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ADEGA TREVIGIANA

  • Vito Corleone Bionaz (Vito Corleone Bionaz)
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08 Fev 2014 16:10 #22725 por Vito Corleone Bionaz (Vito Corleone Bionaz)
Respondido por Vito Corleone Bionaz (Vito Corleone Bionaz) no tópico ADEGA TREVIGIANA
Grandes informações,

Me deu até sede, kkkkkk.

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  • nei.bionaz (nei.bionaz)
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12 Mai 2016 23:53 #31433 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico ADEGA TREVIGIANA
Estimados amigos, apreciadores do bom vinho, a Adega Trevigiana está de volta.

Agora temos uma paróquia católica aqui no Reino da Itália e lembrei que quando se fala em missa, não se pode esquecer do "vinho do padre".

Muita gente se pergunta qual é o vinho usado pelos padres no sacramento da eucaristia, aquele momento da missa em que o religioso ergue o cálice aos céus e celebra o pão como o corpo e o vinho como o sangue de Jesus Cristo, um fenômeno chamado de transubstanciação pela Igreja Católica. Não se trata, claro, de qualquer vinho – muito menos de uma bebida que vá agradar um apreciador de bons tintos. Mas é vinho – chamado sacramental ou canônico –, e segue instruções rígidas do Vaticano.

O artigo de número 50 do documento Redemptionis Sacramentum, lançado em 2004 pelo papa João Paulo II, estabelece: “O vinho que se utiliza na celebração do santo Sacrifício eucarístico deve ser natural, do fruto da videira, puro e dentro da validade, sem mistura de substâncias estranhas. (…) Está totalmente proibido utilizar um vinho de quem se tem dúvida quanto ao seu caráter genuíno ou à sua procedência, pois a Igreja exige certeza sobre as condições necessárias para a validade dos sacramentos. Não se deve admitir sob nenhum pretexto outras bebidas de qualquer gênero, que não constituem uma matéria válida.”

Vinho de missa

O vinho canônico costuma ser uma bebida licorosa e doce que recebe adição de álcool etílico. O elevado teor alcoólico e a grande concentração de açúcar cumprem a função de conservar o produto por mais tempo, já que o vinho tem um consumo lento – um pequeno volume a cada missa -, e precisa durar mais tempo na garrafa.

No Brasil, entre os rótulos mais conhecidos destacam-se o Frei Fabiano e o Vinho Canônico, este último produzido e comercializado pela Vinícola Salton, que começou a vinificar vinhos para missa há mais de 70 anos. Os primeiros exemplares foram feitos sob encomenda de um padre espanhol que solicitou à empresa, localizada em Bento Gonçalves/RS, que produzisse um vinho de missa semelhante ao que ele estava acostumado a usar na Europa (ou seja, mais licoroso e doce ).
O Vinho Canônico da Salton começou a ser feito pela empresa em 1940 e, atualmente, atende a igrejas de todo o país, com autorização da Cúria Metropolitana. São produzidos mais de 300 mil garrafas por ano – 80% são comercializados para as igrejas. O restante pode ser comprado pelo consumidor comum, aquele que aprecia este tipo de vinho mais doce, e custa em torno de R$ 11,00. Para sua vinificação são usadas as variedades moscato (50%), saint-emilion (40%) e isabel (10%), o resultado é um vinho licoroso e rosado com uma graduação alcoólica de 16º GL.

Momento Wikipédia: vinho e cristianismo

Fundamental para o sacramento da eucaristia, o vinho está ligado, desde sua fundação, à história e aos ritos da Igreja Católica. Não é à toa que em sua primeira declaração aos católicos, o papa Bento XVI usou a vinha como metáfora para explicar sua missão na Igreja. “Depois do grande papa João Paulo II, os senhores cardeais me elegeram, um simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor”. Claro que vinha, refere-se ao Reino de Deus no qual cada cristão é um fiel servidor, que trabalha na produção do vinho que dá gosto a vida, que dá saúde, alegra, mas não embriaga.

Muitas são as referências e analogias do vinho no cristianismo. Assim como Jesus, que foi crucificado, morto e ressuscitou no terceiro dia, a videira também remete seu ciclo de vida a uma simbologia do sagrado: ela perde sua folhagem e hiberna no inverno — como se estivesse morta — e renasce na primavera para dar o fruto que será fermentado e transformado em vinho. A Bíblia, não por acaso, é recheada de alusões a esta bebida secular. Noé, logo ao descer no Monte Ararat, plantou uma videira para fazer vinho e embriagar-se. O primeiro milagre de Jesus, segundo os Evangelhos, foi transformar água em vinho em uma festa de casamento em Caná, na Galileia. Na santa ceia, por fim, Cristo celebra o pão como seu corpo e o vinho como seu sangue – “Este é o cálice da Nova Aliança no meu sangue derramado por vós.” -, ritual que é repetido em toda a missa para celebrar a nova aliança do Senhor com os homens.

Outra aliança que se forma entre a civilização ocidental, o cristianismo e o vinho é histórica, e tem início com a conversão do império romano a esta corrente religiosa. O resultado prático é que grandes e tradicionais produtores do vinho, como a França, Portugal, Espanha e Itália, que sofreram influência do Império Romano, são países de forte tradição cristã. Papas já foram proprietários de grandes vinhedos na França – o mais famoso dele, o Châteauneuf-du-Pape. Os grandes enólogos da idade média eram monges cistercienses que cultivaram os melhores terrenos da Borgonha, que produzem vinhos de alta qualidade até os dias de hoje — Beaune, Pommard, Vosne, Nuits, Corton, Clos de Vougeot — e os cercaram de muros (por isso denominados de “clos”). E ainda é atribuído a um monge beneditino, Don Pérignon, a invenção do Champagne (Faça o teste Nem tudo que borbulha é champanhe )

No Brasil, no princípio era o vinho

A história brasileira também está marcada, desde o descobrimento, pela necessidade do cultivo das videiras em função das missas que os jesuítas celebravam no início da colonização. Carlos Cabral, estudioso sobre o assunto, informa em seu livro Presença do Vinho no Brasil. “Na frota de Cabral se rezava missa todos os dias. Tinha que ter vinho. O Brasil foi colonizado por católicos fervorosos. Para isso era preciso ter vinho sempre. E assim a bebida foi sendo implantada na terra dos tupiniquins.”

Com a vinda dos imigrantes italianos para o sul do Brasil, na Serra Gaúcha, também outros lugares de clima favorável se iniciou a produção de bons vinhos, e em algumas vezes, com qualidade até superior a vinhos estrangeiros.

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  • SMR Francesco III Pellegrini (Francesco)
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25 Jun 2016 19:56 #32498 por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco)
Respondido por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco) no tópico ADEGA TREVIGIANA
E esta adega, afinal, secou?

Vamos lá, Treviso, mantenham o bom projeto.

att


S.M.R il Re Francesco III Pellegrini d'Italia
Re Costituzionale e Difensore Perpetuo d'Itália
Protettore della Serenissima Repubblica di San Marino e dell'Ordine di Malta.
Duca di Bologna, Catania, Palermo, Torino, Napoli,
Reggio Calabria, Firenze, Taranto, Perugia, Benevento, Aquila e Cagliari.
Duca di Smirna, in Pathros
Duca di Dumfries, nella Scozia
Duca di Cimiez, nella Francia
Duca di Hohendorf, nella Prussia
Markgraf von Greifenberg, nella Germânia
Conte di Porto Alegre, in Piratini
Gran Maestro dell'Ordine di Palermo
Gran Maestro dell´Ordine di Garibaldi
Gran Maestro della Reggia Ordine Italiana dell´Attività Micronazionale
Cavaliere Gran Croce dell´Ordine Sassone d´Alberto, nella Sassonia, Germania
Cavaliere Gran Croce dell'Ordine della Perla Nera, Pathros
Cavaliere Gran Croce del Sovrano Ordine di Merito Militare, Francia
Cavaliere Gran Collana dell'Ordine della Croce di Ferro, Germania
Cavaliere Gran Croce della Più Antica e Più Nobile Ordine di Mandela, in Brigancia i Afrikanda
Gran Collana del Sovrano Ordine Imperatore Carlo Magno, Francia
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Cavaliere Maximae Virtus dell´Ordine Massima di Borbone, Riunione
Cavaliere del Sovrano Militare Ordine di Giovanna d'Arco, nella Francia
Patriarca dalla Famiglia Pellegrini
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  • nei.bionaz (nei.bionaz)
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26 Jun 2016 01:14 #32505 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico ADEGA TREVIGIANA
Secar?! Nunca!!! Em breve teremos novidades.

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26 Jul 2016 01:55 #33207 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico ADEGA TREVIGIANA
Os vinhos produzidos no Rio Grande do Sul

O RS é estado brasileiro responsável por mais de 80% dos vinhos produzidos no país. De forte presença de imigrantes italianos, a maioria vinda do Vêneto, desde sempre carregaram a cultura do nobre fermentado. Instalaram-se por volta de 1870 na serra gaúcha, onde atualmente estão os municípios de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Flores da Cunha, Garibaldi, Carlos Barbosa, entre outros. Ali iniciaram o plantio dos primeiros vinhedos.

Hoje a cultura da bebida de Baco está espalhada pelos 4 cantos dos Estado, principalmente na região da Serra Gaúcha, Campos de Cima da Serra, Campanha e Serra do Sudeste. Veremos, rapidamente, todas elas:

Serra Gaúcha
A primeira a iniciar a cultura da vinha como dito acima. Hoje, compõe quase todos os municípios ao redor de Bento Gonçalves e Caxias do Sul, maiores cidades e, hoje, polos de metal-mecânica e indústria de móveis. Mas cidades ao redor são fortes produtoras de vinhos. Ali estão localizadas duas importantes regiões que já conseguiram seu selo de garantia de origem, o Vale dos Vinhedos e Pinto Bandeira. Locais que possuem invernos muito rigorosos, ideais para o descanso dos vinhedos e verões instáveis. Verões por vezes com forte insolação e seca, mas há outros com baixa incidência de sol, chuva e umidade, mas sempre com noites mais frias, ideais para um recesso da uva nos dias mais quentes.

De qualquer sorte a Serra Gaúcha desenvolveu, através de investimentos em tecnologia e estudos, condições ideais para a produção de espumantes. Os vinhedos estão plantados numa altura média de 600 metros e as uvas maturam completamente, conservando uma acidez alta (algo raro) e perfeito para a produção do vinho base dos espumantes, sempre mais ácidos que os vinho tranquilos. Uva equilibrada nos traz vinhos equilibrados e com a mínima intervenção química. Certamente, hoje, seus espumantes estão entre os melhores do mundo.

Campos de Cima da Serra
Região que abrange o nordeste do Rio Grande do Sul. Tem na cidade de Vacaria seu centro geográfico. Sempre foi produtora de fruticultura de frio, como a maçã, pera, pêssego e figo. De uns 10 anos para cá começou o desenvolvimento de suas videiras.

São os vinhedos mais altos do Estado, altura media de 900 metros. Forte influência do frio, com seus invernos muito marcados e verões com ótima incidência de sol e noites muito frias, além de ventar bastante, que favorece a produção de uvas sadias e livres de umidade.

Um inconveniente são as geadas tardias que afetam as uvas precoces como a Chardonnay e a Sauvignon Blanc.

Como o calor é raro por lá, mesmo nos dias mais quentes do verão, é terroir ideal para as uvas brancas, como a Chardonnay e a Sauvignon Banc, bem como a sua parceira tinta a Pinot Noir.

Campanha
A região que vem ganhando muito destaque nos últimos tempos. Inicia em Bagé e vai até Itaqui, sempre costeando a fronteira com o Uruguai. Terrenos pedregosos com pouca matéria orgânica são condições de boas videiras. Destaca-se Santana do Livramento, cidade chave para esta região, pois há vinícolas por lá que iniciaram seu desenvolvimento na década de 70.

Os invernos muito firmes, os constantes ventos secos que mantém os vinhedos livres de umidade (um dos grandes inimigos da uva), verões com muito sol e noites frescas garantem a sanidade e a qualidade das uvas.

Um ótimo exemplo é a Guatambu Estância do Vinho com sua moderníssima vinícola, certamente, irá desenvolver e muito a cultura da vinha na região. Já é normal ver ovelhas e gaúchos pilchados circulando pelos vinhedos. Aos poucos vão aparecendo plantações de uvas em quase toda a extensão da região.

Destaco, em especial, a uva Tannat, na região. Ícone do vizinho Uruguai, aqui nos brinda com um vinho muito frutado, alegre e sem nenhuma rusticidade, ao contrário da maioria dos Tannat uruguaios que são carregados de taninos e barricados. Um estilo diferente para a mesma uva. Os dias mais quentes e secos é que garantem uma maturidade melhor da uva, nos brindando o vinho destacado. Importante, também, é destacar que, apesar de algumas pensarem o contrário eu destaco que a região é produtora de espumante de alta qualidade.

Escrito por: Peter Wolffenbüttel

Aguardem! Na próxima postagem conheceremos um pouco mais de cada vinho produzido no Rio Grande do Sul. Sugestões para todos os bolsos e gostos.

Aprecie com moderação!!!

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