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Sobre o fim dos partidos políticos
- Marlon Bionaz (marlon)
- Desconectado
- Muito Experiente II
Acho curioso que quem propague o desejo de uma política mais séria e profissional trate isso apenas como um game onde a coisa só tem graça se tem um vencedor e um perdedor. Freud explica.
Eu concordo com o Fernando Bórgia
Os senadores aristocráticos não voltaram para o senado para salva-lo. Voltaram para aliviar a barra dos dois principais partidos políticos, incapazes de fazer política em grupo e dum grave equívoco de ter mantido a democrática cláusula que prevê a presença de minorias no Senado. De fato, numa micronação com poucos súditos, isso parece ser um equívoco. Engraçado que o único babaca que esbravejou e votou contra aquilo, tenha sido o único a ter deixado o partido pra topar isso, e agora assista os mesmo que defenderam tão veementemente o retorno salvacionista do Senador Aristocrático estejam dispostos a demolir os partidos na base da canetada constitucional
A coerência passa longe aqui nas palavras e nas ações.
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- Líryan Umbria (liryan)
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Eu adoraria, mesmo, que as pessoas simplesmente evoluíssem... Tipo, 'upassem' de nível simplesmente por sinergia com o meio. Algo como: não está bom assim, vamos nos unir para melhorar. Mas, infelizmente, se você não cria um jogo de perdas você não gera o conflito que faz as pessoas arregaçarem as mangas e tocarem o bonde. Na verdade é tudo uma grande crueldade, pensando friamente, mas, fazer o quê de contrário? Aliás, o fato do micronacionalismo não ser um jogo de perdas fez com que ele viesse a ter pouco mais de uma dúzia de súditos ativos numa micronação séria! Quando era menos sério e parecia mais um jogo de vaidades beirávamos uma centena de pessoas. Não que isso fosse produtivo, não era. Micronacionalismo mesmo, fazemos agora.
Se o partidos tivessem se equilibrado ao longo destes anos, tivessem gerado boa política, tivessem feito um monte de coisas legais, ao invés de terem ido e vindo no Senado truncando coisas, parando coisas e não fazendo coisas. Sei lá, não estaríamos debatendo sobre política e todos estariam lindos e teríamos uma faculdade de política e o Senado seria um lugar onde se debateria produtivamente coisas e teríamos economia e uma uma estrutura de captação de súditos, e código civil, e um sistema funcional de eleições que não precisasse da Magistratura, e mais e mais coisas legais... Mas não é assim. Se não competem não evoluem, não produzem. Nunca existiu grande coerência nos partidos, nunca foram firmes nas suas ideologias (como as coligações bizarras que já vimos). Eles, desde o início, já tratam a coisa como um "jogo de poder". Sempre buscando unificar em um único partido grande para coibir todo a manifestação contrária e ter uma única legenda dominante. E talvez tenha sido um erro meu lutar contra isso buscando pluralidade e assegurando que todos pudessem se pronunciar e manifestar. Então sei lá, ir por este lado, não sei se pode vir a reverter o quadro de maneira produtiva.
O problema passa a ser a falta de competição, o "game", então passa a ter que se debater o que fazer para gerar competitividade. No caso, seja extinguindo partidos, seja mudando sua forma de agir... É um negócio difícil de resolver, como venho dizendo. Justamente pois, as pessoas, por si só, não "upam".
No fim ficamos com muito mais perguntas que respostas! E "golpe por golpe" toda legislatura tem um mesmo, qual o problema? No fim resta um pouco de crueldade na pergunta: o que temos hoje, vindo dos partidos políticos, que não tínhamos antes dele? Sério. O que foi feio para nossa política? O que se teve de evolução política? Tem quantos anos que os partidos vão e voltam no Senado e nós não temos nem uma lei eleitoral? Nada do que se debateu nos ultimos anos vingou: código civil, economia, educação, leis efetivas e eficientes dentro de nossa realidade, lei política, melhor sistema de apuração. Então para que serve nossa política na prática? A não ser mudar coisas na constituinte e jogar umas purpurinas? Se pensarmos bem todos os nossos partidos tiveram momentos de domínio no Senado, às vezes por duas ou mais legislaturas seguidas, e o que tivemos isso? Quando que foram bem? Quando que fizeram algo realmente útil e prático? É complicado.
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- Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)
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Acho que distorceram demais a proposta, e antes que distorçam ainda mais, fazendo com que sejamos vilões ditadores, vou retirar a proposta no Senado.
Como a unica solução possível passa pela movimentação partidária, focarei apenas no PNPI, sem dar tanta atenção à política italiana como um todo. E que cada partido faça a sua parte.
O Partidão voltará...
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- Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
- Visitante
Apenas sejamos práticos. Se temos poucos membros, acabar ou não com as agremiações políticas não irá impedir que os grupinhos votem entre si. Se vocês acham, ingenuamente, que acabar com os partidos irá trazer maior competitividade política para o Reino, lamento desaponta-los. Somente com partidos políticos é que pode haver briga política. Sem os partidos, acho muito improvável que os votos se dispersem.
Enfim, respeito a opinião de todos. Esta é apenas a minha.
Saudações!
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- Fernando Bórgia (Fernando Bórgia)
- Visitante
Outra coisa, mesmo que os partidos sejam extintos, o senadores com ideias parecidas podem se articular para terem maior poder político dentro do Senado. Eles podem formar uma facção dentro do Senado que pareceria um partido. E é justamente assim que os partidos costumam surgir na política macro quando ela está nascendo, veja o exemplo da Inglaterra, o partido whig e o tory apareceram como facções de políticos que depois se tornaram partidos de verdade. Da mesma forma, foi nos Estados Unidos, e até mesmo no Brasil durante o período imperial, embora, não tenha sido da mesma forma quando na redemocratização, pois os partidos que apareceram foram tão espontâneos e rápidos em seu nascimento que a maioria deles não têm membros que defendam sua ideologia ou programa, o PT é o ponto máximo, como afirmado pelo Brizola ser apenas uma frente composta por vários grupos ditos de esquerda que estavam fragilmente ligados e visavam só o poder.
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