando os elementos essenciais ao funcionamento
dos órgãos estão destruídos, ou muito profundamente alterados, o fluido vital se torna impotente
para lhes transmitir o movimento da vida orgânica, e o ser orgânico morre. Mais ou menos necessariamente, os órgãos reagem uns sobre os outros, resultando essa ação recíproca da harmonia
do conjunto por eles formado. Destruída que seja, por uma causa qualquer, esta harmonia, o funcionamento deles cessa, como o movimento da máquina cujas peças principais se desarranjem. É
o que se verifica, por exemplo, com um relógio gasto pelo uso, ou que sofreu um choque por acidente, no qual a força motriz fica impotente para pô-lo de novo a andar. Num aparelho elétrico
temos imagem mais exata da vida e da morte. Esse aparelho, como todos os corpos da Natureza,
contém eletricidade em estado latente. Os fenômenos elétricos, porém, não se produzem senão
quando o fluido é posto em atividade por uma causa especial. Poder-se-ia então dizer que o aparelho está vivo. Vindo a cessar a causa da atividade, cessa o fenômeno: o aparelho volta ao estado de inércia. Os corpos orgânicos são, assim, uma espécie de pilhas ou aparelhos elétricos, nos
quais a atividade do fluido determina o fenômeno da vida orgânica. A cessação dessa atividade
causa a morte. A quantidade de fluido vital não é absoluta em todos os seres orgânicos. Varia segundo as espécies e não é constante, quer em cada indivíduo, quer nos indivíduos de uma espécie. Alguns há, que se acham, por assim dizer, saturados desse fluido, enquanto outros o possuem em quantidade apenas suficiente. Daí, para alguns, vida orgânica mais ativa, mais tenaz e, de
certo modo, superabundante. A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se insuficiente
para a conservação da vida orgânica, se não for renovada pela absorção e assimilação das substâncias que o contêm. O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tiver em
maior porção pode dá-lo a um que o tenha de menos e em certos casos prolongar a vida orgânica
prestes a extinguir-se.
(É o caso dos indivíduos, ou médiuns, magnéticos, que podem “curar” certas anomalias orgânicas, e que o
desconhecimento dessa propriedade faz as pessoas crerem em “milagres”.)



S. G. Fabricius Mouton Bionaz
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31 Jul 2021 11:41 #45800 por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
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LÁZARO

Paris, 1862


8 – O amor resume toda a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o amor é o requinte do sentimento. Não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior, que reúne e condensa em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei do amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e extingue as misérias sociais. Feliz aquele que, sobrelevando-se à humanidade, ama com imenso amor os seus irmãos em sofrimento! Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo! Seus pés são leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou essa palavra divina, — amor — fez estremecerem os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.

O Espiritismo, por sua vez, vem pronunciar a segunda palavra do alfabeto divino. Ficai atentos, porque essa palavra levanta a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, vencendo a morte, revela ao homem deslumbrado o seu patrimônio intelectual. Mas já não é mais aos suplícios que ela conduz, e sim à conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O sangue resgatou o Espírito, e o Espírito deve agora resgatar o homem da matéria.

Disse que o homem, no seu início, tem apenas instintos. Aquele, pois, em que os instintos dominam, está mais próximo do ponto de partida que do alvo. Para avançar em direção ao alvo, é necessário vencer os instintos a favor dos sentimentos, ou seja, aperfeiçoar a estes, sufocando os germes latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões dos sentimentos. Trazem consigo o progresso, como a bolota oculta o carvalho. Os seres menos adiantados são os que, libertando-se lentamente de sua crisálida, permanecem subjugados pelos instintos.

O Espírito deve ser cultivado como um campo. Toda a riqueza futura depende do trabalho atual. E mais que os bens terrenos, ele vos conduzirá à gloriosa elevação. Será então que, compreendendo a lei do amor, que une a todos os seres, nela buscareis os suaves prazeres da alma, que são o prelúdio das alegrias celestes

*
FÉNELON

Bordeaux, 1861



9 – O amor é de essência divina. Desde o mais elevado até o mais humilde, todos vós possuís, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. É um fato que tendes podido constatar muitas vezes: o homem mais abjeto, o mais vil, o mais criminoso, tem por um ser ou um objeto qualquer uma afeição viva e ardente, à prova de todas as vicissitudes, atingindo freqüentemente alturas sublimes.

Disse por um ser ou um objeto qualquer, porque existem, entre vós, indivíduos que dispensam tesouros de amor, que lhes transbordam do coração, aos animais, às plantas, e até mesmo aos objetos materiais. Espécies de misantropos a se lamentarem da humanidade em geral, resistem à tendência natural da alma, que busca em seu redor afeição e simpatia. Rebaixam a lei do amor à condição do instinto. Mas, façam o que quiserem, não conseguirão sufocar o germe vivaz que Deus depositou em seus corações, no ato da criação. Esse germe se desenvolve e cresce com a moralidade e a inteligência, e embora freqüentemente comprimido pelo egoísmo, é a fonte das santas e doces virtudes que constituem as afeições sinceras e duradouras que vos ajudam a transpor a rota escarpada e árida da existência humana.

Há algumas pessoas a quem repugna a prova da reencarnação, pela idéia de que outros participarão das simpatias afetivas de que são ciosas. Pobres irmãos! O vosso afeto vos torna egoísta. Vosso amor se restringe a um círculo estreito de parentes ou de amigos, e todos os demais vos são indiferentes. Pois bem: para praticar a lei do amor, como Deus a quer, é necessário que chegueis a amar, pouco a pouco, e indistintamente, a todos os vossos irmãos. A tarefa é longa e difícil, mas será realizada. Deus o quer, e a lei do amor é o primeiro e o mais importante preceito da vossa nova doutrina, porque é ela que deve um dia matar o egoísmo, sob qualquer aspecto em que se apresente, pois além do egoísmo pessoal, há ainda o egoísmo de família, de casta, de nacionalidade. Jesus disse: “Amai ao vosso próximo como a vós mesmos”; ora, qual é o limite do próximo? Será a família, a seita, a nação? Não: é toda a humanidade! Nos mundos superiores, é o amor recíproco que harmoniza e dirige os Espíritos adiantados que os habitam. E o vosso planeta, destinado a um progresso que se aproxima, para a sua transformação social, verá seus habitantes praticarem essa lei sublime, reflexo da própria Divindade.

Os efeitos da lei do amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrena. Os mais rebeldes e os mais viciosos deverão reformar-se, quando presenciarem os benefícios produzidos pela prática deste princípio: “Não façais aos outros os que não quereis que os outros vos façam, mas fazei, pelo contrário, todo o bem que puderdes”.

Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano, que cederá, mesmo de malgrado, ao verdadeiro amor. Este é um imã a que ele não poderá resistir, e o seu contato vivifica e fecunda os germes dessa virtude, que estão latentes em vossos corações. A Terra, morada de exílio e de provas, será então purificada por esse fogo sagrado, e nela se praticarão a caridade, a humildade, a paciência, a abnegação, a resignação, o sacrifício, todas essas virtudes filhas do amor. Não vos canseis, pois, de escutar as palavras de João Evangelista. Sabeis que, quando a doença e a velhice interrompem o curso de suas pregações, ele repetia apenas estas doces palavras: “Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros!”.

Queridos irmãos, utilizai com proveito essas lições: sua prática é difícil, mas delas retira a alma imenso benefício. Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço: “Amai-vos”, e vereis, muito em breve, a Terra modificada tornar-se um novo Eliseu, em que as almas dos justos virão gozar o merecido repouso.



*
SANSÃO

Membro da Sociedade Espírita de Paris, 1863



10 – Meus queridos condiscípulos, os Espíritos aqui presentes vos dizem pela minha voz: Amai muito, para serdes amados! Tão justo é este pensamento, que nele encontrareis tudo quanto consola e acalma as penas de cada dia. Ou melhor: fazendo isso, de tal maneira vos elevareis acima da matéria que vos espiritualizareis antes mesmo de despirdes o vosso corpo terreno. Os estudos espíritas ampliaram a vossa visão do futuro, e tendes agora uma certeza: a do vosso progresso para Deus, com todas as promessas que correspondem às aspirações da vossa alma. Deveis também vos elevar bem alto, para julgar sem as restrições da matéria, e assim não condenar o vosso próximo, antes de haver dirigido o vosso pensamento a Deus.

Amar, no sentido profundo do termo, é ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros aquilo que se deseja para si mesmo. É buscar em torno de si a razão íntima de todas as dores que acabrunham o próximo, para dar-lhes alívio. É encarar a grande família humana como a sua própria, porque essa família irá reencontrar um dia em mundos mais adiantados, pois os Espíritos que a constituem são, como vós, filhos de Deus, marcados na fronte para se elevarem ao infinito. É por isso que não podeis recusar aos vossos irmãos aquilo que Deus vos deu com liberalidade, pois, de vossa parte, seríeis muito felizes se vossos irmãos vos dessem aquilo de que tendes necessidade. A todos os sofrimentos, dispensai pois uma palavra de ajuda e de esperança, para vos fazerdes todo amor e todo justiça.

Crede que estas sábias palavras: “Amai muito, para serdes amados”, seguirão os seus cursos. Esta máxima é revolucionária e segue uma rota firme e invariável. Mas vós já haveis progredido, vós que me escutais: sois infinitamente melhores do que há cem anos; de tal maneira vos modificastes para melhor, que aceitais hoje sem repulsa uma infinidade de idéias novas sobre a liberdade e a fraternidade, que antigamente teríeis rejeitado. Pois daqui a cem anos aceitará também, com a mesma facilidade, aquelas que ainda não puderam entrar na vossa cabeça.

Hoje, que o movimento espírita avançou bastante, vede com que rapidez as idéias de justiça e de renovação, contidas nos ditados dos Espíritos, são aceitas pela metade das pessoas inteligentes. É que essas idéias correspondem ao que há de divino em vós. É que estais preparados por uma semeadura fecunda: a do último século, que implantou na sociedade as grandes idéias de progresso. E como tudo se encadeia, sob as ordens do Altíssimo, todas as lições recebidas e assimiladas resultarão nessa mudança universal do amor ao próximo. Graças a ela, os Espíritos encarnados, melhor julgando e melhor sentindo, dar-se-ão as mãos até os confins do vosso planeta. Todos se reunirão, para entender-se e amar-se, destruindo todas as injustiças, todas as causas de desentendimento entre os povos.

Grande pensamento de renovação pelo Espiritismo tão bem exposto em O Livro dos Espíritos, tu produzirás o grande milagre do século futuro, o da reunião de todos os interesses materiais e espirituais dos homens, pela aplicação desta máxima bem compreendida: Amai muito, para serdes amados!



S. G. Fabricius Mouton Bionaz
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02 Ago 2021 15:01 #45823 por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
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MENSAGEM AOS MÉDIUNS



Venho exortar a quantos se entregaram na Terra à missão da mediunidade, afirmando-lhes que, ainda em vossa época, esse posto é o da renúncia, da abnegação e dos sacrifícios espontâneos. Faz-se mister que todos os Espíritos, vindos ao planeta com a incumbência de operar nos labores mediúnicos, compreendam a extensão dos seus sagrados deveres para a obtenção do êxito no seu elevado e nobilitante trabalho.
Médiuns! A vossa tarefa deve ser encarada como um santo sacerdócio; a vossa responsabilidade é grande, pela fração de certeza que vos foi outorgada, e muito se pedirá aos que muito receberam. Faz-se, portanto, necessário que busqueis cumprir, com severidade e nobreza, as vossas obrigações, mantendo a vossa consciência serena, se não quiserdes tombar na luta, o que seria crestar com as vossas próprias mãos as flores da esperança numa felicidade superior, que ainda não conseguimos alcançar! Pesai as consequências dos vossos mínimos atos, porquanto é preciso renuncieis à própria personalidade, aos desejos e aspirações de ordem material, para que a vossa felicidade se concretize.
11.1 VIGIAR PARA VENCER

Felizes daqueles que, saturados de boa-vontade e de fé, laboram devotadamente para que se espalhe no mundo a Boa-Nova da imortalidade. Compreendendo a necessidade da renúncia e da dedicação, não repararam nas pedras e nos acúleos do caminho, encontrando nos recantos do seu mundo interior os tesouros do auxílio divino. Acendem nos corações a luz da crença e das esperanças, e se, na maioria das vezes, seguem pela estrada incompreendidos e desprezados, o Senhor enche com a luz do seu amor os vácuos abertos pelo mundo em suas almas, vácuos feitos de solidão e desamparo.
Infelizmente, a Terra ainda é o orbe da sombra e da lágrima, e toda tentativa que se faz pela difusão da verdade, todo trabalho para que a luz se esparja fartamente encontram a resistência e a reação das trevas que vos cercam. Daí nascem as tentações que vos assediam, e partem as ciladas em que muitos sucumbem, à falta da oração e da vigilância apregoadas no Evangelho.
11.2 QUEM SÃO OS MÉDIUNS NA SUA GENERALIDADE
Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O seu pretérito, muitas vezes, se encontra enodoado de graves deslizes e de erros clamorosos. Quase sempre, são Espíritos que tombaram dos cumes sociais, pelos abusos do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em favor do grande número de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude. São almas arrependidas que procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam, reorganizando, com sacrifícios, tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenável insânia.
11.3 AS OPORTUNIDADES DO SOFRIMENTO

As existências dos médiuns, em geral, têm constituído romances dolorosos, vidas de amargurosas dificuldades, em razão da necessidade do sofrimento reparador; suas estradas, no mundo, estão repletas de provações, de continências e desventuras. Faz-se, porém, necessário que reconheçam o ascetismo e o padecer, como belas oportunidades que a magnanimidade da Providência lhes oferece, para que restabeleçam a saúde dos seus organismos espirituais, combalidos nos excessos de vidas mal orientadas, nas quais se embriagaram à saciedade com os vinhos sinistros do vício e do despotismo.
Humilhados e incompreendidos, faz-se mister que reconheçam todos os benefícios emanantes das dores que purificam e regeneram, trabalhando para que representem, de fato, o exemplo da abnegação e do desinteresse, reconquistando a felicidade perdida.
11.4 NECESSIDADE DA EXEMPLIFICAÇÃO

Todos os médiuns, para realizarem dignamente a tarefa a que foram chamados a desempenhar no planeta, necessitam identificar-se com o ideal de Jesus, buscando para alicerce de suas vidas o ensinamento evangélico, em sua divina pureza; a eficácia de sua ação depende do seu desprendimento e da sua caridade, necessitando compreender, em toda a amplitude, a verdade contida na afirmação do Mestre: “Dai de graça o que de graça receberdes.”
Devendo evitar, na sociedade, os ambientes nocivos e viciosos, podem perfeitamente cumprir seus deveres em qualquer posição social a que forem conduzidos, sendo uma de suas precípuas obrigações melhorar o seu meio ambiente com o exemplo mais puro de verdadeira assimilação da doutrina de que são pregoeiros.
Não deverão encarar a mediunidade como um dom ou como um privilégio, sim como bendita possibilidade de reparar seus erros de antanho, submetendo-se, dessa forma, com humildade, aos alvitres e conselhos da Verdade, cujo ensinamento está, frequentemente, numa inteligência iluminada que se nos dirige, mas que se encontra igualmente numa provação que, humilhando, esclarece ao mesmo tempo o espírito, enchendo-lhe o íntimo com as claridades da experiência.
11.5 O PROBLEMA DAS MISTIFICAÇÕES

O problema das mistificações não deve impressionar os que se entregam às tarefas mediúnicas, os quais devem trazer o Evangelho de Jesus no coração. Estais muito longe ainda de solucionar as incógnitas da ciência espírita, e se aos médiuns, às vezes, torna-se preciso semelhante prova, muitas vezes os acontecimentos dessa natureza são também provocados por muitos daqueles que se socorrem das suas possibilidades. Tende o coração sempre puro. É com a fé, com a pureza de intenções, com o sentimento evangélico, que se podem vencer as arremetidas dos que se comprazem nas trevas persistentes. É preciso esquecer os investigadores cheios do espírito de mercantilismo!…
Permanecei na fé, na esperança e na caridade em Jesus Cristo, jamais olvidando que só pela exemplificação podereis vencer.
11.6 APELO AOS MÉDIUNS

Médiuns, ponderai as vossas obrigações sagradas! preferi viver na maior das provações a cairdes na estrada larga das tentações que vos atacam, insistentemente, em vossos pontos vulneráveis. Recordai-vos de que é preciso vencer, se não quiserdes soterrar a vossa alma na escuridão dos séculos de dor expiatória. Aquele que se apresenta no Espaço como vencedor de si mesmo é maior que qualquer dos generais terrenos, exímio na estratégia e tino militares. O homem que se vence faz o seu corpo espiritual apto a ingressar em outras esferas e, enquanto não colaborardes pela obtenção desse organismo etéreo, através da virtude e do dever cumprido, não saireis do círculo doloroso das reencarnações.


Do livro: Emmanuel
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
FEB Editora



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Moderadores: SA Neimar Bionaz (neibionaz)