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Evangelho no Reino

  • Elizabeth al Feres Umbrio MacLogos Pellegrini (Elizabeth)
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20 Abr 2017 13:51 #35346 por Elizabeth al Feres Umbrio MacLogos Pellegrini (Elizabeth)
Respondido por Elizabeth al Feres Umbrio MacLogos Pellegrini (Elizabeth) no tópico Evangelho no Reino
Bom dia caros irmãos

Mais uma vez pedindo a Deus licença para trazer uma passagem do Evangelho Segundo Espiritismo.
Elevemos nossos pensamentos e corações comungando com Deus em seu amor infinito.

O Evangelho Segundo o Espiritismo | Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo | Capitulo IV | 01/12/2003
OS LAÇOS DE FAMÍLIA SÃO FORTALECIDOS PELA REENCARNAÇÃO E ROMPIDOS PELA UNICIDADE DE EXISTÊNCIA - 1
ITEM 18: OS LAÇOS DE FAMÍLIA SÃO FORTALECIDOS PELA REENCARNAÇÃO E ROMPIDOS PELA UNICIDADE DE EXISTÊNCIA

Visto estarmos estudando, neste capítulo, o tema reencarnação, citado por Kardec como dogma, em O Livro dos Espíritos, na pergunta 171, penso ser necessário conhecer o significado dessa palavra.

A palavra dogma vem do grego dogma, dogmatos, que significa " o que nos parece, opinião, o que se decide, decisão, decreto, parecer, parecer bom", originado do verbo grego dokéo, que significa crer, parecer bom , donde decidir, adaptado ao latim dogma, dogmatis, que significa opinião, princípio, preceito.

Escreve Herculano Pires no livro Agonia das Religiões, capítulo III da segunda edição, da Paidéia, página 27, que em filosofia e em religião, a palavra dogma adquiriu o sentido de princípio doutrinário, mas que existe uma diferença fundamental entre o dogma religioso e o filosófico. O primeiro "é princípio de fé, que não pode ser contraditado, pois provém da revelação de Deus. O dogma filosófico é racional, dogma da razão, princípio de uma doutrina racionalmente estruturada."

Continua Herculano, que o sentido religioso superou os demais, significando, no entender comum , rigidez e imutabilidade, donde uma pessoa dogmática é uma pessoa intransigente nas opiniões, daí o estranhar-se com o uso da palavra por Kardec .

Quando ele estabeleceu os princípios do espiritismo, considerando-os como verdades advindas das revelações espirituais, passadas pelo crivo da razão, assim o fez no sentido filosófico. Devem ser aceitos pela razão e não pela imposição seja lá de quem for.

" Os laços de família não são destruídos pela reencarnação, como pensam certas pessoas. Pelo contrário são fortalecidos e reapertados. O princípio oposto é que os destrói."

Assim Kardec inicia seus comentários sobre o tema, afirmando que no plano espiritual, onde rege a lei de afinidade, os Espíritos se reúnem em grupos e famílias, através dos laços de simpatia, de afeição, e pela semelhança de interesses, de inclinações.

Assim, as afeições constituídas por laços espirituais, formados pela afinidade de fluidos espirituais, que se desenvolvem pela manifestação dos sentimentos da alma, que levam as pessoas a sentirem prazer de estar juntas, independentes do que se tem, do que se é, e do lugar em que se está, não termina com a morte do corpo, porque é a alma que ama a alma.

A afeição que tem por base a atração de fluidos materiais, sem estabelecer ou criar laços espirituais, permanece enquanto houver satisfação dos motivos que a criaram. Termina com a morte ou antes dela, porque ama-se por amor a si próprio, por interesse ou por comodidade, não pela pessoa amada. Ama-se pelo que a pessoa possa proporcionar para quem ama. Houve uma atração fluídica entre fluidos materializados. Não houve formação de laços espirituais. ( Ver Revista Espírita, fevereiro de 1864, item IV dos Estudos Sobre a Reencarnação )

Assim, encontram-se e permanecem juntos apenas os Espíritos ligados pela afeição espiritual.

A encarnação pode separá-los, provisoriamente, mas sempre se reencontrando, na erraticidade, entre as reencarnações, podendo retornar juntos em algumas.

Muitas vezes um grupo permanece mais ou menos junto, durante diversas reencarnações, embora uns estejam encarnados e outros não, encontrando-se durante os sonhos, mas sempre unidos pelo sentimento e pelo pensamento.

Quando existe a afeição espiritual, realmente, pode-se amar o outro como pai, como mãe, como filho, irmão, esposo, amigo, porque esse é o sentimento eterno, constituído por laços espirituais, que nada pode romper. A cada situação nova, em nova reencarnação esse amor cresce em intensidade e sensibilidade, perdurando para sempre.

Leda de Almeida Rezende Ebner
Dezembro / 2003

Retirado do site cebatuira

Agradecendo mais uma vez a oportunidade.
Uma linda semana a todos com muito amor e paz.



Com amor


Elizabeth al Feres Umbrio MacLogos Pellegrini

Rainha da Inglaterra
Chanceler Real
Princesa de Ascalan pela Escorvânia
Baronesa de Greenock

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27 Abr 2017 15:49 #35411 por Elizabeth al Feres Umbrio MacLogos Pellegrini (Elizabeth)
Respondido por Elizabeth al Feres Umbrio MacLogos Pellegrini (Elizabeth) no tópico Evangelho no Reino
Que Deus ilumine nossas orações e traga boas energias a todos.
Iniciamos hoje com a Prece de Cáritas.



ÍTEM 18 : BEM SOFRER E MAL SOFRER

Jean Baptiste Henri Dominique Lacordaire nasceu em 12 de maio de 1802,perto de Dijon, na França, filho de pais muito católicos, e desencarnou em 1861. Na juventude declara-se ateu até que uma experiência religiosa o faz abandonar uma carreira de jurista pela religião. Vai para o seminário, após o qual, foi lecionar, tendo se horrorizado com a pouca religiosidade de seus alunos.

Para reavivar o interesse do público pelo catolicismo, sustenta a tese da liberdade religiosa e da separação da Igreja e do Estado no jornal liberal L' Avenir ( O Futuro).Contrariamente às suas esperanças, houve uma forte oposição em Roma, provocando duas encíclicas condenando o Liberalismo.

Decepcionado, Lacordaire abandona a causa do liberalismo e aceita, mais tarde, ir para a Catedral Notre Dame de Paris, onde sua oratória atraia milhares de pessoas.

Restaura, na França, a Ordem dos Dominicanos, que havia sido suprimida e exilada, durante a Revolução.

Dedicou-se ao trabalho de conciliar as idéias dos revolucionários em relação à igreja católica, considerando não ser possível uma ordem social sem a presença de Deus. *

Na Revista Espírita de fevereiro de 1867, Kardec publica uma carta desse padre dirigida à sra. Swetchine, datada de Flavigny, 20 de junho de 1853, antes, pois da codificação espirita, publicada em 1865, na qual, entre outra coisas, diz da sua certeza na comunicação dos Espíritos, considerando muito vulgar e pobre o método das mesas girantes; " há dois mundos incluídos um no outro: o mundo dos corpos e o mundo dos Espíritos."

Vimos, pelo estudo deste capítulo, feito até agora, que o sofrimento em si, não purifica ninguém, não eleva o homem a planos mais altos. O que isso faz , é a forma como ele aceita e reage às atribulações da vida na Terra.

As aflições, os sofrimentos fazem parte do viver do Espírito mais próximo à animalidade do que da angelitude, pela sua imperfeição, ainda preso aos valores materiais, aos seus instintos. Todos os que vivem em mundos de expiações e provas passam pela dor e pelo sofrimento, pela sua própria condição de imperfeição moral, muito aquém do seu desenvolvimento intelectual.

A maneira como o Espírito vive essas naturais atribulações - assim podemos dizer - é que faz a diferença. Daí, o bem sofrer e o mal sofrer.

Bem sofre aquele que, confiando em Deus e nas Suas leis, compreende e aceita a justiça e a necessidade dessas atribulações, não se rebelando, não se desesperando; mantendo-se equilibrado, espiritualmente falando, sentindo e fazendo o melhor que pode para superar as dificuldades, colabora para amenizá-las ou eliminá-las mais depressa.

Resignar-se, na compreensão da justiça e amor de Deus nas aflições, é diminui-las na sua intensidade, é manter-se equilibrado para reagir no bem, apesar delas; é compreendê-las como oportunidades do exercício da paciência, da tolerância, da humildade, da coragem, da confiança em Deus e em si, na superação e aproveitamento dessas atribulações.

Foi para esses que Jesus disse : " Bem-aventurados os aflitos, porque deles é o Reino dos Céus."

Saber sofrer é demonstrar seu amor e confiança em Deus e nas Suas leis; é ser humilde, considerando-se igual a todos os seus irmãos de humanidade, sujeitos à mesmas vicissitudes; é confiar na justiça divina, que não mantém privilégios, mas dá a cada um segundo suas obras.

É agradecer a oportunidade de ressarcir débitos do passado distante ou próximo, libertando-se das conseqüências dolorosas que permanecem impressas no perispírito, incomodando o Espírito, que quer libertar-se dessas amarras que o prendem à vida material, para, mais facilmente, alçar vôos mais altos em direção a planos mais elevados.

Assim, provas bem suportadas são aquelas que fazem a pessoa crescer, que servem de aprendizado, que quando termina, o ex- sofredor diz; " Sou outra pessoa; cresci e amadureci; percebo a vida sob outra forma."

De modo geral, o homem já percebeu que as aflições do viver na Terra são proporcionais ao que ele pode suportar, como vemos em ditados antigos e populares: " Deus dá o frio conforme a coberta." " O fardo é proporcional às forças." Sábios os que assim aceitam.

Por que o fardo é sempre proporcional às forças do homem?

Porque na lei divina, não é o sofrimento pelo sofrimento, não é o "olho por olho, dente por dente", não é a vingança. Os sofrimentos, as atribulações próprias da Terra, devem libertar o Espírito de suas mazelas espirituais, oferecendo lições a serem aprendidas, pelo raciocínio e pela sensibilidade, a fim de que ocorram mudanças internas, no desenvolvimento das qualificações divinas que todos trazem em si.

Se têm de servir de instrumento de evolução, necessário que ocorram quando o Espírito imortal tenha condições intelectuais e morais para aproveitá-los.

É assim que funciona a justiça e a misericórdia de Deus: proporcionando ao Espírito rebelde um viver em mundos materiais de expiações e provas, onde as vicissitudes, frutos da sua rebeldia, levando-o à melhoria , se bem sofridas, se bem suportadas, podem fazê-lo transcender-se, isto é superar seus "supostos" limites, suas imperfeições, levando-o à perfeição possível e à felicidade.

Por isso, Lacordaire escreve: " Quando vos atingir um motivo de dor ou de contrariedade, tratai de elevar-vos acima das circunstâncias. E quando chegardes a dominar os impulsos da impaciência, da cólera ou do desespero, dizei, com justa satisfação: - Eu fui o mais forte.

Bem-aventurados os aflitos, pode, portanto, ser assim traduzido: Bem-aventurados os que têm a oportunidade de provar a sua fé, a sua firmeza, a sua perseverança e a sua submissão à vontade de Deus, porque eles terão centuplicadas as alegrias que lhes faltam na Terra e após o trabalho virá o repouso."

Leda de Almeida Rezende Ebner


Pedimos a Deus nosso Criador abençoar a todos nesta semana.
Encerramos com a Oração dr São Francisco.



Com imenso carinho a todos


Elizabeth al Feres Umbrio MacLogos Pellegrini

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04 Mai 2017 20:02 #35512 por Elizabeth al Feres Umbrio MacLogos Pellegrini (Elizabeth)
Respondido por Elizabeth al Feres Umbrio MacLogos Pellegrini (Elizabeth) no tópico Evangelho no Reino
Agradeço mais uma vez poder estar aqui para realizar o Evangelho no Reino.
Elevemos nossos corações pedindo a Deus e a Jesus nosso Irmão Maior por todos aqueles que necessitam.



O Evangelho Segundo o Espiritismo | Meu reino não é deste mundo | Capitulo II | 01/08/2002
A REALEZA DE JESUS
CAPÍTULO II: MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO

ITEM 4 : A REALEZA DE JESUS

Na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, lemos em João 12:13, " tomaram ramos de palmeiras e saíram ao seu encontro clamando: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor e que é rei de Israel!" Em Lucas 19:38 "... dizendo: Bendito é o rei que vem em nome do Senhor. "
Nessas e em outras passagens dos Evangelhos, vemos que os seguidores de Jesus viam nele o libertador de Israel, o novo rei que iria instalar na Terra um novo reino, livre dos domínios estrangeiros, que tanto feriram o orgulho e o brio da raça hebraica. Aliás esta era a idéia do Messias esperado: o enviado de Deus, com poderes para libertar de vez o povo hebraico, e colocá-lo sobre todas as outras nações.
Por isso , podemos compreender o porquê da pergunta de Pilatos:" Tu és o rei dos judeus? "
Na citação de João: XVIII : 34, 36 e 37, Jesus responde "Meu reino não é deste mundo..." e à repetição da pergunta, diz:" Tu dizes que eu sou rei. Eu não nasci nem vim a este mundo, senão para dar testemunho da verdade; todo aquele que é da verdade ouve a minha voz."
O que Jesus deixou bem claro foi a finalidade da sua missão : trazer a verdade das leis morais, indispensáveis para a existência do reino de Deus nos corações humanos e, por conseqüência na própria Terra. Sabia ser o enviado de Deus para iniciar uma nova era na evolução da humanidade, com a visão real da vida espiritual eterna.
A realeza de Jesus é a realeza moral, fruto da sua perfeição, do seu viver segundo as leis divinas, realeza que exerce o poder para sempre. Com autoridade portanto, de orientar, esclarecer, conduzir a humanidade na conquista dos valores inseridos pelo Pai na sua obra, na sua criação, com o determinismo divino de ser perfeito.
Na sua frase: "; mas por agora o meu reino não é daqui." (João XVIII 34), além de mostrar-se como o representante de Deus na Terra, deixa bastante clara a idéia da vida futura e da sua autoridade sobre esta humanidade.
Jesus, no seu viver, deu lições através da palavra, deu lições através das sua ações, testemunhando sempre as leis de Deus : a verdade possível de ser compreendida pelos habitantes da Terra..
Para aprendê-la é necessário que o homem sinta e perceba a continuidade da vida além desta, material; reconheça-se filho de Deus, que se mostra nas suas obras; abra-se às verdades espirituais, percebendo um mundo muito mais amplo, cósmico na sua realidade existencial, no qual é um ser inteligente, imortal, desenvolvendo um imenso potencial intelectual e moral que lhe permitirá ser, um dia, sábio e feliz.
Jesus é a autoridade maior na Terra, designado por Deus graças à perfeição conquistada, para dirigir a caminhada evolutiva da humanidade terrestre, orientando-a na sua libertação da ignorância e do apego à coisas materiais, a fim de transcender-se da condição de humano para a de angelitude. É nosso Irmão mais velho, nosso guia, nosso modelo e está tão acima de nós , que nos impossibilita qualificá-lo com qualquer título terreno. Ele é mais, muito mais, diferente de nós devido à perfeição alcançada, mas próximo, muito próximo de nós, no amor que nos dedica, como demonstrou seu viver na Terra.

Leda de Almeida Rezende Ebner

Vamos orar juntos agradecendo as bençãos que Deus nos dá diariamente.



Uma ótima semana a todos pedindo a Deus a permissão de estarmos reunidos na próxima semana.

Com Carinho


Elizabeth al Feres Umbrio MacLogos Pellegrini

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12 Mai 2017 19:48 #35559 por Elizabeth al Feres Umbrio MacLogos Pellegrini (Elizabeth)
Respondido por Elizabeth al Feres Umbrio MacLogos Pellegrini (Elizabeth) no tópico Evangelho no Reino
Boa tarde mais uma vez estamos aqui para o estudo do Evangelho.
Vamos iniciar uma série sobre Reencarnação., estudando
O Evangelho Segundo o Espiritismo | Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo | Capitulo IV .
Elevemos nossos pensamentos a Deus pendindo por todos aqueles que necessitam.



NINGUÉM PODE VER O REINO DE DEUS, SE NÃO NASCER DE NOVO - INTRODUÇÃO

" E veio Jesus para os lados de Cesaréia de Felipe e interrogou seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que é o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem que é João Batista, outros que é Elias e outros que Jeremias ou algum dos Profetas. Disse-lhes Jesus: E vós, quem dizeis que sou eu? Respondendo, Simão Pedro disse: Tu é o Cristo, filho do Deus vivo. E respondendo, Jesus lhe disse: Bem - aventurado és Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne e o sangue que te revelaram isso, mas sim meu Pai que está nos céus." (Mateus, XVI: 13 a 17)
" E chegou a Herodes, o Tetrarca, notícia de tudo o que Jesus obrava, e ficou como suspenso, porque diziam uns: É João que ressurgiu dos mortos; e outros: É Elias que apareceu; e outros : É um dos antigos profetas que ressuscitou. Então, disse Herodes: Eu mandei degolar a João; quem é pois, este, de quem ouço semelhantes coisas? E buscava ocasião de o ver." ( Marcos,VI:14e15; Lucas, IX: 7 a 9 )

Em relação às qualificações usadas por Jesus declarando-se ora como Filho de Deus e ora como Filho do Homem, Kardec faz algumas considerações em Obras Póstumas ,no Estudo Sobre a Natureza do Cristo, item IX .

Declarando-se Filho de Deus, Jesus indicava sua posição de submissão ao Pai de todos, demostrando no seu viver na Terra, como o filho de Deus que, tendo alcançado o grau de Espírito Puro, em mundos materiais, fora designado para guiar essa humanidade ainda imperfeita e rebelde , ensinando as leis morais e servindo como modelo aos seus irmãos.

A respeito das declarações sobre ser Filho do Homem, Kardec cita alguns versículos da Bíblia, de Ezequiel, narrando Deus falando com ele, tratando-o como Filho do homem e de Judith, VIII,15: " Porque Deus não ameaça como os homens e não se inflama " em ira como o Filho do homem", onde está bem clara, entre os judeus, a ideia de "nascido do homem . Ao assim referir-se, Jesus deixava bem claro que ele era igual a todos, que ele também pertencia à humanidade em geral, fora criado como todos, fizera sua evolução espiritual como todos têm de fazer, antes a Terra existir . Daí, poder ser o guia e o modelo para seus irmãos em evolução.

Pelas suposições, nos dois textos acima, de que Jesus pudesse ser Elias, ou jeremias ou algum dos Profetas, percebe-se que os judeus aceitavam a ideia da reencarnação, de forma nebulosa, indefinida, sem compreensão, evidenciada pela possibilidade de Jesus ser também João Batista, que fora decapitado, quando Jesus já divulgava seus ensinos. Aceitavam a volta à Terra dos seus mortos ou de alguns deles, mas não se aprofundavam nesta ideia, nem na de vida futura, após a morte.

Continuando as considerações sobre o texto acima, vamos refletir sobre a afirmação de Jesus, quando após haver Simão Pedro respondido : tués o Cristo, filho do Deus vivo, assim diz: " Bem - aventurado és Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne e o sangue que te revelaram isso, mas sim meu Pai, que está nos céus."

Como devemos interpretar a expressão: " não foi a carne e o sangue que te revelaram isso, mas sim meu Pai que está nos céus." ?

Pensamos que ela significa que Pedro, como homem da época não tinha condições intelectuais para responder com exatidão, como o fez, a pergunta feita por Jesus. Não falou por ele, não sabia o que falava, simplesmente, falou o que lhe veio à mente, sem raciocinar: foi um instrumento mediúnico, fazendo uma revelação, vinda de mais alto , do plano espiritual. Foi um ato mediúnico, revelando a verdade sobre Jesus. ( Parábolas e Ensinos de Jesus, de Cairbar Schutel, capítulo Pedra Rejeitada, editora O Clarim)

Leda de Almeida Rezende Ebner

Agradeço a todos pela atenção e peço a Deus permissão para poder continuar este estudo nas próximas semanas.

Com carinho


Elizabeth al Feres Umbrio MacLogos Pellegrini

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13 Jun 2017 23:29 #35974 por Elizabeth al Feres Umbrio MacLogos Pellegrini (Elizabeth)
Respondido por Elizabeth al Feres Umbrio MacLogos Pellegrini (Elizabeth) no tópico Evangelho no Reino
Desculpem pela pausa
Mas iremos continuar nosso estudo sobre reencarnação.
Elevemos nossos corações a Deus e peçamos por todos aqueles que necessitam.



RESSURREIÇÃO E REENCARNAÇÃO PARTE 1
ITENS 3, 4 e 6: RESSURREIÇÃO E REENCARNAÇÃO

"(Após a transfiguração) E os discípulos lhe perguntaram, dizendo: Pois porque dizem os escribas que importa vir Elias primeiro? Mas ele, respondendo, lhes disse: Elias certamente há de vir e restabelecerá todas as coisas: digo-vos porém, que Elias já veio e eles não o conheceram, antes fizeram dele quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer às suas mãos. Então, compreenderam os discípulos que de João Batista é que ele lhes falara. (Mateus, XVII: 10 a 13; Marcos : IX: 11 a 13).

Também neste texto, aparece bem claro que os judeus aceitavam a idéia da reencarnação. Se assim não fora, seus discípulos não iriam concluir que Jesus lhes falara que João Batista fora Elias. Nesse fato, fica bem clara a volta de Elias para continuar sua missão de mensageiro de Deus.

Por isso, Kardec escreve que "A reencarnação fazia parte dos dogmas judeus, sob o nome de ressurreição". Somente os saduceus nela não acreditavam, como vemos em Mateus, XXII: 23 :" Naquele dia aproximaram-se dele alguns saduceus, que dizem não haver ressurreição e ...."

Saduceus era uma seita judia, formada em 248 antes de Cristo, por Sadoc. Eles não acreditavam na imortalidade da alma, considerando a morte o fim de tudo. Acreditavam em Deus, na sua providência em bens materiais. Era uma seita pouco numerosa mas, com membros importantes, tinha influência política, em oposição aos fariseus.

Estes últimos constituíam a seita mais influente, fundada nos anos 180 ou 200 antes de Cristo. Seu chefe Hilel fundara na Babilônia, uma escola onde se ensinava que a fé só era dada pela escrituras. Observavam com rigor as práticas exteriores do culto e das cerimônias. Tinham apenas as exterioridades das virtudes e exerciam grande influência sobre o povo, que os julgava santos. Daí sua importância.

O termo ressurreição vem do latim " resurrecto, onis": ressurreição, de "resurrectum" do verbo "resurgère": relevantar-se; reerguer-se, restabelecer-se, reanimar, recomeçar. Ressurreição pode significar também ato ou efeito de ressurgir ou ressuscitar e retorno da morte à vida, dentre outros significados.
( dicionário Houaiss).

No Novo Testamento, vemos a ressurreição de algumas pessoas consideradas mortas: a filha de Jairo ( Mateus, 9:24e25), o jovem de Naim ( Lucas 7: 14e15), Lázaro ( João 11: 43 e 44), Dorcas ( Atos, 9:40 e 41). Todas retornaram à vida porque não estavam mortas, seus espíritos continuavam ligados aos corpos. Jesus não viera para transgredir as leis físicas, também criadas por Deus; todos os seus chamados "milagres", foram feitos em função do completo conhecimento que ele tinha das leis naturais( físicas e morais).

Kardec escreveu: "... a ressurreição supõe o retorno à vida do próprio cadáver, o que a ciência demonstra ser, materialmente, impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já estão há muito dispersos e consumidos."

Assim, o espiritismo aceita apenas a ressurreição espiritual: o espírito ressurge no plano espiritual após a morte do corpo, ressurge na Terra após o renascimento, bem como continua ressurgindo da ignorância, dos vícios, a caminho da perfeição e da felicidade, pois que traz em si a perfectibilidade .

Jesus também falou em ressurreição, como vemos em João: 5:28 e 29: " Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos, ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo"; e ainda em João, 6: 39,40,44 e 54: " E a vontade de quem me enviou é esta: Que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. De fato a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia."

Segundo o espiritismo, que mostra, com lógica e clareza, a longa caminhada do espírito, no decorrer dos milênios, no seu desenvolvimento espiritual, em mundos materiais, até viver plenamente a vida espiritual, em mundos celestes ou divinos, esse " último dia" pode significar o tempo em que a humanidade da Terra, então voltada para o bem geral, terá transformado este planeta em um mundo de regeneração. Então, os que não estiverem em condições morais para nela permanecer, irão reencarnar em mundos primitivos, onde reiniciarão seu desenvolvimento moral em condições mais difíceis, mas sempre sob o amparo do Pai, através dos espíritos evoluídos.

Pode também significar a ressurreição do espírito que, se libertando da ignorância, do apego à matéria, do mal, adquire condições de viver plenamente a vida do espírito, não precisando mais de reencarnações em mundos materiais. " Que nenhum eu perca de todos os que me deu", disse Jesus, numa comprovação do amor e da misericórdia do Pai.

E temos a própria ressurreição de Jesus, em corpo espiritual, numa materialização do perispírito, demonstrando aos discípulos a verdade da imortalidade, e por conseqüência, de todos os seus ensinamentos. Foi então, que eles se ergueram do abatimento no qual todos mergulharam, após a crucificação e se agigantaram na vivência do amor a Deus e do amor ao próximo. Sem o retorno de Jesus à presença dos seus discípulos, seus ensinamentos, provavelmente, teriam sido esquecidos.

A reencarnação é o retorno da alma ou espírito à vida na Terra, em um novo corpo, que nada tem com o antigo. Assim , se João Batista era Elias, o corpo de João não era o de Elias e aquele seria então Elias reencarnado, mas não ressuscitado. Mas, de qualquer maneira, a idéia da reencarnação estava presente no judaísmo.

Jesus sancionou a idéia da reencarnação de Elias na pessoa de João Batista, quando ,na conversa com Nicodemos, disse : "Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo." "Não te maravilhes de eu ter dito que é necessário nascer de novo."

Leda de Almeida Rezende Ebner

Agradeço a inspiração mais uma vez recebida.
Peço Paz e Luz para todo MN e para tods micronacionalistas.



Com carinho


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