×
Edite sua assinatura

Para identificação automática em seus posts, use a assinatura do perfil. Para isso vá em Seu Perfil (menu de usuário, a direita no portal) e depois em Editar e Atualizar Perfil. Ali, na guia "Informações de Contato", ao final, há um campo de assinatura. Crie a sua e mantenha ela sempre atualizada!

Se você for um súdito da coroa, use o seguinte formato:

SEU NOME COMPLETO
Súdito da Coroa Italiana.

** Para personalizar sua assinatura, dispomos de um rápido tutorial em "Ajuda" >> "Tutorial Ilustrado", no menu principal do Portal.

Evangelho no Reino

Mais
10 Mar 2016 11:50 #29847 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Evangelho no Reino
Já que não perturbei vou continuar, mas cuidado com o que alimentam - risos

Claro que, de maneira alguma, devemos desistir de algo em razão de sua dificuldade inerente. A paz é sim difícil, por sua estruturação complexa e pela necessidade de compreensão das pessoas aptas a exercitá-la. Esta dificuldade, entretanto, não deve ser vista como um muro intransponível, e sim como a disposição de engrenagens, que precisa ser conhecida, para que efetivamente se possa concertar o mecanismo.

Primeiro, creio, a paz precisa sair da subjetividade. “Minha paz” não pode ser diferente da “sua paz”. Então não pode, jamais, ser uma “paz religiosa”. Pois a paz em uma religião será alcançada ao seguir um determinado "caminho", em detrimento de outro. Como vivemos em um mundo no qual todas as sociedades estão sendo conduzidas por alguma moral religiosa, aqui nos surge uma engrenagem difícil de concertar: a influência da moral religiosa na formação do conceito de paz no sujeito. Não precisamos aniquilar o pensamento religioso, mas precisamos tirar a conceituação de paz desta subjetividade.

Muitos pacifistas surgem, mas infelizmente, pacifistas são sempre alvos muito frágeis já que, por princípio, não se defendem. O problema aqui é que além de suas mensagens se perderem, quando não se perdem, viram estampas de camisas e não passam disso. É muito comum ver pessoas ostentando frases de pacifistas, fora de contexto, e muito raro ver pessoas verdadeiramente interessadas em conhecer a obra e biografia destas pessoas, e ainda mais raro ver pessoas compreendendo a obra pacifista separada da biográfica, a contextualizando e a colocando em prática. Aqui voltamos a esbarrar no problema que falei anteriormente sobre a inteligência e a possibilidade de formar pacifistas.

De todos os citados, até por sua proximidade temporal quanto por sua maneira de se posicionar, vejo na figura da Malala. Ao se posicionar em prol da educação a Malala vai nos alertar sobre a possibilidade de tentarmos formar pacifistas a partir da formação comum, fundamental, média... Em escolas comuns, pela quais todos passam. É uma luz no fim do túnel, talvez. Mas não deixa de ter problemas e grandes dificuldades.

Voltando para o Brasil, por exemplo, vemos muitas vezes (nós que estamos na educação sabemos bem disso) uma resistência cultural (especialmente com vínculo religioso) muito forte na formação de pessoas melhores. Em parte esta resistência se dá pois a população, de uma forma geral, não sabe o que é “educação qualitativa”, pois foi assumido como “educação de qualidade” aquela que prepara o indivíduo para passar em um concurso. Temos um exemplo trágico, o de uma garota (me esqueci o nome, mas creio que todos se lembrarão) que denunciou descasos para com sua escola pública. Na ocasião ela fez um blog e foi postando informações e denúncias sobre o descaso para com sua escola, que era pública, e pedindo melhorias! Oras, pensemos nesta estrutura: uma aluna de escola pública alertando para problemas em sua escola. Vemos muito de Malala aqui! Mas o que a sociedade fez com esta aluna? A ameaçou, coagiu, ela sofreu ameaças diversas, teve que sair da escola, mudar de bairro...

Não foi o Governo quem atacou a nossa “Malala”, não foi um grupo delimitado e extremista... Foi uma sociedade. E uma sociedade perdida em si mesma, que ama Malala, que quer “educação de qualidade”, que se entende no caminho certo, do “Divino”, mas que apedreja "Malala". Por que estou dizendo isso? Porque no processo de paz no qual se insere Malala, ela, sabe que seu “inimigo” é o fundamentalismo talibã. No processo de paz no qual nos inserimos, nosso “inimigo” é a sociedade à nossa volta.

Assim se queremos exercitar a paz, busca-la, vamos precisar conhecer as engrenagens de nossa sociedade, vamos precisar ter coragem de separar um vínculo profundo, histórico, entre Estado e religião (vamos mesmo precisar fazer isso), vamos precisar ver muitas engrenagens que precisam de reparo. E aqui, entra a conclusão mais obscura: nós que falamos tanto de paz, a queremos? Ou a queremos com queremos a “educação de qualidade”? Vamos querer a paz de uma forma global na nossa sociedade, ou estamos apenas querendo a paz ensinada em nossa religião (e portanto subjetiva) que vai se aplicar apenas a um grupo específico?

Aqui nossa busca pela paz começa a revelar suas profundas e obscuras engrenagens, que precisam ser corregidas em termos práticos, absolutamente. Pois não há paz teórica.

Vostra Altezza Líryan Lourdes Kawsttryänny Umbria
Duchessa d´Avola
Amazon di Gran Croce dell'Ordine di Palermo
Amazon di Gran Croce dell'Ordine di Attività
Madre di Famiglia Umbra
Suddita della Corona Italiana
Immortale

Nunca subestime as trevas, nelas as sombras manifestam
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.

  • Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
  • Avatar de Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar) Autor do Tópico
  • Desconectado
  • Muito Experiente II
  • Muito Experiente II
Mais
10 Mar 2016 12:16 #29848 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
Respondido por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar) no tópico Evangelho no Reino
Aqui você nunca perturba, sempre que assim o quiser venha contribuir com estes elevados textos.

Outrossim, seja a paz engessada por um crença ou uma paz mais abrangente nunca deixem de busca-la.

Acredito que tudo se resuma a; busque sempre fazer o bem, compreenda mais, faça aos outros o que espera que faça a você.


Julio Cesar Januzzi Logos
CHANCELER
DUQUE DE KALAMÁRIA
Membro da Soberana Ordem Militar Joana D'Arq
Cavaleiro da Soberana Ordem do Grão Ducado da França
CIDADE DE NOVA CORINTHIUS
Família Logos

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.

  • Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
  • Avatar de Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar) Autor do Tópico
  • Desconectado
  • Muito Experiente II
  • Muito Experiente II
Mais
16 Mar 2016 10:28 #30003 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
Respondido por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar) no tópico Evangelho no Reino
Atividade Doutrinaria: Evangelho no Reino.
[/size]

Toda Quarta-Feira as 09:00 Hs

Prece Inicial:

Com pensamentos elevados em Deus, pedimos iluminação no texto que nos será apresentado, que esse nosso texto seja uma bussola nos mostrando a direção correta para nos elevarmos moral e espiritualmente.

Que assim seja!


O Evangelho Segundo o Espiritismo
por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires


O Homem de Bem

3 – O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza. Se interroga a sua consciência sobre os próprios atos, pergunta se não violou essa lei, se não cometeu o mal, se fez todo o bem que podia, se não deixou escapar voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se queixar dele, enfim, se fez aos outros aquilo que queria que os outros fizessem por ele.

Tem fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria; sabe que nada acontece sem a sua permissão, e submete-se em todas as coisas à sua vontade.

Tem fé no futuro, e por isso coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções, são provas ou expiações, e as aceita sem murmurar.

O homem possuído pelo sentimento de caridade e de amor ao próximo faz o bem pelo bem, sem esperar recompensa, paga o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sacrifica sempre o seu interesse à justiça.

Encontra usa satisfação nos benefícios que distribui, nos serviços que presta, nas venturas que promove, nas lágrimas que faz secar, nas consolações que leva aos aflitos. Seu primeiro impulso é o de pensar nos outros., antes que em si mesmo, de tratar dos interesses dos outros, antes que dos seus. O egoísta, ao contrário, calcula os proveitos e as perdas de cada ação generosa.

É bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças nem de crenças, porque vê todos os homens como irmãos.

Respeita nos outros todas as convicções sinceras, e não lança o anátema aos que não pensam como ele.

Em todas as circunstâncias, a caridade é o seu guia. Considera que aquele que prejudica os outros com palavras maldosas, que fere a suscetibilidade alheia com o seu orgulho e o seu desdém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever do amor ao próximo e não merece a clemência do Senhor.

Não tem ódio nem rancor, nem desejos de vingança. A exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas, e não se lembra senão dos benefícios. Porque sabe que será perdoado, conforme houver perdoado.

É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que ele mesmo tem necessidade de indulgência, e se lembra destas palavras do Cristo: “Aquele que está sem pecado atire a primeira pedra”.

Não se compraz em procurar os defeitos dos outros, nem a pô-los em evidência. Se a necessidade o obriga a isso, procura sempre o bem que pode atenuar o mal.

Estuda as suas próprias imperfeições, e trabalha sem cessar em combatê-las. Todos os seus esforços tendem a permitir-lhe dizer, amanhã, que traz em si alguma coisa melhor do que na véspera.

Não tenta fazer valer o seu espírito, nem os seus talentos, às expensas dos outros. Pelo contrário, aproveita todas as ocasiões para fazer ressaltar a vantagens dos outros.

Não se envaidece em nada com a sua sorte, nem com os seus predicados pessoais, porque sabe que tudo quanto lhe foi dado pode ser retirado.

Usa mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe tratar-se de um depósito, do qual deverá prestar contas, e que o emprego mais prejudicial para si mesmo, que poderá lhes dar, é pô-los ao serviço da satisfação de suas paixões.

Se nas relações sociais, alguns homens se encontram na sua dependência, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus. Usa sua autoridade para erguer-lhes a moral, e não para os esmagar com o seu orgulho, e evita tudo quanto poderia tornar mais penosa a sua posição subalterna.

O subordinado, por sua vez, compreende os deveres da sua posição, e tem o escrúpulo de procurar cumpri-los conscientemente. (Ver cap.XVII, nº 9)

O homem de bem, enfim, respeita nos seus semelhantes todos os direitos que lhes são assegurados pelas leis da natureza, como desejaria que os seus fossem respeitados.

Esta não é a relação completa das qualidades que distinguem o homem de bem, mas quem quer que se esforce para possuí-las, estará no caminho que conduz às demais.

Prece Final:

Querido Deus, obrigada por essa lição, obrigado por nos mostrar como nos tornarmos melhores com nossos amigos irmãos.

Que assim seja!

Abro espaço agora para os comentários dos colegas sobre a leitura.


Julio Cesar Januzzi Logos
CHANCELER
DUQUE DE KALAMÁRIA
Membro da Soberana Ordem Militar Joana D'Arq
Cavaleiro da Soberana Ordem do Grão Ducado da França
CIDADE DE NOVA CORINTHIUS
Família Logos

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.

  • Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
  • Avatar de Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar) Autor do Tópico
  • Desconectado
  • Muito Experiente II
  • Muito Experiente II
Mais
16 Mar 2016 10:32 #30004 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
Respondido por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar) no tópico Evangelho no Reino
A meus amigos, como é bela essa passagem.

Independente da crença a se seguir acredito ser essa a essência deixada nos ensinamentos do mestre Jesus.

Não como não ler esse texto e não perceber o reflexo de Jesus, seus atos, sua postura doce.

Creio ser exatamente um manual de como realmente buscarmos uma melhora intima e assim nos tornarmos homens de bens.


Julio Cesar Januzzi Logos
CHANCELER
DUQUE DE KALAMÁRIA
Membro da Soberana Ordem Militar Joana D'Arq
Cavaleiro da Soberana Ordem do Grão Ducado da França
CIDADE DE NOVA CORINTHIUS
Família Logos

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.

Mais
16 Mar 2016 10:40 #30005 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Evangelho no Reino
Já fazia tantos anos que tinha lido esta passagem, e é tão interessar ler ela agora, tanto tempo depois. Não sou um homem de bem, afinal! :D Mas é realmente muito interessante ter este momento em que se lê algo e pode se perceber estas mudanças na vida. Como mudamos nossos olhares sobre as coisas. Deu vontade de reler tudo que li na juventude, meno Paulo Coelho é claro! (risos)

Postem qualquer coisa do Livro dos Médiuns qualquer dia, creio que eu deva reler aquela obra.

Vostra Altezza Líryan Lourdes Kawsttryänny Umbria
Duchessa d´Avola
Amazon di Gran Croce dell'Ordine di Palermo
Amazon di Gran Croce dell'Ordine di Attività
Madre di Famiglia Umbra
Suddita della Corona Italiana
Immortale

Nunca subestime as trevas, nelas as sombras manifestam
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.

Moderadores: SA Neimar Bionaz (neibionaz)