ADEGA TREVIGIANA

Pois é, também concordo (ou sem corda) contigo rapaz. Mas o video é bom.
O importante é o vinho, tchê!!!

abraço

Amigos, a semana passada tivemos alguns probleminhas técnicos e não conseguimos exibir a apresentação de vinhos da Itália. Pedimos desculpas e hoje, apresentamos os vinhos do Lácio, da região da capital Roma.
Esperamos que gostem...

Os vinhos do Lácio: vinhos DOC, DOCG e IGT
A paixão pelo vinho tem origens antigas no Lácio, basta pensar nas celebrações dos antigos romanos, os bacanais, para ter uma idéia de como o vinho no Lácio sempre teve uma história importante.
Os vinhos do Lácio têm uma grande área disponível para ser cultivada, principalmente de colinas ensolaradas, enquanto as uvas destinadas a ser comidas como fruta são cultivadas na planície.

Os vinhos do Lácio na antiga Roma
Na época romana na área do Lácio destinada para o cultivo de uva era principalmente aquela dos Castelos Romanos (Castelli Romani). Na época, na verdade, os vinhos favoritos eram aqueles da vizinha Campânia enquanto entre os vinhos do Lácio o único que realmente era apreciado era o vinho branco Frascati.

A produção de vinho no Lácio
Hoje em dia a quantidade de vinho produzido no Lazio a cada ano ascendeu a quatro milhões de hectolitros, dos quais quase um milhão de hectolitros de vinhos com denominação de origem controlada. Os principais tipos de videiras de onde deriva a grande maioria dos vinhos do Lácio são os Bellone, Aleatico, Cesanese, Malvasia Bianca, Greco, Merlot, Trebbiano Toscano, Malvasia do Lazio. A última, em conjunto com a Malvasia di Cândia, é uma componente essencial para a produção do vinho Frascati.

Os vinhos das províncias do Lácio
Não é apenas a província de Roma, que hospeda os principais vinhos DOC do Lácio. Na verdade, existem vinhos produzidos na província, que são tão bons em qualidade e características organolépticas. É o caso do Cesanese produzido na província de Frosinone, bem como a província de Latina, que é caracterizada pela produção dos vinhos Falerno e Sangiovese. Em fim não esquecemos de mencionar a província de Viterbo, digna de ser levada à atenção dos gourmets para a produção do vinho Aleatico.

O Cirò é um grande vinho da Calábria, que conquistou apreciadores e especialistas em todo o mundo. Hugh Johnson, autor conhecido pelas publicações sobre vinhos, define o Cirò como “O Barolo do Sul da Itália”.



O Ciró é produzido na versão Branco, Rose e Tinto.
Seguem as características de cada tipo:

Cirò Rosso DOC
Uvas utilizadas: Gaglioppo (mínimo 95%);
Vinho tinto de cor vermelha rubi. Aroma agradável, delicado e intensamente vinoso. O sabor é seco, harmonioso, tornando-se aveludado com o envelhecimento.
Teor alcoólico alto (13,5%).
O vinho deve envelhecer pelo menos nove meses antes de ser comercializado.
Deve ser consumido entre cinco e sete anos da safra.

Cirò Rosato DOC
Uvas utilizadas: Gaglioppo com Greco Bianco ou Trebbiano Toscano
Vinho rose de cor rosa de média intensidade. Aroma delicado e vinoso. O sabor é seco, fresco e agradável.
Teor alcoólico mediano (12,5%).
Deve ser consumido jovem, de dois a três anos da safra.

Cirò Bianco DOC
Uvas utilizadas: Greco Bianco e Trebbiano Toscano
Vinho branco de cor amarela palha. Aroma vinoso. O sabor é seco e delicado.
Teor alcoólico baixo (11%).
Deve ser consumido jovem, de dois a três anos da safra.

Vinhos à Venda no Brasil
Recomendo o Cirò Riserva Duca San Felice DOC 2005 do produtor Librandi, importado pela Mistral.

Saiba Mais
O vinho possui DOC desde 1969 e é um vinho de custo acessível (em torno de 8 euros, na Itália).

Os vinhos da Lombardia apresentam uma produção de vinhos de qualidade com 15 DOC e 3 DOCG.
Estes números parecem moer com a realidade de uma região onde a agricultura tem sido gradualmente suplantada pelas áreas indústriais e urbanas. Os vinhos da Lombardia são predominantemente cultivado nas colinas e montanhas com menção especial da área de Valtellina.
A parte da região da Lombardia que é plantada com videiras é ocupada cerca de 70% com uvas vermelhas, o resto com uvas brancas.

As maiores áreas vitiviniculas são: a Valtellina com seus ‘terraços’, onde o príncipe é a uva Nebbiolo, conhecida aqui como Chiavennasca; Oltrepò Pavese com as suas Barbera, Croatina, uva rara, Ughetta, Pinot Noir para as uvas pretas, enquanto que para os vinhos brancos têm as videiras Riesling, Moscatel e Malvasia; o Franciacorta mundialmente famosa pelos vinhos espumantes feitos com Chardonnay e Pinot preto e branco; San Colombano al Lambro onde encontramos videiras de barbera e Croatina entre as uvas vermelhas, enquanto o Chardonnay e Pinot branco entre as uvas brancas; em Valcalepio podemos encontrar variedades de uva autoctona, como Merera e Muscat de Scanzo; Riviera del Garda e as colinas de Mantova são as maiores áreas produtoras de vinho, aqui há o famoso Chiaretto feito de uvas groppello, além do Sangiovese, Barbera e Marzemino.

Os melhores vinhos da Lombardia
Fazer uma seleção dos vinhos da Lombardia entre tal abundância é certamente difícil, mas esperamos não nos contradizermos ao afirmar que os dois vinhos mais famosos são o Valtellina Superiore DOCG e o Franciacorta. A estes dois vinhos tem que adicionar todas as variantes de vinhos Oltrepò Pavese. Entre as videiras que parecem ter conseguido maior destaque na Lombardia estão certamente o Pinot, de origem francesa, e a Bonarda, nativa do Piemonte.