O X DA QUESTÃO

É sobre esse conceito de PECADO que eu desejo tratar. Confesso que planejava fazer algum trabalho junto à Igreja Católica Micronacional, caso venha a ser admitido. Precisamos analisar cuidadosamente esse assunto tomando cuidado com duas coisas: a intolerância e o relativismo. Esta é a nossa intenção aqui n'O X DA QUESTÃO.

Caros leitores, é com grande alegria que venho comunicar a oficialização do registro de O X DA QUESTÃO no PERIODICO DELL'ITALIA. A partir de agora, semanalmente teremos nossos textos publicados naquele website. Sendo assim, este fórum ganha um novo status, não precisaremos publicar aqui os textos na íntegra, [agora sim, poderei ser linchado publicamente ]
Peço, por tanto as debatedores que leiam os textos e apresentem suas opiniões contrárias ou a favor do que cada um venha escrever de forma respeitosa, clara e, de preferência fundamentada.

Fico feliz, por poder abrir uma nova possibilidade e ouvir mais os meus colegas nesta doce e agradável Itália Micronacional.

Esta aí, Fernando Orleans-Valois Umbrio, escreva à vontade!!!

[/size]

Ao comentarmos sobre o pecado de uma forma ampla e genérica na semana passada, priorizamos seu aspecto relativo ao ato que não se enquadra nos princípios bíblicos de “Amar a Deus acima de todas as coisas, de forma incondicional e, amar ao próximo com a si mesmo”, evidenciando é claro, que esta definição baseia-se na fé cristã, especificamente, reformada. Nossa apresentação inicial não fugiu muito do padrão consensual de pecado como algo externo, algo que nós fazemos contra Deus, contra outros ou contra nós mesmos.

Desta vez, analizaremos um aspecto mais interno do pecado. Recomendo que ao ler, leve em consideração que a visão antropológica aqui esboçada, é referente ao pensamento dos cristãos reformados e não reflete o pensamento de todo o cristianismo. Mas este seria outro X, para outra questão.

“Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos” Rm 5:19 NVI

O Apóstolo Paulo trata, neste capítulo 5, essencialmente desta relação entre o ato pecaminoso de Adão e a condição pecaminosa de toda a humanidade em virtude disso.

Poderíamos aqui citar uma série de versículos e teólogos, mas iremos abordar o assunto de forma direta e, a título de acréscimo, indicamos mais esta pregação de 50mn do Bp. Walter McAlister: www.icnvcatedral.com.br/novo/2015/04/bp-...a-o-poder-do-pecado/

O X DA QUESTÃO é que, de acordo com a Bíblia Sagrada, crêem os cristãos reformados, o pecado em sua essência é, não um ato, mas um PODER, uma força ou uma doença que atingiu toda a descendência de Adão de forma crônica. Em linhas gerais, o pecado corrompeu a humanidade desde o Éden e, nem um só homem nasceu livre desta corrupção, a não ser Jesus Cristo, filho de Deus. Todos os outros, somos pecadores. Pecadores deliberados, pecadores arrependidos, pecadores remidos, mas ainda pecadores.

A nossa natureza, as nossas motivações, os nosso pensamentos... Já não tem a mesma pureza que teríamos antes do pecado de Adão. Já nascemos “viciados” por uma droga que não escolhemos experimentar. Aqui estamos falando da DEPRAVAÇÃO TOTAL. Isto não é um consenso absoluto no cristianismo, nem mesmo entre os protestantes, mas, já que assumimos aqui um ponto de vista reformado, deixe-me explicar o que significa este termo: “O pecado atingiu todos os homens, mas não o homem todo” significa que um ser maligno, este sim está destituído de qualquer virtude, bondade ou nobreza, já os homens, mesmo o mais vil, cruel e abominável, ainda é capaz de refletir algum traço da beleza investida por Deus. Há marginais sanguinários que são extremamente fies às suas famílias, por exemplo. Há homens promíscuos que pagam todas as suas contas e ainda fazem caridade, há assassinos em massa que são ambientalistas...

Este aspecto interno do pecado é essencial e complementar ao que apresentamos no contato anterior, mas para ser bem honesto com o caro leitor, não nos resta opção além de reforçar minha recomendação do vídeo acima para uma explicação bem mais competente e qualificada do que este que vos escreve poderia alcançar.

Agradeço-vos pelo prestígio e pela atenção.

Majestade, e todos os demais leitores.

É com grande consideração a cada um de vocês que seleciono os temas, pesquiso e avalio cada argumentação, pesando cada palavra e suas possíveis interpretações. Na verdade, não sei qual o alcance deste fórum, contudo, penso com carinho e respeito naqueles que me dedicam tempo e credibilidade.

Tenho atravessado um momento de constante superação diante das exigências laborais e curriculares. Ainda assim, tenho preparado algumas coisas que serão expostas no Periodico e abordadas por aqui. Enquanto isso, sigo disposto a receber sugestões e comentários.

Um abraço,