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GEOGRAFIA DO REINO DA ITÁLIA

  • PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
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20 Abr 2020 14:46 - 20 Abr 2020 14:50 #42002 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
GEOGRAFIA DO REINO DA ITÁLIA foi criado por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)

GEOGRAFIA DO REINO DA ITÁLIA








A península Itálica está no sul da Europa, onde predomina o clima temperado mediterrânico. É limitada ao norte pelos Alpes e ladeado a oeste pelo mar Tirreno e a leste pelo Adriático. A República Italiana é constituída, além da península, por várias ilhas, das quais a Sicília e a Sardenha são as maiores.
O território italiano tem uma superfície de 301401 km², com um comprimento máximo de 1300 km, e uma largura de 600 km.
Estende-se no centro do mar Mediterrâneo, tendo ao sul e ao oeste duas grandes ilhas: a Sicília e a Sardenha. Ao norte da Sicília situa-se o arquipélago das Eólias, composto pelas pequenas ilhas vulcânicas de Stromboli, Lipari, Vulcano, Alicudi, Filicudi, Salina e Panarea.



FRONTEIRAS


O país é delimitado ao norte pelos Alpes, que se estendem em amplo semicírculo por cerca de 1300 km, e compreendem as montanhas mais altas da Europa: o monte Branco (com 4810 m, possivelmente sobre a fronteira com a França), o monte Branco de Courmayeur (4748 m), o monte Rosa (4638 m) e o monte Cervino (4478 m).
O país faz fronteira a noroeste com a França, a norte com a Suíça e com a Áustria e a nordeste com a Eslovênia.
No extremo ponto ocidental do arco alpino, começam os Apeninos que se estendem ao longo da península por cerca de 1200 km, alcançando a altitude máxima no Gran Sasso d'Italia (2924 m).
Delimitada pelo arco alpino ao norte e pela parte setentrional dos Apeninos ao sul, estende-se por 46000 km² a Pianura Padana, a maior planície da Europa Meridional. Ela deve seu nome ao maior rio italiano, o "rio Pó" (652 km), que percorre em todo o seu comprimento. Outros rios importantes são o Ádige (410 km), o Tibre (405 km) e o rio Arno (224 km).



RELEVO





A Itália possui um relevo variado. Tem altas cordilheiras ao norte, com o ponto culminante, o monte Branco com 4810m. Possui montanhas altas ao longo da península, com os Apeninos que formam o esqueleto da Itália. Também possui planícies, como a do rio Pó. Dois vulcões ativos existem no país: Etna e Vesúvio.

APENINOS
Os Apeninos (em italiano: Appennini) estendem-se por 1000 km do norte ao sul da Itália ao longo da costa leste, formando a coluna dorsal do país. Deram seu nome à península Apenina ou península Itálica, que forma a maior parte da Itália. As montanhas são verdes e arborizadas, apesar de um lado do pico mais elevado, o Corno Grande (2912 m), ser parcialmente coberto pela geleira mais meridional da Europa. As elevações mais a leste, perto do mar Adriático, são abruptas, enquanto que as do oeste formam uma planície onde se localizam a maior parte das cidades históricas italianas.

GRAN SASSO
Gran Sasso (em português: pedra grande), é um maciço localizado na região de Abruzos da Itália central. Também é a peça central do parque nacional chamado Parco Nazionale del Gran Sasso e Monti della Laga (estabelecido em 1991). A cidade mais próxima é L'Aquila. O pico mais alto de Gran Sasso é Corno Grande, com 2.912 m de altura.

PLANÍCIE DO PÓ
É o nome pelo qual é mais conhecida a planície do rio Pó, o maior da Itália, passando por muitas cidades importantes, incluindo Turim, e ainda nas proximidades de Milão – nesta última cidade o rio penetra em uma rede de canais chamados navigli. Perto do fim do seu curso, o rio dá lugar a um grande delta, com centenas de pequenos canais e cinco cursos fluviais principais, chamados Po di Maestra, Po della Pila, Po e Gália Transpadana (ao norte do Pó). Em italiano, o vale é chamado de Pianura Padana (planície Padana).



CLIMA


O clima da Itália pode variar de região para região. O norte italiano (Milão, Turim e Bolonha) tem um clima continental, quando a sul de Florença se encontra o clima mediterrâneo. O clima das áreas litorâneas da península é muito diferente do interior, particularmente nos meses de inverno.
As áreas mais elevadas são frias, úmidas e recebem frequentemente precipitação de neve. As regiões litorâneas têm um clima Mediterrâneo típico com invernos suaves e verões quentes, geralmente secos. A região alpina é marcada por um clima frio de montanha, com invernos rigorosos e verões brandos. Stelvio, por exemplo possui médias de -12 °C no inverno e +5 °C no verão. Há diferenças notáveis nas temperaturas, sobretudo durante o inverno: em certos dias de dezembro ou janeiro pode nevar em Milão com -2 °C, quando em Palermo e Nápoles as temperaturas são de +5 °C. Em certas manhãs Turim pode amanhecer com -10 °C, quando ao mesmo tempo Roma se encontra com +0 °C e Reggio Calabria com +6 °C. No verão a diferença é mais clara, a costa leste não está tão úmida como a costa ocidental, mas no inverno está geralmente mais fria. Nos meses de inverno os Apeninos recebem neve regularmente.
A Itália é sujeita a condições altamente diversificadas no outono, inverno, primavera, e mesmo no verão quando nas cidades do norte, como Turim, Milão, Pavia, Verona ou Udine podem vir chuvas durante o dia. Já a sul de Florença o verão é tipicamente seco e ensolarado. Entre novembro e março o vale do rio Pó é frequentemente coberto pela neve, sobretudo a zona central (Pavia e Cremona). A neve é algo completamente comum entre dezembro e fevereiro em cidades como Turim, Milão e Bolonha, nos invernos de 2005 - 2006, Milão recebeu aproximadamente 70/80 cm de neve, Pavia 50 cm, Trento 160 cm, Vicenza em torno de 45 cm, Bolonha em torno de 30 cm e Piacenza ao redor de 80 cm. Geralmente o mês mais quente, é agosto no sul, e julho no norte, nesses meses os termômetros podem marcar 42 °C no sul e 33 °C no norte. O mês mais frio é janeiro, com médias no vale do rio Pó de 0 °C, Florença 5 °C/6 °C, Roma 7 °C/8 °C. As temperaturas mínimas podem chegar a -14 °C no vale do rio Pó, -5 °C/-6 °C em Florença, -4 °C em Roma, -2° em Nápoles e em Palermo podem chegar a 1 °C.



HIDROGRAFIA


Como o território italiano é estreito e comprido, os seus rios não poderiam ser longos em função da posição das cadeias de montanhas onde nascem, ou seja, são relativamente curtos. O maior rio da Itália, que nasce no Monviso e desemboca no mar Adriático, é o Pó, com 643 km. Na sua foz ele forma um delta de cinco braços. O Adige, que nasce ao norte, perto do lago de Resia, é o segundo em extensão, com 408 km. O Brenta e o Piave nascem nos Alpes e desembocam no mar Adriático. O volume de águas desses rios alcança o máximo na primavera, quando as neves das montanhas se derretem. Essa origem das águas e o solo calcário da maior parte das regiões atravessadas pelos rios italianos propiciam que suas águas sejam muito claras, favorecendo a formação de belas paisagens.
Dos Apeninos, correm para o mar Adriático, o Savio e o Rubicão. Outros rios caudalosos são o Arno (241 km), em cujas margens está Florença, e o Tibre (405 km), que banha Roma. Na Sicília destacam-se o Simeto e o Salso, e na Sardenha o Tirso. Turistas que percorrem a Itália se surpreendem, muitas vezes, com o leito praticamente seco de muitos rios no período do inverno, pois suas águas são desviadas para sistemas de abastecimento de água das cidades e pequenos lagos na área rural, para utilização na agricultura.
Muitos lagos italianos, principalmente próximos aos Alpes na Lombardia, na região norte, são grandes atrações turísticas, recebendo milhares de visitantes todos os anos, especialmente no verão. Destacam-se os lagos Garda (370 km²), Maggiore (212 km²), Como (145 km²), Lugano, Iseo. No sul da Itália há lagos que ocupam crateras de vulcões extintos (Trasimeno, Bolsena, Vico e Bracciano). Esses lagos compõem belas paisagens, de forte atração turística.



VEGETAÇÃO


Quanto à vegetação, antes de tudo, deve-se evidenciar a quase nula ocorrência de incêndio na região, e assim o Parque de Sulcis é uma das reservas de bosques mais preservadas da Sardenha. Prevalecem os bosques de azinheiras, sobreiro, as matas, em particular érica e medronheiro. No subsolo, encontram-se o viburno, samambaias, como a Asplenium onopteris L., o polipódio meridional, esplêndida florescência dos cíclames e numerosas espécies de cogumelos.
Nas clareiras ou nas margens dos bosques mais frescos, se encontram frequentemente cipós como a clematite Vitalba, conhecida como dedaleira vermelha e espécies farmacêuticas como a erva-cavalinha maro ou erva-gata. Nas regiões mais próximas aos torrentes, predominam as matas, tipo oleandro, os bosques de salgueiro vermelho e os bosques de amieiro. Este último na região de Is Frociddus e Perdu Melis, formando verdadeiros corredores de bosques, nos quais os mais freqüentes são o salgueiro de Arrigoniosmunda regale e erica tirrenica. A vegetação muda de lugar para lugar. No sul e centro predomina a vegetação mediterrânea, nas regiões mais altas do Apeninos a vegetação de altitude e no norte as florestas temperadas (árvores de folhas caducas).



VULCÕES


A Itália possui um grande número de vulcões. Merecem ser citados dentre eles:
O vulcão Etna é o maior dos vulcões da Europa. Este vulcão está cheio de grandes achados arqueológicos e de maravilhas vulcânicas. Está localizado na Itália, ilha Sicília. E no rifte das placas tectónicas euro-asiática e a placa de África. O seu nome vem do grego Aitne, significa "que eu queimo". Tem uma elevação de aproximadamente 11.000 pés (3.350 metros), dependendo das deformações da sua mais recente erupção.
O Vesúvio é um vulcão do tipo composto, que expele material em fluxo intenso. Localiza-se em Nápoles, atingindo uma altitude de 1281 metros. Antes da tragédia de Pompéia em 79 d.C., o Vesúvio encontrava-se inativo havia 1500 anos. Só foram iniciadas escavações na região em 1738. Elas revelaram ruas, paredes de edifícios e até pinturas inteiras.
O Stromboli é o mais ativo vulcão europeu. Suas erupções ocorrem com um intervalo médio de uma hora. Os habitantes de Stromboli o chamam de "Struògnoli". Quando está mais ativo e lhes provoca medo, contudo, chamam-no também de "iddu" (em siciliano "ele"), como se reflorescessem a memória da natureza divina que um dia era reconhecida por fenômenos naturais incontroláveis. A atividade "ordinária" do Stromboli consiste em explosões de média energia, que duram de poucos segundos a dez a vinte minutos.
O Vulcano é um vulcão da ilha homônima na Sicília. Atualmente, o vulcão tem 386 metros. A cratera ativa é situada a noroeste. A atividade vulcânica é pouco frequente, só com emissão de fumo. Ao norte, numerosas fumarolas continuam a emitir ácido bórico, cloreto de amônia e enxofre que alimentam um complexo industrial para a produção de enxofre.
O Marsili é o maior vulcão submarino da Europa, localizado no mar Tirreno meridional, 140 km a norte da Sicília e cerca de 150 km a oeste da Calábria.



ILHAS




As duas principais ilhas da Itália são a Sicília e a Sardenha:
A Sicília é a principal ilha do mar Mediterrâneo, mas geologicamente pertence à mesma placa tectônica da península Itálica, e orograficamente é uma região dos Apeninos como muitas outras regiões italianas. Compreende, na região homônima, também diversas ilhas menores, como as ilhas Eólias (Líparas), as ilhas Égadas e as ilhas Pelágias.
O arquipélago onde se encontra a ilha de Malta é só geograficamente parte integrante da Sicília. Malta, por outro lado, esteve unida à Sicília (também politicamente) até 1798 quando foi ocupada (por cerca de dois anos) por Napoleão Bonaparte.
A Sicília é separada do continente e da Itália peninsular pelo estreito de Messina, de apenas três quilômetros, onde se encontra, com seu magnífico porto natural, a cidade de Messina. O comune de Messina é a seu modo associada ao comune di Reggio Calabria, na região adjacente, a única região com a qual limita-se, a Calábria, formando a seu modo uma área metropolitana integrada do Estreito.
A própria região e também as ilhas circundantes têm intensa atividade vulcânica. Os vulcões principais são o Etna (no leste da Sicília) e, nas ilhas vizinhas, o Stromboli e Vulcano.
De forma triangular, a Sicília tinha na antiguidade o nome de Trinacria. As costas setentrionais, altas e rochosas, se lançam sobre o mar Tirreno com recortes como os golfos de Castellammare del Golfo, de Palermo, de Termini Imerese, de Milazzo e muitos outros menores que contém amplas praias cobertas de finíssima areia.
A oeste a costa jônica é mais recortada em direção ao sul, enquanto o litoral meridional – de frente à África – é arenoso, mas geralmente uniforme. O relevo é variado e, enquanto na Sicília oriental se pode reconhecer, nos montes Peloritanos, montes Nébrodi e Madonias (ponto mais alto: Pizzo Carbonara, 1979 m), a continuação dos Apeninos da Calábria, a Sicília central e ocidental ostenta maciços isolados. Mais ao centro estão os Montes Erei, sobre os quais se encontra, a 948 metros de altura, a cidade de Enna.
A oeste surgem outros montes de altura variável, como os Sicanos, cujo pico mais alto é o monte Camarata de 1580 metros, e os montes que circulam a Bacia de Ouro, a planície onde, defronte ao mar, se estende Palermo, a capital desta região.
A leste se ergue, visível do estreito de Messina, o cume do Aspromonte, o cume nevado do vulcão Etna, com 3.274 metros. Com suas frequentes erupções, o Etna recobriu o território circundante com sua lava negra que produziu a planície que se estende até o mar, a planície de Catânia, uma das províncias da região, ao longo do litoral.

A Sardenha situa-se no centro do Mediterrâneo ocidental, a meio caminho entre as penínsulas Itálica e Ibérica, a sul da Córsega e do estreito de Bonifacio, a norte do canal da Sardenha e da Tunísia, a oeste da Itália continental e mar Tirreno, a leste das ilhas Baleares (Espanha) e do mar da Sardenha.
Com mais de 24.000 km² de superfície e uma extensa linha costeira (1 849 km), durante muito tempo foi considerada a maior ilha do Mediterrâneo, quando na realidade é a segunda em área, atrás da Sicília. A maior parte da costa é alta e rochosa, com troços longos e relativamente direitos, com muitos cabos imponentes , algumas baías largas e profundas, existindo numerosas ilhotas e ilhas menores.
O território é predominantemente constituído por montanhas e colinas com altitudes geralmente entre os 300 e os 1 000 m. O maior maciço montanhoso, o Gennargentu, encontra-se na parte centro-oriental da ilha e tem o seu ponto mais alto, a Punta La Marmora (1 834 m). Outras montanhas importantes são o monte Limbara (1 362 m), no nordeste, o monte Rasu (1 259 m), no maciço de Marghine e Goceano (norte), o monte Albo (1 057 m), no maciço de Sette Fratelli (sudeste), e no sudoeste, o monte Linas (1 236 m) e os montes Sulcis.
As áreas montanhosas e planaltos estão separados por extensos vales aluviais e planícies, sendo as mais importantes as de Nurra, a noroeste, e de Campidano, a mais extensa, no sudoeste, entre Oristano e Cagliari.
Os principais rios são o Tirso, com 151 km, o Flumendosa, com 127 km, e o Coghinas, com 115 km. Existem pelo menos 54 barragens que são usadas para irrigação agrícola e produção de eletricidade. As mais importantes são a de Omodeo e de Coghinas. O único lago natural de água doce é o de Baratz, no noroeste, perto de Alghero. Existem várias lagoas de água salgada pouco profundas ao longo da linha costeira.
As ilhas mais importantes são: Asinara, San Pietro, Sant'Antioco e as do arquipélago de Maddalena.



AMBIENTE


Depois do seu rápido crescimento industrial, a Itália levou um longo tempo para confrontar os seus problemas ambientais. Depois de várias melhorias, ela agora se posiciona na 84.ª posição no mundo com relação a sustentabilidade ecológica. Parques nacionais cobrem cerca de 5% do país. Na década de 2010, a Itália se tornou um dos líderes do mundo em produção de energia renovável, sendo o país com a quarta maior capacidade instalada de energia solar no mundo em 2010 e um dos países com a maior penetração de energia solar. além de ter a sexta maior capacidade instalada de energia eólica em 2010.
No entanto, a poluição atmosférica continua sendo um problema severo, especialmente no norte industrializado, atingindo o décimo maior nível mundial de emissão de dióxido de carbono industrial no anos 1990. Em 2009, a Itália era o 16.° maior lançador global de dióxido de carbono na atmosfera. Tráfico intenso e congestão nas maiores áreas metropolitanos continuam a causar severos problemas ambientais e de saúde pública, mesmo que os níveis de smog tenham diminuído dramaticamente entre os anos 1970 e 1980, com a presença de smog se tornando um fenômeno cada vez mais raro e os níveis de dióxido de enxofre estavam diminuindo no início da década de 1990.
Muitos cursos de água e seções costeiras tem sido contaminados pela atividade industrial e agricultural, enquanto que em decorrência dos níveis crescentes da água, Veneza tem sido regularmente inundada em anos recentes. Lixo e contaminantes da atividade industrial nem sempre foram descartados por meios legais e têm levado a problemas permanentes de saúde na população das áreas afetadas, como no caso do acidente de Seveso. O país também operou várias usinas nucleares entre 1963 e 1990, mas após o desastre de Chernobyl e um referendo sobre o assunto o programa nuclear civil foi terminado. Essa decisão foi revogada pelo governo em 2008, que planeava construir até quatro usinas nucleares com tecnologia francesa. O que por sua vez foi cancelado após o referendo sobre a questão nuclear logo depois do desastre de Fukushima.
Desmatamento, construção ilegal e políticas deficientes de manejo do solo levaram a erosão significativa de todas as regiões montanhosas da Itália, levando a desastres ecológicos de grandes proporções como a transposição da barragem de Vajont em 1963, deslizamentos de terra em 2008 em Sarno e em 2010, em Messina.



DEMOGRAFIA




Em 2017, a Itália era o quarto país mais populoso da União Europeia, com uma população de 60,4 milhões de pessoas. Sua densidade populacional era cerca de 201 habitantes por quilômetro quadrado, uma das maiores entre países da Europa Ocidental. Contudo, a distribuição populacional é bem dispersa e desigual. As áreas mais povoadas ficam no Vale do Pó (onde quase metade da população vive) e nas regiões metropolitanas de Roma e Nápoles, enquanto vastos territórios das terras altas dos Alpes e Apeninos, os planaltos de Basilicata e a ilha da Sardenha são esparsamente populadas.
No final do século XIX e começo do século XX, ocorreu a chamada "Diáspora Italiana". Somente entre 1860 e 1918, mais de 9 milhões de italianos haviam deixado o país para ir morar em outra nação. Estados Unidos, Argentina, Canadá e Brasil receberam enormes quantidades de imigrantes da Itália. Atualmente, estimativas afirmam que quase 80 milhões de pessoas pelo mundo tem ancestralidade total ou parcial italiana. Na própria Itália, 55 milhões de pessoas (ou quase 92% da população) se consideram etnicamente italianos. Cristianismo é a maior religião do país, praticado por 83% da população (desdes, 87% são católicos), embora este número esteja declinando. Ateísmo (5,8%) e o islamismo (3,7%) vem crescendo entre a população, sendo que este último é primordialmente devido a imigração.
A população italiana dobrou no século XX, mas o crescimento populacional foi desigual, particularmente por causa do grande êxodo do sul rural para as cidades industriais do norte, um fenômeno que começou no período conhecido como "milagre econômico italiano" das décadas de 1950 e 60. Atualmente, mais de 68% da população vive em áreas urbanas. Além disso, após séculos sofrendo com ondes emigratórias, a partir da década de 1980, a Itália passou a receber uma enorme quantidade de imigrantes, pela primeira vez em sua história. Segundo o governo italiano, há mais de 5 milhões de estrangeiros residindo na Itália (2015). A maioria desses imigrantes são de origem europeia (romenos, albaneses, ucranianos, etc), mas recentemente o país viu um acentuado crescimento no número de africanos (principalmente do Magrebe e da África subsariana) e árabes, acentuado pelas recentes ondas de refugiados, e também de chineses.
Altas taxas de fertilidade e nascimento persistiram até meados da década de 1970, mas depois começaram a declinar consideravelmente, levando a um envelhecimento da população nativa e um fraco crescimento da força de trabalho jovem. No começo do século XXI, um em cada cinco italianos tinha mais de 65 anos. As recentes crises econômicas fizeram várias nativos evitarem terem filhos. Contudo, a imigração das últimas duas décadas garantiram um crescimento da população, mantendo a força de trabalho relativamente enxuta. A taxa de fertilidade também cresceu levemente, de 1,18 filhos por mulher em 1995 para 1,41 em 2008.



Informações retiradas do site: [ pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_da_It%C3%A1lia ] e [ pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1lia ] em 20/04/2020





PADRE LUCAS BIONAZ


BARONE DI LECCE


PRESIDENTE FONDATORE DELLA REALE ACCADEMIA ITALIANA DI GEOGRAFIA


SEGRETARIO-GENEREALE E FONDATORE DELLA PONTIFICIA ACCADEMIA ITALIANA DI MUSICA SACRA - MARCO FRÍSINA


AMMINISTRATORE DELLA PARROCCHIA DI SANTA MARIA MADALENA


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Last edit: 20 Abr 2020 14:50 by PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ).
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21 Abr 2020 02:08 #42012 por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco)
Respondido por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco) no tópico GEOGRAFIA DO REINO DA ITÁLIA
Caríssimo, ótimo trabalho, porém creio que precisará de imagens advindas de outro site, pois estas vinculadas a wikipedia não estão carregando.

att


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Re Costituzionale e Difensore Perpetuo d'Itália
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Duca di Bologna, Catania, Palermo, Torino, Napoli,
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Duca di Cimiez, nella Francia
Duca di Hohendorf, nella Prussia
Markgraf von Greifenberg, nella Germânia
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Gran Maestro dell´Ordine di Garibaldi
Gran Maestro della Reggia Ordine Italiana dell´Attività Micronazionale
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Cavaliere Gran Croce dell'Ordine della Perla Nera, Pathros
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Cavaliere Gran Collana dell'Ordine della Croce di Ferro, Germania
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Gran Collana del Sovrano Ordine Imperatore Carlo Magno, Francia
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21 Abr 2020 06:48 #42016 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
Respondido por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ) no tópico GEOGRAFIA DO REINO DA ITÁLIA
Exatamente, Majestade!
Preciso corrigir isso.





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21 Abr 2020 14:37 #42020 por Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)
Respondido por Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho) no tópico GEOGRAFIA DO REINO DA ITÁLIA
Eu acho muuuuito legal esse trabalho de dar cara a algo virtual. O projeto faz a gente se ambientar realmente ao nosso Reino.

S.G. Miguel Aldobrandeschi
Marchese di Monreale
Comune di Treviso - Provincia di Treviso - Regione Veneto
Soggetto della Corona Italiana
Pace e Speranza
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21 Abr 2020 14:56 #42021 por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ)
Respondido por PADRE LUCAS BIONAZ (LUCASBIONAZ) no tópico GEOGRAFIA DO REINO DA ITÁLIA

Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho) escreveu: Eu acho muuuuito legal esse trabalho de dar cara a algo virtual. O projeto faz a gente se ambientar realmente ao nosso Reino.


Miguel, obrigado pelas palavras!

Eu acho meio que essencial "dar cara a algo virtual."
Sou muito visual e para mim é natural essa construção e idealização dos lugares. Por isso gosto de geografia.

Pena que nessa postagem eu apanhei na hora de anexar os links das fotos. Mas prometo que nas próximas isso mudará!





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