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O X DA QUESTÃO
- Líryan Umbria (liryan)
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Mas também, este pensamento, saiu, ou parece ter saído de foco do discurso da Esquerda, e aqui precisamos pensar que, Direita e Esquerda, no Brasil, precisam, primeiro romper com os limites do PSDB/PMDB e PT. E segundo, "deixar de existir".
Atualmente temos um amontoado de siglas partidárias, a maioria delas nem faz sentido, e de certa forma parece existir em uma realidade paralela que segrega. Num universo temos PSDB/PMDB e PT como "Direta e Esquerda", e no outro universo um amontoado de siglas "ambidestras". No fim das contas os partidos estão é querendo se manter no Senado com suas cotas e abocanhar o maior número de cargos espalhados pelo país. Uma das razões da dificuldade da articulação política.
Atualmente temos pessoas isoladas (e não partidos) que verdadeiramente estão harmonizados com o princípio de compreender a variedade de pensamento. Sendo poucas pessoas lidando nesta linha. E quase todas, senão todas, recebendo constantemente duras críticas de políticos de Direita, inclusive sendo alvo de mentiras e difamações.
Agora, o que me intriga, é que esta fala de procurar compreender a variedade, é totalmente destoante, Valdinei, de muito do que você explicitou aqui e de pessoas que você defende como líderes políticos. Não estou julgando, de verdade, não estou, apenas dizendo que há um atrito. E este atrito acaba requerendo uma reflexão.
De qualquer maneira, é uma resposta que eu penso, precisaria ser melhor formulada. Ou seja, é nesta direção, mas ainda não é este o caminho. De qualquer maneira, é o sentido, o que intriga é: eu concordo com você sobre o que você diz sobre isso, apenas não vejo em você o dito.
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- Valdinei Martins (valdineivmjo)
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Não sei em que parte da minha postagem eu contrariei minha própria crença, gostaria que assinalasse, por favor.
Sobre Direita... há controvérsias, por que a política brasileira infelizmente ainda não tem uma Direita verdadeiramente estruturada. Temos os políticos religiosos que, adotam valores da direita no que tange ao comportamento (políticas sobre drogas, sobre gênero, planejamento familiar e valorização das instituições) mas, acabam, nas suas políticas sociais se identificando muito com a Esquerda. Nesse ponto, a Esquerda é mais bem definida em suas ações públicas, embora no seu gosto pessoal acabe sendo seduzida pelos “privilégios das elites”.
Com relação a romper os limites das siglas partidárias, concordo contigo, já faz um tempo parei de acreditar em bandeiras partidárias, amor à camisa e algumas outras lendas. Mas sobre “deixar de existir” se você estiver se referindo à Direita ou à Esquerda, creio não ser um bom caminho. Penso que tudo deve ser ouvido e ponderado, Marx não deve ser a regra, mas pode ser uma opção em alguns casos, só se avança se as duas pernas, Direita e Esquerda estiverem opostamente equilibradas, cada uma a seu lado, uma à frente e outra atrás, uma elevando-se e outra baixando. Abrir mão de qualquer delas é mutilação. Particularmente, creio que a Direita seja a mão mais hábil, utilizando uma figura que apresentei há pouco nas “CARTAS”, talvez a Esquerda tenha as idéias mais brilhosas (não brilhantes), mas as da Direita são mais viáveis, executáveis e sustentáveis. Isso tudo, é claro, uma visão pessoal de um jovem nascido e criado em um lar petista/pedetista, que se envolveu com o PSTU dos 14 aos 20 e hoje (25) largou o vermelho pelo verde, o azul e o amarelo.
Concordo com sua análise sobre os partidos e o cenário político. Gostaria apenas de saber quais seriam esses representantes da Direita que estariam criticando, caluniando e difamando os defensores da pluralidade. Aliás, vejo poucos, raríssimos democratas na Esquerda. Paulo Paim (PT) e Cristovão Buarque (PDT) me saltam à mente com muito esforço, se bem que mesmo esses tem certa aprovação por regimes bem mais totalitaristas e tiranos do que a tal “ditadura militar brasileira”.
Gostaria que fosse mais claro também neste ponto. Em primeiro lugar, eu nunca defendi A ou B colo lideranças políticas, apenas tenho ressaltado que o Congresso Nacional reflete em escala exatamente o que é nossa nação. Invalidar as opiniões, propostas e decisões de um deputado por sua religião ou opção sexual, por exemplo, é negar a milhões de brasileiros a voz na política. Eu respeito e gosto da pluralidade e do debate. Experimente assistir uma Sessão Plenária na TV Senado ou TV câmara e observe o comportamento dos principais nomes da Esquerda: geralmente eles nem aparecem, quando aparecem, interrompem discursos alheios, causam tumulto e depois se fazem de vítima.
Líryan, você não vê em mim o que eu digo por que talvez nunca tenha olhado para mim. Já olhou para minha religião e tentou me ensinar como devo proceder diante dela, olhou para minha visão política e tentou me ensinar o que eu devo ou não pensar sobre política e agora não consegue ligar o que eu realmente sou com a imagem que talvez tenha criado ao meu respeito.
Talvez, caso me encontrasse num sábado depois do culto, mesmo se tivesse uma foto minha nas mãos, não me reconheceria por que eu sou aceito por pessoas que contrariam a lógica deste mundo decaído. Minha fé cristã reformada, minha heterossexualidade, minha visão política e tantas outras características não me impedem de ser aceito com pessoas que em alguns casos diferem em tudo isso, mas se assemelham e muito mais. Talvez o preconceito e a intolerância não esteja tanto no outro e, assim como comentamos nas “CARTAS”, isso também não é novidade, Jesus já usou a imagem de um samaritano para ensinar aos judeus sobre os seus erros.
Obs: Se alguém não entendeu, o paradoxo é que os judeus se achavam bons demais enquanto os samaritanos era, reconhecidamente, judeus que abandonaram a fé e a pureza de sua descendência e se misturaram em sangue, cultura e credo com os povos. Nada se esperava dos samaritanos, mas Jesus contou uma parábola aos judeus em que os principais representantes do povo, homens que deveriam demonstrar piedade foram reprovados enquanto um samaritano fez bem mais do que se esperaria do melhor mestre da lei judaica.
BARÃO DE POZZOMAGGIORE
Magistrado Maior
17º Presidente do Senado Real
1º Presidente di AIRI
Azionista di Lotto Micro
Diretor da Rádio Micronacional
Azionista di Bolsa de Valores e Cambio
Súdito da Coroa Italiana
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
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- Líryan Umbria (liryan)
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Sobre Ditadura Militar Brasileira, penso que históricamente é muito importante nunca desdenhamos este período. Não existe pensamento pior que isso, obstante ainda tenhamos que conviver com pessoas que, hoje na política, manifestam pensamentos e ideologias fascista. Tendo inclusive um ai que está tentando “emular” o modo operacional de uma figura histórica bastante conhecida por seus horrores que foi Hitler. Então, assim como na Alemanha, que tem a sabedoria de não negar o Nazismo, eu penso que nós temos a obrigação de não negarmos a nossa Ditadura como um período de profunda corrupção, profunda imposição de pensamento, profunda violência, de torturas, enfim... De coisas somente horríveis das quais precisamos nos lembrar sempre para evitar que ela novamente aconteça.
Eu acabo só vendo no outro o que ele me mostra, certa ocasião um amigo me disse: “você tem uma impressão muito má dos evangélicos”. E eu disse a ele: “olha, eu tenho dos evangélicos a impressão que eles me passam, se ela é má, eles é que precisam correr atrás de modificá-la”. O contexto disso é muito simples: eu sei que existem muitas boas igrejas evangélicas espalhadas pelo Brasil, que existem muitas pessoas boas, mas tudo o que eu (e quase todo o resto) vê hoje como sendo manifestação das igrejas evangélicas é o que está na mídia, e o que está na mídia são as falas fundamentalistas e ultura-conservadoras da bancada evangélica na política brasileira. E não tem como ter outra impressão disso que não, uma coisa horrível. Porque ali não há nada de bom e não há também ninguém bom.
Enfim, não vou citar nomes aqui, pois não é necessário. E não vou tentar ser mais claro... Mas vou contar uma história do fim de semana! Estou jogando um jogo, se chama The Witcher 3, e é feito por uma empresa polonesa e baseado na literatura de um escritor polonês. E claro, vem carregar em sua história o conhecimento cultural e experiências da Polônia “em si”. Neste fim de semana passei por uma parte da história que narra algo mais ou menos assim: “ódio e preconceito sempre existirão, quando o Fogo Sagrado conseguiu cassar as feiticeiras e feiticeiros, muitos foram queimados e os demais conseguiram fugir e se esconder. Sem ter feiticeiras os olhos se voltaram para os não humanos, pois afinal, sempre é necessário um bode expiatório...”
E eu penso o quanto é curioso que um trecho de um texto polonês, que sai de um jogo de RPG possa estar tão harmonizado com o atual período cultural e político que se vive aqui no Brasil, hoje! E que tem a dimensão de explicar tão bem como a coisa da homossexualidade e como ela é apenas uma pontinha do iceberg!
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- Valdinei Martins (valdineivmjo)
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Comentar sobre o Regime Militar, me custaria muito caro e renderia pouco. Foi um período na nossa história que não podemos apagar, seus prós, seus contras... Embora os fantasmas de 60 ainda nos assombrem, esperamos que nos livremos de outra forma.
Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são!” Mateus 6:22,23
Você disse que conhece a Bíblia e se não aprendeu como ela define Deus, os homens e os homens de Deus, não há muito o que se fazer. Os ativistas LGBT vivem reclamando de que os religiosos julgam as pessoas segundo seus parâmetros, enfim... não vou reclamar por que você está fazendo o mesmo apenas reflito.
Já te disse algumas vezes, cristianismo é a prática da fé na Palavra de Deus (Bíblia), não um rótulo. Não podemos ignorar isso e assumir como padrão o comportamento de um grupo, mesmo que majoritário, mesmo que dominante. A história da igreja é repleta de tropeços: heresias, apostasias, e a associação ao Império Romano agravou isso chegando ao grande cisma, disputas terríveis, a inquisição etc. Certamente nesse período o Deus soberano em quem creio reservou para si servos fieis que eram verdadeiramente cristãos. Hoje não é diferente, é preciso identificar que tipo de cristão (ou não cristão) se é e respeitar os demais. De forma bíblica, creio que alguns cristãos devam correr atrás para que Cristo tenha uma melhor impressão deles, já as demais não preocupam muito.
E aí voltamos às “falas fundamentalistas e ultura-conservadoras da bancada evangélica” troço cansativo esse... Não é com oração que se elege uma bancada, é com o exercício da democracia, uma amostragem do pensamento brasileiro está lá representada. Aqueles parlamentares tem percentuais crescentes de votos e de aprovação, significa que as pessoas tem se identificado com seus pensamentos e atitudes, um cidadão, um voto. A Câmara é o retrato do Brasil. Talvez nosso país queira ser fundamentalista e ultraconservador, é um direito dele, que assim seja.
Isso é uma coisa horrível? Nada é bom? Ninguém é bom? Aos olhos de quem? Quem designou este juiz, este tribunal e os parâmetros para a sentença?
Não citar nomes, não citar fatos, nem se quer uma opinião. Mas atacar, criticar e reclamar... eu tenho TV em casa, vejo isso sempre que a ligo. Me apresenta, Líryan, um comportamento da Igreja, seja católica ou protestante, que represente uma violação da democracia, dos direitos humanos da liberdade e até da sexualidade. Me apresente um comportamento da Igreja, não de um ou outro isolado.
BARÃO DE POZZOMAGGIORE
Magistrado Maior
17º Presidente do Senado Real
1º Presidente di AIRI
Azionista di Lotto Micro
Diretor da Rádio Micronacional
Azionista di Bolsa de Valores e Cambio
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