Discussão - Reforma Tributária

Agora quanto ao caráter de incentivo à movimentação, essa sim me pareceu uma excelente idéia, e se parar pra pensar é justamente o contrário do que induz o atual imposto:

Eu posso muito bem criar tópicos, responder, fazer e receber agradecimentos, fazer logins diários, e dentro de algum tempo acumular uma considerável quantia sem sequer ter colaborado em nada para o custeio público pois são todas operações isentas de tarifas.
Enquanto que apenas aqueles que se dispuserem a movimentar algum valor seriam "punidos" com o imposto, por assim dizer.

Não que o imposto seja uma "punição" mas como a idéia mesma já havia surgido antes desse tópico, existem formas de incentivar a economia e não somente atender as necessidades do banco.

Um desconto que por exemplo ao invés de incidir só sobre os lucros incidisse sobre qualquer valor em posse, levaria a pensar: o dinheiro simplesmente retido vai ser descontado da mesma forma, então por que não gastá-lo? O empenho para aumentar os lucros ou no mínimo mantê-los, certamente teria uma razão de ser.

Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho) escreveu: Excelente debate Aezio. Qualquer tipo de projeto que procure fomentar a economia é extremamente benéfica para o Reino. Além disso, dei uma olhada no site da empresa e devo lhe dar os parabéns pelo empreendimento e pela transparência dos processos. Desde já desejo bastante sucesso à empresa.

Partindo para o tema, o IROF surgiu para substituir justamente um outro imposto já aprovado anteriormente. Este imposto taxava o lucro ao final do período, mas com um diferencial: Ele concedia descontos aos que movimentavam suas liras. Resumindo: Se nós dois tivermos em nossas contas ao final do período valores iguais, mas vc chegou a ele ganhando e perdendo liras, e eu os tenho apenas porque economizei, sem ganhar nem gastar, vc pagaria um imposto menor do que eu pois você contribuiu para a economia do Reino.

Porque não foi pra frente? Por vários motivos. Faltou ao RBI criar o formulário de declaração, o cálculo para conseguir os descontos era difícil e poderia facilmente ser sonegado, já que a arrecadação não era automática. O contribuinte deveria declarar e fazer o depósito na conta do RBI, mas se o cara sumisse do Reino o banco teria que apelar para esferas judiciais para adquirir o valor devido. Então o IROF surgiu para simplificar toda essa questão.

Inicialmente seriam as duas cobranças. Mas como a arrecadação do IROF tem atendido às necessidades do banco, então suspendemos o início da cobrança do outro imposto.

A ideia anterior ao IROF é excelente, pelo que entendo o único impeditivo pra prosperar é a falta de atividade do material humano. A arrecadação via declaração de renda e movimentação financeira colocaria em atividade não só as Liras do Reino como o sistema jurídico e geraria emprego.

Sim, a questão maior é mesmo o material humano justamente para se fazer o cálculo e fazer as cobranças. O banco demanda algumas movimentações um pouco mais complexas pra fazer o débito de cada uma das contas. Por outro lado, deixar na mão dos súditos calcularem seus impostos não é tão simples, pois ao banco caberia fazer a conferência de cada declaração, olhando conta por conta, tanto física quanto jurídica, para ver se não há cálculo incorreto ou sonegação, e isso também demanda bastante trabalho para apenas uma pessoa fazer.

Caso queiram conferir as regras do primeiro imposto, AQUI tem o texto aprovado.

Entre as duas cobranças criadas, eu prefiro muito mais a primeira, mas o IROF é muito mais prático e eficaz.

Sr. Aezio Bionaz,

Caso ainda haja interesse, já é possível a atividade de sua empresa em solo sanmarinense sem o ônus dos impostos empregados no Reino da Itália.

Atenciosamente