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Grupo Espirita Jesus de Tomé

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03 Dez 2021 00:57 #46220 por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
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*COMO EU ENTENDO*


*O LIVRO DOS ESPÍRITOS*
*Valentim Neto*


AMOR MATERNO E FILIAL

Será uma virtude o amor materno, ou um sentimento instintivo, comum aos humanos e aos
animais?

“Uma e outra coisa. A Natureza deu à mãe o amor a seus filhos no interesse da conservação deles. No animal, porém, esse amor se limita às necessidades materiais. Cessa quando desnecessários se tornam os cuidados. No humano, persiste pela vida física inteira e comporta um devotamento e uma abnegação que são virtudes. Sobrevive mesmo ao desencarne e acompanha o filho
até no além-túmulo. Bem vedes que há nele coisa diversa do que há no amor do animal”. (205-
385).

(É o melhor exemplo para entendermos e, sendo possível, praticarmos o amor fraternal.)

Estando em a Natureza o amor materno, como é que há mães que odeiam os filhos e, não
raro, desde a infância destes?

“Às vezes, é uma prova que o Espírito do filho escolheu, ou um resgate, se aconteceu ter sido errado pai, ou mãe errada, ou errado filho, noutra existência (392).

Em todos os casos, a mãe errada não pode deixar de ser animada por um Espírito em erro, que procura criar embaraços ao filho, a fim de que sucumba na prova que buscou. Mas, essa violação das leis da Natureza não ficará impune e o Espírito do filho será recompensado pelos obstáculos de que haja triunfado”.

*(Problemas do atual estágio evolutivo espiritual. Precisamos vencê-los.)*

Quando os filhos causam desgostos aos pais, não têm estes desculpa para o fato de lhes não
dispensarem a ternura de que os fariam objeto, em caso contrário?

“Não, porque isso representa um encargo que lhes é confiado e a missão deles consiste em se esforçarem por encaminhar os filhos para o certo (582-583).

Demais, esses desgostos são, amiúde,
a consequência do errado feitio que os pais deixaram que seus filhos tomassem desde o berço.
Colhem o que semearam”.

(Para todas as questões de justiça devemos nos lembrar de Jesus, o Cristo: Eu não vim para julgar, embora se
o fizesse o Pai estaria comigo! Ora, se Jesus, o Cristo, perfeito e puro, não julgou, como nós, em início da aprendizagem, já queremos ser julgadores?

O direito de propriedade é melhor entendido no sentido do *CONHECIMENTO.*

Se conhecermos e não ‘distribuirmos’ esse conhecimento, de nada nos valerá! Apenas exacerbará os ânimos, daqueles que menos sabem, contra nós! Apliquemos isto ao campo material e veremos clara analogia. Perceba que, quem ‘distribui’
CONHECIMENTO, nada perde, muito ao contrário, além de ficar com o que já tem, aumenta seu tesouro! A
melhor encarnação que podemos ter é a em corpos femininos, com a missão maternal.

O AMOR materno é
aquele que mais se aproxima do amor preconizado pelo Cristo de Deus!
*UMA PERGUNTA:*
*- você tem propriedades, espirituais e materiais, justas?)*



S. G. Fabricius Mouton Bionaz
Conde de Vittorio Vêneto
Grão-Cavaleiro da Ordem de Atividade Micronacional
Cavaleiro da Honorável Ordem da Estrela de Alberto
Cavaleiro da Ordem de Atividade Micronacional
Cavaleiro da Ordem Suprema de Cristo
Filho do Principe de Treviso
Senador do 25ª mandato
Comandante della Guardia Italiana
Presidente do ICVB
Prefeito da Comuna de Rabat
Capitano da Guardia Reale
Suddito della Corona Italiana

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05 Dez 2021 16:39 #46226 por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
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Médico de almas



O menino Lucas nutria um grande amor por Rúbria, sua companheira de brincadeiras.

Como cresceram juntos, Lucas acompanhou desde a meninice o precário estado de saúde da amiga.

Rúbria possuía a doença branca e pouco se sabia na época sobre essa doença.

A enfermidade por vezes cedia, permitindo bem-estar a Rúbria por algum tempo, mas depois voltava, cruel.

Nas crises, ela tinha terrível falta de ar e hemorragias pelo corpo. Muitas vezes Lucas a viu à beira da morte.

No entanto, houve um tempo em que a doença cedeu por vários anos. Durante aquele período o amor que Lucas sentia por Rúbria amadureceu.

Na época, ele tinha aproximadamente dezesseis e ela catorze anos, e todos os planos da vida de Lucas incluíam Rúbria.

Lucas interessou-se pela medicina desde muito jovem e, assim que estivesse pronto, iria para a Escola de Medicina de Alexandria.

Mas, infelizmente, a jovem voltou a adoecer e, depois de alguns meses de sofrimento físico, ela morreu.

Naquele momento, toda alegria e serenidade, toda paz que Lucas sempre cultivara se converteram em uma revolta sem tamanho, tristeza e dor indefiníveis.

Lucas sempre acreditou na existência de Deus mas, com a morte de Rúbria passou a sentir ódio de Deus.

Aquilo só podia ser uma maldição. Por que Deus levou justamente a sua amada, e com ela todos os seus planos de felicidade?

Como pôde Deus privar o mundo da presença de Rúbria?

Agora ela estava morta, perdida por toda a eternidade.

Lucas tornou-se inimigo de Deus e prometeu vingar-se, tamanha sua revolta, seu desespero, sua tristeza.

Decidiu medir forças com Deus. Toda vez que Deus tentasse levar alguém pela doença, ele iria curar esse alguém para que Deus não fosse vitorioso.

Mas Lucas tinha um coração amoroso, só estava ferido.

E, apesar de sua briga com Deus, devotou toda sua vida no auxílio aos desafortunados.

Mesmo tendo recebido muitas ofertas para trabalhar em Roma, a capital do Império, ele preferia trabalhar como médico nos navios, pois sabia que deveria estar onde precisassem dele.

Mesmo magoado com Deus, Lucas vivia as Leis Divinas. E, por sua conduta e amor ao próximo, acabou encontrando Paulo de Tarso e, através dele, o consolo de que tanto necessitava.

A Boa Nova do Cristo acalentou o coração de Lucas, pois lhe mostrou a imortalidade da alma, a bondade e a justiça Divinas, a individualidade da alma, a possibilidade do reencontro com a mulher amada.

Quando o Evangelho do Cristo abriu as portas do infinito ao jovem médico e lhe mostrou um Deus justo e bom, seu coração encontrou a paz que havia perdido com a morte da sua amada.

E Lucas passou a ser também médico de almas, aliviando corações dilacerados pela dor da separação, com o bálsamo do Evangelho de Jesus.

Por sugestão de Paulo, o grande Apóstolo dos Gentios, Lucas resolveu ser um divulgador da Boa Nova. Foi ele que escreveu o terceiro Evangelho e os Atos dos Apóstolos.

No início, os seguidores do Cristo eram chamados viajores, peregrinos, caminheiros. A comunidade deles se chamava Caminho.

Por essa razão eram chamados homens do Caminho.

Foi Lucas quem sugeriu que os discípulos do Cristo fossem chamados cristãos.

Lucas, apesar da dor causada pela morte da mulher amada, não se entregou ao desânimo nem à depressão, mas foi à luta.

E foi com as mãos no trabalho que um dia ele encontrou o grande tesouro da sua vida: a certeza da imortalidade da alma.

Esta verdade que Jesus não só ensinou, mas voltou do túmulo para provar.



Redação do Momento Espírita, com base no livro Médico de homens e de almas, de Taylor Caldwell e no cap. IV do livro Paulo e Estêvão, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier
Em 14.10.2011.



S. G. Fabricius Mouton Bionaz
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12 Dez 2021 15:50 #46239 por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
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*O Livro dos Médiuns » Segunda parte - Das manifestações espíritas » Capítulo XXIII - Da obsessão » Subjugação » 240*





A subjugação é uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir a seu mau grado. Numa palavra: o paciente fica sob um verdadeiro jugo.
A subjugação pode ser moral ou corporal. No primeiro caso, o subjugado é constrangido a tomar resoluções muitas vezes absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão, ele julga sensatas: é uma espécie de fascinação. No segundo caso, o Espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários. Traduz-se, no médium escrevente, por uma necessidade incessante de escrever, ainda nos momentos menos oportunos. Vimos alguns que, à falta de pena ou lápis, simulavam escrever com o dedo, onde quer que se encontrassem, mesmo nas ruas, nas portas, nas paredes.
Vai, às vezes, mais longe a subjugação corporal; pode levar aos mais ridículos atos. Conhecemos um homem, que não era jovem, nem belo e que, sob o império de uma obsessão dessa natureza, se via constrangido, por uma força irresistível, a pôr-se de joelhos diante de uma moça a cujo respeito nenhuma pretensão nutria e pedi-la em casamento. Outras vezes, sentia nas costas e nos jarretes uma pressão enérgica, que o forçava, não obstante a resistência que lhe opunha, a se ajoelhar e beijar o chão nos lugares públicos e em presença da multidão. Esse homem passava por louco entre as pessoas de suas relações; estamos, porém, convencidos de que absolutamente não o era; porquanto tinha consciência plena do ridículo do que fazia contra a sua vontade e com isso sofria horrivelmente.

*TEXTOS RELACIONADOS:*

*O que é o Espiritismo? » Capítulo II - Noções elementares de Espiritismo » Escolhos da mediunidade » 73*



 A subjugação obsessional, designada outrora sob o nome de possessão, é um constrangimento físico exercido sempre por Espíritos da pior espécie e que pode ir à neutralização do livre-arbítrio do paciente. Ela se limita, muitas vezes, a sim­ples impressões desagradáveis; porém, muitas vezes provoca movimentos desordenados, atos insensatos, gritos, palavras injuriosas ou incoerentes, de que o subjugado, às vezes, com­preende o ridículo, mas não pode abster-se. Este estado difere essencialmente da loucura patológica com que erradamente a confundem, pois na possessão não há lesão orgânica alguma; sendo diversa a causa, outros devem ser também os meios de curá-la.
A aplicação do processo ordinário das duchas e trata­mentos corporais poderá, muitas vezes, determinar o apareci­mento de uma verdadeira loucura, onde só havia uma causa moral.

*O que é o Espiritismo? » Capítulo II - Noções elementares de Espiritismo » Escolhos da mediunidade » 74*

74. Na loucura propriamente dita, a causa do mal é interna; importa restituir o organismo ao seu estado normal; na subju­gação, essa causa é externa, e tem-se necessidade de libertar o doente de um inimigo invisível, não lhe opondo remédios materiais, porém uma força moral superior à dele. A experiência prova que nunca, em tal caso, os exorcismos produziram resultado satisfatório: antes agravaram que minoraram a situação.
Indicando a verdadeira fonte do mal, só o Espiritismo pode dar os meios de combatê-lo, fazendo a educação moral do Espírito obsessor; por conselhos prudentemente dirigidos, chega-se a torná-lo melhor e a fazê-lo renunciar voluntaria­mente à atormentação do enfermo, que então fica livre. (O Livro dos Médiuns, nº 279. — Revue Spirite, fevereiro, março e junho de 1864. — “La jeune obsédée de Marmande”.)

*O Livro dos Médiuns » Segunda parte - Das manifestações espíritas » Capítulo XXV - Das evocações » Espíritos que se podem evocar » 279*

279. Ninguém exerce ascendentes sobre os Espíritos inferiores, senão pela superioridade moral. Os Espíritos perversos sentem que os homens de bem os dominam. Contra quem só lhes oponha a energia da vontade, espécie de força bruta, eles lutam e muitas vezes são os mais fortes. A alguém que procurava domar um Espírito rebelde, unicamente pela ação da sua vontade, respondeu àquele: Deixa-me em paz, com teus ares de mata-mouros, que não vales mais do que eu; dir-se-ia um ladrão a pregar moral a outro ladrão.
Há quem se espante de que o nome de Deus, invocado contra eles, nenhum efeito produza. A razão desse fato deu-no-la São Luís, na resposta seguinte:
"O nome de Deus só tem influência sobre os Espíritos imperfeitos, quando proferido por quem possa, pelas suas virtudes, servir-se dele com autoridade. Pronunciado por quem nenhuma superioridade moral tenha, com relação ao Espírito, é uma palavra como qualquer outra. O mesmo se dá com as coisas santas com que se procure dominá-los. A mais terrível das armas se torna inofensiva em mãos inábeis a se servirem dela, ou incapazes de manejá-la." 



S. G. Fabricius Mouton Bionaz
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21 Dez 2021 10:35 - 21 Dez 2021 10:38 #46256 por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
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*COMO EU ENTENDO*


*O LIVRO DOS ESPÍRITOS*
*Valentim Neto*



*DURAÇÃO DAS PENAS FUTURAS*




*É arbitrária ou sujeita a uma lei qualquer a duração dos tormentos do errado, na vida futura?*

“Deus nunca obra caprichosamente e tudo, no Universo, se rege por leis, em que a Sua sabedoria
e a Sua bondade se revelam”.

*(Tudo é regido pela Lei de Deus).*

*Em que se baseia a duração dos tormentos do errado?*

“No tempo necessário a que se melhore. Sendo o estado de tormento ou de calma proporcionado
ao grau de perfeição do Espírito, a duração e a natureza de seus tormentos dependem do tempo
que ele gaste em melhorar-se. À medida que progride e que os sentimentos se lhe depuram, seus
tormentos diminuem e mudam de natureza”.

*(De tormentos materiais e imediatos passa, gradativamente, à lucidez espiritual e eterna.)*

Ao Espírito desequilibrado, o tempo se afigura tão ou menos longo do que quando estava
encarnado?

“Parece-lhe mais longo: Para ele não existe o sono. Só para os Espíritos que já chegaram a certo
grau de purificação, o tempo, por assim dizer, se apaga diante do infinito”.

*(Não temos condição, com o nosso conhecimento, de avaliar o ‘tempo’ do mundo espiritual.)*

*Poderão durar eternamente os tormentos do Espírito?*

“Poderiam, se ele pudesse ser eternamente errado, isto é, se jamais se arrependesse e melhorasse,
penaria eternamente. Mas, Deus não criou seres tendo por destino permanecerem votados perpetuamente ao erro. Apenas os criou a todos simples e sem conhecimento, tendo todos, no entanto,
que progredir em tempo mais ou menos longo, conforme decorrer da vontade de cada um. Mais
ou menos tardia pode ser a vontade, do mesmo modo que há crianças mais ou menos precoces,
porém, cedo ou tarde, ela aparece, por efeito da irresistível necessidade que o Espírito sente de
sair da infelicidade e de se tornar feliz. Eminentemente sábia e magnânima é, pois, a Lei de Deus
que rege a duração das penas, porquanto subordina essa duração aos esforços do Espírito. Jamais
o priva do seu livre-arbítrio: Se deste faz ele errado uso, pena as consequências”.

*(Entender a eternidade é outra coisa difícil para nosso conhecimento.)*

*Haverá Espíritos que nunca se arrependem?*

“Há os de arrependimento muito tardio. Porém, pretender-se que nunca se melhorarão fora negar
a lei do progresso e dizer que a criança não pode tornar-se adulta”.

*(O Espírito que ‘eternamente’ não se arrepende, terá ‘eternidades’ para se arrepender e resgatar.)*

*Depende sempre da vontade do Espírito a duração das penas?*

Algumas não haverá que lhe
sejam impostas por tempo determinado?

“Sim, ao Espírito podem ser impostas penas por determinado tempo. Mas, a Lei de Deus, que só
visa o bem de Suas criaturas, acolhe sempre o arrependimento e infrutífero jamais fica o desejo
que o Espírito manifeste de se melhorar”.

*(Apenas para pensar: Esse tempo é material ou espiritual?)*

Assim, as penas impostas jamais o são por toda a eternidade?

“Interrogai o vosso bom senso, a vossa razão e perguntai-lhes se uma penação perpétua, motivada por alguns momentos de erro, não seria a negação da bondade de Deus. Que é, com efeito, a
duração da vida física, ainda quando de cem anos, em face da eternidade? Eternidade! Compreendeis bem esta palavra? Tormentos, aflições sem fim, sem esperanças, por causa de alguns erros! O vosso juízo não repele semelhante ideia?

Que os antigos tenham considerado o Senhor do
Universo um Deus terrível, cioso e vingativo, concebe-se. No desconhecimento em que se achavam, atribuíam à divindade as erradas paixões dos humanos. Esse, todavia, não é o Deus dos
cristãos, que classifica como virtudes primordiais o amor, a caridade, a misericórdia, o esquecimento dos erros. Poderia Ele carecer das qualidades, cuja posse prescreve, - por nossos irmãos,
seus emissários -, como um dever, às suas criaturas?

Não haverá contradição em se Lhe atribuir a
bondade infinita e a vingança também infinita?

Dizeis que, acima de tudo, Ele é justo e que o
humano não Lhe compreende a justiça. Mas, a justiça não exclui a bondade e Ele não seria bom,
se prescrevesse a eternas e horríveis penas a maioria das Suas criaturas. Teria o direito de fazer
da justiça uma obrigação para seus filhos, se Lhes não desse meio de compreendê-la?

Aliás, no
fazer que a duração das penas dependa dos esforços do errado não está toda a sublimidade da
justiça unida à bondade?

Aí é que se encontra a verdade desta sentença: ‘A cada um segundo as
suas obras’”.
AGOSTINHO
“Aplicai-vos, por todos os meios ao vosso alcance, em combater, em aniquilar a ideia da eternidade das penas, ideia blasfematória da justiça e da bondade de Deus, gérmen fecundo da incredulidade, do materialismo e da indiferença que invadiram as massas humanas, desde que as inteligências começaram a manifestar-se. O Espírito, prestes a esclarecer-se, ou mesmo apenas começando, logo lhe apreendeu a infeliz injustiça. Sua razão a repele e, então, raro é que não englobe
no mesmo repúdio a pena que o revolta e o deus a quem a atribui. Daí os erros sem conta que
hão desabado sobre vós e aos quais vimos trazer remédio. Tanto mais fácil será a tarefa que vos
apontamos, quanto é certo que todas as autoridades em quem se apoiam os defensores de tal
crença evitaram todas pronunciar-se formalmente a respeito. Nem os concílios, nem os pais da
igreja resolveram essa grave questão. Muito embora, segundo os Evangelistas e tomadas ao pé
da letra as palavras emblemáticas do Cristo, ele tenha ameaçado os errados com um fogo que se
não extingue, com um fogo eterno, absolutamente nada se encontra nas suas palavras capaz de
provar que os haja condenado eternamente. Pobres ovelhas desgarradas, aprendei a ver aproximar-se de vós o bom Pastor, que, longe de vos banir para todo o sempre de sua presença, vem
pessoalmente ao vosso encontro, para vos reconduzir ao aprisco. Filhos pródigos, deixai o vosso
voluntário exílio. Encaminhai vossos passos para a morada paterna. O Pai vos estende os braços
e está sempre pronto a festejar o vosso regresso ao seio da família”.
LAMENNAIS
“Guerras de palavras! Guerras de palavras! Ainda não basta o sangue que tendes feito correr! Será ainda preciso que se reacendam as fogueiras?

Discutem sobre palavras: Eternidade das penas,
eternidade dos castigos. Ignorais então que o que hoje entendeis por eternidade não é o que os
antigos entendiam e designavam por esse termo?

Consulte o teólogo as fontes e lá descobrirá,como todos vós, que o texto hebreu não atribuía esta significação ao vocábulo que os gregos, os
latinos e os modernos traduziram por penas sem fim, irremissíveis. Eternidade dos castigos corresponde à eternidade do erro. Sim, enquanto existir o erro entre os humanos, os castigos subsistirão. Importa que os textos sagrados se interpretem no sentido relativo. A eternidade das penas
é, pois, relativa e não absoluta. Chegue o dia em que todos os humanos, pelo arrependimento e
reparação, se revistam da túnica da inocência e desde esse dia deixará de haver gemidos e ranger
de dentes. Limitada tendes, é certo, a vossa razão humana, porém, tal como a tendes, ela é uma
dádiva de Deus e, com o auxílio dessa razão, nenhum humano de boa fé haverá que de outra
forma compreenda a eternidade dos castigos. Pois que! Fora necessário admitir-se por eterno o
erro. Somente Deus é eterno e não poderia ter criado o erro eterno, do contrário, forçoso seria tirar-se-lhe o mais magnífico dos seus atributos: O soberano poder, porquanto não é soberanamente poderoso aquele que cria um elemento desequilibrador de suas obras. Humanidade! Humanidade! Não mergulhes mais os teus tristes olhares nas profundezas da Terra, procurando aí os castigos. Medita, espera, resgata e refugia-te na ideia de um Deus intrinsecamente bom, absolutamente poderoso, essencialmente justo”.
PLATÃO
“Gravitar para a unidade divina, eis o fim da Humanidade. Para atingi-lo, três coisas são necessárias: A Justiça, o Amor e a Ciência. Conhecimento, Moral e Trabalho. Três coisas lhe são opostas e contrárias: A Ignorância, o Ódio e a Injustiça. Desconhecimento, Amoralidade e Preguiça.
Pois bem! Digo-vos, em verdade, que mentis a estes princípios fundamentais, comprometendo a
ideia de Deus, com o lhe exagerardes a severidade. Duplamente a comprometeis, deixando que
no Espírito da criatura penetre a suposição de que há nela mais clemência, mais virtude, amor e
verdadeira justiça, do que atribuís ao ser infinito. Destruís mesmo a ideia do inferno, tornando-o
ridículo e inadmissível às vossas crenças, como o é aos vossos corações o horrendo espetáculo
das execuções, das fogueiras e das torturas da Idade Média! Pois que! Quando banida se acha para sempre das legislações humanas a era das cegas represálias, é que esperais mantê-la no ideal?

Oh! crede-me, crede-me, irmãos em Deus e em Jesus, o Cristo, crede-me: Ou vos resignais a
deixar que pereçam nas vossas mãos todos os vossos dogmas, de preferência a que se modifiquem, ou, então, vivificai-os, abrindo-os aos benfazejos eflúvios que os corretos Espíritos, neste
momento, derramam neles. A ideia do inferno, com as suas fornalhas ardentes, com as suas caldeiras a ferver, pôde ser tolerada, isto é, perdoável num século de ferro. Porém, no século dezenove e, agora, no vinte e um, não passa de vão fantasma, próprio, quando muito, para amedrontar
criancinhas e em que estas, crescendo um pouco, logo deixam de crer. Se persistirdes nessa mitologia aterradora, engendrareis a incredulidade, mãe de toda a desorganização social. Tremo, entrevendo toda uma ordem social abalada e a ruir sobre os seus fundamentos, por falta de sanção
penal. Humanos de fé ardente e viva, vanguardeiros do dia da luz, mãos à obra, não para manter
fábulas que envelheceram e se desacreditaram, mas para reavivar, revivificar a verdadeira sanção
provatória, sob formas condizentes com os vossos costumes, os vossos sentimentos e as luzes da
vossa época. Quem é, com efeito, o errado?

É aquele que, por um desvio, por um errado movimento do Espírito, se afasta do objetivo da criação, que consiste no culto harmonioso do belo, do
certo, idealizados pelo arquétipo humano, pelo Homem-Deus, por Jesus, o Cristo. Que é o castigo?

A consequência natural, derivada desse errado movimento, uma certa soma de aflições necessária a desgostá-lo de seu desequilíbrio, pela experimentação do tormento. O castigo é o espinho que estimula o Espírito, pela amargura, a se dobrar sobre si mesmo e a buscar o porto de salvação, do equilíbrio. O castigo só tem por fim a reabilitação, a redenção. Querê-lo eterno, por
uma erro não eterno, é negar-lhe toda a razão de ser. Oh! Em verdade vos digo, cessai, cessai de
pôr em paralelo, na sua eternidade, o CERTO, essência do Criador, com o ERRADO, essência
da criatura. Fora criar uma penalidade injustificável. Afirmai, ao contrário, o abrandamento gradual dos castigos e das penas pelas reencarnações e consagrareis a unidade divina, tendo unidos
o sentimento e a razão”.
PAULO, apóstolo.Com o atrativo de recompensas e temor de castigos, procura-se estimular o humano para o certo
e desviá-lo do erro. Se esses castigos, porém, lhe são apresentados de forma que a sua razão se
recuse a admiti-los, nenhuma influência terão sobre ele. Longe disso, rejeitará tudo: a forma e o
fundo. Se, ao contrário, lhe apresentarem o futuro de maneira lógica, ele não o repelirá. O Espiritismo lhe dá essa explicação. A doutrina da eternidade das penas, em sentido absoluto, faz do
Ente Supremo um Deus implacável. Seria lógico dizer-se, de um soberano, que é muito bom,
muito magnânimo, muito indulgente, que só quer a felicidade dos que o cercam, mas que ao
mesmo tempo é cioso, vingativo, de inflexível rigor e que pune com o castigo extremo as três
quartas partes dos seus súditos, por uma ofensa, ou uma infração de suas leis, mesmo quando
praticada pelos que não as conheciam?

*Não haveria aí contradição?*

Ora, pode Deus ser menos
correto do que o seria um humano?

Outra contradição. Pois que Deus tudo sabe, sabia, ao criar
um Espírito, se este viria a falir ou não. Ele, pois, desde a sua formação, foi destinado à desgraça
eterna. Será isto possível, racional?

Com a doutrina das penas relativas, tudo se justifica. Deus
sabia, sem dúvida, que ele faliria, mas lhe deu meios de se instruir pela sua própria experiência,
mediante seus próprios erros. É necessário que repare seus erros, para melhor se firmar no certo,
mas a porta da esperança não se lhe fecha para sempre e a Lei de Deus faz que, dos esforços que
ele empregue para o conseguir, dependa a sua redenção. Isto toda gente pode compreender e a
mais meticulosa lógica pode admitir. Menos cépticos haveria, se deste ponto de vista fossem apresentadas as penas futuras. Na linguagem vulgar, a palavra eterno é muitas vezes empregada
figuradamente, para designar uma coisa de longa duração, cujo termo não se prevê, embora se
saiba muito bem que esse termo existe. Dizemos, por exemplo, os gelos eternos das altas montanhas, dos polos, embora saibamos, de um lado, que o mundo físico pode ter fim e, de outro lado,
que o estado dessas regiões pode mudar pelo deslocamento normal do eixo da Terra, ou por um
cataclismo. Assim, neste caso, o vocábulo - eterno - não quer dizer perpétuo ao infinito. Quando
passamos por uma enfermidade duradoura, dizemos que a nossa doença é eterna. Que há, pois,
de admirar em que Espíritos que penam há anos, há séculos, há milênios mesmo, assim também
se exprimam?

Não esqueçamos, principalmente, que, não lhes permitindo o seu desconhecimento divisar o ponto extremo do caminho, creem que terão de penar sempre, o que lhes é uma penalização. Demais, a doutrina do fogo material, das fornalhas e das torturas, tomadas ao Tártaro do
paganismo, está hoje completamente abandonada pela alta teologia e só nas escolas esses aterradores quadros alegóricos ainda são apresentados como verdades positivas, por alguns humanos
mais zelosos do que instruídos, que assim cometem grave erro, porquanto as imaginações juvenis, libertando-se dos terrores, poderão ir aumentar o número dos incrédulos. A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando
fogo moral

Os que têm acompanhado, como nós, as peripécias da vida e dos tormentos de
além-túmulo, através das comunicações espíritas, hão podido convencer-se de que, por nada terem de material, eles não são menos pungentes. Mesmo relativamente à duração, alguns teólogos
começam a admiti-la no sentido restritivo acima indicado e pensam que, com efeito, a palavra eterno se pode referir às penas em si mesmas, como consequência de uma lei imutável, e não à
sua aplicação a cada indivíduo. No dia em que a Religião admitir esta interpretação, assim como
algumas outras também decorrentes do progresso das luzes, muitas ovelhas desgarradas reunirá.

*(O fogo do arrependimento arde até que o resgate se consuma!)*



S. G. Fabricius Mouton Bionaz
Conde de Vittorio Vêneto
Grão-Cavaleiro da Ordem de Atividade Micronacional
Cavaleiro da Honorável Ordem da Estrela de Alberto
Cavaleiro da Ordem de Atividade Micronacional
Cavaleiro da Ordem Suprema de Cristo
Filho do Principe de Treviso
Senador do 25ª mandato
Comandante della Guardia Italiana
Presidente do ICVB
Prefeito da Comuna de Rabat
Capitano da Guardia Reale
Suddito della Corona Italiana
Anexos:
Last edit: 21 Dez 2021 10:38 by S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40).

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27 Dez 2021 16:15 #46265 por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
Respondido por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40) no tópico Grupo Espirita Jesus de Tomé
A INFLUÊNCIA ESPIRITUAL - A OBSESSÃO




Nos processos de desajustes considerados como provenientes de uma obsessão, quase sempre vamos encontrar sinais que podem caracterizar o fenômeno:
- sonhos ruins,
- pesadelos frequentes,
- indução ao vício,
- mundanismo,
- instintos de agressividade além do normal,
- desejo de abandonar a vida social ou familiar,
- ideia de suicídio,
- ruídos estranhos à volta do paciente,
- frequente visão de vultos,
- impressão de ouvir vozes.

Motivos que levam um espírito a praticar a obsessão
Kardec, em O Livro dos Médiuns, relaciona os motivos que acabam por desencadear uma obsessão:
• vingança que um Espírito leva a efeito procurando fazer justiça pelas próprias mãos.

• desejo de fazer o mal, pois, como sofre, o obsessor deseja estender a terceiros o seu padecimento, sentindo um certo prazer em humilhar o obsidiado.

• sentimento de inveja de vez que o malfeitor não consegue ficar indiferente à prosperidade de um dado encarnado, então passa a hostilizar a vítima, valendo-se de um momento de fraqueza desta última.

• invigilância do encarnado, que por seus atos, por suas palavras, sobretudo por seus pensamentos frívolos, como que atrai entidades sofredoras para gozar satisfações sensoriais menos dignas tal como vinham fazendo quando na carne. O sensual procura o sensual, depois da morte. O alcoólatra não perde o seu vício. O bandido permanece bandido.

• obsessão decorrente da eclosão das faculdades mediúnicas e o médium, por razões pessoais, se nega a aceitar o fato que se impõe. Não educando o seu mediunismo, não sabendo como controlá-lo, como canalizá-lo para o bem comum, acaba, o médium inexperiente, nas malhas das influências negativas de entidades malfazejas.

• Obsessão decorrente do mau emprego das faculdades supranormais da parte daqueles médiuns que, por falta de orientação doutrinária, fazem de seus recursos medianeiros simples fonte de renda, um meio de vida, ou um modo qualquer de auferir outros proveitos pessoais na comunidade, com isso abrindo as portas de seu psiquismo à penetração de entidades trevosas e infelizes.



S. G. Fabricius Mouton Bionaz
Conde de Vittorio Vêneto
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