×
Edite sua assinatura

Para identificação automática em seus posts, use a assinatura do perfil. Para isso vá em Seu Perfil (menu de usuário, a direita no portal) e depois em Editar e Atualizar Perfil. Ali, na guia "Informações de Contato", ao final, há um campo de assinatura. Crie a sua e mantenha ela sempre atualizada!

Se você for um súdito da coroa, use o seguinte formato:

SEU NOME COMPLETO
Súdito da Coroa Italiana.

** Para personalizar sua assinatura, dispomos de um rápido tutorial em "Ajuda" >> "Tutorial Ilustrado", no menu principal do Portal.

Verso & Poesia

  • Kelly Girardi (Kelly Girardi)
  • Avatar de Kelly Girardi (Kelly Girardi)
  • Visitante
  • Visitante
11 Fev 2015 23:23 #25171 por Kelly Girardi (Kelly Girardi)
Respondido por Kelly Girardi (Kelly Girardi) no tópico Verso & Poesia
sensualidade, criados ao sabor da rima e da métrica pelo autor do blog...
SEGUNDA-FEIRA, 17 DE MARÇO DE 2014
A FALSIDADE

A falácia das palavras
No dizer de certa gente
Nada mais são do que aldrabas
Que enclausuram o inocente.

Se bem que a falsa ternura
E a cortezia fingida
Logrem qualquer criatura
Não será por toda a vida.

Lá diz o velho ditado
No seu julgar rigoroso
Mais depresa é apanhado
Do que o coxo o mentiroso!
tags: meditação9
publicado por Abel às 17:28

link do post | comentar | ver comentários (6) | favorito
Adicionar ao SAPO Tags | Blogar isto
DOMINGO, 14 DE JULHO DE 2013
Planta Mãe

Pétalas que vão caindo
Dos braços da planta mãe
Lembram cianças sorrindo
A brincar no seu vai-vém.

O brando agitar dos ramos
Da árvore que floresceu
É como um jogo de enganos
Em que ganha quem perdeu.

Cada planta com sua flor
Exalando o seu perfume
Leva recados de amor
Ao amante que se assume!
publicado por Abel às 17:51

link do post | comentar | ver comentários (8) | favorito
Adicionar ao SAPO Tags | Blogar isto
SÁBADO, 27 DE ABRIL DE 2013
SONHO DA NOSSA VIDA

Sonho da nossa vida

Nuvens que pelo céu correm
Entre elas o Sol emergindo
Acordam saudades que não morrem
Dum sonho que fora lindo.

Na penumbra de qualquer sonho
Rompe por vezes o futuro
O que era ainda verde e tristonho
dará um fruto belo e maduro.

Sonhar toda a gente pode
Pois não é coisa proibida
a sonhar se escreve a ode
Do sonho da nossa vida!

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.

  • Marli Bionaz (Marli)
  • Avatar de Marli Bionaz (Marli) Autor do Tópico
  • Desconectado
  • Muito Experiente II
  • Muito Experiente II
Mais
16 Fev 2015 23:53 #25251 por Marli Bionaz (Marli)
Respondido por Marli Bionaz (Marli) no tópico Verso & Poesia

Anexo não encontrado




Voltar
Felippe Ramos


Voltar é sempre um desafio.

A estrada se mostra à frente e para trás, mas a vontade do novo nos impede de regressar.

Caminhamos adiante. Sempre adiante, porque adiante reside a evolução, o progresso, o desenvolvimento.

Atrás, queda muda a nostalgia, o bucolismo, a saudade.

Mas às vezes é preciso regressar.

Sem regredir.

Regressar, então, se torna a busca das raízes.

E só quando descobertas as raízes, torna-se possível andar, sem empecilhos, para a frente.

Sem isso, qualquer progresso, qualquer desenvolvimento, é apenas a ilusão da árvore que, balançada pelo vento, sonhou ter dado a volta ao mundo.


MARLI BIONAZ
Ex-Presidente da Associação Feminina de Micronacionalistas
Ex-Amazona da Real Ordem da Atividade
Sempre Súdita da Coroa Italiana :D
Comuna de Treviso
"Vita, pax et virtuti"
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.

  • Edimilson Siena (Edimilson Siena)
  • Avatar de Edimilson Siena (Edimilson Siena)
  • Visitante
  • Visitante
20 Fev 2015 00:26 #25301 por Edimilson Siena (Edimilson Siena)
Respondido por Edimilson Siena (Edimilson Siena) no tópico Verso & Poesia
E o Padim Ciço mandou um tostão de chuva…

by Tribuna da Internet Deixar um comentário

Oswald, visto pela mulher Tarsila

O advogado, escritor, ensaísta, dramaturgo e poeta paulista José Oswald de Souza Andrade (1890-1954), no poema “Tostão de Chuva”, mostra que a ambição pode acarretar tragédias.

TOSTÃO DE CHUVA
Oswald de Andrade

Quem é Antonio Jerônimo? É o sitiante
Que mora no Fundão
Numa biboca pobre. É pobre. Dantes
Inda a coisa ia indo e ele possuía
Um cavalo cardão.
Mas a seca batera no roçado…
Vai, Antônio Jerônimo um belo dia
Só por debique de desabusado
Falou assim: “Pois que nosso padim
Pade Ciço que é milagreiro, contam,
Me mande um tostão de chuva pra mim”.
Pois então nosso “padim” padre Cícero
Coçou a barba, matutando, e disse:
“Pros outros mando muita chuva não,
Só dois vinténs. Mas pra Antônio Jerônimo
Vou mandar um tostão”.
No outro dia veio uma chuva boa
Que foi uma festa pros nossos homens
E o milho agradeceu bem. Porém
No Fundão veio uma trovoada enorme
Que num átimo virou tudo em lagoa
E matou o cavalo de Antônio Jerônimo.
Matou o cavalo cardão.

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.

Mais
20 Fev 2015 01:39 #25306 por Felippo Carlo Bionaz (felipe058)
Respondido por Felippo Carlo Bionaz (felipe058) no tópico Verso & Poesia
Retrato do Poeta
enquanto jovem

Há na memória um rio onde navegam
Os barcos da infância, em arcadas
De ramos inquietos que despregam
Sobre as águas as folhas recurvadas.

Há um bater de remos compassado
No silêncio da lisa madrugada,
Ondas brancas se afastam para o lado
Com o rumor da seda amarrotada.

Há um nascer do sol no sítio exacto,
À hora que mais conta duma vida,
Um acordar dos olhos e do tacto,
Um ansiar de sede inextinguida.

Há um retrato de água e de quebranto
Que do fundo rompeu desta memória,
E tudo quanto é rio abre no canto
Que conta do retrato a velha história.

José Saramago

IN: OS POEMAS POSSÍVEIS
Editorial CAMINHO, Lisboa, 1981. (3ª edição)

FELIPPO CARLO SILVA BIONAZ
Súdito da Coroa Italiana
"Et Pluribus Unum"

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.

  • felipepoletto (felipepoletto)
  • Avatar de felipepoletto (felipepoletto)
  • Visitante
  • Visitante
20 Fev 2015 03:47 - 20 Fev 2015 03:48 #25313 por felipepoletto (felipepoletto)
Respondido por felipepoletto (felipepoletto) no tópico Verso & Poesia
Devaneios de um Pobre Andejo
Jogado nessas areias a tempos.
Quebrado com uma pífia força.
Jogado pela força dos ventos.
Quebrado junto da minha carcaça.

Eu vagueio, enlouqueço, no leste.
Minha cabeça está revirada.
Mais parece que Alea Jacta Est.
Que essa minha sorte esteja lançada.

Joguei um dado com a própria vida
Colhi esses resultados após a morte
Será que vale a pena essa tal dívida?

Enlouquecer é o meu caminho
Viver vale a dívida de se sofrer?
Quando não se sente mais o carinho...
Last edit: 20 Fev 2015 03:48 by felipepoletto (felipepoletto).

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.