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ADEGA TREVIGIANA

  • nei.bionaz (nei.bionaz)
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31 Dez 2013 00:14 #21784 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico ADEGA TREVIGIANA
Estimados amigos italianos e visitantes,


Após um tempo em "férias", a Adega Trevigiana está de volta apresentando sempre os melhores vinhos do mundo e do mundico.

Nesta nova fase apresentaremos os vinhos franceses, e futuramente de outros lugares do mundo.

Vamos ao que interessa: VINHOS!!!


Vinhos da França



A França é um país em que o vinho está inserido no cotidiano de seu povo, o vinho é um trunfo de seu povo, motivo de orgulho e prestigio internacional, seus vinhedos são a expressão máxima de qualidade, onde o terroir é gritante e fundamental. Os diferentes tipos de vinhos em pequenos espaços de terrenos, são marcantes.

Existem na França vinhos excepcionais e também grandes vinhos que devem ser bebidos sem grandes preocupações.A primeira preocupação de um enófilo que está prestes a conhecer os vinhos da França é saber diferenciar os vinhos, já que existem dezenas de denominações de origem e comunas com nomes de vinhedos.

Encontram-se nos rótulos dos vinhos franceses as seguintes especificações:

Vin de Table (vinho de mesa): Vinho comum, feito sem muitos cuidados, não são muito expressivos e possuem baixo custo beneficio.

Vin de pays (vinhos de região): Vinho comum, também conhecido como vinho ordinário, teve seu nome modificado devido ao significado da palavra ordinário em outras línguas como o Português.

Vin délimité de qualité supérieure- VDQS (Vinhos Delimitados de Qualidade Superior): Nesta categoria temos vinhos realmente respeitáveis, de qualidade superior, que deverão seguir os mesmos critérios de um AOC, mas terão que passar por uma degustação técnica rigorosa.

Pode ser considerada uma categoria de transição, pois normalmente os VDQS aguardam a regulamentação para AOC. Esta categoria representa uma pequena parte da produção francesa.

Appellation d'origine contrôlée- AOC (Vinhos de designação de origem controlada): Nesta categoria estão os vinhos cujas qualidades são superiores aos anteriores, mas que nem sempre é garantia de boa qualidade, existe um controle mais rigoroso, e o vinho tem que ser dá zona especificada no rótulo e também obedecer a algumas especificações que estão na legislação especifica de cada região (como por exemplo: limite de produção por hectare, quais as uvas que podem ser cultivadas, os métodos de vinificação).

Terroirs

O conceito de terroir é uma particularidade francesa que dá a seus vinhos personalidade, de acordo com as uvas utilizadas, os terrenos onde foram cultivadas, o microclima da região, a experiêcia dos viticultores e ainda a qualidade da cave ou dos barris. O terroir é, além disso, um conceito cultural, ligado às comunidades locais, que vivem do cultivo e culto ao vinho.

Os grandes terroirs

Vinhedo d'Alsace
Vinhedo Beaujolais
Vinhedo de Bordeaux
Vinhedo de Bourgogne
Vinhedo de Champagne
Vinhedo de Corse
Vinhedo do Jura
Vinhedo do Languedoc
Vinhedo de Provence
Vinhedo do Roussillon
Vinhedo de Savoie
Vinhedo du Sud-Ouest
Vinhedo de Val-de-Loire
Vinhedo do vale do Rhône

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Na próxima apresentação, conhecendo cada região, vamos começar pelos vinhos da Alsácia.

Até breve!

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  • nei.bionaz (nei.bionaz)
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05 Jan 2014 02:16 - 05 Jan 2014 02:19 #21855 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico ADEGA TREVIGIANA
Vinhos da Alsácia


Compartilhando elementos da cultura francesa e alemã, a Alsácia é bem diferente de qualquer outra região vinícola francesa. Sua sedutora faixa de vinhedos ao longo dos sapés das montanhas Vosges produz vinhos versáteis, frutados e encorpados, que tiram seu nomes das cepas locais, fato incomum na França.

O início da turbulenta história da vinicultura na Alsácia remonta ao Império Romano. Segundo se conta, posteriormente algumas safras foram tão produtivas, que o vinho excedente era usado para umedecer argamassa de construção, enquanto outras foram completamente destruídas por lagartas, filoxera, geadas, peste bubônica e, depois, Napoleão, cada um cumprindo seu papel.

Quatro séculos de disputa territorial entre a França e a Alemanha – incluindo a anexação alemã depois da guerra Franco-Prussiana (1871), a retomada francesa após a I Guerra Mundial (1918) e a ocupação germânica durante a II Guerra Mundial – também deixaram marcas na identidade dos vinhos alsacianos.

Os vinhedos têm o aspecto voltado para a Alemanha, a apenas 30 km de distância, e, apesar a Alsácia estar sobre firme domínio francês desde 1945, a influência alemã se faz sentir por toda a região, dos nomes das vilas às variedades de vinhas. Entretanto, por mais que cepas, solo e altitude sejam semelhantes aos de Rheingau, na Alemanha, os vinhos da Alsácia, concentrados e potentes, estão em uma categoria à parte. Com fácil equilíbrio entre fruta e acidez, os vinhos da Alsácia são produzidos nos tipos seco e doce. Porque a madeira é raramente usada na vinificação, o sabor de uva é puro. Os vários microclimas, criados pela topografia dos sopés, acentuam a importância da acidez no vinho.

A maioria da produção regional é de vinhos brancos: Gewurztraminer, Riesling, Muscat Blanc à Petit Grains e Pinot Gris são as cepas principais. As duas últimas são nativas da França, sendo as demais rejeitadas por qualquer outra AOC do país. A Pinot Noir, única cepa tinta, responde por apenas 9% da produção total.

(Problemas com as imagens)

Até a breve!
Last edit: 05 Jan 2014 02:19 by nei.bionaz (nei.bionaz).

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22 Jan 2014 00:48 #22305 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico ADEGA TREVIGIANA
A Adega Trevigina tem a honra de vos apresentar um pouco da história do Champagne. Aproveite, venha nos visitar e provar estes espumantes e outros vinhos de nossa Adega.

Champanhe, o rei dos vinhos espumantes

Em sua versão mais gloriosa, o Champanhe e inegualável. Tem todos os elementos de um espumante perfeito: frescor e vivacidade exaltadores, aromas complexos e boca rica equilibrada por fina acidez. Em muitas regiões se produzem espumantes, mas Champagne possui as marcas mais famosas e é o padrão pelo qual as demais são julgadas.

Champagne é a região vinícola mais ao norte da França. O frio e o amadurecimento lento dos frutos conferem alta acidez, vital no processo vagaroso e prolongado de envelhecimento do Champanhe. Mas sua complexidade não se deve só ao clima: o solo com cal e três séculos de dedicação humana também participam para gerar esse vinho impar.

Originalmente, essa era uma area de vinhos tintos, feitos no outono e estabilizados durante o inverno, quando o frio interrompia a fermentação. Na primavera os vinhos eram aquecidos e voltavam a fermentar na garrafa, gerando uma leve efervecência. Esses vinhos frizantes jovens viraram moda na Inglaterra em meados do séc. XVII, ao fim do qual, os produtores de Champagne, liderados pelo monge benedetino Dom perignon (responsável pelas adegas da Abadia de Hautvillier), descobriam como controlar e refinar essa segunda fermentação. Nascia a era moderna do champanhe.

Hoje o vinho champanhe é geralmente um cuidadoso corte de três cepas – Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonnay – e de diversos vinhedos (crus). Além disso, diferente de outros vinhos, o champanhe mistura uvas de mais de uma safra. Pode-se fazer vinho de uma só safra, mas só nos melhores anos.

Com cerca de 300 milhões de garrafas annuais, o vinho espumante é a raison d’être de Champagne. A maioria de seus valiosos vinhedos está nas mãos de 19.000 vinicultores e cerca de 1/10 pertence a 264 négociants, entre eles os grandes estabelecimentos internacionais que determinam a incalçável reputação de Champagne em todo o mundo.

Mapa do vinho em Champagne

Champagne AOC estende-se por 150 km de norte a sul e 115 km de leste a oeste, e contém 5 áreas vinícolas. Épernay fica no meio das três maiores e mais renomadas áreas de produção do vinho champanhe: Montagne de Reims, Vallée de la Marne e Côtes des Blancs. Ao sul desta última fica a menos conhecida Côte de Sézanne, e no extremo sul da denominação, a 100 km de Épernay, está Côte des Bar. Há no total 17 grands crus, 44 premiers crus e 33.500ha de vinhedos.

Tipos e estilos de champanhe

Brut

O tipo de champanhe depende da quantia de açúcar acrecentada na dosage. Pode ser extra-brut (muito seco), brut (seco), demi-sec (meio-doce) e doux (muito doce).

Non-vintage
O champanhe não-vintage (NV) é feito de uvas de safras diferentes e amadurecido com borra por pelo menos 15 meses.

Vintage
O vinho champanhe vintage deve ser feito de uma só safra e requer pelo menos três anos de amadurecimento.

Rosé
Champanhe é uma das poucas denominações que permite fazer vinho rosé misturando vinho tinto e branco.

Blanc de blancs
O vinho Champagne Blanc de blancs, feito só de cepas brancas (quase sempre 100% Charrdonnay), é o champanhe mais longevo.

Blanc de noirs
Feito só de cepas negras (Pinot Noir e Pinot Meunier), tende a ter sabor mais frutado do que o champanhe convencional.

Grande Marque
Expressão encontrada em muitos rótulos, que significa “grande marca”. Muitas vinícolas importantes a empregam, mas não representa muita garantia de qualidade por si só.

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  • SMR Francesco III Pellegrini (Francesco)
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22 Jan 2014 01:11 #22307 por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco)
Respondido por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco) no tópico ADEGA TREVIGIANA
Que trabalho belíssimo, Alteza.

grato pelo compartilhamento das informações.

att


S.M.R il Re Francesco III Pellegrini d'Italia
Re Costituzionale e Difensore Perpetuo d'Itália
Protettore della Serenissima Repubblica di San Marino e dell'Ordine di Malta.
Duca di Bologna, Catania, Palermo, Torino, Napoli,
Reggio Calabria, Firenze, Taranto, Perugia, Benevento, Aquila e Cagliari.
Duca di Smirna, in Pathros
Duca di Dumfries, nella Scozia
Duca di Cimiez, nella Francia
Duca di Hohendorf, nella Prussia
Markgraf von Greifenberg, nella Germânia
Conte di Porto Alegre, in Piratini
Gran Maestro dell'Ordine di Palermo
Gran Maestro dell´Ordine di Garibaldi
Gran Maestro della Reggia Ordine Italiana dell´Attività Micronazionale
Cavaliere Gran Croce dell´Ordine Sassone d´Alberto, nella Sassonia, Germania
Cavaliere Gran Croce dell'Ordine della Perla Nera, Pathros
Cavaliere Gran Croce del Sovrano Ordine di Merito Militare, Francia
Cavaliere Gran Collana dell'Ordine della Croce di Ferro, Germania
Cavaliere Gran Croce della Più Antica e Più Nobile Ordine di Mandela, in Brigancia i Afrikanda
Gran Collana del Sovrano Ordine Imperatore Carlo Magno, Francia
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Cavaliere dell´Ordine di Le Port, Riunione
Cavaliere Maximae Virtus dell´Ordine Massima di Borbone, Riunione
Cavaliere del Sovrano Militare Ordine di Giovanna d'Arco, nella Francia
Patriarca dalla Famiglia Pellegrini
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22 Jan 2014 01:21 #22309 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico ADEGA TREVIGIANA
Excelente matéria!

Não entendo nada de champagne, mas adoro um Chandon, destes "comuns" que a gente tem com facilidade por aqui. Seria interessante uma reportagem mais "nacional" pontuando os bons champagnes nacionais, que encontramos com facilidade e a preços acessíveis por aqui.

Parabéns pelo grande trabalho!

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